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    Luís Castro Henriques, presidente AICEP
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    Engenharia

    “É necessário continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder ao novo ciclo”

    Em entrevista ao Construir Luís Castro Henriques, presidente da aicep Portugal Global traça uma radiografia das sectores da construção e materiais de construção. Mas só a partir de outubro a real dimensão da quebra de vendas destes sectores em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes

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    “É necessário continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder ao novo ciclo”

    Em entrevista ao Construir Luís Castro Henriques, presidente da aicep Portugal Global traça uma radiografia das sectores da construção e materiais de construção. Mas só a partir de outubro a real dimensão da quebra de vendas destes sectores em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes

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    Aqueles que são os pontos fortes do sector da construção e dos materiais de construção portugueses ficaram enfraquecidos com esta crise pandémica?

    Não consideramos que os pontos fortes da construção e dos materiais de construção portugueses tenham ficado enfraquecidos com a crise provocada pela COVID-19, pois o impacto resultante da mesma tem sido, em geral, mais moderado comparativamente com outros sectores de actividade.

    Os pontos fortes das nossas empresas vão permitir-lhes resistir à crise e superá-la da melhor forma, na medida em que continuarão a ser vantagens competitivas face a uma concorrência cada vez mais forte e dinâmica, especialmente quando entrarmos em pleno na fase de reactivação e retoma económica nos mercados externos, tradicionais e emergentes.

    Referimo-nos, por exemplo, no que ao sector da construção diz respeito, ao dinamismo e competitividade das empresas portuguesas, à sua reconhecida capacidade de internacionalização e de adaptação/flexibilidade, à vasta experiência e competências das empresas em obras (de arte) complexas ou na reabilitação urbana e de edifícios históricos, ao talento dos arquitectos, engenheiros e outros profissionais portugueses, bem como à qualidade da mão-de-obra tradicional e à aposta na inovação, tecnologia, digitalização, sustentabilidade e eficiência energética.

    Já no sector dos materiais de construção destacam-se como pontos fortes a existência de produtos certificados, de alto valor acrescentado e de elevada performance, a flexibilidade de produção, entrega e condições de fornecimento, a incorporação de tecnologia na produção, a capacidade de inovação (materiais disruptivos), Design e oferta integrada de produtos e uma cultura de negócios e experiência internacional em diversos mercados.

    Como analisa a forma como as empresas do sector responderam a esta crise?

    Desde o início da pandemia que os sectores da construção, imobiliário e dos materiais de construção não pararam, na medida em que as obras públicas e privadas não foram suspensas e as empresas de produção e distribuição de materiais não interromperam actividade, excetuando alguns exportadores que tiveram que suspender ou diminuir o seu nível de actividade por cancelamento/adiamento de encomendas (acumulação de stocks) ou falhas na sua cadeia de abastecimento.

    As empresas desses sectores (grandes e PME), em geral, responderam de forma resiliente e dinâmica às dificuldades e desafios provocadas por esta crise, fazendo um esforço importante a nível operacional e financeiro para manter a sua actividade produtiva, de serviços e exportadora, conseguindo garantir a construção e manutenção de infraestruturas e equipamentos vitais nas circunstâncias que vivemos. As empresas e os seus trabalhadores adaptaram-se rapidamente ao novo contexto, implementando medidas de proteção e as orientações recomendadas pela Direção- Geral da Saúde, substituindo importações (ante as dificuldades de abastecimento desde alguns mercados europeus e asiáticos), adaptando o formato de venda (apostando na visita a imóveis pela via digital, por exemplo) e recorrendo ao teletrabalho e lay-off simplificado, em certos casos.

    Em termos de promoção internacional, as empresas destes sectores, mas sobretudo as de materiais de construção tiveram que reinventar a sua estratégia, face ao cancelamento e adiamento das feiras comerciais, apostando agora em novos formatos, como as plataformas digitais e marketplaces, showrooms, feiras e exposições virtuais, sessões de reuniões B2B com potenciais clientes por videoconferência, entre outras, considerando também a promoção conjunta com os produtos da fileira casa.

    Os próprios modelos de negócio terão tendência a assentar cada vez mais na digitalização, através de várias ferramentas de produção, marketing e gestão do cliente, e no comércio eletrónico. Neste âmbito, a AICEP tem dado um apoio importante, com novos produtos e serviços para capacitação das empresas, nomeadamente com foco no e-commerce nos mercados externos.

    Qual o impacto provocado por esta crise actual nas exportações do sector quer ao nível da construção quer dos materiais de construção?

    Ainda é um pouco cedo para medir o impacto global nas exportações portuguesas nestes sectores de actividade provocado pela crise pandémica, mas dados do Banco de Portugal apontam para uma diminuição do valor das exportações de serviços de construção civil de 22,9% no período de Janeiro a Abril de 2020 face ao período homólogo.

