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    Lisboa, Oeiras e Cascais traçam estratégia comum para a zona costeira e ribeirinha

    Carlos Moedas, Isaltino Morais e Carlos Carreiras querem traçar plano comum para o desenvolvimento da zona ribeirinha e costeira. Os responsáveis dos três municípios, Lisboa, Oeiras e Cascais, querem discutir descentralização com o Governo

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    Lisboa, Oeiras e Cascais traçam estratégia comum para a zona costeira e ribeirinha

    Carlos Moedas, Isaltino Morais e Carlos Carreiras querem traçar plano comum para o desenvolvimento da zona ribeirinha e costeira. Os responsáveis dos três municípios, Lisboa, Oeiras e Cascais, querem discutir descentralização com o Governo

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    Os presidentes das Câmaras Municipais de Lisboa, Carlos Moedas, Oeiras, Isaltino Morais e Cascais, Carlos Carreiras, estiveram reunidos para avaliar estratégias para dar respostas a problemas comuns aos três municípios.

    Na sequência deste encontro de trabalho, foi decidido que será necessário avançar para um plano macro para toda a longa zona costeira e ribeirinha, procurando agilizar meios e autonomia que determinem o aumento da capacidade de intervenção de cada um dos municípios nestas áreas.

    Deste primeiro encontro, e na sequência de vários temas abordados, foi decidido solicitar uma reunião ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

    Foram ainda discutidas algumas das questões que têm sido colocadas aos municípios e relacionadas com deficientes soluções para o processo de descentralização em curso.

    Este foi o primeiro de vários encontros que os três autarcas vão realizar com o propósito de aprofundar a cooperação municipal e desenvolver uma visão de futuro para os seus territórios.

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    Câmara de Sintra investe mais de 2M€ em novos edifícios modulares para escolas

    A Câmara Municipal de Sintra prossegue o caminho de investimento nas escolas do concelho, melhorando as condições dos estabelecimentos de ensino, tornando estes espaços num exemplo de modernização, beneficiando toda a comunidade escolar

    A Câmara Municipal de Sintra aprovou, em reunião do executivo, a adjudicação para a aquisição de novos edifícios modulares, num investimento de mais de 2 milhões de euros.

    Os edifícios modulares serão instalados no Jardim de Infância de Casal de Cambra, EB 1 Mem Martins 1, EB 1 Mem Martins – Casal de São José, EB 1 Rinchoa 1 e EB 1 Serra das Minas 2 e permitem ampliar estes estabelecimentos escolares, garantindo uma resposta adequada às necessidades da comunidade escolar do concelho.

    O presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, afirmou que “estas aquisições garantem que alunos, docentes e não docentes possam usufruir de espaços mais seguros e mais funcionais”. O autarca reforçou que “a educação continua a ser uma das prioridades deste executivo. Continuaremos a investir nas nossas escolas com o objetivo de proporcionar as melhores condições a toda a comunidade escolar”.

    Os edifícios modulares a instalar no Jardim de infância de Casal de Cambra contemplam a criação de uma sala de aula, cozinha e refeitório e novas instalações sanitárias. Na EB 1 Mem Martins 1, os edifícios a instalar vão permitir criar de oito novas salas de aula e duas instalações sanitárias, distribuídas por dois pisos.

    Os edifícios a instalar na EB 1 Mem Martins – Casal de São José contemplam a criação de duas salas de aula e na EB 1 Rinchoa 1 os edifícios modulares vão dar lugar a três salas de aula e duas instalações sanitárias. Já na EB 1 Serra das Minas 2 serão criadas de quatro salas de aula e duas instalações sanitárias.

    A Câmara Municipal de Sintra prossegue o caminho de investimento nas escolas do concelho, melhorando as condições dos estabelecimentos de ensino, tornando estes espaços num exemplo de modernização, beneficiando toda a comunidade escolar. Até ao momento já foram requalificados mais de 120 estabelecimentos de ensino, compreendendo mais de 30 mil alunos, num investimento superior a 52 milhões de euros.

