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    Mercado das obras públicas acelera em 2025

    As obras públicas iniciaram 2025 com uma forte aceleração. De acordo com a AICCOPN, os contratos celebrados de empreitadas cresceram 69%, enquanto os concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 754 M€, um aumento de 102% face ao período homólogo, excluindo o concurso para a primeira fase da LAV 

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    Mercado das obras públicas acelera em 2025

    As obras públicas iniciaram 2025 com uma forte aceleração. De acordo com a AICCOPN, os contratos celebrados de empreitadas cresceram 69%, enquanto os concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 754 M€, um aumento de 102% face ao período homólogo, excluindo o concurso para a primeira fase da LAV 

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    O mercado das obras públicas conheceu no início de 2025 um forte aceleramento nos seus principais indicadores. Segundo o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN, em Janeiro o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 754 milhões de euros, reflectindo uma quebra de 63% em termos homólogos. Contudo, esta variação negativa é fruto do concurso público internacional para a primeira fase da Linha de Alta Velocidade, entre o Porto e Oiã, no valor de 1.661,4 milhões de euros. Excluindo este concurso, verificar-se-ia um aumento de 102% no montante global de concursos promovidos.

    Já na componente dos contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, estes atingiram os 318 milhões de euros, praticamente o dobro dos 159 milhões de euros registados no mesmo mês de 2024.

    Relativamente aos contratos celebrados através de Ajustes Directos e Consultas Prévias, apura-se, neste primeiro mês de 2025, uma redução de 22% em termos homólogos, para 25 milhões de euros. Em termos globais, o valor dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no portal Base, ascenderam a 353 milhões de euros, representando um expressivo acréscimo de 69% em termos homólogos.

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    Tripadvisor com novo escritório em Lisboa

    Departamento de BPC & Architecture da Savills foi responsável pelo project management da obra dos novos escritórios do Tripadvisor em Lisboa

    Departamento de BPC & Architecture da Savills foi responsável pelo project management da obra dos novos escritórios do Tripadvisor em Lisboa. Com uma área de aproximadamente 1.150 m², este novo espaço situa-se no edifício Casal Ribeiro 16, em pleno centro de Lisboa

    Reconhecido como a maior plataforma de viagens do mundo, o Tripadvisor inspira 463 milhões de viajantes todos os meses, proporcionando acesso a mais de 859 milhões de avaliações e opiniões sobre 8,6 milhões de alojamentos, restaurantes, experiências, companhias aéreas e cruzeiros. Disponível em 49 mercados e 28 idiomas, a sua expansão e consolidação em Portugal são um reflexo do dinamismo do sector e da crescente.

    “A Savills demonstrou uma gestão de projeto excecional ao longo do design e da construção do nosso novo escritório em Lisboa; a sua experiência e dedicação garantiram um processo tranquilo e bem-sucedido do início ao fim. Estamos extremamente satisfeitos com o resultado final e entusiasmados com a evolução da nossa parceria com a Savills em projetos em todo o nosso portfólio”, refere Nicholaus Lupi, director of global workplace design and strategy do Tripadvisor.

    “Este trabalho para o Tripadvisor representa muito mais do que a criação de um novo espaço de trabalho. É um testemunho do crescimento da empresa em Portugal e da confiança depositada na Savills para transformar uma visão em realidade”, sublinha Laura Franco, BPC & Architecture associate da Savills.

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    Maria do Rosário Jacinto e Fernando Flora
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    “O projecto nasce sempre no papel, num processo criativo interno de tentativa e erro”

    Com um percurso de 30 anos, o atelier Fragmentos começou como uma “banda de garagem” até se tornar numa estrutura que “concebe projectos à escala de cidade” e que reflecte a trajectória de uma equipa que acredita no colectivo, na sustentabilidade e no impacto da arquitectura no quotidiano. Com um olhar para o futuro, o território e a sociedade continuam a ser o ponto de partida para a criação de novos espaços

    Fundado por um colectivo de quatro arquitectos (Duarte Pinto-Coelho, Marcus Cerdeira, Miguel Martins Santos e Pedro Silva Lopes), o Fragmentos conta, actualmente, com oito sócios. Maria do Rosário Jacinto e Fernando Flora, dois dos sócios, falaram à Traço sobre o crescimento do atelier e das “expectativas” para o futuro. Um percurso que tem andado de mãos dadas com a sustentabilidade, hoje uma “prioridade” e “não uma opção” e que passou a integrar todas as áreas do atelier e que segue lado a lado com a inovação e as inevitáveis alterações ao processo de trabalho e à construção, fruto das novas ferramentas de IA. Estas permitem “reduzir os tempos de execução e automatizar processos, criando assim mais disponibilidade para o processo criativo”, acreditam.

