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    Light + Building: Regresso em força

    Depois de uma edição em 2022 ainda fortemente condicionada pela pandemia, a feira de referência na Europa do material eléctrico está de regresso e em força. Até dia 8 de Março, Frankfurt recebe, pelo menos, dois mil expositores, numa edição dedicada à Sustentabilidade, Conectividade e Trabalho

    Ricardo Batista

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    Light + Building: Regresso em força

    Depois de uma edição em 2022 ainda fortemente condicionada pela pandemia, a feira de referência na Europa do material eléctrico está de regresso e em força. Até dia 8 de Março, Frankfurt recebe, pelo menos, dois mil expositores, numa edição dedicada à Sustentabilidade, Conectividade e Trabalho

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    Tudo a postos para a abertura de portas de uma das feiras de referência do Sector. Até ao próximo dia 8 de Março, a Messe Frankfurt recebe a edição de 2024 da Light + Building, evento charneira no que respeita à apresentação dos produtos e soluções mais importantes no campo da luz e iluminação. Os especialistas em estilo identificaram três tendências relevantes para 2024/25, que serão destacadas em análises, palestras e uma inspiradora Área de Tendências. A luz é um componente fundamental do Mundo construído. Ela define acentos visuais, combina estética com arquitectura e, ao mesmo tempo, cumpre aspectos funcionais. A tecnologia inovadora entra em uma combinação emocionante com um design visionário. Uma visão das tendências em 2024/25 é fornecida pela apresentação do escritório de tendências bora.herke.palmisano, durante a Light + Building na Design Plaza no Hall 3.1.

    De 3 a 8 de Março, os especialistas em tendências farão apresentações diárias sobre influências sociais e desenvolvimentos que terão impacto no design de luminárias em 2024/25. O escritório de tendências dá esta breve visão: “As tendências Light + Building 2024-25 abordam os desenvolvimentos inovadores no sector de iluminação e mostram um amplo espectro de técnicas de fabricação eficientes em recursos, materiais duráveis, artesanato tradicional, bem como tecnologias de fabricação digital modernas. Os últimos produtos atendem a requisitos de design sofisticados e específicos e mostram o diálogo entre o indivíduo, o ambiente e sua iluminação”. Uma apresentação de tendências mostrará como isso se reflecte concretamente em cores, formas e materiais. Três tendências-chave desempenharão um papel fundamental. Como reflexo da indústria, a principal feira comercial internacional de tecnologia de iluminação e serviços de construção concentra-se nos tópicos que movem o sector. “Be Electrified” é o lema e abrange o espectro desde a tecnologia doméstica e de construção orientada para o futuro até à tecnologia de iluminação inteligente. Assim, o foco do próximo ponto de encontro da indústria está na electrificação do sector, na transferência do conhecimento relevante e no entusiasmo por inovações sustentáveis.

    A electrificação estabelece as bases para alcançar os objectivos no sector da construção. Isso é a base para outros tópicos que serão essenciais para a vida, trabalho e mobilidade no futuro. A digitalização e a conectividade tecnológica dos ofícios nas construções garantem o uso eficiente de energia, segurança e conforto. A sustentabilidade desempenha um papel importante nos materiais, na produção e em um estilo de vida saudável. Isso leva a novas abordagens no planejamento urbano, arquitectura, design e na indústria da iluminação.

    Sob o lema ‘Be electrified’

    A Messe Frankfurt deixa para trás o período turbulento provocado pela pandemia, para enfrentar com importantes novidades uma nova edição de sua feira de referência internacional. A feira deste ano pretende ser o ponto de encontro de toda a cadeia de valor da electrificação, desde a iluminação até a conectividade e a segurança, para se posicionar diante deste novo cenário social e económico e enfrentar com máximas garantias os importantes desafios do sector. A Light + Building retoma em 2024 suas datas habituais, para oferecer um evento que visa abranger globalmente as novas necessidades da electrificação. Como reconheceu Joannes Möller, Diretor de Gestão de Marca da Light + Building, “estamos de volta e em nossa próxima edição pretendemos reunir a maior variedade de produtos conectados à corrente eléctrica, daí nosso lema ‘Be electrified’. Queremos atender às necessidades actuais, por exemplo, com todos os sistemas disponíveis em uma residência, desde o porão até a área externa, como um carregador de veículos eléctricos, ou no telhado com painéis solares; sem esquecer dos sistemas de segurança em portas automáticas e iluminação interna. Tudo isso poderá ser encontrado em nossa feira. Até o momento, mais de 2.000 expositores já confirmaram sua participação, o que representa um alto grau de internacionalidade, cerca de 73%, ocupando um espaço de exposição de 18 pavilhões, o que nos obrigou a redefinir uma nova proposta de feira”.

    Forte interesse

    Após a Alemanha, as nações mais representadas até ao momento incluem Itália, Turquia, Espanha, Polónia, Holanda, Reino Unido, França, Bélgica, Grécia e China. Portugal terá nove empresas presentes. “Há um alto nível de interesse em participar novamente em 2024, tanto no lado da iluminação quanto da construção. Estamos felizes com os muitos clientes fiéis que participaram da última edição da feira, bem como com uma série de expositores que retornam. Todos eles garantem que a Light + Building seja o destaque internacional incomparável para os sectores de iluminação e tecnologia de construção”, diz Johannes Möller, Chefe de Gestão de Marca da Light + Building. Möller acrescenta: “Houve algumas mudanças no Centro de Exposições, que abriram novas opções de planejamento para nós”. Abrangendo o espectro de escritórios e instalações educacionais até à indústria, a Light + Building reúne especialistas em soluções de iluminação inteligente no Centro de Feiras e Exposições de Frankfurt. No total, esse tema ocupa cerca de 64 por cento do espaço total de exposição. Novidade nesse contexto é o layout dos segmentos de produtos, possibilitado pela inclusão do novo Hall 5 com dois andares modernos que estão abertos aos expositores da Light + Building pela primeira vez. Isso cria uma nova rota circular na seção leste do Centro de Exposições, que passa pelos Halls 5 e 6, pelo Fórum e pelo Hall 3, até o Hall 4, e é facilitada pelo sistema Via Mobile de esteiras rolantes.

