RE/MAX ultrapassa as 15 mil transacções imobiliárias no 1º trimestre
Imobiliária líder no país registou um total de volume de preços na ordem dos 1,4 mil milhões de euros, relativos às 15.428 transacções. Portugueses responsáveis por 74% das transacções, seguindo-se os brasileiros, angolanos e norte-americanos
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A RE/MAX fechou os primeiros três meses do ano com um volume de preços de cerca de 1,4 mil milhões de euros, relativos a 15.428 transacções, sendo 3.752 de arrendamento e 11.679 de compra e venda de imóveis. Não obstante o dinamismo verificado, a empresa fechou o trimestre com uma descida destes indicadores face a igual período de 2022, em função do actual contexto económico e numa quebra da procura motivada pela elevada subida da inflação e aumento das taxas de juro. Tal como em ciclos anteriores, foram os portugueses quem mais adquiriu ou arrendou casa, 74%. Entre os investidores estrangeiros, são os brasileiros, angolanos e norte-americanos, quem mais negoceiam em imobiliário.
Relativamente a novas angariações, foram registadas nos primeiros três meses do ano um total de 17.687, um número similar ao primeiro trimestre de 2022 (17.715). Março foi o mês em destaque, com um acumulado de 6.830 novas angariações, um crescimento de 4,6% face a igual mês homólogo de 2022 (6.529) e 26% face a Fevereiro (5.420).
“Os resultados do primeiro trimestre do ano, embora continuem a manter um sinal positivo, revelam um abrandamento do mercado. É certo que nos últimos anos os indicadores económicos da actividade têm ficado acima das expectativas, contudo atendendo à actual conjuntura económica, ao aumento da inflação e taxas de juro que faz, por um lado, reduzir os índices de procura e, por outro lado, aumentar os preços a que novos imóveis entram no mercado, têm desestimulado ainda mais a procura”, refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.
A responsável salienta que “pelo facto de o rendimento disponível das famílias ter diminuído e
o custo do crédito à habitação ser mais elevado, o que muitas famílias estão já a fazer é alargar
o espectro da sua procura, incluindo zonas que inicialmente não eram as preferenciais, mas também diminuindo as áreas e tipologias que desejam.” Para os próximos meses, Beatriz Rubio acrescenta que “o actual contexto económico continuará garantidamente a ter influência no sector, mas a dimensão desse impacto muito dependerá do comportamento da oferta, em concreto na construção de novas habitações, assim como na dinamização do mercado de arrendamento”
No que concerne ao número de transacções negociadas por distrito neste primeiro trimestre, Lisboa continua a liderar o top 10 com um total de 5.638 transacções, a que corresponde 36,5%. Seguem-se os distritos do Porto (13,1%), Setúbal (10,3%), Braga (6,7%), Faro e Santarém (4,2% cada), Leiria (4%), Coimbra (3,9%), Aveiro (3,8%) e Viseu (2,3%) – no total, os 10 distritos portugueses que representam 89% dos imóveis transaccionados pela rede neste período. Destacar ainda as Ilhas, 13ª posição dos Açores e a 16ª da Madeira, com um número de transações de 211 (1,4%) e de 151 (1%), respectivamente. Em evidência ainda as Ilhas, que assinalaram um crescimento de 11% em volume de negócios.
Negócios em português
Tal como anos anteriores, são os portugueses que lideram o volume de transacções negociadas pela RE/MAX no primeiro trimestre do ano. Os cidadãos nacionais são responsáveis por 74% das compras e arrendamentos de imóveis. Entre os investidores estrangeiros, os brasileiros reforçaram a segunda posição daqueles que mais negoceiam em imobiliário – entre Janeiro e Março, as transacções com cidadãos do país-irmão representaram 7,3%. Seguiram-se os investidores angolanos (2,2%) e norte-americanos (1,7%). Destaque para a nacionalidade angolana, que face ao trimestre homólogo de 2022, cresceu o dobro no número de transacções, subindo duas posições.
Mantendo também a tendência nos últimos anos, os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede imobiliária mais comercializa, representando 56,9% e 23,2% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos são os T2 (26,6%), seguindo-se os T3 (18,8%), os T1 (10,2%) e, finalmente, os T4 (2,8%). Aproximadamente 6,5% dos imóveis negociados entre janeiro e março são terrenos, 5,9% são lojas, 1,5% garagens e 1,5% escritórios.