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    Abril prolonga efeito da páscoa no alojamento local em Lisboa e Porto

    No mês que se seguiu à Páscoa, diárias mantiveram preços e ocupação média aumentou para 70% em Lisboa e 57% no Porto. Em Abril venderam-se 79.600 noites de AL em Lisboa e 65.460 no Porto, traduzindo maior procura do que a registada em Março, quando as duas cidades registaram 71.350 e 53.250 noites vendidas, respectivamente

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    A Confidencial Imobiliário divulgou os dados mais recentes das estatísticas do SIR-Alojamento Local, revelando que Abril prolongou o efeito positivo do período da Páscoa, com sustentação dos preços das diárias quer em Lisboa quer no Porto e um aumento dos níveis de ocupação nas duas cidades.

    Em Lisboa, o Alojamento Local registou uma ocupação média de 70% no mês de Abril, um resultado superior aos 65% verificados em Março. No Porto, este tipo de acomodação teve uma taxa média de ocupação de 57% em Abril, também superior aos 46% do mês anterior. Os níveis de preços praticados mantiveram-se relativamente estáveis entre os dois meses, comparando-se 119€ em Abril com 121€ em Março no caso de Lisboa, e 105€ com 104€, respectivamente, no caso do Porto.

    Traduzindo a maior dinâmica de ocupação, Abril registou também um acréscimo do RevPAR face ao mês anterior, com este indicador a atingir 80€ em Lisboa e 58€ no Porto, em comparação com os 76€ e 46€, respectivamente, observados no mês de Março.

    De assinalar ainda, o que parece ser a maior confiança dos operadores e proprietários neste mercado, com a oferta ativa a registar ligeiro acréscimo em abril face a março. Concretamente, em Abril contabilizavam-se 3.750 apartamentos T0/T1 activos em AL para ocupação na capital, mais do que os 3.550 registados em Março. No Porto, Abril somou 3.770 apartamentos T0/T1 com actividade no AL, também ligeiramente acima dos 3.700 registados no mês da Páscoa. Em qualquer dos casos, o volume de oferta activa em AL no mês de abril de 2024 é o mais elevado dos últimos quatro anos.

    Em Abril venderam-se 79.600 noites de AL em Lisboa e 65.460 no Porto, traduzindo maior procura do que a registada em Março, quando as duas cidades registaram 71.350 e 53.250 noites vendidas, respectivamente. Tal traduziu-se num volume de negócios de 9,5 milhões de euros em Lisboa e 6,9 milhões euros no Porto durante o mês de Abril.

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    Mafra: Carvalho Araújo ganha concurso para projecto do novo Arquivo Nacional do Som

    O júri selecionou a proposta do Atelier Carvalho Araújo por ser aquela que de forma mais inovadora responde a um caderno de encargos com elevadas exigências técnicas e se inscreve exemplarmente no território, situado nas proximidades do Real Edifício de Mafra, inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO

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    O Atelier Carvalho Araújo é o vencedor do concurso público de arquitetura para a conceção do projeto das instalações do Arquivo Nacional do Som, a construir em Mafra.

    O anúncio foi feito esta quinta-feira, em Mafra, numa cerimónia que contou com a presença da Secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, e do presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva.

    O júri selecionou a proposta do Atelier Carvalho Araújo por ser aquela que de forma mais inovadora responde a um caderno de encargos com elevadas exigências técnicas e se inscreve exemplarmente no território, situado nas proximidades do Real Edifício de Mafra, inscrito na lista do Património Mundial da UNESCO.

    O futuro edifício do Arquivo Nacional do Som será uma peça fundamental para assegurar a preservação do património sonoro nacional e é entendido pelos Arquitetos como uma “caixa-forte de um património inestimável”.

    Localizado na Rua Coronel Vítor Alves, em Mafra, vai acolher os diversos serviços do Arquivo Nacional do Som, nomeadamente o laboratório de conservação, laboratórios de áudio e os depósitos de suportes de som.

    O edifício tem cinco pisos: um piso enterrado com a entrada e zonas de serviço; o piso aberto para infraestruturas técnicas; o piso de entrada com os escritórios e as zonas de maior interação com visitantes. Por cima deste, o piso dos laboratórios de áudio e o último piso onde se localizam os depósitos.

    O programa contempla ainda o arranjo do espaço envolvente para uma utilização pública e uma futura, eventual, expansão do edifício do Arquivo.

