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    Câmara de Viana adjudica Nova Travessia do Rio Lima por 19,5M€

    A obra conta com um prazo de execução de 510 dias e será suportada pelos orçamentos de 2024 e 2025

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    Câmara de Viana adjudica Nova Travessia do Rio Lima por 19,5M€

    A obra conta com um prazo de execução de 510 dias e será suportada pelos orçamentos de 2024 e 2025

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    O executivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou, esta terça-feira, a adjudicação e aprovação da minuta de contrato para execução da empreitada de “Construção da Nova Travessia do Rio Lima entre E.N.203 – Deocriste e a E.N. 202 – Nogueira” por um valor que ascende a 19,5 milhões de euros, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    A obra conta com um prazo de execução de 510 dias e será suportada pelos orçamentos de 2024 e 2025.

    A nova Travessia sobre o rio Lima entre a Estrada Nacional (EN)203 – Deocriste e a EN 202 – Nogueira inicia junto ao campo de futebol da Torre, com a reformulação da intercepção giratória de acesso à área de localização empresarial de Nogueira e à autoestrada A27, no sentido Viana do Castelo-Ponte de Lima. A travessia desenvolve-se na maior parte do percurso em tabuleiro de betão pré-esforçado, numa estrutura que permite minimizar os impactos na galeria ripícola e habitats incluídos na Rede Natura 2000.

    A via termina na intercepção giratória da EN 203, zona industrial de Deocriste, junto à empresa de produção de papel DS Smith (antiga Portucel), permitindo desviar o tráfego de viaturas pesadas da estrada nacional que tem sofrido com o aumento de tráfego provocado pela crescente atividade industrial deste complexo. Esta nova via permitirá sobretudo que as empresas situadas nas áreas de localização empresarial abrangidas pela nova travessia possam aumentar a sua capacidade expansionista com os novos investimentos previstos, apoiando particularmente a DS Smith, empresa britânica do setor da embalagem à base de fibra de papel.

    O PRR vai ainda financiar a empreitada de Construção do Acesso Rodoviário da Zona Industrial do Vale do Neiva ao Nó da A28, também chamada de Nova Via do Vale do Neiva. Este acesso rodoviário corresponde a uma nova ligação entre o Vale do Neiva e a A28, com uma extensão de 5,2 quilómetros, tendo as duas faixas de rodagem uma largura de sete metros. A rodovia terá início no nó da A28, junto à rotunda da EN 13, na Zona Industrial do Neiva.

    A nova via irá dotar de segurança rodoviária e fomentar a competitividade empresarial das cinco freguesias do Vale do Neiva, composto por Alvarães, Vila de Punhe, Mujães, Barroselas e Carvoeiro, que representam 30% do tecido empresarial do concelho e permitirá uma ligação rodoviária rápida e segura que fomentará o desenvolvimento socioeconómico da região e acrescenta o seu contributo no panorama nacional, melhorando também os indicadores ambientais.

    A via rodoviária pretende eliminar pontos negros e a circulação condicionada para veículos pesados de logística no interior da freguesia de Alvarães, melhorando a segurança rodoviária em todo o Vale do Neiva. Nas freguesias de Vila de Punhe e Barroselas, os novos troços rodoviários propostos, para além de uma ligação mais fluída e segura à A28, vão melhorar, através dos seus nós de ligação, a mobilidade interna intrafreguesias, ligando estradas nacionais a vias municipais através de um novo corredor rodoviário.

    Estas empreitadas são, para o concelho vianense, investimentos cirúrgicos em fatores de competitividade que vão permitir desenvolver a atividade económica de Viana do Castelo, apoiar as empresas locais e facilitar a mobilidade de todos os vianenses.

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    Depois de percorrer Portugal de Norte a Sul do país, a empresa de recursos humanos inaugura uma nova delegação, agora no Funchal

    A Timing, empresa líder no setor de recursos humanos anuncia a inauguração da nova delegação no Funchal

    Com esta expansão, a empresa visa fortalecer a sua presença na Região Autónoma da Madeira e oferecer serviços de alta qualidade a um número ainda maior de clientes.