    “Iniciar um novo projecto implica um conhecimento profundo do território, da envolvente, das suas condicionantes, do cliente e das suas expectativas. Esta fase de análise permite contar uma história coerente e trazer o cliente para o imaginário da solução”

    30 anos depois do início do vosso percurso, que balanço fazem?
    A evolução foi natural, mas sem dúvida que o crescimento dos últimos 10 anos teve um impacto enorme. Acompanhar as necessidades do país e dos clientes obrigou-nos a pensar numa escala diferente, com projectos maiores e usos distintos do residencial, aquele em que mais trabalhávamos. Começámos como uma “banda de garagem”, a fazer pequenas reabilitações para amigos e familiares, e hoje, com uma estrutura bastante maior, concebemos projectos à escala da cidade. O balanço é, por isso, muito gratificante, e aguardamos expectantes os desafios que o futuro nos trará.

    Como definem a essência do vosso atelier? Existe algum elemento que procuram incorporar sempre nos projectos?
    O Fragmentos nasce de um princípio de trabalho colaborativo que se mantém até hoje. Não há uma forma linear de projectar, nem uma linguagem comum a todos os projectos. O que existe é a convergência de diferentes formas de pensar o espaço e a procura constante por um processo que envolva vários intervenientes. Sempre encarámos o nosso trabalho como um verdadeiro trabalho de equipa, onde todos contribuem para a melhor solução. Com o crescimento do atelier, tornou-se essencial criar equipas especializadas que orbitam em torno da arquitectura, como engenharia, sustentabilidade e interiores, e que estão presentes desde o primeiro dia do projecto. Esta abordagem torna a nossa forma de trabalhar distintiva.

    Como costuma ser o processo criativo no atelier? Qual é o ponto de partida para um novo projecto?
    A procura por conhecimento e a criação de valor são eixos fundamentais para os próximos anos, e isso traduz-se na forma como encaramos o processo de projecto. Este não é apenas um meio para um fim, mas um fim em si mesmo. Iniciar um novo projecto implica um conhecimento profundo do território, da envolvente, das suas condicionantes, do cliente e das suas expectativas. Esta fase de análise permite contar uma história coerente e trazer o cliente para o imaginário da solução. Apesar da evolução das ferramentas digitais, o projecto nasce sempre no papel, num processo criativo interno de tentativa e erro que permite que as ideias fluam de forma mais natural.

    “Com a crescente limitação de espaço nos centros urbanos, a flexibilidade dos espaços passará a ser uma característica essencial, integrando a sustentabilidade neste processo e garantindo que os projectos conciliam inovação e responsabilidade ambiental”

    Quais são as ferramentas ou métodos indispensáveis durante o desenvolvimento dos projectos?
    A proximidade com o cliente desde a primeira reunião é essencial ao longo de todo o processo, especialmente na fase de desenvolvimento do conceito. Procurar o encontro entre o que o cliente deseja e aquilo que é possível realizar é um exercício complexo, mas extremamente estimulante, pois, para além de criativos, somos também técnicos que respondem a desafios específicos.

    Depois, é o território que nos guia. A relação com o espaço é um passo fundamental. A localização, o contexto, a orientação solar e a topografia são factores que nos permitem pensar a peça arquitectónica de uma forma única.

    Por fim, a integração e colaboração com as equipas de especialidades e entidades envolvidas desde o início do processo garantem que, no final, quem ganha é o projecto. No fundo, procuramos abordar cada projecto de forma holística desde o primeiro momento.

    Há algum projecto que considerem um marco na trajectória do atelier? Porquê?
    Escolher um único projecto é sempre difícil, pois todos deixam uma marca de alguma forma. No entanto, diríamos que o Bayview, devido à importância da sua localização na entrada de Cascais, à sua dimensão, complexidade e parceria internacional, simboliza a viragem de escala do atelier. Voltando à ideia de processo, não podemos deixar de referir que este projecto começou em 2016 e, neste momento, estamos a construir a sua última fase. O acompanhamento de um projecto com estas particularidades, ao longo de vários anos, acaba inevitavelmente por marcar tanto a trajectória do atelier como o percurso dos profissionais que nele trabalham.

    Como abordam a sustentabilidade nos projectos?
    O crescimento do atelier ocorre numa era em que a sustentabilidade é uma preocupação central e não pode ser ignorada. Esta é uma das bases da nossa responsabilidade social empresarial e constitui uma meta essencial no nosso processo de criação de valor. Reconhecemos que ainda há um longo caminho a percorrer, mas procuramos implementar mudanças a várias escalas, desde a forma como são feitas as deslocações para o atelier até à sensibilização dos promotores para as vantagens de uma certificação específica ou a escolha criteriosa de materiais locais. Para isso, contamos com uma equipa interna dedicada ao tema, que se integra de forma transversal no nosso fluxo de trabalho. A sustentabilidade deixou de ser uma opção e passou a ser uma prioridade em todas as áreas do atelier.