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    Politécnico de Viana vai investir 14M€ em residência para estudantes

    O concurso publico promovido pelo Instituto Politécnico daquela cidade minhota está já em curso e a obra deverá estar concluída até ao primeiro trimestre de 2026. A nova residência, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)vai ser construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), junto à Praia Norte e nasce de um projecto dos arquitectos Edgar Marinho e Armando Martins

    Ricardo Batista

    O Instituto Politécnico de Viana do Castelo tem em marcha o concurso público com vista à execução dos trabalhos de construção da nova residência de estudantes do Campus Praia Norte, estimando um investimento em torno dos 14 milhões de euros.
    A nova residência, que vai ser construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) estará concluída durante o primeiro trimestre de 2026, estimando-se que a adjudicação da construção do edifício possa estar formalizada no início do próximo ano.
    A construção da nova residência esteve parada mais de um ano e meio devido a uma contestação judicial ao concurso público para a elaboração do projeto. O “tribunal considerou existir um vício da fórmula de cálculo da competência da equipa projectista” o que obrigou “à reapreciação da seriação dos três candidatos que concorreram”.
    O impasse foi ultrapassado em Janeiro último, sendo que a empresa que tinha ficado em segundo lugar acabou por vencer o concurso público. A escolha recaiu, assim, pelo projecto de arquitectura assinado por Edgar Marinho e Armando Martins.
    A nova residência, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)vai ser construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), junto à Praia Norte.
    O equipamento será dotado de 400 camas, repartidas por 160 quartos duplos, 40 quartos individuais, 10 quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada, 10 estúdios individuais e 10 estúdios duplos”.

    Critérios do espaço exterior
    De acordo com a equipa projectista, o desenho do espaço exterior assenta em dois critérios fundamentais para encontrar uma solução que apontasse uma estratégia global para o Campus. O primeiro tem que ver com a via automóvel a criar. Procurou-se não ocupar a totalidade da parcela predefinida. A posição da via aponta um eixo longitudinal que permite uma melhor articulação com a rede viária existente e em simultâneo configurar uma parcela sobrante com uma proporção mais adequada para uma futura ampliação do Campus. O segundo tem que ver com a implantação do edifício que se encontra condicionado pelo limite definido no Plano da Orla Costeira. A via automóvel a nascente, serve o futuro desenvolvimento do Campus e serve o estacionamento, entrada principal e entradas de serviço da cantina. Para melhorar a relação entre o lado nascente e poente, foi pensado um
    percurso de atravessamento pela cobertura do edifício, realçando a ligação aos espaços verdes a poente e fazendo a ligação directa entre a entrada pedonal que está definida na Rua Guiné Bissau. Os aspectos exteriores da proposta encontram-se caracterizados no respectivo projeto de arquitectura paisagista.

    Revisão de projecto trouxe coerência

    “A organização do programa da residência procurou seguir o organigrama do concurso de concepção que precedeu o projeto de execução”, asseguram os projectistas, que acrescentam que a relação entre número de quartos e número de copas solicitadas permitiu uma subdivisão coerente dos espaços. Essa subdivisão é desejável para um melhor conforto, uma melhor privacidade e uma melhor apropriação do espaço pelos seus residentes. Os programas sociais e ginásio, tendo eles um pé direito útil mais elevado, permitiu colocar 3 pisos de quartos, tendo o primeiro nível uma relação sobre-elevada relativamente ao espaço exterior garantindo a total privacidade dos quartos e impedindo usos inapropriados como o acesso directo aos quartos. Esta subdivisão em quatro unidades fragmentadas permite uma relação mais centralizada relativamente ao átrio. “A forma resultante, é um edifício fragmentado, com uma escala adequada ao local e à relação com os edifícios existentes, que tira partido das orientações Nascente/Sul/poente e que permite eixos visuais transversais”, salienta a dupla de arquitectos, que salienta também que “os revestimentos exteriores unificam o conjunto procurando um equilíbrio entre fragmentação/unidade do conjunto. A “pele” procura reforçar a horizontalidade e a unidade dos blocos e em simultâneo cria uma protecção à radiação solar e aos ventos de modo a que os espaços das varandas possam ser usufruídos da melhor forma mesmo em dias mais agrestes e para que possam cumprir também a sua função de barreira e transição entre os espaços interiores dos quartos sem impedir as vistas deslumbrantes sobre o horizonte atlântico.

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    Ricardo Batista

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    Residência Universitária de Braga entregue à Casais

    O processo de reconversão da antiga Fábrica Confiança para receber a nova Residência Universitária de Braga, representa um investimento de 25,51 milhões de euros, contempla 786 camas para estudantes. A execução da obra, que recorrerá ao sistema construtivo CREE, foi entregue ao Grupo Casais

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    A antiga unidade fabril da Confiança irá receber a nova Residência Universitária de Braga. A execução desta obra foi entregue ao Grupo Casais que, após vencer o concurso público, terá que finalizar em 400 dias, incluindo o planeamento e construção, fruto de um financiamento significativo no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    A nova residência terá um impacto considerável na revitalização urbana, preservando o valor histórico da antiga fábrica, ao incluir também um espaço cultural de 1200 m² com museus e áreas de venda de produtos da antiga “linha Heritage”. A par disso, irá duplicar a capacidade de alojamento estudantil público na cidade e regenerar.
    O projecto destaca-se pelo duplo objectivo de duplicar a oferta pública de alojamento para estudantes do ensino superior da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, além de promover a regeneração urbana. “É o maior projecto em termos de número de quartos e capacidade de alojamento para estudantes, como também representa o maior investimento financeiro destinado a residências universitárias em território nacional”, destacou o presidente da câmara bracarense, Ricardo Rio.

    “A nova Residência Universitária no edifício da antiga Fábrica Confiança representa um exemplo de vanguarda na construção sustentável, integrando-se na nova geração de edifícios inovadores. Este projecto utiliza o sistema híbrido CREE, que combina madeira e betão para maximizar a sustentabilidade, aliando eficiência energética a uma pegada de carbono reduzida. Além disso, o uso da tecnologia digital twin permite a gestão inteligente e optimizada do edifício ao longo do seu ciclo de vida. Este é um projeto que responde às necessidades actuais dos estudantes, e também define um novo padrão para o futuro da construção em Portugal”, afirmou António Carlos Rodrigues.

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    Reabilitação urbana interrompe tendência de crescimento em Outubro

    O mais recente inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários que actuam no segmento da reabilitação urbana revela uma quebra no nível de actividade. Por sua vez a carteira de encomendas manteve-se estável e o nível de actividade registou uma quebra de 0,7%, face ao período homólogo

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    Em Outubro, de acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana, registou-se uma interrupção na tendência de crescimento dos principais indicadores qualitativos.

    O índice Nível de Actividade registou uma quebra de 0,7% face ao mesmo período do ano anterior, interrompendo o ciclo de crescimento que se tem vindo a observar nos meses anteriores.

    Já no que se refere ao índice qualitativo que mede a opinião dos empresários quanto à Carteira de Encomendas, verificou-se uma variação de apenas 0,1% em termos homólogos, após o crescimento de 1,6% registado no mês anterior.

    Quanto à Produção Contratada, indicador que mede o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de produção, verificou-se uma redução para 8,7 meses, comparativamente aos 9,7 meses apurados em Outubro de 2023.

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    Renovação de Estádio de la Meinau utiliza fuselagem de 30 Airbus

    Grande parte do projecto será executado pela empresa portuguesa de construção metálica, Blocotelha, que será responsável pela instalação de cerca de 2000 toneladas de estrutura metálica, uma pala em consola e a execução da estrutura de “brise-soleil” (guarda-sol), utilizando parte de fuselagens reciclada

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    A Blocotelha foi seleccionada para o projecto de renovação e ampliação do Estádio da la Meinau, casa do Racing Club de Strasbourg Alsace, que actualmente compete na primeira divisão francesa. A obra tem um investimento é de 160 milhões de euros e permitirá aumentar a capacidade do complexo para 32 mil lugares e criará uma fan zone para acomodar até cinco mil pessoas.