    Desde a sua abertura, em 2015, a empresa estabeleceu-se como uma referência no mercado de recursos humanos, especialmente no setor da hotelaria. Com uma forte presença no Algarve, desde Tavira a Lagos, e também em Setúbal, Lisboa, São João da Madeira e Porto, a empresa procura um compromisso constante com a excelência e a satisfação dos seus clientes.

    “Estamos entusiasmados com a abertura da nossa nova delegação, no Funchal.”, refere Ricardo Mariano, CEO da empresa. “A expansão para a Madeira representa um passo importante na nossa estratégia de crescimento e reflete o nosso compromisso em oferecer soluções de recursos humanos em todas as regiões de Portugal.”, remata.

    A abertura da Timing, no Funchal assinala o 9.º aniversário da marca. Com uma grande presença em diversos setores, desde a hotelaria à construção, retalho, indústria, logística, entre outros, entra na Madeira com a certeza de que “vamos ajudar as empresas da Madeira e do Porto Santo, com mão-de-obra qualificada, formação e soluções personalizadas, adaptadas a cada setor de atividade.”, destaca Eva Quitério, Coordenadora de Recursos Humanos do Algarve e Ilhas.

    “Abrirmos a nossa primeira delegação fora do continente, no Funchal, é sinónimo da confiança na nossa equipa da Madeira. A formação na área da hotelaria é um dos nossos trunfos e o acompanhamento regular da satisfação dos nossos clientes é uma mais valia na implementação de melhorias constantes.”, remata Eva Quitério, Coordenadora de RH do Algarve e Ilhas.

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    CIN distinguida com Prémio Internacionalização do Ano

    A intensa actividade internacional da empresa ibérica de tintas e vernizes recebeu Prémio de Internacionalização do Ano atribuído pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa

    A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, CCIP, premiou a CIN pelo seu processo de internacionalização, fazendo menção às suas operações e crescimento no estrangeiro, ressalvando-se assim as conquistas da marca a nível global.

    “Para esta distinção foram avaliados, em parceria com a Informa DB, critérios objectivos tais como a variação do número de mercados de destino de exportação no último ano fiscal, o crescimento do valor absoluto do volume de negócios nos últimos três anos fiscais e o aumento do valor absoluto de colaboradores nesse mesmo período. Entre todas as empresas analisadas, a CIN destacou-se pela consistência da sua actividade no mercado internacional e pela relevância crescente da sua operação no estrangeiro”, sublinha João Pedro Guimarães, secretário-geral da CCIP
    Em 2023, a CIN conquistou a 10ª posição no ranking dos fabricantes europeus, distinguida pelo European Coatings Journal, e a 36ª posição a nível mundial, atribuída pela Coatings World Top Companies Report.

    “Este Prémio espelha a consolidação da marca além-fronteiras, como resultado de um investimento contínuo em inovação, rigor e excelência, características que têm permitido à CIN posicionar-se de forma sólida no cenário internacional, relembrando o seu legado centenário e a sua experiência em múltiplos segmentos de mercado”, sustenta João Luis Serrenho, vice-presidente da CIN

    Em 2023, a presença internacional dos produtos CIN abrangeu infraestruturas como o Copenhagen Light Rail Ring 3 Project, o Museu do Prado e a Estação Atocha em Madrid, o Tren Metropolitano de Santo Domingo na República Dominicana, o mobiliário urbano dos novos sanitários de Paris desenvolvidos para os Jogos Olímpicos de 2024, a nova fábrica “Estrella Galicia” em Espanha e a ampliação da Fábrica “Chanel” em França.

    Com uma capacidade instalada de 150 mil toneladas, suportada por 14 centros de armazenamento e distribuição, equivalente a mais de 150 mil metros quadrados, a CIN assegura a produção em 10 fábricas localizadas em Portugal, Itália, Espanha, França, Angola e Moçambique.

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    Hikvision apresenta nova solução de vídeo porteiro

    Uma nova solução de vídeo porteiro que pode ser usada quer em moradias uni familiares quer em edifícios de maior dimensão, até 500 utilizadores, mais simples de instalar, aproveitando a cablagem existente

    A Hikvision disponibilizou aos seus parceiros e profissionais o intercomunicador de 2 fios. Uma nova solução de vídeo porteiro que pode ser usada quer em moradias uni familiares quer em complexos residenciais, cuja instalação não necessita de computador, podendo aproveitar a cablagem convencional existente.