    A quem está a iniciar o seu percurso, aconselhamos que use os primeiros anos para algo que parece simples, mas que pode trazer muito retorno: observar e exercitar a curiosidade

    Como olham para a evolução da arquitectura nos próximos anos?
    A responsabilidade social da arquitectura será cada vez mais trazida para primeiro plano, exigindo um conhecimento profundo do território onde se actua e um compromisso real com soluções que beneficiem tanto as cidades como as pessoas que nelas habitam. Com a crescente limitação de espaço nos centros urbanos, a flexibilidade dos espaços passará a ser uma característica essencial, integrando a sustentabilidade neste processo e garantindo que os projectos conciliam inovação e responsabilidade ambiental.

    Paralelamente, a inovação — nomeadamente a utilização de ferramentas de inteligência artificial — trará alterações ao processo de trabalho e à construção, permitindo reduzir os tempos de execução e automatizar processos, criando assim mais disponibilidade para o processo criativo.

    O impacto da arquitectura na sociedade é cada vez mais evidente, e isso faz com que a própria disciplina se relacione com um número crescente de áreas, procurando soluções mais abrangentes e transformadoras.

    Que conselhos dariam a quem está a começar a carreira em arquitectura?
    A quem está a iniciar o seu percurso, aconselhamos que use os primeiros anos para algo que parece simples, mas que pode trazer muito retorno: observar e exercitar a curiosidade. Para além disso, esse é também o momento ideal para explorar as diferentes possibilidades da profissão. A arquitectura, para além de arte, é resolver problemas, desbloquear desafios e relacionar o ser humano com o construído.

    Actualmente, há muita procura por arquitectos em Portugal, o que representa uma grande oportunidade. Existem ateliers de várias escalas e especializações, e a experiência de trabalhar num atelier pequeno ou grande, mais autoral ou comercial, é substancialmente diferente. Independentemente do caminho escolhido, há uma certeza: a arquitectura só se faz com verdadeira paixão pela profissão.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    O plano de rodovias prioritárias, estratégia para a água, o novo investimento da Promiris em destaque na edição 527 do CONSTRUIR

    Em véspera de dissolução da Assembleia, o Governo apresentou um plano de investimentos em rodovias prioritárias estimado em 500 milhões de euros. Mostramos-lhe as vias que estão agora nas mãos da IP numa edição onde lhe contamos igualmente em que consiste a Estratégia Nacional para a Gestão da Água. A Promiris vai também reforçar a carteira em Gaia e nós explicamos-lhe o projecto que nascerá até 2027: Mas há muito mais para ler na edição 527 do CONSTRUIR

    Governo prepara dossier rodoviário de 500M€
    Antes da dissolução do Parlamento, o Governo aprova em Conselho de Ministros uma resolução que insta a Infraestruturas de Portugal a avançar com um conjunto de estudos, projectos e modelos de contratação e de gestão para cerca de 30 obras encaradas como prioritárias. Decisões estão nas mãos do Governo que resultar das eleições de 18 de Maio

    Os números para a Estratégia da Água
    O plano de longo prazo, visa garantir a sustentabilidade e a resiliência hídrica no país ao longo dos próximos 15 anos. Integra perto de 300 medidas e investimentos superiores a 5MM€

    “The Concave” é um exercício de adaptação
    O gabinete de arquitectura do Porto, OODA, apresentou o seu novo projecto na Albânia. Trata-se de um hotel boutique, que ganha formas num exercício pleno de adaptação e imersão com a natureza

    Promiris investe 29M€ no “Quadra”
    A promotora Promiris anuncia um novo empreendimento residencial em Vila Nova de Gaia que vem “reforçar a oferta de qualidade numa das zonas mais atractivas” da cidade. Deve estar concluido até 2027

    Dossier: Espaços Exteriores, Mobiliário Urbano e Piscinas
    A preocupação pela origem dos materiais de fabrico e a sua pegada está também cada vez mais presente nas escolhas do mercado, ao qual, não é alheio, o papel determinante das empresas

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    Weber reforça gama Weberfloor

    A Weber, marca da Saint-Gobain Portugal, reforçou o seu portefólio de soluções técnicas para pavimento. Entre as principais novidades da gama, destacam-se o weberfloor fibrofluid e o weberfloor PAICRETE 3C

    A Weber, marca da Saint-Gobain Portugal, reforça a sua gama ‘werberfloor’, um portefólio de soluções técnicas para pavimentos, que se caracteriza pela sua simplicidade, competitividade e adequação às exigências do mercado.
    Entre as principais novidades da gama, destacam-se o weberfloor fibrofluid e o weberfloor PAICRETE 3C.