    A nível dos materiais de construção, segundo o INE, verificou-se uma quebra de 16,2% no valor das exportações totais no período de Janeiro a Junho de 2020 em termos homólogos, com diminuições em todos os subsetores, exceto em “Tintas e Vernizes” que registou uma subida de 6,9%. Nos subsetores do “Vidro” (-28,1%), “Cimento, Gesso e Betão” (-23,1%), “Cerâmica” (-20,3%), “Rochas Ornamentais” (- 19,2%) e “Madeira (-17,8%). Por seu turno, as empresas de Materiais de Construção exportaram em 2019 para 174 mercados, ao passo que até Junho do corrente exportavam para 152 mercados, o que significa menor acesso aos mercados externos fruto da pandemia e do consequente encerramento ou criação de barreiras dos mesmos às importações e de constrangimentos logísticos para entrega de mercadorias.

    A real dimensão da quebra de vendas em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada a partir de Outubro, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes.

    Após esta crise iremos verificar mudanças naqueles que são os mercados tradicionais das nossas exportações?

    Não podendo ainda antecipar uma data para o fim desta crise e prever com exactidão o comportamento e evolução dos mercados, consideramos que poderão existir mudanças nos mercados tradicionais das exportações portuguesas de serviços de construção civil, designadamente México, Angola, Brasil, Polónia e Moçambique, na medida em que os impactos da pandemia poderão provocar recessões económicas mais prolongadas nalguns países. No entanto, é expectável que a maioria desses mercados (sobretudo o europeu) assente os seus planos de recuperação económica nos próximos anos em planos de investimento em infraestrutura e edificação (financiados por dívida pública junto de agências multilaterais ou outros operadores financeiros internos e externos), levando ao aparecimento de novos projectos e retoma de obras e projectos em diversas áreas, que tenham sido suspensos ou adiados no período da pandemia. Tendência que poderá ser alargada às obras privadas nos sectores do turismo, indústria e comércio. As empresas portuguesas que conseguirem manter as suas posições nestes mercados poderão ganhar esses novos contratos e fazer face ao aparecimento de maior concorrência de construtoras estrangeiras que buscam novos mercados, sobretudo em África, e América Central e do Sul.

    E nos materiais de construção?

    Já a nível dos materiais de construção, prevemos que os nossos clientes tradicionais, a Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e EUA,  se mantenham relativamente estáveis (com alternância de um ou outro mercado no Top 5 de valor de exportações), em função da reabertura dos seus mercados e restabelecimento das cadeias de abastecimento, dos planos de recuperação económica assentes em investimento em infraestrutura e edificação, surgimento de projectos públicos e privados novos ou reativação de outros adiados devido à pandemia, pela retoma da procura, reforço da promoção externa da produção nacional e  aposta no e-commerce, entre outros factores.

    “Plano de recuperação da economia são será panaceia das empresas portuguesas”

    O plano de recuperação da economia assenta no investimento e aposta em infraestruturas. Isto são boas notícias para o sector, mas será o suficiente?

    Em Portugal sem dúvida. Efectivamente são boas notícias para os sectores da construção e dos materiais de construção portugueses, pois quer o Plano de Recuperação e Resiliência, derivado do documento “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030”, quer o Programa Nacional de Investimentos 2030, contemplam vários milhões de euros de investimento público (apoiado por fundos europeus) previsto para os próximos anos em grandes projectos nas áreas das infraestruturas, habitação social, transportes e mobilidade, ambiente, energia e eficiência hídrica), e o que ainda pode ser executado no âmbito do Portugal 2020, irão permitir ganhos significativos às empresas.

    Provavelmente, estes projectos, por si só, não serão a panaceia das empresas portuguesas destes sectores, mas ajudarão certamente a mitigar os impactos da crise e a permitir a retoma de maior actividade, recuperar facturação e aumentar o emprego. Espera-se que os outros segmentos da construção (edificação residencial e não residencial e trabalhos de reabilitação e manutenção), potenciados pelo crescente investimento, nacional e estrangeiro, no sector imobiliário, possam contribuir também à retoma económica e crescimento do sector que vigorou entre 2017 e início de 2020.

    Para além disso, também poderão explorar oportunidades decorrentes dos planos de recuperação e resiliência de outros países europeus. As nossas empresas, grandes e PME, devem continuar a sua aposta de expansão de negócios nos mercados externos, inclusive para novas geografias, para diversificar ganhos e riscos, e a AICEP, na prossecução da sua missão, está ao seu lado para apoiá-los no seu processo de internacionalização.

    Cada vez mais vemos ao nível das grandes infraestruturas/obras a sua adjudicação a empresas não portuguesas. O reforço da competitividade do sector da construção é crucial?