    Com o seu ambiente IoT, o novo sistema de videoporteiro de 2 fios da Hikvision interage nativamente com todos os seus equipamentos da plataforma de gestão Hik-Connect, como CCTV, alarmes e controlo de acesso.
    O sistema garante ao cliente a simplicidade de gestão a partir de um único ponto e permite a interacção remota com o visitante, graças às notificações automáticas enviadas para o telemóvel. Assim, permite a abertura da porta, o vídeo e a conversação. Além disso, guarda o histórico dos acontecimentos e permite activar várias contas com privilégios personalizados.

    Graças à modularidade do sistema de videoporteiro de 2 fios de segunda geração da Hikvision, podem ser criadas soluções personalizadas para diferentes cenários, desde casas ou complexos residenciais, a edifícios com 500 utilizadores. A solução completa inclui um módulo principal, com várias extensões, tais como botões de pressão, teclado, leitor de cartões ou um módulo indicador, oferecendo total funcionalidade aos utilizadores.
    Além disso, a estação interior Hikvision pode funcionar como uma estação de vídeo porteiro ou ser utilizada como um centro de gestão em casa e no escritório. Com a aplicação Hik-Connect integrada, os utilizadores podem desfrutar de um controlo fácil e de uma ligação flexível entre vários dispositivos Hikvision, tudo através do ecrã tátil.

    Trata-se de uma solução tudo-em-um totalmente flexível. Permite a configuração Plug & Play para monitor e múltiplas extensões por habitação, com painéis exteriores por bloco e 16 blocos. Podem ser instalados até 64 monitores num edifício com uma única fonte de alimentação e pode haver até uma média de 60 metros de distância entre elementos, tirando partido da cablagem convencional.

    Tradicionalmente, a gama de intercomunicadores baseava-se na tecnologia IP. Isto exigia conhecimentos e equipamentos específicos. A partir desta situação, procurou-se uma simplificação do processo e nasceu o conceito de 2 fios analógicos. Isto permite manter as instalações antigas utilizando apenas dois fios. O próximo passo na simplificação vem com a eliminação da necessidade de computadores para a configuração. Esta pode ser efectuada de forma simples com o “rotosuit”, sem necessitar de quaisquer conhecimentos sobre estruturas ou redes.

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    O terceiro edifício do CC Colombo será de última geração

    AXA IM Alts e Sonae Sierra vão desenvolver um edifício de última geração no Centro Colombo. O novo edifício de escritórios de categoria A, terá uma área de 35.000 m2 irá beneficiar dos serviços do Centro Colombo

    A AXA IM Alts, agindo em nome de clientes, e a Sierra anunciam a criação de uma joint-venture para o desenvolvimento de um edifício de escritórios de última geração que ficará localizado no topo do Centro Comercial Colombo, em Lisboa.

    O edifício de escritórios de 35.000 m² será o terceiro edifício a ser adicionado ao complexo de uso misto do Colombo que tem um total de 173.000 m², e é composto por nove andares flexíveis projectados para acomodar diferentes níveis de procura, com 495 lugares de estacionamento subterrâneo. Os ocupantes terão ainda acesso direto ao amplo conjunto de serviços oferecidos pelo Centro Colombo.

    O edifício de escritórios será desenvolvido num estilo arquitectónico contemporâneo, projectado pela Reify., com especial ênfase na flexibilidade, inovação e sustentabilidade, priorizando a qualidade do espaço e o conforto e bem-estar dos seus utilizadores, visando a certificação LEED e WELL Platinum. O projecto foi concebido para atingir padrões de sustentabilidade muito elevados e garantir um excelente desempenho ambiental e energético.
    Esta transacção está em linha com a estratégia da AXA IM Alts que visa desenvolvimentos de escritórios de alta qualidade, tecnologicamente avançados e com serviços de conveniência que estão na vanguarda da actual procura. O projecto enquadra-se também no objectivo estratégico da Sonae Sierra de ser um actor chave na regeneração urbana e no desenvolvimento das cidades do futuro, através da criação de projectos urbanos sustentáveis, que sejam diferenciadores e inovadores na sua área.