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    XPO Logistics é o novo arrendatário no hub logístico do Lezíria Park

    Com o arrendamento de um centro logístico com 2.586 m2 no Lezíria Park, detido pela Serris Reim, a XPO Logistics chega ao seu 79º centro logístico em toda a Península Ibérica. O negócio foi gerido pela consultora Cushman & Wakefield

    A Cushman & Wakefield (C&W) geriu o arrendamento de um centro logístico de 2.586 m² para a XPO Logistics, no Parque Logístico Lezíria Park, localizado no Forte da Casa, Vila Franca de Xira. Nesta operação, a C&W actuou em nome da Serris Reim, gestora e proprietária do parque logístico.

    O Lezíria Park é um complexo de uso misto que integra escritórios, hotéis e armazéns. Está situado numa zona logística consolidada, com acesso directo às principais vias de comunicação para Lisboa, Porto, Faro e Madrid, como a A1 e a N10.

    “Estamos muito satisfeitos por anunciar a instalação da XPO Logistics no Lezíria Park. Este arrendamento não só reforça a posição estratégica deste parque logístico, como também sublinha a nossa capacidade de atrair líderes de mercado para a região. A presença da XPO Logistics, uma empresa conceituada no sector os transitários e da logística, é uma prova do potencial e da atractividade do Lezíria Park como um hub logístico de excelência”, comenta Sandra Ferreira, senior consultant, industrial, logistics & land da Cushman & Wakefield.

    A partir deste novo centro de logística e distribuição, a XPO oferecerá soluções integrais aos seus clientes, incluindo last mile e contract logistics em Lisboa e no sul de Portugal. Simultaneamente, o actual centro de Lisboa e os centros de Pombal e Porto continuarão com a sua actividade de carga completa e parcial e de paletes, cobrindo o território nacional, bem como Espanha e Europa, permitindo à empresa optimizar a eficiência logística em todas as suas operações. Com esta instalação, a XPO Logistics chega a 79 centros logísticos em toda a Península Ibérica, onde detém uma posição de liderança no serviço de distribuição capilar com 22.000 paletes entregues ou recolhidas diariamente (1 a cada 2 segundos), realizando também 4.300 entregas last mile por dia de produtos volumosos em sectores como bricolage, electrodomésticos e mobiliário, com um crescimento constante.
    “É com muito orgulho que anunciamos a chegada da XPO ao Lezíria Park. Este passo permite-nos reforçar a nossa presença numa região estratégica, tanto para Portugal como para toda a Península Ibérica, onde continuaremos a trabalhar para oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes, tendo a inovação, a sustentabilidade e as pessoas como pilares transversais da nossa actividade. Agradecemos à Cushman & Wakefield e à Serris Reim a predisposição para chegar a um acordo desde o início e a vontade de contar connosco para estarmos numa das zonas logísticas mais importantes do sul da europa”, refere massimo marsili, director geral da XPO Logistics no Sul da Europa e Marrocos

    “Congratulamo-nos com a chegada da XPO Logistics ao Lezíria Park. É mais um passo importante na nossa estratégia de gestão de activos, focada em manter um portfólio 100% ocupado por entidades de referência”, comenta José Caldeira, asset manager da Serris REIM Portugal.

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    MAP Group e a concretização de uma visão 360º sobre o mercado

    É o crescimento que dita a restruturação e a expansão do universo da MAP Engenharia. As áreas de engenharia e construção mantêm-se core no, agora, grupo empresarial, que alarga a actividade aos serviços e reforça no imobiliário e no investimento. O CONSTRUIR falou com a dupla co-fundadora da MAP, José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis

    Há sensivelmente 12 anos, José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis criavam a Map Engenharia. A empresa cresceu e diversificou a sua actividade para lá da actividade de construção e a nova estrutura empresarial, assumida desde o início de Outubro, é a concretização dessa estratégia. Desta nova restruturação resultam seis novas empresas: três na área da construção; uma gestora de empresas; e duas na vertente de investimento, incluindo capital venture e real estate.

     

    Diogo Abecasis

    “A grande novidade que apresentamos ao mercado é uma capacidade de resposta 360º”, salienta José Rui Meneses e Castro. Assim, a nova holding, a Map Group, é integrada pela Map Engenharia e Construção, a actividade core do grupo, que inclui a construção de grandes projectos públicos e privados. “É a construtora principal do grupo, que continuará a ser a nossa actividade principal de construção de obras de grande dimensão”, começa por elencar Diogo Abecasis. “Mas aqui começámos a sentir necessidade de segmentar e termos empresas especializadas em alguns nichos de mercado”, justifica o co-fundador da Map. É Aqui surgem a “Map Spaces” e a “Villas, a Map Group company”. A primeira dedicada e especializada em fit out e criação e renovação de espaços interiores, seja no segmento de escritórios, hotéis e/ou espaços comerciais. Já a segunda, a Villas (não confundir com o empreendimento do mesmo nome que o Grupo está a construir para a espanhola Hercesa, em Loures), irá especializar-se na construção de villas de luxo no mercado nacional e terá como foco o cliente privado.

    A necessidade de segmentar e criar entidades autónomos é justificada pela especialização exigida pelo mercado, no caso da primeira, e de ocupar um nicho onde a procura tem sido constante nos últimos anos e onde não existe oferta a nível nacional, no caso da segunda. “Estas são actividades que, obviamente, já realizávamos enquanto Map Engenharia, mas a especialização é uma resposta às necessidades especificas que o mercado procura. No caso da Villas é no fundo dar uma ‘assinatura’ à construção de projectos que são exigentes”, justifica José Rui. “Sentimos que o mercado, nestas duas áreas de actividade, procura empresas especializadas, também porque a actuação junto dos clientes requer uma actuação diferente com forte componente de concepção, design e arquitectura”, reforça Diogo Abecasis. “Ao passo que um grande empreendimento tem uma gestão contratual muito mais formal. Nestas áreas, quer de fit out quer na construção de moradias, trata-se de concretizar sonhos. Agora, quer num caso quer noutro, são actividades que a MAP Já faz, na nossa carteira temos fit out, obra residencial de luxo, mas esta segmentação vai nos trazer duas vantagens. Por um lado, conseguimos atrair mais negócio para as diferentes especialidades e, por outro, vamos prestar um melhor serviço”, argumenta Diogo Abecasis.

    Da construção saltamos para a prestação de serviços e é nisso que a Map Property Services se irá focar. A nova empresa irá dedicar-se às áreas de gestão e manutenção de edifícios, mais uma vez em resposta à crescente solicitação do mercado. “Os edifícios estão cada vez mais sofisticados, com necessidades de manutenção preventiva e reactiva e claramente esta á uma área com forte crescimento. Fazia sentido criar dendo do universo do grupo uma empresa capaz de lhe dar resposta”, explica Diogo Abecasis.

    Promoção Imobiliária e outros investimentos
    A Map Real Estate é a quarta nova empresa do grupo e, como o nome indica, dedicada ao investimento e promoção imobiliária. Ainda que ambos os CEO´s sublinhem que não estão no mercado para concorrer com outros players no mercado. “O nosso core business é, reforço, a construção e gestão de património, ou seja, tem muito mais a ver com execução. Esta é uma actividade que gera capital e queremos investir esse capital numa área onde o nosso know how é uma mais-valia, ao esmo tempo que geramos actividade para as empresas do grupo”, explica José Rui Menezes e Castro. O gestor, que é à semelhança de Diogo Abecasis, engenheiro de formação, sublinha que “não somos um promotor imobiliário, não somos meramente um gestor imobiliário, somos, sim, um veículo de co-investimento imobiliário e queremos com a Map Real Estate apresentar uma solução ao envolver-nos no risco da promoção com investidores, mas garantindo o controlo do risco do custo da construção. Esta é a mais-valia que aportamos ao mercado e, eventualmente, venha a desbloquear muitos projectos que hoje estão parados”, afirma José Rui.
    O primeiro projecto da Map Real Estate irá nascer em Almada, está em fase de licenciamento e, para já, é uma estreia a “solo”, com foco no segmento residencial. “ainda é prematuro falar deste projecto. Foi uma oportunidade que identificámos, e podemos vir a ter um parceiro no seu desenvolvimento. Mas existem outras oportunidades e muitas vezes até são os promotores imobiliários a desafiarem-nos. E esta é a mensagem. Não queremos criar um braço de promoção imobiliária, mas sim sermos um parceiro estratégico. Os nossos recursos não são ilimitados, mas sempre que haja uma oportunidade em que acreditamos, que haja recursos para o fazer, vamos considerá-la. Temos uma equipa focada nesta área para avaliar e estabelecer parcerias”, considera ainda Diogo Abecasis.
    A actuação da empresa é de âmbito nacional, procurando sempre “a melhor localização para o produto”.

    A sexta, e última empresa é a Map Capital, a divisão empresarial orientada para a diversificação de negócios que complementam as actividades do grupo, com o objectivo de criar valor para o mesmo. “Iremos ter uma participação activa nessas empresas, mas a gestão dessas entidades continuará a ser autónoma”, explica José Rui Meneses e Castro.

    Crescimento, facturação e recursos
    Timing! Ambos os fundadores da Map, agora Map Group garantem que este é o momento certo para a mudança. “Acho que a Map está numa óptima fase. Estamos no melhor ano de sempre da Map. Independentemente desta mudança a Map iria crescer. Este ano esperamos duplicar o nosso volume de negócios e fechar 2024 com um volume de negócios de cerca de 80 milhões de euros, para além de termos atingindo um nível de estabilização, maturidade e, naturalmente, crescimento que nos permite dar uma resposta transversal noutras áreas que até aqui não estavam a ter a atenção devida”, adianta Diogo Abecasis.

    O maior impacto da criação do Grupo e das suas seis empresas é esperado a partir de 2025, ano que marcará o arranque da contabilidade separada do grupo “a expectativa é que esta diversificação venha a duplicar a facturação do grupo, devido â criação de sinergias entre as diferentes áreas”, sustenta, por sua vez, José Rui Menezes e Castro.
    O crescimento do universo empresarial da Map vai obrigar a novas contratações. Assim, actualmente com 150 colaboradores, o MAP Group deverá duplicar esse número até ao final de 2025, para cerca de 300 colaboradores. “Haverá um crescimento em todas as empresas do grupo. Para isso é preciso organização e estamos a passar por um processo interno de transformação para poder dar resposta a todas as áreas”, sublinha o co-fundador da MAP.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Take-up de Escritórios de Lisboa e Porto ultrapassa totais de 2023

    Ambos os mercados mantêm perspectivas positivas para o final do ano, sustentados por transacções estratégicas e uma procura que continua a crescer, revela análise da JLL

    O mercado de escritórios em Portugal no mês de Setembro, apresentou desempenhos distintos nas duas maiores cidades, de acordo com o relatório Office Flashpoint da JLL. Lisboa manteve o seu ritmo de crescimento, enquanto o Porto se destacou pela resiliência, mesmo com uma ligeira desaceleração face ao mês anterior.

    A cidade de Lisboa apresentou um crescimento acelerado e transacções de grande escala. O take-up em Lisboa foi de 14.869 m² em Setembro, representando um aumento de 79% em comparação com Agosto e um crescimento de 55% em termos homólogos. Durante o terceiro trimestre, a absorção totalizou 40.900 m², uma queda de 24% face ao trimestre anterior, mas ainda 20% acima do valor registado no mesmo período de 2023. Até Setembro de 2024, o take-up acumulado na capital atingiu os 168.546 m², um impressionante aumento de 134% em relação ao ano passado.

    Em Setembro, foram realizadas 16 operações, com uma área média de 929 m², sendo três dessas transacções superiores a 1.000 m². Entre os negócios mais relevantes destaca-se a Deloitte Portugal, que ocupou 8.408 m² no edifício Rato 11 (zona 2). Outras operações importantes incluíram um inquilino confidencial no edifício Caravelas-Niña (3.518 m², zona 2) e a DIGI no edifício Malhoa 11 (1.072 m², zona 3). O tipo de ocupação foi inteiramente de arrendamento, com uma pré-ocupação.