    Consideramos que realmente é necessário manter e continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder a este novo ciclo, num contexto de incerteza e com muitos desafios colocados pela pandemia. Para o efeito, as empresas do sector devem acompanhar as novas tendências e continuar a apostar na inovação (a nível de novos materiais e técnicas de construção, decorrentes da Indústria 4.0), na tecnologia e na transformação digital do seu negócio, de modo a poderem aumentar a sua produtividade e a eficiência dos seus processos e assim poderem ser mais competitivas.

    Outros aspectos que podem potenciar a competitividade das nossas empresas, reforçando as suas capacidades para responder aos actuais e futuros desafios são: a aposta na constituição de consórcios entre empresas portuguesas com várias valências e especialidades, para responder a oportunidades de negócio no mercado interno e nos mercados externos; o reforço e formação das equipas de desenvolvimento de negócio para a prospecção de oportunidades a nível de concursos internacionais de obras públicas e privadas, em novos mercados, de obras financiadas ou executadas por multilaterais e por organizações do sistema científico e tecnológico internacional onde Portugal é membro (por ex. CERN, ITER, ESO, entre outras); a aposta cada vez maior na eficiência energética e sustentabilidade de toda a cadeia de valor da construção, numa lógica de “economia circular”, de modo a potenciar a sua eficiência.

    Têm vindo a auscultar o mercado, quais as principais preocupações?

    Em resultado de um processo de auscultação e medição dos impactos da pandemia que a AICEP tem vindo a fazer ao longo dos últimos meses junto dos seus clientes, concluímos que a principal preocupação das empresas portuguesas destes sectores reside na incerteza sobre a evolução da situação da pandemia e do comportamento dos mercados no curto/médio prazo, em termos de continuidade de obras e lançamento de novos projectos de investimento de obras públicas (concursos) e licenciamento de obras privadas, sobretudo a nível das infraestruturas e de construção nova/reabilitação de imobiliário.

    No entanto, temos a convicção que, controlada a pandemia, a construção civil e o imobiliário irão ser aposta e motores da recuperação económica global, impulsionando nessa medida o sector dos materiais de construção, pelo que a AICEP continua ao lado das empresas portuguesas para promover a sua internacionalização e apoiar as suas exportações, através dos seus recursos, produtos e serviços em Portugal e nos mercados externos, em articulação com a rede diplomática e consular.

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    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

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    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector”, afirma Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal

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    “Estimation Week” é a nova campanha de Grupo Iad, que visa o “reforço da percepção do know-how” dos seus consultores independentes, assim como “posicionar a Iad como especialista no que toca à estimativa de valor de um imóvel”. A iniciativa decorre até 21 de Abril.

    Num momento particularmente desafiante, em que o mercado se encontra volátil há vários meses, o objectivo da filial nacional passa por “ajudar os portugueses a ter uma estimativa realista e actualizada de valor do seu imóvel”, no momento de compra ou venda de uma casa, contando com o apoio de um profissional especializado com recurso à mais avançada tecnologia.

    “O objectivo desta campanha passa por inculcar uma mensagem na mente dos proprietários: para vender rapidamente, é preciso fazer uma boa estimativa de valor e isso significa estar acompanhado por um profissional que tenha know-how nesta matéria e o acesso às melhores ferramentas tecnológicas do sector”, reforça Alfredo Valente, CEO da Iad Portugal.

    Actualmente, o valor dos imóveis flutua bastante, e uma estimativa de valor com mais de três meses nem sempre reflecte a realidade do mercado actual. O tempo médio dos imóveis no mercado tem aumentado – passou de cinco para seis meses – e o desconto implícito, isto é a diferença entre o último asking price e o preço da transacção, aumentou para 6%, segundo dados do último relatório do Confidencial Imobiliário.

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector. Os consultores da Iad têm, pois, o know-how que legitima esta campanha e que ajudará a alinhar expectativas de proprietários e compradores”, acrescenta Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal.

    Esta é uma iniciativa ao nível do grupo Iad, que acaba de lançar a Estimation Week em diversas filiais em simultâneo, tais como França, Itália e Reino Unido.

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    Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada, onde se assinala, ainda, a entrada de três novas empresas na região de Lisboa

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    O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços de escritórios em Lisboa, que ascendeu aos 76.131 metros quadrados (m2). Depois de uma dinâmica mais moderada assinalada em 2023, os primeiros meses de 2024 demonstraram a “!resiliência e a atractividade” do mercado, que apresentou sinais de “forte recuperação” no volume de operações que quase triplicou face ao período homólogo, destaca a Worx Real Estate.