    O concurso público de arquitetura para a conceção do projeto das instalações do Arquivo Nacional do Som foi lançado a 17 de janeiro, na sequência do Protocolo de Colaboração entre o Município de Mafra e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

    A construção do edifício será financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num valor total de 4,5 milhões de euros. Está também prevista a aquisição de parte substancial do equipamento através do mesmo plano europeu, num valor de 2 milhões de euros.

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    LNEG, APREN e americana TNC unem-se para “acelerar” energias renováveis em Portugal

    O projecto, que deverá estar concluído no início de 2026, visa mapear as localizações mais adequadas para implementação de centrais solares e eólicas, de forma a garantir uma transição energética “limpa, verde e equitativa”

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    A The Nature Conservancy (TNC), o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) juntaram-se numa parceria inovadora para apoiar a ambiciosa agenda de transição energética de Portugal. Esta aliança estratégica reúne conhecimento em matéria de ambiente, ao nível de investigação científica e garante o envolvimento de todas as partes interessadas para impulsionar soluções energéticas sustentáveis para o País.

    Ao abrigo de um Memorando de Entendimento recentemente assinado, as organizações parceiras trabalharão em estreita colaboração com todos os stakeholders portugueses, incluindo ONG’s ambientais nacionais, no sentido de identificar as áreas ideais para localizar novas centrais de energia solar e eólica, respeitando os valores ecológicos e culturais. O mapa resultante tem como objectivo apoiar os decisores políticos, organismos públicos, investidores e promotores no cumprimento da diretiva das renováveis da União Europeia, no que respeita a designação de Áreas de Aceleração Renováveis (RAAs) até fevereiro de 2026.

    Com base na investigação pioneira do LNEG lançada no início deste ano, o projecto irá implementar a metodologia de localização “smart” da TNC já utilizada nos Estados Unidos, Índia, Croácia e nos Balcãs Ocidentais para estudar meticulosamente o território de Portugal Continental, identificando as melhores localizações para novos projectos de energia solar e eólica. Estas áreas de aceleração serão seleccionadas com base na adequabilidade ambiental, na exequibilidade técnica e no alinhamento com o ambicioso compromisso de Portugal de ter 90% de electricidade renovável até 2030.

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    Super Bock Group inaugura primeiro espaço da cervejeira Browers

    Com projecto de Souto de Moura, a Browers Beato que nasce no âmbito da requalificação e modernização da antiga Central Eléctrica da Manutenção Militar de Lisboa

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    O Super Bock Group inaugura, a 2 de Julho, o primeiro espaço da cervejeira Browers, no Beato Innovation District, numa cerimónia presidida por Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, onde estarão presentes Rui Lopes Ferreira, CEO do Super Bock Group, o arquitecto Eduardo Souto de Moura, e o director executivo da Unicorn Factory Lisboa, Gil Azevedo.

    A cervejeira Browers Beato, que nasce no âmbito da requalificação e modernização da antiga Central Eléctrica da Manutenção Militar de Lisboa, é um espaço polivalente, com cerca de 700 metros quadrados (m2), que integra uma microprodução de cervejas, um conceito de restauração e uma área destinada a eventos.

    Este projecto, “colaborativo e inclusivo”, reforça o papel e a intervenção do Super Bock Group na promoção activa da categoria de Cervejas em Portugal, através da marca Browers, numa parceria com a Câmara de Lisboa e a Startup Lisboa.

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    Pedro Salema Garção

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    Pedro Salema Garção é o novo responsável de Escritórios da C&W

    Com mais de 20 anos no sector imobiliário, Pedro Salema Garção mostra-se comprometido em “liderar” o sector de escritórios para trazer soluções “inovadoras e de alto valor” para os nossos clientes e parceiros

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    A Cushman & Wakefield (C&W), anuncia a contratação de Pedro Salema Garção, que se junta à empresa como partner e director do departamento de Escritórios (head of Offices) em Portugal.

    No âmbito das suas funções, Pedro Salema Garção terá a responsabilidade de liderar o departamento de Office Agency e ainda de oferecer aos clientes da empresa abordagens multi-disciplinares a edifícios de escritórios, em colaboração com os departamentos de Capital Markets, Asset Services, Project Development Services, Valuation & Advisory e Research & Insights.