    A zona 2 (CBD) foi a mais activa, concentrando 81% da absorção mensal, e o sector de Consultores e Advogados foi o mais dinâmico, representando 57% da ocupação. A absorção acumulada em 2024 já se encontra cerca de 55.000 m² acima do volume total registado em 2023.

    No Porto as transacções mantiveram-se relevantes em sectores estratégicos. Com um take-up mensal de 11.857 m², o que reflecte uma ligeira redução de 5% face a Agosto, mas um impressionante crescimento de 829% comparado com Setembro de 2023. No terceiro trimestre, o take-up acumulado foi de 26.960 m², um aumento de 149% face ao trimestre anterior e um crescimento de 75% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2024, até Setembro, o take-up totalizou 55.335 m², um aumento de 36% em termos homólogos.

    O Porto registou 5 transacções em Setembro, com uma área média de 2.371 m², e três dessas transacções superaram os 1.000 m². Entre os negócios mais significativos, inclui-se um inquilino confidencial no edifício Pharmácia com 5.089 m² na zona 2, e duas ocupações no Tecmaia com uma área total de cerca de 6,200 m2, na zona 7. Todos os negócios foram realizados sob contratos de arrendamento com ocupação imediata.

    A zona de Maia (zona 7) foi a mais activa no mês, representando 52% da absorção, com o sector de TMTs e Utilities a liderar a procura, representando 57% da ocupação. A absorção acumulada no Porto em 2024 já ultrapassou em 5.000 m² o volume total registado em 2023.

    “Setembro demonstrou, mais uma vez, a resiliência e o dinamismo do mercado de escritórios, com Lisboa a registar um crescimento sustentado e o Porto a continuar a atrair grandes ocupações. A três meses do final do ano, mantemos a nossa confiança de que ambos os mercados irão continuar a crescer e a proporcionar resultados positivos”, refere Sofia Tavares, head of market advisory da JLL.

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    Prome investe 13,5M€ para dobrar capacidade de armazenagem 

    A Prome, que actua no comércio por grosso e distribuição de electrodomésticos em Portugal, acaba de anunciar um investimento de 13,5 milhões de euros para expandir as suas operações e atender à crescente procura dos sectores profissionais, em particular a construção, a promoção imobiliária e o turismo

    Com sede na zona industrial de Condeixa-a-Nova, a empresa portuguesa está a duplicar a sua capacidade de armazenagem, consolidando-se como um dos maiores players no sector, com 34.000m² de área logística nos próximos dois a três anos.

    Com quase 30 anos de experiência, a Prome detém actualmente um armazém de 17.000m², gerindo um stock médio de 16 milhões de euros e uma oferta de 14.000 referências de produtos. Este novo investimento visa não apenas modernizar as suas instalações, mas também aumentar a capacidade de resposta às crescentes exigências dos sectores da construção, promoção imobiliária e hotelaria. Graças ao seu vasto portfólio, que permite entrega de grandes quantidades em menos de 48 horas, e ao seu aconselhamento profissional, a Prome tem sido um parceiro fundamental para grandes empreendimentos.

    “Este investimento representa um marco decisivo para a Prome, permitindo-nos não só duplicar a nossa capacidade de armazenagem, mas também fortalecer o nosso compromisso com os sectores em crescimento da construção, imobiliário e hotelaria, tanto a nível nacional como internacional”, refere Ezequiel Ferreira, CEO da Prome. “Prepara-nos para o futuro e permite-nos garantir que estamos posicionados para continuar a responder a todas as necessidades do mercado profissional com ainda mais rapidez e eficiência, assegurando que mantemos a nossa posição de parceiro de confiança na entrega de soluções completas de electrodomésticos”, acrescenta.

    O ano em curso será um ano de consolidação da actividade, com a Prome a prever alcançar os 75 milhões de euros de facturação já em 2025, reflexo do crescimento sustentado ao longo dos últimos anos. Este novo impulso financeiro permitirá à empresa não só expandir para o mercado externo, mas também integrar algumas novas marcas ao seu portefólio, que já inclui nomes conceituados como Bosch, Siemens, Samsung, Whirlpool, LG, TEKA, HAIER, AEG, Vulcano, entre muitas outras.

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    Melom e QMACO: Lisboa lidera em remodelações

    Entre Janeiro e Junho de 2024 as marcas receberam 4.322 pedidos de intervenção e viram adjudicados mais de 25 milhões de euros a nível nacional. O concelho de lisboa é a região onde se registam mais pedidos (929) e onde se assinala maior volume de adjudicações, 16,4M€

    Segundo dados apurados pela Melom e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO) nos primeiros seis meses de 2024 a marca somou 4.322 pedidos de remodelação e adjudicou obras no valor de mais de 25 milhões de euros. A maioria da procura incidiu em obras de remodelação geral (cozinhas, salas e instalações sanitárias) em apartamentos familiares. Lisboa é região onde mais se aposta em remodelações com 929 pedidos registados e mais 16 milhões de euros de adjudicações.

    Além de Lisboa, no primeiro semestre de 2024, Sintra, Porto e Loures foram os outros concelhos onde se registou o maior número de pedidos de remodelação. Desta forma, a MELOM e QMACO receberam um total de 2.312 contactos. Durante este período, nestes quatro concelhos registaram-se 396 adjudicações e o volume total de intervenções foi de 20.384.810,60€. O valor médio por obra foi de 35.623,67€.

    Lisboa lidera como o concelho que mais apostou em remodelação, com 196 obras adjudicadas, 27,03% do total registado pelas marcas. Seguem-se os concelhos de Cascais e Loures (ambos 12,14%), Sintra (12%), Torres Vedras (7,72%), Oeiras (7,17%), Vila Franca de Xira (6,07%), Seixal (5,24%), Amadora (4%), Porto
    (3,45%) e Almada (3,03%).