    “Esta transacção representa uma oportunidade única para desenvolver a reputação e o sucesso estabelecidos do projecto de uso misto do Colombo. Além disso, permite-nos elevar a fasquia do desenvolvimento sustentável com um novo edifício de escritórios de primeira linha no mercado de Lisboa. Estamos confiantes de que este projeto de alta qualidade e tecnologicamente avançado satisfará a crescente procura por espaços de escritórios adaptados às novas formas de trabalhar que as empresas estão a priorizar nos dias de hoje”, refere Esther Escapa, head of transactions and development, Iberia na AXA IM Alts

    A construção arrancou em setembro de 2022, iniciando-se com obras estruturais no Centro Colombo. Vai agora avançar para o exterior do edifício, tendo uma previsão de conclusão até ao final de 2025.

    “Estamos muito entusiasmados por unir forças com a AXA IM Alts, um parceiro com reconhecido histórico e reputação no desenvolvimento de projectos imobiliários. Juntos, estamos a trabalhar na criação de um projecto único em termos de qualidade, dimensão, sustentabilidade e bem-estar dos utilizadores. Vamos contribuir com o nosso conhecimento profundo do mercado local e a nossa experiência neste projecto, transformando este empreendimento num investimento de sucesso, como anteriormente comprovado tanto no Centro Colombo, como nos dois edifícios de escritórios existentes”, afirma Alexandre Fernandes, executive director for developments na Sonae Sierra.

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    Efficio Consulting ocupa novos escritórios

    Face à expansão da actividade a consultora mundial especializada em procurement e supply chain, acaba de se mudar para o nº 44 da Rua Camilo Castelo Branco

    A Efficio Consulting, consultora mundial especializada em procurement e supply chain, acaba de se mudar para o nº 44 da Rua Camilo Castelo Branco, numa operação de arrendamento de escritórios em que a CBRE representou o proprietário do edifício, um investidor privado.

    O espaço em questão situa-se nos últimos andares do edifício, pisos 7 e 8, este último com um agradável terraço com vista rio. A área ocupada corresponde a 832 m2, num escritório com fit out pronto a entrar e sem necessidade de qualquer obra. Localiza-se em pleno coração de Lisboa, no prime CBD, a zona de maior prestígio da capital, que vai dos Avenida da Liberdade à Praça Duque de Saldanha.

    A Efficio Consulting, empresa que tem vindo a crescer em Portugal após a sua entrada em 2023 e que tem o objectivo de duplicar a sua dimensão a cada três a quatro anos, desloca-se, assim, de um flex no Marquês de Pombal, que era uma solução temporária, para integrar este edifício de forma definitiva.

    Wolfgang Rueth, director da Efficio Consulting responsável pelo escritório de Lisboa, refere que “estamos muito contentes de ter encontrado um escritório numa localização de prestígio no centro de Lisboa, e de fácil acesso. Para atrair colaboradores altamente qualificados é extremamente importante providenciar escritórios confortáveis num ambiente agradável, tendo a nossa escolha recaído sobre um edifício que reúne estas características.”
    “Esta operação representa um dinamismo que está a marcar o mercado de escritórios, o que torna evidente que Portugal continua a ser atractivo ao investimento estrangeiro e a ser um destino de expansão e crescimento de operações. A Efficio Consulting beneficiou, com esta operação, de um produto totalmente acabado, de alta qualidade, em pleno coração do centro de negócios da cidade”, comenta André Almada, senior diretor Offices, na CBRE Portugal.

