Remax regista movimento de 1,87 MM€ no terceiro trimestre
Num sector que continua a dar provas de dinamismo, a rede imobiliária cresce em vários indicadores de actividade, o que representa o seu melhor terceiro trimestre de sempre e o segundo melhor trimestre da sua história
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A Remax a operar em Portugal, registou no terceiro trimestre do ano um volume de preços de cerca de 1,87 mil milhões de euros, um incremento de 29,7%, quando comparado com igual período de 2023. A empresa finaliza este período também com um aumento de 15,9% no volume de transacções. Setembro foi o mês em destaque, o melhor do ano, até ao momento. Num sector que continua a dar provas de dinamismo, a rede imobiliária cresce em vários indicadores de actividade, o que representa o seu melhor terceiro trimestre de sempre e o segundo melhor trimestre da sua história.
“O mercado imobiliário encontra-se bastante dinâmico fruto de um aumento da procura, sobretudo nos últimos meses, por jovens que cumprem um conjunto de requisitos que lhes permite, entre outros benefícios, uma isenção do IMT. Adicionalmente, tem-se registado uma descida paulatina das taxas de juro sobre as novas operações de crédito à habitação, em paralelo com um aumento do volume de crédito concedido, estimulando ainda mais a procura.”, assinala Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal.
A responsável acrescenta que no que à rede diz respeito, “o mercado nos dias de hoje tem proporcionado boas oportunidades de desenvolvimento e expansão, reforçando a liderança da nossa rede na mediação. Nesse sentido, prevemos um crescimento global não inferior a 15% ao fecho do ano, pelo que as perspectivas para o último trimestre do ano são bastante animadoras.”
Numa análise às transacções negociadas por concelho neste penúltimo trimestre do ano, Lisboa lidera o top 10 com 10,4% do total registado pela Remax. Seguem-se Sintra (5,6%), Cascais (3,2%), Oeiras (3%), Vila Nova de Gaia (2,6%), Almada e Braga (2,4% cada). Em 8ª, 9ª e 10ª posições estão, respectivamente, os concelhos de Loures, Amadora e Porto (2,2% cada).
Continuam a ser os portugueses quem mais está a adquirir ou a arrendar casa, com os investidores nacionais a serem responsáveis por 78,2% das transacções da Remax neste período, um aumento de praticamente cinco pontos percentuais (p.p.) em relação a igual período do ano passado.
Entre os investidores estrangeiros, os brasileiros reforçaram a segunda posição daqueles que mais negoceiam em imobiliário, entre Julho e Setembro, as transacções com cidadãos do país-irmão representaram 7%, a que se seguiram angolanos (1,8%) e norte- americanos (1,2%). Referir que neste terceiro trimestre, os profissionais da Remax transaccionaram com 88 nacionalidades estrangeiras.
Não obstante o registo de um aumento do número de transacções dos diversos tipos de imóveis, face ao período homólogo, sublinha-se a diminuição do peso dos apartamentos em quatro pontos percentuais e dos terrenos num ponto percentual. Em sentido oposto, verificou-se uma subida da importância de outros tipos de imóveis, por norma menos transaccionados, como armazéns, lojas e escritórios.