    O novo responsável tem uma carreira de mais de 20 anos ligada ao sector imobiliário e, antes de ingressar na Cushman & Wakefield, exerceu funções como director – Portfolio Management na Norfin, onde foi responsável pela definição e implementação de múltiplos projectos para vários clientes e investidores nacionais e internacionais. Antes disso, passou por empresas como a Aguirre Newman (actualmente Savills), e Knight Frank e Worx, onde esteve activamente envolvido em múltiplos projectos imobiliários como o Campo Novo, Oriente Green Campus, WTC, Malhoa 11, Liberdade 224, Green Park, Castilho 77, entre muitos outros. No seu percurso académico, conta com uma licenciatura em Gestão pelo Instituto Superior de Gestão.

    “É com grande entusiasmo que me junto à C&W como Partner e Head of Offices. Com 20 anos de experiência neste sector, estou ansioso para contribuir para o crescimento e inovação contínua da C&W. Integrar uma empresa com mais de 30 anos de excelência no mercado imobiliário em Portugal é um privilégio. Estou comprometido em liderar o sector de escritórios para trazer soluções inovadoras e de alto valor para os nossos clientes e parceiros, reforçando a posição de liderança da C&W”, comenta Pedro Salema Garção.

    Já Eric van Leuven, director-geral da Cushman & Wakefield Portugal, refere que “depois de um ano de 2023 difícil para o sector de escritórios em Portugal, mas com um início de 2024 promissor (iniciado com a venda da nova sede da Caixa Geral de Depósitos), não poderíamos desejar melhor continuação do que o ingresso do Pedro Salema Garção. O Pedro é uma referência no mercado e esta contratação é absolutamente estratégica para prestarmos um melhor serviço aos nossos clientes, que são cada vez mais exigentes”.

    A equipa de escritórios da Cushman & Wakefield tem uma vasta experiência na venda e arrendamento de diversos tipos de edifícios e presta serviços a promotores, proprietários e ocupantes, a nível nacional e internacional. Nos últimos anos, a equipa esteve envolvida nas transacções mais emblemáticas do sector de escritórios, como por exemplo a recente venda da nova sede da Caixa Geral de Depósitos, o edifício WellBe no Parque das Nações.

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    Concursos de obras públicas superam os 5MM€ nos primeiros cinco meses do ano

    De acordo com o mais recente Barómetro das Obras Públicas da Associação dos industriais da Construção civil e Obras Públicas (AICCOPN) os concursos de obras públicas promovidos aumentaram 96% nos primeiros cinco meses do ano face ao período homólogo

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    Até ao final do mês de Maio 2024, o valor global dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 5.197 milhões de euros, montante que traduz um expressivo aumento de 96%, face aos 2.655 milhões de euros registados no período homólogo de 2023.

    Até ao final de Maio, os contratos de empreitadas celebrados e reportados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, totalizaram 940 milhões de euros, valor que corresponde a um crescimento de 16% em termos homólogos. Deste modo, o diferencial entre a contratação reportada e os concursos de empreitadas lançados na mesma modalidade situa-se em 4.257 milhões de euros, desde o início do ano.

    No que concerne aos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados em resultado de Ajustes Directos e Consultas Prévias, no período em análise, totalizaram 306 milhões de euros, o que traduz um aumento de 33% em termos homólogos.

    Desta forma, até ao final de Maio de 2024, o montante total de contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base totalizou 1.336 milhões de euros, valor que corresponde a um acréscimo de 20% face ao valor apurado no mesmo período do ano anterior.

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    “Sustentabilidade, inovação e eficiência operacional” são actuais desafios das empresas

    A quarta edição da PME Magazine vem aferir as necessidades e desafios nas áreas da sustentabilidade, pessoas, dinheiro, vendas, marketing e transformação digital. O maior desafio continua centrado nos recursos humanos (66,4%), mas agora seguido da sustentabilidade (53,7%) e só depois as vendas (52,7%)

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    As PME portuguesas estão gradualmente a mudar prioridades e estratégias, direccionando atenções não só para o recrutamento e retenção de talento, mas para a sustentabilidade da organização, revela barómetro realizado pela PME Magazine, em parceria com a More Results, especialista em estudos de mercado, e a Iberinform, filial da Crédito y Caución.

    Tal como nas últimas três edições do Barómetro PME, o maior desafio continua centrado nos recursos humanos (66,4%), mas agora seguido da sustentabilidade (53,7%) e só depois as vendas (52,7%).