    O primeiro é um autonivelante, reforçado com fibras, que oferece uma aplicação e secagem rápida, permitindo uma intervenção mais eficiente com espessuras finais que variam entre 3mm e 50mm. Preparado para sistemas de pavimento radiante, o weberfloor fibrofluid assegura uma elevada resistência mecânica e uma performance superior em obras que exigem robustez e eficiência na execução.

    Já o weberfloor PAICRETE 3C surge como uma solução de revestimento de pavimento altamente resistente à abrasão, impacto e agentes químicos, preparada para suportar condições extremas como humidade permanente, tráfego intenso e choques térmicos até 120ºC. Com certificação HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos), esta solução é a opção ideal para ambientes industriais exigentes – como o da indústria alimentar, farmacêutica, metalúrgica ou química – garantindo um piso contínuo, antibacteriano, impermeável e de elevada durabilidade.

    Além destas novidades, a gama weberfloor apresenta ainda duas soluções com fórmulas melhoradas que impactam ao nível do seu desempenho e sustentabilidade: a betonilha weberfloor flow apresenta agora melhores prestações mecânicas e permite uma melhor trabalhabilidade com menor consumo de água, resultando numa espessura de aplicação mais reduzida. É ainda adequada para pavimentos radiantes.

    O autonivelante weberfloor top revela-se uma solução de elevado desempenho técnico, mais sustentável devido à integração de matérias-primas nacionais, o que contribui para reduzir as emissões de CO2 associadas ao transporte.

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    Postos de iluminação inteligentes já não são ficção

    Como o próprio nome indica a Smartlamppost tem como foco o desenvolvimento de postes de iluminação inteligentes. A ideia principal é criar uma infraestrutura compartilhada que integre diversos serviços, como iluminação pública, carregamento de veículos eléctricos, câmaras de vigilância, pontos de Wi-Fi, antenas de telecomunicações (incluindo 5G), sensores IoT, entre outros. A empresa tem como fundadores a Metalogalva, a PROEF e a Ubiwhere

    A portuguesa Metalogalva dispensa apresentações, a empresa da Trofa conquistou há muito um lugar entre as maiores empresas europeias de estruturas metálicas, estando hoje presente em vários continentes. Os produtos desenvolvidos e fabricados são usados em diversos domínios de actividade desde a energia, telecomunicações, vias rodoviárias, ferroviárias e energias renováveis. E foi esta sua intervenção em diferentes domínios e a presença de algumas destas estruturas, designadamente ao nível do mobiliário urbano das cidades que estão na base da Smartlamppost, empresa que desenvolve um conceito modular de mobiliário urbano

    “A criação da Smartlamppost surgiu da reflexão conjunta dos três accionistas fundadores. Desde logo a Metalogalva, que é o maior fabricante europeu de colunas de iluminação e com presença em três continentes (Europeu, Americano e Asiático), a PROEF que tem uma longa experiência na construção de redes de energia e de telecomunicações e a Ubiwhere que é uma software-house focada em soluções para cidades inteligentes, nomeadamente uma Plataforma Urbana que monitoriza e gere múltiplos serviços”, começa por explicar Paulo Valente, chief executive officer (CEO) da empresa. “Desta reflexão surgiu a certeza da falta de resposta à necessidade de modernizar infraestruturas urbanas, tornando-as mais eficientes, conectadas e sustentáveis”, sublinha.

    A equipa focou-se então no objecto urbano mais presente em qualquer cidade – os postes de iluminação, e no potencial de transformar estes postes em plataformas multifuncionais e inteligentes.

    “A actividade da Smartlamppost baseia-se na concepção, desenvolvimento e implementação de postes inteligentes que integram múltiplas funcionalidades. Estes postes vão muito além da conversão para iluminação LED eficiente. A visão da Smartlamppost é utilizar um elemento de mobiliário urbano que tem uma presença ubíqua nas cidades, o poste de iluminação, e torná-lo um hub de tecnologia que agrega diversos serviços de forma cómoda e reduzindo a pressão actualmente existente sobre o espaço pedonal nas cidades”, explica Paulo Valente.

    Face à localização e ao acesso já existente à rede eléctrica o “o poste Smartlamppost propõe uma multiplicidade de opções que permitem a instalação de soluções de conectividade (5G, Wi-Fi, LoRaWAN, mmW), soluções de mobilidade eléctrica (carregadores desenvolvidos para integrar as colunas de iluminação Smartlamppost e igualmente as existentes), sensores IoT (qualidade do ar, temperatura, ruído), câmaras de segurança”, inúmera o seu CEO.