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    Herdade da Barrosinha procura o equilíbrio entre o edificado e o património natural [c/ galeria de imagens]

    OODA e MASSLAB assinam o masterplan da Herdade da Barrosinha. O projecto abrange uma área de cerca de dois mil hectares e propõem segmentar a propriedade em nove unidades de gestão operativa, com espaços reservados ao turismo, habitação, comércio e lazer. “Edificar sem devastar” foi o princípio seguido pelos arquitectos, num exercício que teve como objectivo “redefinir a vasta paisagem, convertendo-a numa nova identidade em profunda sintonia com o património agro-florestal do lugar”. O concurso de concepção do Masterplan foi lançado depois de efectuadas as alterações ao Plano de Urbanização da Herdade da Barrosinha, que delimita o número máxima de camas em 3500, contra as 8054 inicialmente previstas

    Com quase oito décadas de história (a Companhia Agrícola da Barrosinha foi fundada em 1947), a Herdade localizada no município de Alcácer do Sul estende-se desde a vila de Alcácer acompanhando para sul o início do montado alentejano. O seu património é o reflexo das actividades que ao longo das décadas foram ali desenvolvidas, da produção de vinho, à pecuária, passando pela produção de arroz (de que o espólio industrial das antigas fábricas de descasque/embalamento de arroz faz adivinhar a dimensão), cortiça, pinha e caça.

    Hoje, o projecto agro-industrial mantém-se vivo, assim como a hotelaria que ganhou novo impulso com a ampliação da unidade hoteleira de quatro estrelas de 17 para perto de 40 quartos em 2019. Mas a intenção é crescer e muito. Os planos de expansão datam de 2011, na altura com a aprovação do plano de Plano de Urbanização da Herdade da Barrosinha que previa a criação de novos hotéis, habitação, comércio e lazer e a criação de 8054 camas. O “Barrosinho Nature Farm Resort” recebeu inclusive o selo de Projecto de Interesse Nacional (PIN) e previa um investimento de 600 milhões de euros. O projecto não resistiu à falência do seu promotor e a empresa proprietária do activo acabou por ser integrada no Fundo Lazer, Imobiliário e Turismo, gerido pela ECS Capital, que em 2022 foi protagonista do projecto Crow, o maior negócio imobiliário realizado nesse ano. Contudo, a Herdade da Barrosinha foi um dos sete imóveis que saíram do portfólio inicial do projecto.

    Já em 2020 e 2021 o plano foi revisto, e as suas alterações estiveram em discussão pública na segunda metade de 2023, em virtude da necessidade de se adequar à Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solo, de Ordenamento do Território e de Urbanismo, bem como ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão do Território, de reduzir o número de camas e se harmonizar com o PDM de Alcácer do Sal.

    Daqui resulta o novo Masterplan, cuja proposta vencedora foi ganha pelos gabinetes de arquitectura do Porto, OODA e MASSLAB, com intervenção do P4 ao nível do paisagismo.

    O novo projecto da Companhia Agrícola da Barrosinha, que abrange cerca de 2 000 hectares, mantém a ocupação e a divisão do projecto em nove unidades de gestão operativa, mas reduz, para 3334, o número de camas afectos aos empreendimentos turísticos que ali vão surgir e que incluem um campo de golfe de 18 buracos, que será servido por unidade hoteleira de cinco estrelas (a única no projecto, já que os restantes unidades previstas são de quatro estrelas, de acordo com o quadro síntese que resultou das alterações).

    “Simbiose entre a natureza, a herança e o futuro”
    Para os arquitectos o desafio colocava-se com a preocupação com a preservação do património, natural, histórico e construído ao longo das várias décadas, e um programa, que apesar de ter eliminado mais de 4700 camas, continua a manter as nove Unidades de gestão operativa previstas em 2011. O Masterplan vencedor do concurso lançado pela Companhia Agrícola da Barrosinha estrutura-as em anéis concêntricos, com um esquema de ocupação turística, habitação, comércio e lazer.

    “Este projecto transcende a mera construção, adoptando um ethos de coexistência, seguindo o princípio de ‘edificar sem devastar’. Tem como objectivo redefinir a vasta paisagem da Herdade da Barrosinha, convertendo-a numa nova identidade em profunda sintonia com o património agro-florestal do lugar”, descrevem os arquitectos na apresentação do projecto enviada ao CONSTRUIR.

