O Futuro é tecnológico*
Se é verdade que a transformação tecnológica acelerou em nos últimos anos entramos em 2024 com a certeza que este será um factor cada vez mais decisivo no modo como vivemos e trabalhamos. Dados recentes sobre o crescimento da domótica e das casas inteligentes são reveladores dessa mudança à qual Portugal não é alheio
Manuela Sousa Guerreiro
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“O mercado residencial é um dos principais impulsionadores da domótica e automação em Portugal. Com o aumento da conscientização sobre eficiência energética, segurança e conforto, assim como a facilidade de integrar as soluções IoT e serviços associados, os proprietários procuram cada vez mais as soluções inteligentes para controlar sistemas de iluminação, temperatura, segurança e entretenimento no seu cotidiano”, afirma Carlos Costa, Pre-sales Engineer / Networking Technical Support da TP-Link. A fornecedora global de dispositivos de rede para casas e empresas tem vindo a desenvolver sistemas de gestão centralizada através de dispositivos móveis há mais de 12 anos, oferecendo hoje um ecossistema completo de automação doméstica inteligente.
“Para nós, o segmento residencial tem um peso muito significativo, dado o interesse crescente dos consumidores nas soluções de automação residencial acessíveis e fáceis de usar como é o caso das nossas soluções Inteligentes TAPO. O Ecossistema de Casa Inteligente da Tapo foi concebido para se integrar perfeitamente na vida das pessoas, proporcionando conveniência, segurança e eficiência energética”, acrescenta Carlos Costa.
No entanto, a TP-LINK também está com uma crescente presença nos outros segmentos, oferecendo soluções de rede inteligentes que reflectem as necessidades específicas a nível da hotelaria e empresarial com o ecossistema TP-LINK OMADA SDN. Este permite a gestão centralizada de todos equipamentos que fazem parte da infraestrutura de rede.
O mercado de casas conectadas está continuamente a evoluir e impulsionado por diversas tendências tecnológicas e de estilo de vida. “A integração de equipamentos e ecossistemas é uma tendência importante, onde os clientes procuram soluções que operem de forma transversal nas várias plataformas para criar uma experiência mais conectada e conveniente”, sublinha o especialista.
As novas tecnologias são transformadoras e, neste contexto, a inteligência artificial (IA) desempenha um papel fundamental. “O panorama das infraestruturas de rede e acesso à internet nas mais diversas áreas, sofreu uma profunda transformação nos últimos anos. Desta forma, as soluções de videovigilância inteligente vão tirar partido do poder dos algoritmos de IA para melhorar as capacidades de vigia, detecção de ameaças e rápida resposta, garantindo assim a segurança das pessoas e bens num enquadramento escolar, nas empresas e serviços, assim como nas grandes cidades com a gestão e controlo de tráfego rodoviário e muito mais.
Esta mudança de paradigma está a conciliar e a revolucionar a análise das infraestruturas e dados. A combinação da IA e do vídeo já está a ter um impacto significativo, e juntos têm o potencial de transformar positivamente a vida cotidiana”, refere o especialista.
O critério da sustentabilidade
A crescente consciencialização ambiental e as práticas sustentáveis estão a moldar as indústrias na construção e o sector imobiliário. A TP-Link está a integrar na sua oferta IoT sistemas de energia renovável, como painéis solares que permite assim uma gestão mais inteligente de todo o ecossistema inteligente e maximizar a eficiência energética em comparação com soluções convencionais que não permitem uma interacção remota dinâmica.
“As soluções Switching PoE (Power over Ethernet) passou a ser um standard universal nas mais variadas instalações de rede que a nível industrial, empresarial e domésticas. Além do acesso à internet, sistemas e serviços, a iluminação de espaços através da tecnologia PoE é uma das formas inteligentes para ligar, monitorizar e controlar a iluminação LED que utiliza cabos Ethernet para alimentar as luminárias e transferir dados entre as luminárias e o software de controlo ambientais centralizados e automatizados. É sem dúvida revolucionária a forma como gerimos a iluminação dos espaços, permitindo que esta se torne parte da Internet das Coisas (IoT) e com uma redução muito significativa dos custos de construção e instalação”, esclarece Carlos Costa.
*Trabalho que integra o Especial Domótica, Material Eléctrico e Iluminação publicado na edição 501 do Jornal que está presente na Feira Light + Building, a decorrer até 8 de Março em Frankfurt.