    Num cenário complexo e dinâmico, os desafios e as oportunidades são também identificados no crescente desafio regulatório, nas ameaças cibernéticas e nas próprias alterações nos hábitos de consumo.
    Como resposta, as PME inquiridas olham para o mercado interno (50,1%) como a principal estratégia de desenvolvimento do negócio, seguido da inovação tecnológica (37,6%) e o desenvolvimento de talento (31,4%).

    Principais resultados
    Em 2024, apenas 21% das PME portuguesas inquiridas pretende adoptar uma estratégia de internacionalização. 50,1% vai apostar na expansão dentro do mercado interno.

    As novas contratações vão ser reforçadas nas áreas de operações e vendas. 51% dos CEO ou cargos de direcção prevê reforçar a equipa na área das operações e 27,5% nas vendas. Apenas 10,1% prevê a contratação de gestores.
    “Para contratar e reter talento é preciso pagar bem, criar um ambiente e dar um propósito. Hoje não é apenas a remuneração que está em cima da mesa, principalmente para as gerações mais jovens”, sublinha o economista João Duque. Não obstante, o professor e presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, ISEG, ressalva a importância das remunerações “quando se comparam salários de 1.300 com 3.500 euros, o típico que se encontra quando se comparam as condições oferecidas pelas empresas portuguesas a jovens recém-licenciados ou mestres, com os salários que empresas do centro da Europa oferecem”.

    “As empresas não estão a ser competitivas no mercado internacional ou local, ao ponto de poderem pagar bem aos seus recursos”, conclui João Duque, apontando poucas áreas onde esta questão não se verifica.

    Embora um desafio reconhecido, a preocupação com os impactos ambientais voltou a diminuir: a maioria das empresas continua a não conhecer, medir ou possuir planos, com apenas 18,7% da amostra a considerar-se ameaçada pelo risco de emergência climática. Pese embora o cenário, João Duque olha com “esperança” para o futuro através de duas formas: formação e implementação de uma cultura de sustentabilidade dentro das empresas. Considerando que o caminho está a fazer-se, já que “não há ninguém que em todas as suas acções respeite integralmente as boas práticas e normas da sustentabilidade”, importa estipular metas e critérios mensuráveis para avaliar o desempenho e melhorá-lo.

    O recurso a apoios financeiros voltou a diminuir quase 10 pontos percentuais (p.p.) em 2023. 35,7% das empresas que foram apoiadas fizeram-no através da banca (25,6%), seguido de apoios à contratação e manutenção de postos de trabalho (9%).

    Mais de 13% das empresas recebe e paga a pronto pagamento. No último trimestre de 2023, a maior parte das empresas (18%) optou por receber e pagar a 30 dias.
    Quase 80% das PME não usa ferramentas de gestão de risco, sendo que 43,5% desconhece a sua existência.  “Estes resultados são um pouco constrangedores”, classifica o economista João Duque. “Há, de facto, um desconhecimento muito grande do que são os instrumentos financeiros e de que modo é que estes podem ajudar as empresas. Sem literacia financeira a vida das empresas fica mais difícil”.
    “Pessoas que são capazes de desenvolver produtos, colocá-los no mercado, cumprir prazos de entregas, etc, e depois uma má decisão do ponto de vista financeiro acabam com as empresas”.

    A falta de liquidez, os atrasos nos pagamentos por parte de clientes ou o crédito malparado, tesouraria e fluxo de caixa (25,1%), estão no topo das maiores preocupações para as PME na gestão de risco. Em 2023, apenas 20% das PME registaram uma diminuição nas vendas, comparando com dados de 2022. Para 65% as vendas aumentaram e para quase 15% mantiveram-se.

    Há mais empresas exportadoras: em 2023, mais de 30% exportou bens (63,9%) ou serviços (36,1%). Quase 92% das exportações tiveram como destino a Europa (Espanha, França e Alemanha), seguido do continente africano (27,7%). 40% recorre a parceiros estratégicos: da logística à produção, passando pelo marketing e publicidade, as empresas recorrem a parcerias estratégicas para obter respostas especializadas.
    O budget para marketing cresce, mas continua baixo com quase 41% das empresas a destinarem 1% ou menos a esta área. No marketing digital, as campanhas em redes sociais são as preferidas, com quase 60%. No offline, lidera a oferta de brindes com 61%.

    Em 2023, o investimento na transformação digital aumentou 2.1 p.p., comparando com 2022. Quase 40% dos inquiridos tem conhecimento das ferramentas de Inteligência Artificial que podem beneficiar o seu negócio e mais de 60% quer avançar com a criação de uma equipa para esta área.

    João Duque não tem dúvidas da importância da incorporação da IA nas empresas. “Quem não usar, fica fora. Quem usar será, com certeza, mais competitivo, com mais qualidade na oferta de bens ou serviços a um preço mais baixo”.
    “Dentro de cinco anos, a máquina (inteligência artificial) será mais inteligente do que o homem, com criatividade e tomada de decisão”, por isso, defende, a única maneira de lidar será incorporar a tecnologia em nós próprios.
    A amostra foi recolhida entre os dias 19 de Fevereiro e 31 de Março de 2024, com um total de 529 questionários válidos: 368 micro empresas, 106 pequenas empresas e 55 médias empresas, com maior concentração na região Norte e na Área Metropolitana de Lisboa.  Para um grau de confiança de 95%, a dimensão desta amostra representa uma margem de erro de ± 4,35%.

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    Schneider Electric é a empresa mais sustentável do mundo pela revista Time e Statista

    A Time e a Statista destacaram a experiência tecnológica da Schneider Electric e o programa Impacto de Sustentabilidade da Schneider (SSI). O processo começou com um conjunto de mais de 5.000 das maiores e mais influentes empresas do mundo e resultou num ranking de 500 empresas de mais de 30 países

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    A Schneider Electric está no topo da lista “World’s Most Sustainable Companies for 2024” (Empresas Mais Sustentáveis do Mundo em 2024) da revista Time e da Statista. Este reconhecimento reflecte os objectivos ambiciosos da Schneider Electric para reduzir as suas próprias emissões, mas também o compromisso da empresa com ajudar os seus clientes a tornarem-se mais eficientes em termos energéticos e a reduzirem as suas emissões.

    A Time e a Statista utilizaram uma metodologia transparente e em várias fases para identificar as empresas mais sustentáveis do mundo em 2024. O processo começou com um conjunto de mais de 5.000 das maiores e mais influentes empresas do mundo; após uma rigorosa avaliação em quatro fases, o ranking final excluiu as indústrias não sustentáveis e considerou factores como classificações e compromissos externos de sustentabilidade, práticas de relatórios corporativos e indicadores de desempenho ambiental e social. Esta abordagem abrangente resultou num ranking de 500 empresas de mais de 30 países.

    Tanto a Time como a Statista destacaram a experiência tecnológica da Schneider Electric e o programa Impacto de Sustentabilidade da Schneider (SSI). Este programa transformador impulsiona e mede o progresso da empresa em direção às metas globais de sustentabilidade para 2021-2025, contribuindo para seis compromissos de longo prazo que abrangem todas as dimensões ambientais, sociais e de governação (ESG). Entre estes progressos, a empresa ajudou os clientes a reduzir as suas emissões de carbono, tendo poupado e evitado 553 milhões de toneladas de CO2 desde 2018. Também fez progressos significativos na transformação da sua própria cadeia de fornecimento: as emissões de carbono dos 1.000 principais fornecedores da Schneider Electric caíram 27% desde o início do programa – e 21% dos parceiros mais estratégicos da sua cadeia de fornecimento cumpriram os padrões de trabalho digno da Schneider Electric.

    “Sentimo-nos incrivelmente honrados por sermos reconhecidos como a empresa mais sustentável do mundo,” afirmou Peter Herweck, CEO da Schneider Electric. “Esta conquista é um testemunho do nosso compromisso inabalável com a sustentabilidade, que está incorporado em tudo o que fazemos. Consideramos o ambiente, a sociedade e a boa governação nas nossas decisões e operações diárias. É por isso que estamos a esforçar-nos para fazer ainda mais progressos nos nossos objectivos de sustentabilidade e garantir que todas as pessoas contribuem para criar um impacto positivo e duradouro.”

    Recentemente, a Schneider Electric foi também incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo 13º ano consecutivo, classificando-se em 1º lugar no seu sector e assegurando o seu lugar no índice europeu. Este feito reflecte o forte desempenho ambiental, social e de governação (ESG) da empresa, com a sustentabilidade no centro da sua estratégia.

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    PME ganham no desafio de adopção da IA

    As PME estão a impulsionar a adopção da IA, automatizando mais rapidamente do que as suas contrapartes de médio e grande dimensão, conclui o Relatório do Estado das Vendas e Marketing 2023/2024 da Pipedrive

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    A Pipedrive, o CRM de vendas para pequenas empresas, anunciou hoje os resultados de seu relatório anual State of Sales and Marketing Report 2023/2024. O estudo produziu resultados interessantes, revelando que 42% dos inquiridos de empresas mais pequenas com 10 ou menos trabalhadores utilizam a IA, enquanto que apenas 37% e 23% utilizam a IA em empresas médias (11-100 trabalhadores) e grandes (mais de 100 trabalhadores), respectivamente.

    Pelo quinto ano consecutivo, a Pipedrive entrevistou vendedores, fundadores e CEOs para criar um relatório que resume as principais tendências que afectaram o sector nos últimos 12 meses. Num ambiente empresarial em rápida mudança e com desafios económicos constantes, os profissionais de vendas estão a adotar novas tecnologias de IA. Ao mesmo tempo, mantêm as competências sociais e técnicas insubstituíveis, incluindo a capacidade de compreender e responder às necessidades dos clientes.

    Entre os principais resultados do inquérito, os dados apontam que sobretudo as áreas de construção de relações com clientes e parceiros comerciais (59%), vendas (34%) e gestão de equipas (33%), não serão afectadas pelo surgimento das ferramentas de IA. A Pipedrive analisou também aspectos cruciais como o bem-estar no local de trabalho, a posição das mulheres no local de trabalho e a diversidade de género e inclusão em geral. O estudo revela que as empresas com mais de 100 funcionários, ou seja, 74% dos inquiridos concordam que o seu local de trabalho é inclusivo e diverso no que diz respeito ao género.

    “Este último ano foi um ano sem precedentes, marcado por desafios económicos e avanços na tecnologia de IA. À medida que nos aproximamos de uma nova era, já assistimos a inovações baseadas na IA que impulsionam o crescimento das empresas com precisão e eficiência notáveis”, diz o CEO da Pipedrive, Dominic Allon. “O nosso último relatório de Vendas e Marketing, baseado nos conhecimentos dos profissionais de vendas, fundadores e CEOs, destaca a resiliência e a adaptabilidade das equipas de vendas em todos os sectores. Apesar do crescimento da IA, a importância das relações humanas, da venda baseada em valores e de outras competências continua a ser fundamental no sector. Esperamos que este relatório forneça informações úteis e práticas e o inspire a tirar partido da tecnologia para o sucesso da sua empresa.”

    Trabalhar horas extraordinárias não se traduz em melhores resultados
    Em 2023, o desempenho das vendas registou uma melhoria significativa, com 71% dos vendedores a cumprirem regularmente as suas quotas, um aumento de 19 pontos percentuais em relação a 2022. Apesar deste aumento, o inquérito concluiu que trabalhar mais horas não está directamente ligado com melhores resultados, uma vez que aqueles que trabalham mais têm menos 10% de probabilidade de atingir os seus objectivos.
    O relatório indica que a maioria dos inquiridos (64%) está satisfeita na forma como equilibram as responsabilidades profissionais e pessoais, o que comprova a ideia de que quantos menos horas extraordinárias um funcionário trabalhar, maior será a sua satisfação e o seu bem-estar.

    As PME estão a liderar a adoção da IA
    As empresas mais pequenas (42%), com até 10 funcionários, são as que utilizam mais ferramentas de IA, uma vez que estão mais focadas em soluções que economizem tempo e simplifiquem processos. As empresas maiores parecem precisar de mais tempo para adoptar e integrar novas ferramentas. Cerca de 38% de todos os inquiridos indicaram que a IA terá maior impacto no seu trabalho no futuro.

    Mas a maioria dos inquiridos (76%) está optimista quanto ao futuro papel da IA no apoio às suas actividades profissionais. As preocupações com o facto de a IA causar reduções de equipas são mínimas, com apenas 8% a manifestar esses receios. Olhando para o futuro, uma esmagadora maioria dos inquiridos (83%) acredita que a IA irá desempenhar um papel nas empresas, mas não substituirá as áreas em que o factor humano é fundamental.
    Embora se tenha discutido esta hipótese no futuro das vendas, uma maioria significativa dos inquiridos (76%), defendem que a IA pode apoiar as equipas no seu trabalho. Em contrapartida, apenas 8% dos inquiridos receiam que a inteligência artificial possa reduzir o tamanho das suas equipas.