    “A análise do terreno teve em consideração, não só as mais cuidadas avaliações técnicas urbanísticas, inerentes a uma operação com esta tipologia urbanísticas inerentes a uma operação com esta tipologia e escala, mas também uma profunda avaliação emocional no domínio da essência da memória do lugar. Este conhecimento lato do vínculo geracional humano com a paisagem assegurou um planeamento estratégico sobre o que preservar e onde seria possível intervir. Sendo o resultado uma arquitectura que se destaca pela sua especificidade, flexibilidade e resiliência, assegurando que as intervenções representam uma síntese harmoniosa entre o passado, o presente e o futuro”, subscreve a proposta.

    Desta visão resulta a organização por “anéis de ocupação” que arruma de forma assertiva as diferentes tipologias previstas no plano: no primeiro anel o foco destina-se a habitações permanentes; o segundo está destinado a uma ocupação de turismo premium, circunscrito num raio de 5 km; o terceiro anel destina-se a um turismo familiar, com dois aldeamentos e outros equipamentos turísticos; o quarto anel abrange um raio de 16 km e é destinado ao ecoturismo, incluindo glamping e torres de observação.

    Paralelamente, está prevista a criação de uma rede global de percursos principais e vias secundárias, que será complementada por corredores verdes. “A abertura destes corredores verdes e a observância cuidada das características naturais do terreno, reflectem a vontade de construir de forma consciente, respeitando a essência e identidade do local. Esta abordagem, embora subtil, desafia o paradigma tradicional de desenvolvimento massivo, sugerindo que é possível promover avanços urbanísticos preservando a integridade da paisagem e da saúde do ecossistema existente”.

    Um projecto com escala nacional
    A escala do projecto, que compreende um largo espectro de área: habitação, turismo, comércio, lazer e compromisso social, tendo subjacente “uma estratégia que visa, não apenas enaltecer a ecologia local, mas também destacar a Herdade da Barrosinha como um ponto de referência e um centro de atracção nacional”.

    Olhando para as unidades operacionais previstas (e que não foram alteradas): a unidade operacional um (Vila da Barrosinha) prevê um estabelecimento hoteleiro de 4 estrelas com 220 camas; as unidades 3, 4, 5 e 7, aldeamentos turísticos, constituídos por moradias isoladas, geminadas e em banda, num total de 3334 camas; unidade identificada com o número seis compreende o conjunto turístico e resort, constituído por um estabelecimento hoteleiro de 5 estrelas, SPA e Aldeamentos turísticos. O conjunto turístico inclui também equipamento de animação constituído por um campo de golfe com 18 buracos, e ainda um espaço verde de uso comum onde se integram campos de ténis, piscina e parque infantil.

    Ficha Técnica
    Herdade da Barrosinha
    Arquitectura: OODA + MASSLAB;
    Paisagismo: P4
    Engenharia: AdF
    Tipo: Concurso, Hotel 1ºLugar
    Cliente: Companhia Agrícola da Barrosinha
    Data: 2023/2024
    Fase: em curso
    Imagens: Fusão 3D / Mino
    Localização: Barrosinha, Alcácer do Sal
    Área: 2.000 hectares

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Prospectiva fiscaliza projecto de gestão de resíduos na Mauritânia

    No âmbito da parceria estabelecida com o Ministério da Economia e do Desenvolvimento Sustentável da Mauritânia, a empresa vai realizar o acompanhamento, controlo e supervisão dos trabalhos de urbanização e infraestrutura de gestão de resíduos sólidos de Kiffa, situada no Sul, junto às fronteiras com o Senegal e o Mali

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    A Prospectiva vai fazer o acompanhamento, o controlo e a supervisão dos trabalhos de urbanização e infraestrutura de gestão de resíduos sólidos de Kiffa, situada no Sul da Mauritânia, junto às fronteiras com o Senegal e o Mali e cujo projecto visa melhorar “significativamente” as capacidades de gestão de resíduos na cidade e melhorar a qualidade de vida dos seus residentes. A obra já está em desenvolvimento e terá uma duração prevista de 10 meses.

    Esta oportunidade, que surge através de uma parceria estabelecida com o Ministério da Economia e do Desenvolvimento Sustentável da Mauritânia, através da Célula de Coordenação do Projecto de Apoio à Descentralização e Desenvolvimento de Cidades Intermediárias Produtivas (MOUDOUN), destaca o compromisso da Prospectiva com o “desenvolvimento sustentável” e reforça a posição da empresa como “um elemento-chave” no campo da gestão de infraestruturas urbanas.

    O projecto envolve o desenvolvimento abrangente de instalações de gestão de resíduos, incluindo a construção de uma célula de aterro, um lago de evaporação de lixiviados e várias estruturas de apoio. Outros elementos do projecto incluem, ainda, a terraplanagem, construção de estradas de acesso e implementação de um sistema de vedação para garantir a segurança ambiental.

    Adicionalmente, as melhorias na infraestrutura abrangerão a instalação de uma estação de bombeamento de lixiviados, um tanque de armazenamento de água e vários edifícios operacionais, como um posto de guarda, escritório administrativo, sanitário público e uma grande área de triagem.

    As estradas internas dentro da instalação e um sistema fotovoltaico para fornecimento de energia também fazem parte do plano de desenvolvimento.

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    Nhood reforça área de Property & Asset Management

    Carlos Costa assume a função de director de Asset Management Iberia e Luís Arrais a função de director de Property Management Iberia

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    A Nhood Portugal e a Nhood Espanha acabam de unir esforços para dinamizar uma das suas principais linhas de negócio. A área PAS (Property & Asset Management) é assim reforçada com a nova organização de Asset Management e Property Management, dois departamentos fundamentais para atingir os objectivos estratégicos 2024-2028. Nesse sentido, a empresa acaba de nomear Carlos Costa como director de Asset Management Iberia e Luís Arrais como director de Property Management Iberia. Ambos serão responsáveis pela definição da estratégia dos respectivos departamentos, tendo em conta a filosofia de triplo impacto positivo da Nhood (pessoas, planeta e lucro) e o equilíbrio dos usos mistos, promovendo a regeneração e transformação dos locais.

    Carlos Costa e Luís Arrais

    Sofia Ferreira de Almeida, responsável pela Nhood Portugal, e Teresa Verdugo, responsável pela Nhood Espanha, concordam que “com estas novas nomeações, a Nhood alcançará grandes êxitos e realizações, melhorando a qualidade dos activos geridos e reforçando a confiança que os clientes depositam na empresa. Para sermos líderes mundiais e referências na regeneração urbana, é estratégico fazer evoluir a organização e, com a integração destes novos perfis, estamos no caminho certo”.

    Carlos Costa integrou a Nhood em 2018, onde começou como director de Property e Leasing. Enquanto director de Real Estate em 2022, foi responsável pela gestão das áreas de Property e Asset dos adtivos da região sul de Portugal. Carlos Costa irá agora focar o seu conhecimento e capacidade de liderança nas equipas de Asset Management em Portugal e Espanha, criando sinergias e pontes de colaboração entre ambos os países.

    Já Luís Arrais tem quase vinte anos de experiência na gestão de centros comerciais. Iniciou a sua carreira na Multi Portugal, onde assumiu o cargo de director de Operações para Portugal. Nos últimos cinco anos, esteve na CBRE Portugal, onde foi director de Gestão de Centros Comerciais para a Península Ibérica.

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    Secção Regional dos Açores procura curadoria para exposição itinerante

    Pretende-se que a proposta vencedora seja “flexível e adaptável” a espaços com diferentes configurações e que o catálogo da exposição inclua os trabalhos expostos, mas também contributos de concorrentes, jurados e entidades promotoras”.

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    A Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO) promove, até 15 de Julho, o concurso para a “melhor proposta” de curadoria tendo em vista a realização da exposição itinerante: Concursos de Arquitectura. Além da curadoria, a equipa escolhida será, também responsável pela concepção do suporte expositivo e a elaboração do catálogo da exposição.

    Os trabalhos a integrar a exposição, que irá percorrer as nove ilhas do Arquipélago dos Açores, foram premiados e distinguidos no âmbito dos concursos de arquitectura a que a SRAZO prestou assessoria técnica e jurídica.

    Segundo as condições do concurso pretende-se que a proposta vencedora seja  “flexível e adaptável” a espaços com diferentes configurações e que o catálogo da exposição inclua os trabalhos expostos, mas também contributos de concorrentes, jurados e entidades promotoras”.

