Remax: Procura de escritórios aumenta cerca de 35% nos primeiros três meses do ano
“Temos notado uma maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, muitas delas pretendendo espaços mais funcionais, para uso esporádico. De facto, conceitos como o flex office são cada vez mais aplicados pelo que é garantido um incremento da sua importância no conjunto do segmento”, refere Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal
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Desde o início do ano, a Remax Portugal, tem registado um aumento da procura de escritórios, mas que não tem sido devidamente acompanhado pelo da oferta. De acordo com dados da rede, a procura aumentou cerca de 35% este ano face aos últimos três meses do ano transacto, enquanto a oferta registou, um ténue aumento de 1%.
Até Maio, a mediadora registou uma média mensal de 69 transacções neste segmento, com Março a ser o melhor mês deste ano, totalizando 86 transacções de escritórios. Por outro lado, tem existido um maior interesse pela compra do que pelo arrendamento dos espaços. Se em finais de 2023, o arrendamento representava 70% das transacções, este ano tem registado decréscimos sucessivos e, representa actualmente, 63% dos negócios mediados da rede.
“A ocupação de escritórios está, em boa medida, relacionada com o dinamismo económico, a internacionalização das economias, o contexto social e o desenvolvimento de novas formas de trabalho. Como para este ano as perspectivas de crescimento da economia portuguesa são positivas (eventualmente um aumento de 1,7% do PIB segundo o FMI), é natural um aumento do empreendedorismo e do investimento em melhores espaços. Por outro lado, temos notado uma maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, muitas delas pretendendo espaços mais funcionais, para uso esporádico. De facto, conceitos como o flex office são cada vez mais aplicados pelo que é garantido um incremento da sua importância no conjunto do segmento”, refere Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal.
Neste segmento, a capital portuguesa e a cidade Invicta ocupam também os dois primeiros lugares, com 22,3% e 12,9% das transacções, respectivamente. Seguem-se Matosinhos (4,7%) Oeiras (4,1%) e Lousada (3,8%) no ranking dos cinco concelhos com maior volume de transacções. A actividade da rede neste segmento estendeu-se por 63 concelhos, de Norte a Sul do País e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, destacando-se as capitais Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (Açores) com mais de 2% do total nacional.
Os dados revelam, ainda, que no que concerne à área ocupada 80% diziam respeito a empresas portuguesas, sendo que nas estrangeiras o destaque foi para as de origem brasileira e francesa, com cerca de 8,8% e 2%, respetivamente.
No período em análise, os sectores mais representativos e com o maior volume de área ocupada foram as empresas ligadas intrinsecamente às novas tecnologias e que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez.