CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, reuniu com o Conselho Empresarial Estratégico de Viana do Castelo (CEEVC) para apresentação aos empresários do “Estudo de Mercado para o desenvolvimento do Porto de Viana do Castelo”. Segundo o autarca diversos stakeholders foram convidados a participar neste estudo que pretende “impactar” o presente e o futuro do porto marítimo. “O envolvimento dos agentes locais, de uma forma diversificada, em todas as actividades do território, desde a pesca até à academia e investigação, é essencial”, declarou, esperando que o porto marítimo “seja o espaço de amarração de todas estas realidades”.
“A economia azul e as energias renováveis trazem-nos possibilidades infinitas e, por isso, este estudo permitiu-nos também pensar e consolidar estas oportunidades”, referiu. “O porto marítimo tem de ser colocado ao serviço das mais diversas actividades, das que cá estão e das que podem surgir”, reforçou.
O Presidente do conselho de administração da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, APDL, João Neves, considerou que o estudo “traz informações para que o Porto saiba em que sentido deve avançar”, considerando que “é um ponto de partida” para o futuro da infraestrutura. “Precisamos de ter mais área. É o que diz o estudo e acreditamos que se o porto se reorientar, pode crescer”, defendeu, afirmando que podem instalar-se indústrias variadas dentro do porto vianense.
De acordo com as conclusões e recomendações do estudo, apresentado pelo especialista Miguel Marques, da Skipper & Wool, “o perfil futuro do porto marítimo de Viana do Castelo pode passar pela melhoria do seu porto comercial e pelo reforço da polivalência, em torno de todas as oportunidades geradas pela descarbonização e pela sustentabilidade social, económica e ambiental, sendo um espaço ainda mais privilegiado para o desenvolvimento das energias renováveis offshore e onshore, o desenvolvimento da construção, fabrico, reparação e reconversão de embarcações e equipamentos navais necessários à descarbonização e inclusivo e dinamizador da pesca e aquacultura sustentáveis, bem como promotor do turismo azul e dos desportos náuticos”.
“No perfil futuro do porto comercial do porto marítimo de Viana do Castelo podem ser incluídas actividades de apoio à logística associada às indústrias emergentes das energias renováveis offshore (aplicável também às indústrias consolidadas de energia renovável onshore), eventualmente ponderar a possibilidade de ser também um ‘marshalling harbour’ deste sector, pode apetrechar-se com as valências necessárias para o ‘green shipping’, pode aproveitar todo o seu potencial ro-ro/ro-pax e pode vir a reforçar a articulação que já tem com o porto de Leixões e com infraestruturas rodoferroviárias, de polo logístico e de entreposto aduaneiro, de apoio ao desenvolvimento económico da região que venham a existir”, lê-se no estudo.
O estudo resultou de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal e a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana, APDL, e pretendeu estabelecer um perfil adequado para a potenciação do uso do Porto Marítimo de Viana do Castelo, nomeadamente no que respeita à movimentação de carga pelo tecido empresarial da região.