    Relativamente aos trabalhos mais solicitados, a maioria dos pedidos recai em projectos de remodelação geral, para interior de apartamentos, nomeadamente as cozinhas, salas e instalações sanitárias. Regista- se ainda alguma procura por remodelações dos espaços exteriores, como as varandas, terraços e jardins.

    “Cada vez mais as pessoas gostam de passar tempo em casa. Gostam de viver a casa e de receber amigos e familiares em casa. O conforto, a modernidade, a estética e a funcionalidade são fundamentais, hoje são sinónimos de qualidade de vida”, sublinha João Carvalho, co-fundador da Melom.

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    “O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio”

    Habitação, turismo e agricultura biológica são algumas das áreas onde a Libertas actua. Com dezenas de projectos e uma marca consolidada em diferentes zonas do País, a Grande Lisboa e o Algarve continuam a ser os principais focos de investimento, mas a diversificação dos seus activos segue o rumo das melhores oportunidades, sejam em centros urbanos ou em áreas emergentes

    Cidália Lopes

    Pascal Gonçalves e Cecile Gonçalves, administradores do Grupo Libertas e António J. Gonçalves, CEO do Grupo Libertas

    A Quinta da Trindade, no Seixal, ou a Praia do Sal e, mais recentemente, a reabilitação do antigo Alfoz, em Alcochete, são alguns dos empreendimentos que marcam o percurso do Grupo Libertas. Se o início da actividade da promotora começou com projectos de habitação, actualmente, o seu portfolio é bastante diversificado e tocam não só o segmento residencial, como também a hotelaria, tendo criado a marca Stay Upon, e o turismo residencial, assim como a agricultura biológica, como a produção própria de vinhos, e para onde estão previstos a construção de hotéis rurais.

    Ainda, recentemente, a Libertas marcou os 20 anos de presença no Algarve e anunciou mais um conjunto de investimentos na ordem dos 100 milhões de euros. Mas a sua acção não se centra apenas a Sul.

    Sem, no entanto, revelar valores, Cecile Gonçalves, administradora do Grupo, falou com o CONSTRUIR sobre um conjunto de empreendimentos que a promotora tem, também, em desenvolvimento na Grande Lisboa, nomeadamente, em Belém e do outro lado do Tejo, em Alcochete e Seixal, tanto para habitação como para turismo.

    “Além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português”

    O segmento turístico tem sido uma aposta do Grupo nos últimos anos, tendo sido criada uma marca própria. Qual a estratégia para este segmento nos próximos anos?

    Sim, a StayUpon Hospitality Group já conta com quatro unidades, em Lisboa e Alcochete, incluindo o Upon Lisbon Prime Residences, em Benfica, o Praia do Sal Resort e o Upon Vila, na bem preservada vila de Alcochete, o Upon Angels e as Casas da Baixa, no centro de Lisboa. O nosso próximo grande passo será a abertura do Upon Bay Mundet, em 2025, um hotel-apartamentos de quatro estrelas à beira-rio, que se destaca pela sua singularidade e inovação. Este projecto combina a riqueza histórica do local com uma construção de alta qualidade, resultante da renovação da icónica “Fábrica da Cortiça” no Seixal, um edifício com um forte valor patrimonial e cultural.

    Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento. Apostamos em criar valor, tanto para os nossos investidores como para os clientes que continuadamente confiam na Libertas para seu parceiro.

    Neste segmento, mas numa vertente diferenciada, o Grupo tem em desenvolvimento dois projectos numa óptica de Sustentabilidade. Por um lado, a Herdade do Alto do Pina (onde já existe a produção de vinhos) e para onde está previsto a construção de um conjunto de moradias, residência de estudantes e um hotel rural e os dois hotéis rurais para a Praia dos Tomates. Em que fase se encontram estes projectos?

    A sustentabilidade tem sido um pilar fundamental em todos os projectos do Grupo, e isso reflecte-se, claramente, no que temos em curso. A Herdade do Alto do Pina é um exemplo concreto do nosso compromisso com práticas ecológicas. Além de já produzir vinhos biológicos da marca “D. Joaquina”, a herdade também inclui pomares e áreas de produção de cortiça, bem como criação de vacas da raça Limousine, tudo gerido de acordo com os princípios da agricultura biológica e certificados pela Certiplanet. Em termos de construção, estamos a avaliar as melhores soluções para desenvolver este local, garantindo que qualquer intervenção respeite a essência ecológica da herdade.

    Procuramos sempre as melhores soluções ambientais nos projectos de construção que desenvolvemos, e a maioria dos nossos empreendimentos conquista certificações ambientais e energéticas (A, A+, Aqua+), reforçando o nosso forte compromisso com práticas sustentáveis.

    Sobre o projecto turístico para a Praia dos Tomates não há, ainda, novidades para já.

    Ainda na óptica do turismo, têm há alguns anos a intenção de desenvolver um projecto junto à Praia de Albarquel, em Setúbal. Em que fase se encontra? Mantém-se o investimento?

    Mantém-se o interesse, apesar da necessária alteração da área de intervenção inicialmente prevista, com a intenção de recuperar as antigas instalações militares que ali se encontram e adaptá-las para um hotel de cinco estrelas. Contudo, também, este projecto está numa fase bastante embrionária, pelo que, de momento, não pretendemos dar mais detalhes.

    Palácio Santa Clara

    Recentemente, apostaram também na reabilitação de um antigo Palácio em Lisboa. Em que fase se encontra este projecto? Estamos a falar de um projecto turístico ou residencial?

    É um projecto misto. O empreendimento residencial Palácio Santa Clara – The Standard Residences foi recentemente concluído e está pronto para habitação. Este condomínio exclusivo situa-se num edifício do século XIX, que outrora serviu como Hospital da Marinha. Paralelamente, estamos a reabilitar uma área para um hotel de cinco estrelas e um hotel-apartamentos, ambos operados pela prestigiada cadeia “The Standard”, com conclusão prevista para 2026.

    A promoção imobiliária deste condomínio privado é fruto de uma parceria entre a Stone Capital e o Grupo Libertas, tendo a construção ficado a cargo do nosso Grupo, por via da empresa Ecoárea.

