CCB lança concurso em Outubro para hotel, escritórios e comércio
O Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, vai lançar em Outubro um novo concurso internacional para avançar com a construção e exploração de um hotel, escritórios e zona comercial nos módulos em falta para concluir o projecto inicial de «Cidade Aberta», preconizado pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado

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Em nota de imprensa divulgada hoje, o CCB avança que a 10 de Outubro haverá uma apresentação pública do “procedimento público internacional” para celebrar um “contrato de subcessão do direito de superfície” dos terrenos dos módulos 4 e 5, para se construir e explorar um hotel, lojas e escritórios por um período de 65 anos.
Desde a inauguração do Centro Cultural de Belém, há 30 anos, que está prevista a construção dos Módulos 4 e 5, dando assim plena concretização ao projecto inicial de «Cidade Aberta», preconizado pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, o qual previa a construção de cinco módulos: Centro de Congressos e Reuniões, Centro de Espetáculos, Centro de Exposições, Zona Hoteleira e Equipamento Complementar. Estando, actualmente, edificados apenas os três primeiros módulos.
Neste sentido, “no decurso de um procedimento público internacional, que agora se anuncia, a Fundação Centro Cultural de Belém procederá à subcessão do direito de superfície dos respectivos terrenos, pelo período de 65 anos, para construção e exploração de um Hotel e de uma área destinada a Comércio e Serviços, equipamentos que dotarão a cidade de Lisboa de uma nova centralidade, convidando habitantes e visitantes a uma permanência e fruição acrescidas da área monumental Belém-Ajuda”, refere a nota enviada à imprensa.
Em 2018 chegou a ser lançado um concurso internacional, que não foi finalizado por causa “das alterações drásticas causadas pela pandemia”. Em 2021, numa apresentação da programação cultural à imprensa, o presidente da fundação CCB, Elísio Summavielle, anunciou que o contrato com a construtora Mota Engil, acabou por não passar da fase de negociação. Na altura Elísio Summavielle sublinhou que o início da construção dos dois módulos seria adiada para o final de 2023 devido ao impacto da pandemia da covid-19.
Os terrenos que os módulos 04 e 05 do projecto vão ocupar pertencem ao Estado, mas foram cedidos vitaliciamente à Fundação CCB.