Baltor “mais elástica” e inovadora tem carteira de 132M€
Em primeira mão, os responsáveis da Baltor explicam ao CONSTRUIR que o percurso da construtora passa pelo reforço da estratégia no mercado nacional, uma estratégia que passa, também, pela inovação e optimização dos processos de gestão. A companhia liderada por Cláudio Costa espera alcançar uma facturação em torno dos 80M€ em 2025, dos quais mais de dois terços assentam na encomenda privada

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A Baltor entra no ano de 2025 com uma carteira de encomendas estimada em 132 milhões de euros, valores que reflectem a clara aposta que a empresa de Viana do Castelo tem feito na consolidação no mercado nacional.
Ao CONSTRUIR, a administração da empresa explica que os números revelam que a “Baltor se posiciona, cada vez mais, como uma referência no sector da construção a nível nacional”.
“Este crescimento resulta de um processo muito estudado e preparado, de aumento da capacidade de produção, de gestão financeira e comercial, por via da contratação e formação de jovens técnicos e respectiva retenção de talento”, explica a mesma fonte.
Elasticidade também geográfica
“A actual elasticidade da Baltor veio permitir a aposta em novos sectores da construção, assim como estender a nossa área de actuação geográfica que é, mais que nunca, nacional”, asseguram os responsáveis da empresa que tem Cláudio Costa como CEO. A mesma fonte explica que “hoje, cerca de 78% da facturação provém de clientes privados, enquanto, os restantes 22% advêm de projectos públicos. Esta diversificação não só demonstra versatilidade, como também evidencia a nossa capacidade de adaptação aos vários tipos de desafio e escalas de cada sector, desde grandes obras industriais e infraestruturais, até projectos residenciais e de serviços”. Ao CONSTRUIR, fonte da administração da empresa assegura que “a Baltor pretende consolidar o seu crescimento, definir e atingir objectivos ambiciosos, com uma estratégia assente na inovação, no fortalecimento das equipas e no desenvolvimento de parcerias estratégicas, reforçando assim, cada vez mais, a sua presença no mercado de um modo sólido”. Questionada sobre esta estratégia tecnológica, fonte da empresa sublinha que “sem inovação não há desenvolvimento. A inovação é um pilar em qualquer economia. Actualmente, de entre todas possibilidades de inovação que quase diariamente nos vão surgindo, a muitos níveis, a nossa maior atenção têm-se voltado em especial, para processos de inovação na gestão. O business intelligence é para nós fundamental para a leitura e gestão de todos os processos inclusive para a gestão humana, principalmente, detecção e retenção de talento”, conclui. “Temos também conseguido criar novas oportunidades de carreira, especialmente através de novas camadas de gestão, desenvolvidas dentro dos vários departamentos, e até mesmo, gerar novos departamentos. Neste processo, tem-se revelado também, estrategicamente importante, as diversas parcerias e protocolos, com instituições de ensino e parceiros que temos desenvolvido”, acrescenta.
“Espera-se que as construtoras que se mantêm no mercado, consigam, por experiência, ser cada vez mais eficientes, em especial, no controlo de processos, de modo a limitar anomalias durante e apôs as empreitadas, e no que toca a prazos e controlo de custos”
Foco no mercado nacional
“A nossa estratégia continua a ser mesma dos últimos anos. Foco no mercado nacional e diversificação nas áreas de actuação, como Habitação, Hotelaria, Serviços, Retalho, indústria e infraestruturas”, asseguram os responsáveis da Baltor. Questionada sobre o papel das empresas – e da Baltor em particular – no que se espera que seja a resposta do sector empresarial à crise na habitação, fonte da construtora de Viana explica que esse papel é “fundamental”. “A experiência e a necessidade conduzem à perfeição. Apesar de continuar a haver falta de habitação, foi significativa a quantidade de habitações (de todo o tipo ) que se construíram nos últimos tempos e na verdade, nunca se construiu tão rápido e com tanta preocupação na optimização de processos”, revelam fonte da construtora, que espera “que as construtoras que se mantêm no mercado, consigam, por experiência, ser cada vez mais eficientes, em especial, no controlo de processos, de modo a limitar anomalias durante e apôs as empreitadas, e no que toca a prazos e controlo de custos”.