Prémios ex-aequo: Casa TT (@Ivo Tavares) e Escola Castêlo da Maia (@NUDO)
APJAR atribuí prémio ex-aequo a duas obras
Gonçalo Byrne, porta-voz do júri, fez notar a qualidade de todas as obras candidatas, explicando a atribuição do primeiro prémio ex-aequo, pelo “relevância da sua qualidade”, independentemente da dimensão de cada uma. Destacou, ainda, a “exímia recuperação do interior do apartamento distinguida com a menção honrosa”
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APJAR atribuí prémio ex-aequo a duas obras
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O Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha de 2024 foi atribuído, em ex-aequo, a duas obras: à renovação da Casa TT, (2017-2018), da autoria do arquitecto António José Beça do Fundo Ferreira, ADOFF arquitectos, e à ampliação e renovação da Escola Secundária do Castêlo da Maia, (2009-2016), da autoria do arquitecto José Carvalho Araújo, Atelier Carvalho Araújo. Foi, ainda, atribuída uma Menção Honrosa à remodelação do apartamento 1602Hven2, (2016), da autoria de José Jorge Soares, da JJSoares arquitectura.
As obras premiadas, assim como as restantes admitidas a concurso, irão estar patentes ao público até dia 16 de Fevereiro, no Fórum da Maia.
Gonçalo Byrne, porta-voz do júri, fez notar a qualidade de todas as obras candidatas, explicando a atribuição do primeiro prémio ex-aequo, pelo “relevância da sua qualidade”, independentemente da dimensão de cada uma. Destacou, ainda, a “exímia recuperação do interior do apartamento distinguida com a menção honrosa”.
O projecto de renovação da Casa TT tira partido não só das características mais antigas de uma casa de lavoura, presumivelmente do início do séc. XX, como também de outra intervenção, uma ampliação adicionada à fachada tardoz nos anos 80.
Já a densificação da Escola Secundária do Castêlo da Maia partiu da duplicação dos seus pavilhões originais, tendo em conta a adaptação ao espaço físico e a interação com a comunidade em que se integra. O desenho do espaço cria condições para um uso criativo e multifuncional que enriquece reciprocamente as actividades educacionais e a vida da comunidade.
A remodelação do apartamento 1602Hven2, que recebeu a Menção Honrosa, passou por identificar o que eliminar e não tanto por desenhar o que edificar. O arquitecto eliminou paredes e tectos de madeira, e o que construiu tem a ligeireza um armário de madeira clara de bétula, que não toca no tecto, e que num único elemento resolve todas as necessidades de arrumação e de acesso a outros compartimentos.
António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, presente na cerimónia, afirmou esperar que o Prémio “continue a contribuir para a consolidação do trabalho da Autarquia na promoção da qualidade arquitectónica e urbanística das edificações e espaços públicos do território concelhio”.
De referir, que as restantes obras são uma remodelação de uma habitação unifamiliar, a Quinta da Francesa, pelo atelier in.vitro / Joana Leandro Vasconcelos, os edifícios de habitação Altavista 12 e Altavista 14, da autoria de BLK-Porto Arquitectura / Fernando Gomes, a Casa Calvilhe, da autoria de Nuno Lopes e Sérgio Amorim, e duas remodelações de apartamentos, a Casa Rebelo e um apartamento no Centro da Maia, da autoria de Ren Ito e Rui Morbey, respectivamente.