    Da iluminação à condução autónoma e o investimento em I&D
    O potencial é imenso, face não só à presença maciça deste tipo de equipamentos, mas, sobretudo, ao crescente interesse em transformar as cidades em cidades inteligentes e no que essa definição abrange, desde logo um planeamento urbano eficiente, melhor uso de energia, sustentabilidade, tecnologia.
    De acordo com Paulo Valente, a Smartlamppost tem focado a sua actividade numa inovação alinhada em dois vectores principais e complementares: Technology Push e Market Pull. “Se por um lado, temos o conhecimento da forma como as diversas tecnologias estão a evoluir e por isso inovamos o poste da Smartlamppost para alojar todas estas tecnologia facilitando a sua instalação nos mais diversos ambientes (Urbano, Rodoviário e Ferroviário), também estamos atentos às necessidades do mercado e, por isso, trabalhamos em conjunto com os diversos agentes de mercado (municípios, entidades rodoviárias e ferroviárias) para incluir as suas preocupações na concepção das colunas Smartlamppost”, sustenta. O que irá alargar o campo de possíveis utilizações do posto de iluminação inteligente.

    “Uma vez que somos especialistas no fabrico de postes de iluminação e conhecedores das potencialidades das colunas de iluminação, desenvolvemos soluções adequadas a cada tipo de tecnologia, sem nunca perder o foco numa unidade funcional e integrável no ambiente urbano sem impactar os cidadãos”, refere o CEO.

    Adicionalmente aos seus investimentos em desenvolvimento do produto/soluções, empresa integra a agenda mobilizadora PRR “Route 55”, a qual está a criar as bases da condução autónoma em Portugal. Estando a Smartlamppost a desenvolver a infraestrutura que suporta as tecnologias essenciais ao desenvolvimento da condução autónoma.

    Para onde irá esta actividade crescer, tendo em conta o avanço tecnológico? “O segmento dos postes inteligentes tende a evoluir para hubs tecnológicos ainda mais integrados, combinando inteligência artificial (IA), redes 5G e gestão avançada de dados urbanos”, admite Paulo Valente. Paralelamente, “as exigências actuais sobre a rede de distribuição de energia eléctrica permitem antever oportunidades na criação de sistemas de flexibilização incorporados em postes inteligentes, bem como a utilização desta infraestrutura para suportar novas formas de comunicações com as soluções IoT que estão a ser instaladas em diversos ambientes”. Avanços que permitirão uma maior personalização dos serviços urbanos e uma gestão mais eficiente das cidades.

    Um living Lab
    Actualmente, a empresa colabora com entidades como a Vantage Towers (uma empresa especializada na gestão de infraestruturas passivas que alojam equipamentos de operadores) e está envolvida em projectos que visam expandir a sua influência no contexto das cidades inteligentes na Europa. Um desses projectos está localizado em Carcavelos, na Praça do Junqueiro, e resulta de uma parceria entre a empresa municipal Cascais Próxima e a Vantage Towers. “Neste projecto foram instaladas 13 colunas Smartlamppost e modernizada a iluminação para LED. Com esta alteração e com as poupanças energéticas verificadas podemos instalar quatro carregadores de veículos eléctricos, dois ecrãs interactivos, um ponto de acesso Wi-Fi e outro LoRaWAN, uma estação de qualidade de ar. A grande novidade é que o fizemos ligados à rede de iluminação pública sem necessidade de aumentar a rede existente. Além disso, demonstramos, fruto da colaboração estreita com a E-Redes, que é possível instalar carregadores de veículos eléctricos que utilizam o ramal de Iluminação pública acelerando a facilidade de criação destes pontos essenciais à mobilidade eléctrica”, sublinha Paulo Valente

    Todas esta actividades representam um investimento significativo que está a ser acompanhado de uma crescente presença nos mercados onde a empresa opera, designadamente nos mercados europeus e internacionais. Na Europa a empresa tem actividade em Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Polónia, no continente americano está nos EUA e Brasil.

    Para a Metalogalva, isto representa uma oportunidade estratégica para expandir o seu portfólio de infraestruturas de suporte a soluções tecnológicas e consolidar-se como líder no fornecimento de infraestruturas urbanas inteligentes.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Ricardo Sousa da Century 21 e José Cardoso Botelho da Vanguard Signature
    Imobiliário

    Corcoran em Portugal para aposta no segmento de luxo

    A Everstone, que resulta de uma parceria entre a Vanguard Signature e ABNSouza, lança a mediadora imobiliária de luxo Corcoran em Portugal. A Corcoran Atlantic será responsável pela comercialização de empreendimentos imobiliários de referência em localizações estratégicas como Lisboa, Porto, Comporta, Algarve e Madeira

    A Vanguard Signature e a ABNSouza, por meio da empresa conjunta Everstone, anunciam o lançamento da mediadora imobiliária de luxo Corcoran em Portugal, em regime de exclusividade. A chegada da marca, que opera nos mercados de Nova Iorque, Hamptons e Palm Beach, reforça a aposta no segmento premium e de luxo do imobiliário português, um sector com elevado potencial de crescimento.