    À excepção do vosso edifício-sede e do Santa Clara, não têm apostado na reabilitação. Depois deste projecto, têm mais investimentos previstos na reabilitação?

    Sim, estamos a desenvolver outro projecto em Lisboa, o Heritage by Unique Belém, que será anunciado em breve. A reabilitação de edifícios continua a ser uma área de interesse para o Grupo Libertas e, sempre que identificamos oportunidades que se alinhem com os nossos objectivos estratégicos, investimos com empenho.

    “A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área”

    Um dos vossos projectos mais emblemáticos – a Quinta da Trindade – está actualmente sob gestão da Norfin. A Libertas mantém-se como proprietária ou alienou os empreendimentos? Qual a estratégia para este local?

    A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área. Este projecto ambicioso tem sido um motor de transformação da área envolvente, contribuindo significativamente para a reestruturação urbana local e isso é um exemplo claro do nosso compromisso, ao longo dos anos, em criar polos de urbanização que atendam às necessidades crescentes das cidades modernas.

    A Quinta da Trindade está a dotar a cidade de novos acessos, facilitando a mobilidade e melhorando a integração da zona entre si com o restante tecido urbano. Além disso, a área está a ser equipada com uma série de infraestruturas que reforçam a qualidade de vida dos residentes. Esta visão integrada de urbanização não só melhora a funcionalidade do espaço, como também contribui para o crescimento e desenvolvimento sustentável da cidade.

    “Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento”

    À excepção de Pombal, a vossa actuação tem se cingido à Grande Lisboa e ao Algarve. Que outras localizações estão no radar e em que segmentos?

    Actualmente, além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português.

    O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio e na identificação de oportunidades em regiões com potencial de crescimento, seja em centros urbanos ou em áreas emergentes. O foco do Grupo Libertas está em desenvolver empreendimentos residenciais modernos, integrados e que combinem qualidade superior com soluções ambientalmente responsáveis.

    Embora os nossos empreendimentos já sejam reconhecidos pela sua elevada qualidade, temos também a preocupação constante de fazer crescer a oferta imobiliária em Portugal, naturalmente, de forma equilibrada. O nosso compromisso é então garantir que contribuímos para este aumento, abrangendo vários segmentos, sem comprometer os padrões de conforto e inovação que são pilares essenciais desde a fundação do Grupo Libertas.

    Lux Garden EVO

    Fichas de Projectos:

    Lux Garden Evo – Com 120 habitações em Faro (em frente ao Lux Garden). Lançamento da primeira pedra em Novembro deste ano. Projecto a cargo do gabinete de arquitectura TIP, liderado por Tiago Palmela.

    Unique Albufeira – Primeira fase da construção em Fevereiro de 2025. Com 140 habitações, tem projecto do gabinete TIP, de Tiago Palmela.

    Marina de Albufeira – Projecto ainda numa fase inicial

    Loulé – Projecto ainda numa fase inicial

    Unique Benfica – Com 38 apartamentos, tem previsão de conclusão para o segundo trimestre de 2025. Arquitecto de José Mateus, do atelier ARX e projecto de interiores do 4ponto7 Interiores

    Heritage by Unique Belém – Projecto de reabilitação em Belém, cuja comercialização deverá iniciar em breve.

    Unique Tagus – Em Alcochete, encontra-se em construção e com previsão de entrega no final de 2025.

    Riva – Localizado na Quinta da Trindade, no Seixal, é um empreendimento de primeira linha do rio Tejo. A sua conclusão está apontada para meados de 2027.

    Upon Bay Mundet Seixal – Hotel-apartamentos de quatro estrelas, na Baía do Seixal, com entrega prevista para 2025, sob gestão da StayUpon Hospitality

    Albufeira Garden – Em fase de construção, deverá ser entregue em meados de 2025.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Pedro Novo, presidente do Conselho Directivo Regional de LVT – OA e membro da comissão executiva do CIHEL

    Arquitectura

    Arquitectos são os “verdadeiros especialistas em matéria de habitação”

    No 5º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (CIHEL) foram apresentadas as melhores práticas de habitação nas cidades dos países lusófonos, como forma de contribuir para a “formação de massa critica e de soluções”. Ao CONSTRUIR, Pedro Novo, presidente do Conselho Directivo Regional LVT – OA e membro da comissão executiva do CIHEL, destacou a importância do papel dos arquitectos neste processo

    Cidália Lopes

    5º CIHEL

    Sob o mote “Fazer Habitação”, este congresso foi uma organização conjunta da Ordem dos Arquitectos, Ordem dos Engenheiros, a Câmara Municipal de Lisboa e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

    O encontro contou, ainda, com diversas visitas técnicas, nomeadamente ao Bairro Cooperativo do Vale Formoso de Cima, em Marvila, onde se encontram já disponíveis para arrendamento 155 novas habitações e às obras de reabilitação da Vila Romão da Silva, em Campolide, que permitiu acrescentar três fogos ao parque habitacional já existente.

    Ao longo de três dias, especialistas do espaço lusófono, que incluem arquitectos, urbanistas, engenheiros, geólogos, sociólogos, abordaram a problemática da habitação e do fazer habitação, uma preocupação cimeira no debate político nacional e internacional, tendo sido apresentadas as razões para a situação actual e propostas as potenciais soluções para superar a escassez de fogos disponíveis, com todos os pressupostos de bem-estar aplicados aos espaços domésticos, à vizinhança e à cidade.

    Segundo a organização, o problema da habitação é “multifactorial” e não se vislumbra uma solução definitiva, no entanto, uma abordagem combinada de políticas públicas mais rigorosas e exigentes, modelos de habitar dinâmicos e alternativos e mudanças nos sistemas construtivos poderão ser as fundações para uma resposta abrangente e eficaz às actuais necessidades de habitação.

    Os arquitectos “são quem escreve, investiga, e aponta soluções; são quem desbrava o passado na tentativa de antecipar o futuro, pesquisa continuamente soluções para criar mais e melhores políticas de habitação, viaja para conhecer outros exemplos noutras realidades que possam ser úteis ao País”

    Através da troca de conhecimento com base nas melhores práticas nas cidades dos países lusófonos, a organização do CIHEL acredita estar a contribuir para a formação de massa critica e de soluções que possam ser adaptadas ou replicadas às diferentes realidades.