     

    A empresa portuguesa de construções metálicas irá intervir em três das quatro fases do projecto, contribuindo para o prolongamento da bancada sul, a reestruturação da bancada oeste, a renovação das bancadas norte e leste, construção de um pavilhão para a fan zone e de um pavilhão complementar.

    O projecto prevê que a nova bancada sul seja revestida com material metálico reciclado proveniente da fuselagem de 30 aviões Airbus A340 desactivados. Promovendo a sustentabilidade e a reutilização de metais, estes painéis cobrirão uma área de 4050 m², integrando a estética do estádio com o ambiente natural envolvente

    Com um total de 57 colaboradores especializados alocados ao projecto, incluindo equipas de montagem da estrutura metálica e de coberturas, a Blocotelha estará responsável pela instalação de cerca de 2000 toneladas de estrutura metálica, uma pala em consola e a execução da estrutura de “brise-soleil” (guarda-sol), utilizando parte de fuselagens recicladas para fazer um efeito de sombra marcando um passo significativo na reutilização e upcycling de materiais.

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    Architect@Work, Openbook, a Marina de Vilamoura e a remodelação da Almirante Reis em destaque na edição 520 do CONSTRUIR e Traço

    Edição especial do CONSTRUIR, preparada a tempo da abertura Architect@Work. Contamos-lhe tudo sobre o evento que cresce e se consolida em Lisboa, num número em que Paulo Jervell explica o rumo do Openbook, a aposta da OODA em Triana e o futuro da Marina de Vilamoura. Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 520 e na revista Traço

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    Nova marina de Vilamoura marca futuros desenvolvimentos na região
    Os 68 novos postos de amarração em Vilamoura eram há muito uma vontade da Marina e que o investimento da Arrow Global permitiu agora concluir. Consolidar o Algarve como um destino de “excelência” é o objectivo do Grupo que prossegue os seus investimentos imobiliários que já contabiliza cerca de 500 milhões de euros

    20M€ para mudar a Almirante Reis
    A Câmara Municipal de Lisboa quer criar um novo eixo verde na Capital. Dando continuidade ao novo jardim que vai surgir no Martim Moniz, a emblemática avenida Almirante Reis terá mais árvores e proporcionará melhor – e mais segura- mobilidade. Sem separador central, duas faixas ascendentes e uma descendente, com a ciclovia na lateral, assim será a nova avenida.
    O projecto está dividido em dois troços e compreende um investimento de 20 M€, 13 M€ dos quais só no primeiro 1,5 Km, entre o Martim Moniz e a Praça do Chile

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    APEB inaugura laboratório de betão no Algarve
    O novo laboratório vem colmatar a escassez de locais para testar a qualidade do betão aplicado no Algarve e reforçar o compromisso da associação com do Decreto-Lei 90/2021, que tornou obrigatório a verificação da resistência à compressão do betão em todas as obras

    Secundária do Restelo procura proposta para ‘futura’ escola
    A proposta passa por requalificar a Escola Secundária do Restelo e dotá-la dos padrões actualmente exigidos. Seja através de reabilitação, ampliação ou construção nova, as opções apresentadas deverão ter uma articulação funcional, com soluções eficientes e que privilegiem elementos construtivos reciclados e com o menor impacto no ambiente

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    OODA: A “ofensiva” de Tirana
    Ndarja, Dritan Hoxha, Hora Vertikale, e a Klan TV são quatro os projectos que o gabinete português OODA assina em Tirana. Quatro distintas propostas, uma já em construção, que concorrem para a transformação da capital albanesa através da arquitectura. Quatro edifícios distintos, marcantes e impactantes. Diferentes leituras de uma mesma cidade, mais cosmopolita e sustentável