    O mercado imobiliário de luxo em Portugal tem registado uma procura crescente por activos de elevado padrão, impulsionada pelo dinamismo da economia nacional e por factores geopolíticos favoráveis ao país. Neste contexto, a introdução da Corcoran visa consolidar a presença da mediadora em localizações estratégicas como Lisboa, Porto, Comporta, Algarve e Madeira, oferecendo uma rede internacional robusta e um elevado poder de compra.

    A Corcoran Atlantic será responsável pela comercialização de empreendimentos imobiliários de referência de múltiplos promotores e proprietários individuais, combinando um serviço altamente especializado com a experiência acumulada da marca em alguns dos mercados mais exigentes do mundo.

    Para José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Signature, “a chegada da Corcoran a Portugal representa um passo natural na consolidação do nosso posicionamento no mercado imobiliário de luxo. Acreditamos profundamente no potencial do país para atrair investimento qualificado e clientes exigentes, e a parceria com uma marca com o prestígio e a história da Corcoran reforça a nossa ambição de elevar ainda mais os padrões do sector.

    “O lançamento da Corcoran em Portugal é um marco importante. Queremos atrair clientes internacionais exigentes com um serviço exclusivo e altamente personalizado. Esta nova operação, autónoma, mas em perfeita sintonia com a nossa marca CENTURY 21, reforça o nosso compromisso com a profissionalização da mediação imobiliária e afirma Portugal como um destino único e de excelência”, afirma Ricardo Sousa, representante da ABNSouza e CEO da CENTURY 21 Portugal e Espanha.

    Forte presença no mercado imobiliário de luxo internacional
    A Corcoran é a principal mediadora imobiliária nos mercados altamente competitivos de Nova Iorque, Hamptons e Palm Beach. Fundada em Manhattan em 1973, a empresa começou com 30 agentes e, desde então, cresceu organicamente para mais de 5.000 agentes afiliados em mais de 120 escritórios, atendendo clientes nacionais e internacionais.

    A filosofia da marca, “Live Who You Are”, é a base do seu sucesso, guiando os clientes na sua jornada para encontrar a casa ideal. Através do Corcoran Sunshine Marketing Group, a Corcoran tem sido pioneira na comercialização de novos empreendimentos residenciais de alto padrão, tendo promovido alguns dos projectos mais icónicos de Manhattan. A empresa é também a firma de marketing exclusiva para todas as vendas residenciais em Hudson Yards, o maior projecto de desenvolvimento privado na história dos Estados Unidos.

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    Imobiliário em 2025: Crescimento sólido e procura robusta impulsionam o mercado

    No seu estudo mais recente, a JLL prevê que 2025 será um ano de crescimento nos principais indicadores de transacção e valorização dos diferentes segmentos

    A JLL acaba de divulgar as suas perspectivas para o mercado imobiliário português em 2025, antecipando um ano de crescimento nos principais indicadores de transacção e valorização. Para a consultora factores como “sustentabilidade e eficiência energética, inovação tecnológica e localização”, são estratégicos e estão a moldar a procura e as decisões de investimento e ocupação.

    “O mercado está a evoluir rapidamente, e estes são requisitos cada vez mais críticos para consumidores, ocupantes, proprietários, investidores e promotores imobiliários”, afirma Carlos Cardoso, CEO da JLL Portugal. “Estes aspectos influenciam decisões de compra, venda e arrendamento, impactando a dinâmica do mercado em todos os segmentos”, sublinha o responsável.

    Assim, o desempenho do mercado imobiliário em 2025 será impulsionado por um ambiente macroeconómico favorável. A inflação deverá manter-se controlada em torno dos 2,0%, alinhada com os objectivos do Banco Central, enquanto a taxa de desemprego permanece baixa (6,4%). O crescimento do PIB de 1,9% em 2024, acima da média da Zona Euro, reforça a dinâmica positiva, impulsionada pelo consumo privado e pelo sector do turismo.

    A conjugação destes factores cria um cenário positivo para o mercado imobiliário, sustentando a procura tanto no segmento residencial como no comercial. No entanto, desafios externos como os conflitos geopolíticos e potenciais alterações nas políticas comerciais da administração Trump podem introduzir alguma volatilidade.

    Ainda assim, as expectativas para 2025 são optimistas, prevendo-se um desempenho superior ao de 2024, com um ambiente de investimento resiliente e uma procura sustentada.

    Desempenho por segmentos
    Analisando por segmentos, para a JLL no que se refere aos Escritórios a pressão para modernizar activos para cumprir padrões de sustentabilidade e descarbonização será um dos principais desafios em 2025. Além disso, a importância da componente híbrida nos escritórios e a localização estratégica assumem um papel fundamental para ocupantes e investidores.

    Enquanto no Retalho, a inovação tecnológica será determinante para atrair consumidores às lojas físicas, criando experiências de compra. Mas o crescimento do turismo e o consumo privado continuarão a impulsionar a procura por espaços comerciais bem localizados.

    Já o segmento Industrial & Logístico regista um dos maiores potenciais de crescimento, beneficiando do aumento da procura por eficiência energética e sustentabilidade. O segmento de data centers será um dos motores do crescimento, impulsionado pelo avanço da inteligência artificial e pela necessidade de novas infraestruturas tecnológicas.

    Em 2025 o sector residencial não conseguirá ver resolvido o enerme desajuste entre a oferta e a procura, situação que continuará a pressionar preços e rendas.

    Já a hotelaria regista um desempenho sólido, impulsionado por um número recorde de turistas e novas aberturas de hotéis, com destaque para unidades de 4 e 5 estrelas.

    Oportunidades e desafios para 2025
    Segundo a consultora “Portugal continua no radar internacional dos investidores e empresas que procuram novos espaços. No entanto, desafios como licenciamento e fiscalidade ainda travam o ritmo de novos projectos. A JLL defende a necessidade de acelerar a produção imobiliária para responder à forte procura e consolidar o crescimento do sector”.

    “A criação de nova oferta é uma excelente oportunidade para o mercado português. Há vontade de investir, mas é essencial remover barreiras como o licenciamento moroso e os elevados custos de construção”, conclui Carlos Cardoso.

    O mercado imobiliário português segue em rota de crescimento, apoiado por um ambiente macroeconómico favorável e pelo dinamismo dos sectores de escritórios, retalho, logística, habitação e hotelaria. A JLL prevê um 2025 marcado por valorização dos activos, maior número de transacções e um foco crescente na inovação e sustentabilidade.

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    Escassez de oferta de alojamento em destaque no “Dia do Estudante”

    Por ocasião do Dia do Estudante, que se comemora esta segunda feira 24 de Março, a Worx Real Estate Consultants faz notar a falta de oferta de alojamento para estudantes do Ensino Superior. “Há capacidade para criar parcerias colaborativas envolvendo promotores imobiliários, operadores para gerir as residências e até investidores que tragam o capital necessário ao desenvolvimento destes projectos”

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    Segundo a consultora Worx, no ano lectivo de 2023/2024 foi de mais de 448 mil o número de alunos inscritos no Ensino Superior, dos quais 44% de deslocados, sendo 32% alunos nacionais e 12% alunos internacionais provenientes, principalmente, dos PALOP (Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde), da França e da Itália.

    Este número traduz, com referência aos últimos 5 anos, um crescimento anual médio da população estudantil do Ensino Superior de cerca de 3%, percentagem que é ainda mais elevada no público de estudantes estrangeiros – 14% em média – evidenciando, quer a aposta dos jovens e das famílias na procura de melhores qualificações profissionais, quer a atractividade, interna e externa, das universidades portuguesas.

    Fruto desta trajectória, o número presente de estudantes a necessitar de alojamento rondará os 194 mil, número que se antecipa que continue a crescer no médio prazo.

    Se bem que a oferta de alojamento estudantil tente acompanhar esta procura crescente, o ritmo de resposta continua ainda longe das necessidades. Com efeito, estima-se que a oferta total existente à data corresponda a 16.300 camas em residências universitárias públicas, 10.100 camas em residências privadas, 5.600 quartos em apartamentos privados (Setembro de 2024), 1.270 camas em alojamentos protocolados e um número residual de camas em residências de cariz religioso, o que corresponderá a uma taxa de cobertura de apenas 7% sobre o total da população estudantil universitária e de apenas 17% sobre a população universitária deslocada.

    Semelhante percentagem reflecte a evidente escassez da oferta deste tipo de alojamento, comparando mal com outros países da Europa, com taxas de cobertura oscilando entre os 30% e os 40% (Reino Unido e Dinamarca por exemplo).

    No entender de Pedro Rutkowski, CEO da WORX, “é claro o desajuste entre a procura e a oferta de alojamento estudantil universitário. Na nossa perspectiva, semelhante situação só poderá ser ultrapassada com um esforço conjunto e articulado entre poderes públicos e stakeholders privados. Sem este esforço colectivo, o mercado continuará a evidenciar a pressão de uma procura insatisfeita e, em consequência, o incremento dos preços, em prejuízo, sobretudo, dos estudantes portugueses e das suas famílias.”

    Também João Tinoco, investment director da WORX, sublinha que “há capacidade para criar parcerias colaborativas envolvendo promotores imobiliários, operadores para gerir as residências e até investidores que tragam o capital necessário ao desenvolvimento destes projectos. Estas são soluções win-win, não apenas para os seus intervenientes directos, mas também para o mercado e, particularmente, para os estudantes que se debatem anualmente com as enormes dificuldades em conseguir garantir um alojamento estável e condigno ao longo do seu percurso universitário. Na WORX estamos proactivamente envolvidos neste desafio e esperamos continuar o bom trabalho que acreditamos estar a fazer.”

