Tektónica 2023: Um novo fôlego para a Construção
Os desafios económicos subsistem, o preço das matérias-primas e da energia permanecem altos e o clima de incerteza ainda é grande, mas até ao próximo dia 7 de Maio será, sobretudo, de negócios que o sector da Construção irá falar. A 25ª edição da Feira Internacional da Construção (Tektónica) apresenta-se como “uma das suas maiores edições”. O certame terá novidades, desde logo pelo facto de quase 30% das empresas expositoras serem estreantes, haverá debates e encontros internacionais. Em discussão estará a Sustentabilidade, Eficiência Energética e a Inovação, temas que se assumem como cruciais para a competitividade e produtividade do sector. A revolução que afecta o sector chegou à Feira como nos conta José Paulo Pinto, gestor da Tektónica (leia a entrevista integral na edição impressa do Construir)
Manuela Sousa Guerreiro
Estudo: 50% das empresas estão dispostas a pagar mais por ‘smart buildings’
Architect@Work cresce em área de exposição e consolida presença em Lisboa
PAF Advogados assessora aquisição de imóveis no valor de 70 M€
Consumo de electricidade diminui em Novembro
PortalPro reforça presença em Portugal através de parceria com a Improxy
Elisabet Guasch assume vice-presidência de Recursos Humanos para a Ibéria da Schneider Electric
Retail Mind desenvolve quatro novos retail parks em Portugal até 2027
Mexto inicia construção e comercialização do edifício S. Gens 15
Renovação de Estádio de la Meinau utiliza fuselagem de 30 Airbus
Architect@Work, Openbook, a Marina de Vilamoura e a remodelação da Almirante Reis em destaque na edição 520 do CONSTRUIR e Traço
A 25ª edição da Tektónica – Feira Internacional da Construção apresenta-se como “uma das maiores edições”, talvez não de sempre, mas seguramente dos últimos anos. São esperados cerca de 200 expositores, que irão ocupar 22 000 m2 de espaço. Destes, quase 30% vêm pela primeira vez e outros 30% retomam a sua participação. A expectativa é por isso grande. “Neste momento as empresas ainda enfrentam diversos desafios, no entanto o mercado em Portugal já apresenta indícios de alguma recuperação económica, o que se reflecte nesta edição da Tektónica. Temos assistido a uma grande dinâmica e capacidade de resiliência por parte das empresas, apesar dos desafios constantes”, sublinha José Paulo Pinto, gestor da Tektónica. O responsável fala ainda sobre a importância e a relevância do certame que faz parte do ADN do sector.
Estamos de volta para mais uma edição Tektónica num contexto marcado por uma forte dinâmica para o sector AEC mas com uma conjuntura económica (nacional e internacional) que apela a alguma prudência. De que forma esta “nuance” influencia a edição deste ano do certame?
Neste momento as empresas ainda enfrentam diversos desafios, no entanto o mercado em Portugal já apresenta indícios de alguma recuperação económica, o que se reflecte nesta edição da Tektónica. Temos assistido a uma grande dinâmica e capacidade de resiliência por parte das empresas, que apesar dos desafios constantes, continuam a diferenciar a Tektónica e a apostar no evento como um dos instrumentos ao seu dispor para a identificação de novas oportunidades e de concretização de negócio assim como para a comunicação e divulgação das suas actividades, produtos e serviços. São vários os sectores que compõem a fileira da Construção e embora cada um deles tenha os seus próprios desafios, todos apresentam sinais favoráveis.
Como tem sido a adesão? Quantas empresas vão estar presentes e quais os segmentos mais representados?
Temos confiança que em 2023 teremos uma das maiores edições da Tektónica. A edição deste ano, que será a 25ª edição, vai superar largamente as expectativas iniciais tanto em número de expositores, como em área ocupada. A Tektónica mais do que duplicou relativamente à última edição, irá ocupar mais de 22.000 m2. Em destaque, o crescimento de participações, contando esta edição já com mais de 200 empresas inscritas. Destas, 29% são empresas que participam pela pela primeira vez e cerca de 30% são empresas que retomam a sua participação no evento, sendo muitos destes regressos de empresas líderes no mercado nacional dos vários sectores que compõem a oferta da feira, um sinal claro de que a Tektónica está em linha com a evolução prevista em termos de mercado. Também na vertente internacional, verifica-se a presença de um número significativo de empresas de países como Bélgica, Espanha, França, India, Itália, Polónia, Suíça. Todos os sectores de exposição da Tektónica serão o palco para a participação de grandes Empresas e Marcas líder do mercado.
Quais os sectores mais representados?
Verificamos uma excelente representatividade em todos os sectores que compõem a oferta da Tektónica. No sector dos Pavimentos e Revestimentos, é com agrado que recebemos algumas empresas novas e outras que voltam a participar no evento. Também o sector dos Materiais, Máquinas e Equipamentos terá uma presença muito significativa, em linha com as necessidades e novas oportunidades que se perspectivam para Portugal nos próximos anos, resultante da aplicação das medidas do PRR e onde estão identificadas infraestruturas relevantes no âmbito do sector da construção, que seguramente terão impacto neste sector.
Nos sectores emergentes da Energia, Eficiência Energética, Sustentabilidade, a Tektónica vê aumentada a área de exposição dedicada a estas áreas, onde a Inovação e a aplicação de Tecnologias, são a componente de diferenciação na indústria da construção e de elevada importância para uma maior competitividade e produtividade das empresas com impacto directo no desenvolvimento de produtos, materiais e soluções que podem e vão alterar os padrões de qualidade, conforto e segurança na construção.
Um Marketplace para novos negócios
Qual o principal contributo desta Feira para as empresas e para o mercado?
A Tektónica é a feira líder do sector da construção em Portugal. Após o período de pandemia estamos a assistir a um crescimento exponencial do número de empresas que pretendem expor no evento. Os dados que temos também são favoráveis. Com base nos dados de inquérito realizado na edição passada, 87,5% das empresas refere ter atingido com sucesso, os objectivos a que se propunha e para 92% das empresas, a participação na Tektónica perspectivou a realização de negócios a curto e médio prazo. (Leia a entrevista integral na edição impressa do Construir)