    “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia, deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024. Até agora, a Worx foi responsável pela colocação de mais de um terço da área total absorvida, com aproximadamente 29.200 m2 e foi responsável por quatro das cinco maiores operações deste início de ano. Estes resultados são o reflexo do nosso trabalho de equipa e do nosso posicionamento diferenciado perante os desafios do mercado de escritórios em Lisboa”, afirma Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx Real Estate Consultants.

    Da análise realizada ao mercado da capital, a consultora destaca o Parque das Nações (zona 5) como a zona “com maior procura neste período”, com 41% da absorção total, tendo assinalado igualmente a maior transacção do trimestre, com a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WELLBE.

    Por outro lado, a Prime CBD (zona 1) registou o maior número de operações, evidenciando uma maior apetência da procura por espaços em localizações centrais e de prestígio, ainda que com áreas mais reduzidas.

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada. Neste âmbito, foi ainda assinalada a entrada de três novas empresas na região de Lisboa, entre as quais a empresa de flex offices Monday.

    No que toca ao perfil da procura, as empresas de serviços financeiros captaram a maior área absorvida, impulsionada em grande medida por duas transacções acima dos 10 mil m2, contudo, as TMT’s continuam a representar o maior número de operações.

    Perante este arranque de ano, as perspectivas de evolução do mercado continuam “optimistas”, face ao crescente número de empresas a quererem instalar-se em Lisboa, pela sua “localização estratégica, boas infraestruturas e pelo ambiente calmo e seguro” do País, ainda mais relevante no actual contexto que a Europa atravessa.

    “Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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    Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado

    Por trás da beleza visível está a excelência invisível. Os materiais não ficam à vista do olhar, mas são eles que proporcionam o conforto, a eficiência e a qualidade de vida

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    Dando resposta à urgência em disponibilizar mais habitação, o Grupo Preceram apresenta soluções para construção nova, mas também para a reabilitação e reconversão dos edifícios existentes.

    Segundo dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 20,8% da população reportava não ter capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida, o equivalente a mais de dois milhões de pessoas.

    No verão o cenário piora: 38% da população não consegue manter a casa fresca também por falta de dinheiro, quase o dobro da média europeia. Portugal, é aliás, um dos cinco países da União Europeia em que esta incapacidade era das mais elevadas.

    Poupança energética, silêncio, segurança e ambiente interior saudável, são as preocupações que estão na base do desenvolvimento dos produtos das empresas do Grupo, nomeadamente as placas de gesso Gyptec, a lã mineral Volcalis, a argila expandida Nexclay e os tijolos Preceram.

    Estes materiais que normalmente ficam ocultos, integrados na envolvente opaca – paredes, tetos e pavimentos – para além de fundamentais para a materialidade dos espaços, contribuem significativamente para a eficiência dos edifícios e o conforto e qualidade de vida de quem os utiliza.

    Não podendo ser exaustivo na enumeração, saliento os sistemas de construção a seco integrando placas de gesso Gyptec e lã mineral Volcalis.

    Estas soluções construtivas são utilizadas, em todo o tipo de obra, por serem rápidas, eficientes, económicas e seguras. Isto de uma forma genérica. No entanto, para se adequarem às exigências legais e expetativas dos consumidores, é necessário que se tenham em atenção todos os passos, desde a caracterização dos materiais à solução final.

    Trabalhando com alguns laboratórios de referência internacional, como o ITECONS em Coimbra, a TECNALIA em Espanha e o CSTB – LNE em França, tanto no desenvolvimento como na certificação de produtos e soluções, a Gyptec Ibérica e a Volcalis disponibilizam um invejável conjunto de sistemas caracterizados.  Estes estão disponíveis agregados numa plataforma de pesquisa e seleção, permitindo até a ordenação por preço. Isto facilita a especificação da solução mais eficaz e económica para o projeto ou obra em causa.

    Existem algumas características dos materiais que afetam o desempenho das soluções. São características técnicas, detalhadas nas declarações de desempenho e nas fichas dos materiais, resultantes de exigências normativas de marcação CE ou de certificação voluntária.

    A condutibilidade térmica de um isolamento, quando essa característica é relevante, por exemplo nas fachadas. As propriedades de absorção acústica de uma lã mineral quando detalhamos uma compartimentação. A classe de reação ao fogo em todas as aplicações. Estas são algumas das características técnicas que devem ser comparadas, não outras que erradamente e frequentemente aparecem referidas como exigência. Caso da densidade das lãs de isolamento. Ou do peso de uma solução como apanágio da sua robustez.

    Caminhamos para um futuro que se quer mais sustentável, com menor consumo de recursos, descarbonização e reutilização. Só o conseguimos se desde o fabrico à utilização dos materiais haja racionalidade e competência técnica.

    https://solucoesparaconstrucao.com/

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