    O conteúdo da exposição itinerante incluirá integralmente os 20 painéis A1 dos trabalhos premiados e distinguidos, conforme foram apresentados pelos respectivos autores, bem como meios digitais com informações complementares, designadamente os cadernos A3 que fazem partes das propostas entregues a concurso e eventualmente os demais trabalhos que não foram premiados.

    A promoção desta exposição itinerante visa, por um lado, “promover e incrementar” boas práticas na aquisição de serviços de arquitectura na região, através da implementação de mecanismos que promovam “qualidade e sustentabilidade”, e, por outro lado, “sensibilizar os decisores políticos e a população”, no geral, para as vantagens que estes procedimentos concursais representam para a valorização do território e do património edificado e para a qualidade de vida, bem-estar e saúde dos cidadãos.

    A SRAZO, desde a sua criação em meados de 2020, através dos serviços de concursos assessorou a promoção de quatro processos concursais, nomeadamente, os procedimentos para a intervenção no Mercado de Vila Franca do Campo, para a intervenção no Miradouro Serreta, em Angra do Heroísmo, para a requalificação do Centro Histórico de Ponta Delgada, e para a requalificação da zona norte da Baía de Santa Cruz, Lagoa.

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    Projecto Agroparque (@CMA)

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    AIP e Almada realizam seminário sobre Agroparque que está a nascer na Costa da Caparica

    Entre as praias e a arriba, há 140 hectares de terrenos agrícolas que com este projecto ficarão interligados, promovendo-se o cultivo de produtos de uma agricultura de transição ecológica de confiança para serem consumidos, preferencialmente localmente, reduzindo o transporte e o consumo de energia

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    A Câmara Municipal de Almada (CMA) e a Associação Industrial Portuguesa (AIP) vão realizar, no dia 28 de Junho, o Seminário Agroparque Terras da Costa e do Mar, na Costa da Caparica. O evento, que terá lugar no Convento dos Capuchos, e que é aberto à população em geral, tem como objectivo apresentar o projecto em curso para a criação de um Agroparque sustentável, desde o conceito ao trabalho de campo que está a ser realizado, assim como os diferentes projectos em curso.

    A AIP é um dos parceiros do Agroparque, sendo a entidade que está a executar o projecto no terreno, nomeadamente através da formação de dezenas de agricultores em agricultura biológica. Também a EDA – Ensaios e Diálogos Associação, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) e a FCT-NOVA – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa são outros parceiros do projecto.

    O Agroparque, insere-se numa proposta de requalificação territorial das Terras da Costa, garantindo um espaço mais integrado nos objectivos da área de paisagem protegida onde se insere, articulando com o novo PDM em revisão, através da estabilização de objectivos de produção agrícola e qualificação paisagística, e alavancando uma proposta de produção local através da criação de uma marca de identificação local, que valorize a frescura e a proximidade integrada nos objectivos metropolitanos da rede “Foodlink”, promovida pela AML e que ambiciona 15% de produção local na área metropolitana.

    A CMA está, através deste projecto, a transformar o território, procedendo ao realojamento de famílias desfavorecidas, demolição de construções ilegais indignadas ainda existentes, a descontaminação de solos, a criação de um edifício de apoio à produção local, a concretização de uma estrutura ecológica de continuidade, o arranjo de caminhos e a instalação de sinalética diferenciadora. Entre as praias e a arriba, há 140 hectares de terrenos agrícolas que com este projecto ficarão desta forma interligados, promovendo-se o cultivo de produtos de uma agricultura de transição ecológica de confiança para serem consumidos, preferencialmente localmente, reduzindo o transporte e o consumo de energia, aumentando a margem dos produtores e a frescura do produto para o consumidor.

    Este Seminário contará com a presença de representantes da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), representante de Agroparque a nível internacional (Área Metropolitana de Madrid) e projectos nacionais inspiradores na área da agricultura de proximidade, da Docapesca para as questões da sustentabilidade do pescado, outra das vertentes do projecto que abraça os produtos locais do mar, e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), entre outros.

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