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    Licenciamento cresce 7,6% e termina 2024 em alta

    O licenciamento de obras de edificação e reabilitação registou, em 2024, um crescimento de 7,6%, impulsionado pela dinâmica observada nos últimos meses do ano. Este aumento reflectiu-se em subidas de 8,1% nas licenças para habitação familiar, de 6,1% nos edifícios não residenciais e de 4,9% no número de fogos licenciados em construções novas, refere a mais recente “Análise de Conjuntura do Sector da Construção”, da AICCOPN

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    De acordo com a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, a publicação das Contas Nacionais Trimestrais, pelo INE, veio confirmar o crescimento de 1,9% do PIB, em 2024. Relativamente ao Investimento em Construção e ao VAB do Sector da Construção, registaram-se crescimentos de 1,1% e de +1,7% respectivamente, face a 2023.

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, impulsionado pela aceleração verificada nos últimos meses, o ano de 2024 terminou com um aumento de 7,6%, reflectindo variações de 8,1% nas licenças para habitação familiar e de 6,1% para edifícios não residenciais. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, registou-se um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 34.117 alojamentos.

    O índice de custos de construção de habitação nova, terminou o ano de 2024, com um acréscimo de 4,3%, face ao registado em Dezembro de 2023, em resultado de variações de +0,9% no índice relativo à componente de materiais e de 8,6% no índice relativo à componente de mão de obra.

    Relativamente ao mercado das obras públicas, em Janeiro de 2025, o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 488 milhões de euros, reflectindo uma quebra de 76% em termos homólogos. No entanto, esta variação decorre exclusivamente da abertura, em Janeiro de 2024, do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no valor de 1.661,4 milhões de euros. Excluindo este concurso, verificar-se-ia um aumento de 30% no montante global de concursos promovidos.

    Já no que concerne ao total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de Janeiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Fevereiro, o mesmo situou-se em 353 milhões de euros, o que representa um expressivo crescimento de 69%, face aos 209 milhões de euros registados em termos homólogos, no período temporalmente comparável.

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    Greenvolt inaugura Comunidade de Energia com Clube Desportivo de Tondela

    Os 800 painéis instalados no estádio João Cardoso terão uma capacidade instalada de 440 kWp e uma produção estimada de 615 MWh/ano.  O excedente de produção será partilhado por mais 380 famílias  

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    A Greenvolt Comunidades, empresa do Grupo Greenvolt, e o Clube Desportivo do Tondela inauguraram uma Comunidade de Energia, com uma capacidade instalada de 440 kWp. Os 800 painéis solares fotovoltaicos inseridos na cobertura do Estádio João Cardoso, vão gerar energia limpa que vai ser consumida pelo clube e partilhada com a restante comunidade envolvente.

    A energia gerada por esta instalação dará resposta a parte das necessidades energéticas do CD de Tondela, introduzindo poupanças muito significativas no orçamento de energia. Também através deste modelo de partilha de energia limpa evitar-se-ão emissões de 163,25 toneladas de CO2 anualmente. Além de assegurar uma boa parte das necessidades do clube, até 380 famílias e empresas beneficiarão do excedente de produção renovável, sendo ainda possível a integração de novos membros consumidores nesta comunidade.

    Com a inauguração, arranca a fase de angariação de membros consumidores para esta Comunidade de Energia. Famílias e empresas situadas num raio de até 4 quilómetros – ou mais, caso estejam abrangidas pela mesma subestação eléctrica – podem aderir e começar a beneficiar de energia limpa e mais económica. O processo é simples e sem custos: basta visitar o website da Greenvolt Comunidades, preencher o formulário de adesão para serem validados os requisitos, sem qualquer compromisso. Não é necessário trocar de comercializador – a partir do momento da adesão, a poupança é imediata.

    João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt, refere que “as comunidades de energia constituem uma solução extremamente importante para acelerar o processo de transição energética tanto por parte daqueles que são os clientes-âncora, como o CD Tondela, como dos que, depois, obtêm acesso a esta energia limpa e com preços mais competitivos”. “A Comunidade de Energia que criámos com o Tondela é um bom exemplo deste conceito”, acrescenta.

    “Este projecto que em conjunto com o CD Tondela apresentamos é o exemplo claro das vantagens que se podem obter com as Comunidades de Energia. Temos uma entidade que vai produzir e consumir energia, mas também partilhá-la com os restantes membros desta comunidade”, diz José Queirós de Almeida, CEO da Greenvolt Comunidades. “O Tondela obtém energia limpa, a preços competitivos, reduzindo a sua factura energética e contribuindo para a sustentabilidade”, acrescenta.

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