    Pedro Novo, falou sobre a importância da conferência e de como esta pode ser uma oportunidade para mostrar “novas visões e estudos para cada contexto”. Além disso é, ainda, uma demonstração de que os arquitectos pretendem ser “parceiros de diálogo” e que estão disponíveis para trabalhar com o Governo “não só no que diz respeito à prática do projecto”, mas também no desenvolvimento de “estratégias para produção de habitação”, refere.

    Políticas, novas formas de habitar, construção e promoção são os temas em destaque no CIHEL e são, também, os pontos críticos da habitação que em conjunto podem contribuir para definir soluções e, neste sentido, Pedro Novo olha para esta problemática de formamultifactorial” e, por isso, de “difícil resolução”.

    “Não há uma solução definitiva para a crise de habitação, no entanto, uma abordagem combinada de políticas públicas mais rigorosas e exigentes, modelos de habitar dinâmicos e alternativos e mudanças nos sistemas construtivos poderão ser pressupostos de base para uma resposta abrangente e eficaz às actuais necessidades de habitação”, acredita o arquitecto.

    “Construir estratégias”

    Na conferência, a Ordem dos Arquitectos destacou, ainda, a sua total “disponibilidade e interesse” em trabalhar com o Governo no sentido de “construir estratégias para mitigar e inverter o problema da habitação no País”.

    “São de facto os arquitectos os verdadeiros especialistas em matéria de habitação. E não me refiro exclusivamente à prática do projecto. Refiro-me sobretudo às estratégias para produção de habitação. São quem escreve, investiga, e aponta soluções; são quem desbrava o passado na tentativa de antecipar o futuro, pesquisa continuamente soluções para criar mais e melhores políticas de habitação, viaja para conhecer outros exemplos noutras realidades que possam ser úteis ao País, afirma Pedro Novo

    Veja-se a título de exemplo o próprio CIHEL, em que mais de 70% dos artigos científicos são de arquitectos investigadores. “Este é um tema muito caro aos arquitectos, que abraçam quotidianamente a causa, para garantir que os portugueses têm acesso em tempo útil e a preços ajustados, a uma habitação condigna”.

    “Abordagens integradas, adaptadas a cada contexto”

    Congressos como o CIHEL são cruciais na “percepção e entendimento” do fenómeno e dos seus problemas, permitindo a troca de conhecimento com base nas “melhores práticas das cidades e países lusófonos”. Aqui expõem-se novas visões e estudos para cada contexto específico, conduzindo à “formação de massa crítica e soluções” que possam ser adaptadas ou replicadas às diferentes realidades.

    “Talvez a direcção certa esteja na combinação de várias abordagens integradas, adaptadas a cada contexto e sobretudo alinhadas com os desafios e necessidades contemporâneas”, sugere.

    É, por isso, “imensurável” a importância de uma conferência como a CIHEL nos tempos actuais. Num contexto em que a crise habitacional se agrava ao nível global, afectando tanto países desenvolvidos, como em desenvolvimento, a CIHEL procura ser uma “plataforma essencial de debate e partilha” de conhecimento de âmbito internacional, promovendo a produção de conhecimento nos vários cantos do mundo.

    “Uma abordagem combinada de políticas públicas mais rigorosas e exigentes, modelos de habitar dinâmicos e alternativos e mudanças nos sistemas construtivos poderão ser as fundações para uma resposta abrangente e eficaz às actuais necessidades de habitação”

    “As colaborações e experiências que possam advir destes três dias de congresso serão um legado para muitos dos investigadores presentes. É essencial a promoção de colaborações entre os diversos especialistas, na aprendizagem com os exemplos estrangeiros, e na partilha de conhecimento produzido através da aplicação de novas tecnologias, práticas sustentáveis e modelos alternativos de habitar”, salienta.

    Os exemplos internacionais são vários, mas no que diz respeito às políticas de reabilitação e controlo de rendas, Pedro Novo destaca as iniciativas encetadas pelo ‘ajuntamento’ de Barcelona numa tentativa de equilibrar a crescente procura turística com as necessidades habitacionais dos habitantes locais.  Ou, por outro lado, a política de promoção de bairros sustentáveis na Dinamarca, em particular em Copenhaga, assim como a difusão de projectos co-housing que possibilitam a partilha de recursos através da vivência de espaços comuns, promovendo uma cultura de sustentabilidade em vida comunitária.

    O exemplo de Viena, na Áustria, enquanto referência internacional, onde o modelo implementado com enorme sucesso permite oferecer às populações habitação acessível de alta qualidade através da combinação de subsídios governamentais para a construção das habitações, com sistemas de gestão pública no controle das rendas.

    Recuperar o “espirito” do SAAL

    Também Portugal já teve bons exemplos relacionados com os movimentos para a habitação, sendo o SAAL um dos mais destacados. Foi um programa de apoio habitacional criado pós 25 de Abril, que promoveu a produção de habitação com a participação activa das comunidades locais em relação directa com os arquitectos.

    Apesar do curto período de duração, o SAAL ainda hoje é recordado como “exemplo de excelência” plantando um importante legado na arquitectura e no urbanismo português.