    OPENBOOK: A reestruturação da Firma
    Fruto de um processo de reestruturação e rebranding nasce o Grupo Openbook, o qual integra agora cinco entidades: Architecture; Real Estate; Design; Studio e Engineering. Uma transformação que evidencia, desde logo, crescimento do volume de negócios, dos projectos, das geografias onde actua. Paulo Jervell, um dos quatro sócios fundadores do Grupo explica-nos o processo de transformação do escritório, o âmbito de actuação das novas entidades e o seu impacto na arquitectura que praticam e nos valores que defendem

    Architect@Work cresce em área de exposição e consolida presença em Lisboa
    Nos dias 4 e 5 de Dezembro, a FIL Lisboa, abre as portas para a segunda edição do Architect@Work, onde são esperados 147 expositores e largas centenas de produtos em exposição. Com uma forte componente de seminários e debates, o tema central deste ano tem como foco os ‘Materiais Saudáveis’, onde factores-chave como a pegada de carbono, a reciclabilidade e a energia incorporada são cada vez mais uma preocupação quando se projecta

    Outros Bairros recebe Prémio Ammodo Architecture 2024
    Nesta que é uma estreia para a Ammodo Architecture, a primeira edição do Ammodo Architecture Award distingue a Iniciativa Outros Bairros e a sua acção em Alto da Bomba, no Mindelo, em Cabo Verde. A iniciativa apoia projectos de arquitectura social e ecologicamente responsável e os seus criadores em todo o mundo. Nesta edição são 23 os premiados, divididos em três categorias Arquitectura Social, Envolvimento Social e Escala Local

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    CONSTRUIR 520

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    Mota Engil – Eng. Carlos Mota Santos

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    Brasil: Mota-Engil vai executar obra para a Petrobras por 200M€

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, asseguram os responsáveis da empresa

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    A Mota-Engil fechou um novo contrato de cerca de 200 milhões de euros com a petrolífera Petrobras para a manutenção e reparação de plataformas para extracção de petróleo e gás no Brasil.

    Em comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo Mota-Engil precisa que “o novo contrato, no valor de cerca de 1,2 biliões de reais, tem por objecto a prestação de serviços de manutenção e reparação em unidades de produção marítimas, incluindo navios plataforma para extracção de petróleo e gás, bem como o fornecimento de materiais, terá a duração de 50 meses e as actividades serão executadas ao largo da Bacia de Campos, no município do Rio de Janeiro”.

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, afirma a construtora no comunicado.

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    Autarquias já podem libertar terrenos para construção

    Esta medida pretende que, pelo menos 70% das casas construídas sejam vendidas a preços moderados, um novo conceito criado para abranger o acesso pela classe média

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    As autarquias já podem disponibilizar mais terrenos para a construção de habitação. O decreto-lei que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) foi aprovado em Conselho de Ministros. O objectivo é “ter mais casas novas a preços compatíveis com os rendimentos da classe média em cada concelho”.

    Esta medida pretende que, pelo menos 70% das casas construídas sejam vendidas a preços moderados, um novo conceito criado para abranger o acesso pela classe média, ponderando valores medianos dos mercados local e nacional, e definindo valores máximos para assegurar justiça social.

    “Resolver o problema da habitação do País é uma urgência nacional e o Governo está empenhado em concretizar as medidas do programa Construir Portugal, desenvolvendo as soluções necessárias para que todas as pessoas tenham acesso a uma habitação digna”, afirma Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação.

    Dados do Instituto Nacional de Estatística reforçam esta preocupação: em 2002, construíram-se 125 mil fogos, número que caiu para apenas 22 mil em 2022. De acordo com o ministro, este decreto-lei “permitirá inverter esta tendência e promover uma nova oferta habitacional a preços não especulativos”.

    A alteração, prevista no programa e agora aprovada, vai promover uma “maior equidade social” ao permitir mais construção de habitação e, consequentemente, “aumentar a oferta de casas a preços acessíveis para os cidadãos”, acrescenta.