    O Relatório de Estado de Vendas e Marketing 2023/2024 inquiriu 948 profissionais de vendas e marketing, proprietários de empresas e profissionais de vendas de 85 países diferentes. A amostra inclui pessoas que trabalham em startups, PMEs e grandes empresas. O inquérito foi realizado em Janeiro-Fevereiro de 2024.

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    Hipoges lança campanha para aquisição de imóveis ocupados e arrendados

    Nova campanha apresenta catálogo de imóveis ocupados e arrendados que visa a venda de mais de 400 activos. “Esta campanha irá permitir a dinamização do mercado, aumentando a oferta de imóveis, numa época em que a procura continua alta”, justifica a empresa de serviços de Asset Management

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    A Hipoges anuncia uma nova campanha em Portugal para a venda de activos ocupados e arrendados.
    O mercado imobiliário, em Portugal, atravessa períodos desafiantes: a procura aumenta constantemente e a oferta é escassa. É com alguns destes tópicos em mente, e para conseguir facilitar os investidores a encontrar os imóveis que procuram que a Hipoges acaba de anunciar a sua nova campanha. “TOP Investimento e Rentabilidade” abrange imóveis que se encontram ocupados ou arrendados.

    Para o lançamento desta campanha, o catálogo do grupo conta com mais de 400 activos distribuídos por todo o país, com mais ênfase e disponibilidade nos distritos de Setúbal, Porto, Lisboa, Faro, Aveiro e Santarém. Apartamentos, moradias e propriedades de cariz residencial são as tipologias disponíveis que podem ser comercializadas com base neste método, durante os três meses em que a campanha estará a decorrer.

    “Esta campanha irá permitir a dinamização do mercado, aumentando a oferta de imóveis, numa época em que a procura continua alta”, explica Luís Filipe Silveira, director de Real Estate da Hipoges. “Em Portugal, o mercado imobiliário está cada vez mais exigente. Principalmente, no sector residencial. Por isso, há a necessidade de conseguirmos chegar aos compradores, sejam particulares ou investidores, de forma diferente e inovadora”.

    “Além do aumento da oferta, esta iniciativa também constitui a perfeita oportunidade para a maximização de rendimento. Se o interesse é investir, a Hipoges disponibiliza activos diversificados”, termina Luís Filipe Silveira.

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    Projecto Vale de Santo António em sessões públicas de esclarecimento

    A Câmara de Lisboa vai realizar três sessões públicas de apresentação e discussão da proposta de alteração do Plano de Urbanização do Vale de Santo António, território com uma localização privilegiada e quase totalmente propriedade do município

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    A Câmara de Lisboa vai realizar três sessões públicas de apresentação e discussão da proposta de alteração do Plano de Urbanização do Vale de Santo António. A primeira sessão terá lugar amanhã, dia 28 de Junho, repetem-se nos dias 4 e 5 de Julho e contarão com a presença da vereadora do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, Joana Almeida, da equipa de projecto, bem como das presidentes das juntas de freguesias de São Vicente e Penha de França.

    Situado numa das poucas zonas a consolidar do Centro Histórico da cidade de Lisboa, o Vale de Santo António constitui uma oportunidade, pela sua localização e dimensão, para a realização de um conjunto de intervenções de requalificação deste território.

    Com forte componente habitacional, o plano assenta no conceito de urbanismo de proximidade, que pretende que todos os serviços e necessidades básicas dos moradores estejam à distância de uma deslocação a pé ou de bicicleta.
    “Estamos a concluir o processo de aprovação de alteração ao Plano de Urbanização do Vale de Santo António, que permitirá desbloquear a construção de cerca de 2400 fogos, com uma forte componente de habitação acessível, associados ao princípio da multifuncionalidade e ao conceito da cidade dos 15 minutos”, explica a vereadora Joana Almeida.

    Este Plano constitui, primordialmente, uma resposta expressiva à carência de habitação e criará um dos maiores parques verdes da zona central da cidade.

    Calendário das sessões de apresentação:
    1ª sessão:
    28 de Junho,18h00
    Pavilhão Municipal Manuel Castelbranco, R. Natália Correia 10
    2ª sessão:
    4 de Julho, 18h00
    Sessão ao ar livre
    Rua Henrique Barrilaro Ruas
    3ª sessão:
    5 de Julho, 18h00
    Centro Paroquial – Igreja de São Francisco de Assis
    Calçada das Lages, 38

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