    Contudo, olhando para as actuais experiências de sucesso, haverá outros modelos que actualmente se “revestem do mesmo espírito”, ajustados a processos de co-criação habitacional. “Penso que será esse o caminho a seguir”, reforça.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Crédito: Diogo Meira

    Construção

    Residência de estudantes em CLT concluída até Dezembro

    O projecto, localizado no Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães (Avepar) e avaliado em 15 milhões de euros, arrancou em Maio deste ano e deverá ficar concluído agora no último trimestre do ano. Este projecto, público, é um dos maiores em Portugal que tem como solução construtiva o CLT, cross laminated timber

    CONSTRUIR

    Anunciado no início deste ano, estará pronto a receber entre 150 a 200 estudantes, investigadores e docentes do ensino superior, até ao final de 2024. O projecto financiado pela Câmara Municipal de Guimarães, com um valor de investimento de 15 milhões de euros, montante ao qual acresce o valor do IVA, e situado no Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães, Avepark, destaca-se por ser construído em madeira, mais concretamente em CLT, ou cross laminated timber, sendo uma das maiores obras do género no país, marca um avanço na adopção de soluções construtivas rápidas e sustentáveis.
    O projecto de arquitectura tem a assinatura do Pitágoras Group e a sua construção juntou duas das maiores empresas do sector da construção da madeira em Portugal: a Portilame e a Carmo Wood, com a empreitada entregue ao consórcio ACE INCONS/LUCIOS.
    Com três pisos, 20 quartos individuais, 35 quartos duplos, 24 estúdios, além de unidades T0, T1 e T2, e espaços comuns para convívio e lazer, o edifício acolherá entre 150 e 200 residentes, numa resposta directa à crescente necessidade de alojamento acessível e sustentável, especialmente no contexto da crise habitacional que afecta Portugal
    Ao todo foram necessários 5.151 m² de paredes e 9.929 m² de lajes em CLT e 337 m³ de vigas lameladas, destacando-se, aqui, a rapidez de montagem desta solução modular que exige uma preparação meticulosa, mas oferece elevados níveis de rendimento e sustentabilidade. A sua execução em tempo recorde – a obra arrancou em Maio de 2024 e tem conclusão prevista para este último trimestre do ano – reflecte o elevado rendimento de montagem desta tecnologia.

    Parceria estratégica para fomentar construção em Madeira
    A parceria estratégica entre as duas empresas concorrentes na construção em madeira surge da vontade de impulsionar a construção com madeira em edifícios com três ou mais pisos, de forma mais eficiente, rápida e sustentável. “O mercado de construção em madeira está em crescimento, e com este projecto provamos que as soluções em CLT podem ser aplicadas com sucesso a edifícios em altura, respondendo de forma eficaz às necessidades habitacionais e ambientais”, comenta João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering.
    Projectado para ser uma referência na cidade e no país, com foco em eficiência energética, sustentabilidade e inovação, este novo edifício destaca-se pelas suas características “net-zero”, como a autossuficiência energética, baixas emissões de CO2 e custos de manutenção reduzidos, além da adaptabilidade ao longo do tempo.
    “Estamos entusiasmados por concluir este projecto num prazo tão curto, demonstrando que a construção em CLT pode ser uma solução viável, rápida e altamente sustentável para a crise habitacional em Portugal. A preparação detalhada, os anos de experiência e o conhecimento técnico aplicados ao longo de todo o processo foram cruciais para o sucesso desta obra”, acrescenta Luis Rocha, Chairman e cofundador da Portilame.
    A colaboração entre a Portilame e a Carmo Wood, anunciada no início deste ano, visa consolidar a presença das duas empresas no mercado da construção em altura com madeira, utilizando CLT como material principal. Esta tecnologia permite a construção de edifícios de múltiplos andares com uma eficiência energética notável, reduzindo significativamente as emissões de CO2, promovendo edifícios net-zero e assegurando custos reduzidos de manutenção a longo prazo.

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    Nova unidade de saúde em Guimarães a concurso por 13,6M€

    Os interessados devem apresentar as propostas até 18 de Novembro deste ano, o prazo de execução do contrato é de 456 dias e o custo da empreitada ascende a 13,6 milhões de euros (mais IVA), segundo o anúncio do DR. A proposta para o lançamento da obra a concurso obteve aprovação unânime na reunião do executivo municipal, realizada a 14 de Outubro

    CONSTRUIR

    O concurso para construção do Centro de Saúde da Encosta da Penha, freguesia da Costa, concelho de Guimarães, foi hoje publicado em Diário da República (DR), num investimento de cerca de 13,6 milhões de euros.

    Os interessados devem apresentar as propostas até 18 de Novembro deste ano, o prazo de execução do contrato é de 456 dias e o custo da empreitada ascende a 13,6 milhões de euros (mais IVA), segundo o anúncio do DR. A proposta para o lançamento da obra a concurso obteve aprovação unânime na reunião do executivo municipal, realizada a 14 de Outubro.

    “Trata-se de uma obra que terá um valor base de cerca de 13,6 milhões de euros, e que virá dotar Guimarães de uma unidade de saúde que agregará os serviços de Unidade de Saúde Familiar, Unidade de Saúde Pública, Unidade de Cuidados de Comunidade, e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e Centro de Diagnóstico Integrado com Serviço de Atendimento Permanente”, explica o município de Guimarães, em comunicado.

    A autarquia, liderada por Domingos Bragança, refere que o novo edifício será dotado de 4 pisos, com ventilação e iluminação naturais, e terá áreas comuns de auditório, cafetaria e recepção geral, áreas que serão servidas por uma entrada geral comum a todas as unidades de saúde e por uma entrada dedicada ao Serviço de Atendimento Permanente.

    Quanto aos espaços exteriores, acrescenta a câmara, propõe-se a continuidade dos arranjos exteriores existentes, compostos por arruamento, estacionamento perpendicular, faixa arborizada e passeio em toda a extensão do terreno.

    “As preocupações ambientais serão tidas em conta nesta nova unidade de saúde, através da especial atenção que será dada à eficiência energética global do empreendimento, em particular das instalações mecânicas de climatização e seus equipamentos, bem como às instalações elétricas e de iluminação”, indica a autarquia.

    Nesse sentido, a obra contempla a instalação “de sistemas de produção de energia térmica, sempre com recuperação de energia, e que tenham por base fontes renováveis, nomeadamente sistemas fotovoltaicos”.

    “O edifício será dotado de um sistema de automatização e controlo (SACE), que se destina a receber e tratar dados provenientes da instalação técnica de AVAC [ar condicionado] e eletricidade, minimizando desta forma a intervenção humana, otimizando o funcionamento da instalação e conduzindo a ganhos efetivos de rentabilidade e consequente diminuição de custos de operação”, refere o município.

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