    Segundo Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, “esta medida vai aumentar a construção de habitação em todos os concelhos, assegurando que as casas são acessíveis para as famílias da classe média e, ao mesmo tempo, rentáveis para as empresas do sector imobiliário. A falta de terrenos tem sido uma das principais causas do elevado custo da habitação”.

    Neste sentido, a decisão de libertar terrenos para a habitação dependerá apenas das câmaras municipais e das assembleias municipais, sem necessidade de aprovação por outras instâncias. “É uma aposta no sentido de responsabilidade dos eleitos locais e dos serviços municipais”, esclarece Castro Almeida.

    A alteração ao RJIGT mantém, no entanto, em vigor a proibição de construção em unidades de terra com elevada aptidão para uso agrícola, nos termos da Reserva Agrícola Nacional, onde permanecem salvaguardados os valores e funções naturais fundamentais, assim como a prevenção de riscos para pessoas e bens.

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    Concursos de obras públicas promovidos superam os 7 mil milhões de euros

    Nos primeiros 10 meses do ano registou-se um aumento em duas frentes: nos concursos públicos promovidos e nos efectivamente celebrados e registados no Portal Base. Mas o diferencial entre ambos ascende já 3.881 milhões de euros, a favor do primeiro

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    Os números são apresentados pelo último Barómetro das Obras Públicas, divulgado pela AICCOPN e revelam que o valor dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos, até ao final do mês de Outubro, atingiu os 7.061 milhões de euros. Um número que corresponde a um crescimento de 39%, em termos homólogos. Contudo, a análise da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas também constata que durante os primeiros 10 meses do ano os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, perfizeram 3.180 milhões de euros, “este valor traduz um diferencial de 3.881 milhões de euros entre o montante dos concursos de empreitadas lançados e os contratos efectivamente celebrados desde Janeiro”.

    Ainda assim, o montante de contratos celebrados e registados no Portal Base conheceu um crescimento de 58%, face a igual período do ano transacto. Relativamente aos contratos de empreitada de obras públicas celebrados com recurso a Ajustes Directos e Consultas Prévias, verificou-se um aumento homólogo de 22%(3), para 550 milhões de euros.

    Deste modo, nos primeiros dez meses do corrente ano, o montante dos contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base totalizou 3.906 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 47%(3), em termos homólogos.

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    Porto e Galiza unem-se para reivindicar avanço na Linha de Alta-Velocidade

    O objectivo é criar uma “frente comum” que reúna instituições, entidades empresariais, autoridades portuárias e outros actores do tecido social e económico de ambos os lados da fronteira

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    Rui Moreira vai juntar-se ao acto cívico impulsionado pela Xunta da Galicia para reivindicar o avanço na Linha de Alta-Velocidade, que ligará Porto a Vigo, por comboio, em cerca de 50 minutos. O debate público com o presidente galego, Alfonso Rueda Valenzuela, acontece na próxima quarta-feira, dia 4, em Vigo, às 12 horas (hora local).

    O objectivo é criar uma “frente comum” que reúna instituições, entidades empresariais, autoridades portuárias e outros actores do tecido social e económico de ambos os lados da fronteira.

    A Xunta da Galicia tem-se mostrado exigente perante o Governo espanhol para que defina um plano de investimentos e um calendário de medidas que deem início à construção da ligação ferroviária entre Vigo e a fronteira portuguesa.

    Recorde-se que a Linha de Alta-Velocidade já foi considerada prioritária em várias cimeiras entre os dois países, mas Alfonso Rueda Valenzuela alerta para que, com o actual estado de tramitação, as obras na saída Sul de Vigo não estarão concluídas antes de 2034.

    Do lado português, o presidente da Câmara do Porto vem, igualmente, reivindicando a prioridade da ligação a Vigo, operação que considera mais estratégica do que a linha ferroviária de alta-velocidade entre Lisboa e Madrid, dada a potencial procura pelos passageiros.

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