Consumo de cimento cresce 9,7%
No primeiro semestre do ano, registou-se consumo de cimento no mercado nacional na ordem dos 9,7%, em termos homólogos, totalizando cerca de 1,76 milhões de toneladas.
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Apesar da incerteza que ainda domina o futuro, o sector da construção segue com tendência optimista. O sector cuja a actividade nunca parou em Portugal registou no primeiro semestre do ano, um crescimento do consumo de cimento no mercado nacional na ordem dos 9,7%, em termos homólogos, totalizando cerca de 1,76 milhões de toneladas.
De acordo com a síntese estatística publicada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), até Junho foram licenciadas pelas câmaras municipais 7764 obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais. Estes números revelam, ainda assim, uma redução de 7,4% em termos homólogos acumulados. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, verificou-se um decréscimo de 3,7%, em termos homólogos, para um total de 11 308 habitações. A AICCONP destaca, contudo, que “analisando apenas o mês de Junho, apura-se um crescimento de 9,4% nas obras em edifícios residenciais e de 4,8% no número de fogos em construções novas, em termos homólogos”.
Os indicadores avançados de produção publicado no início de Setembro dão conta de um crescimento no novo crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação durante os primeiros seis meses do ano. Em termos homólogos acumulados o crescimento foi de 8,4%, para 5342 milhões de euros.
Quanto aos valores de avaliação imobiliária da habitação, efectuada para efeitos de crédito bancário apurou-se em Junho um valor mediano de 1115€ por m2, o que traduz um aumento de 8,3%, face aos 1023€ por m2 apurados no mês homólogo.
A região norte surge destacada, face ao aumento de 12,5% no número de fogos licenciados em construções novas entre Junho de 2019 e Junho de 2020. Neste período foram totalizados 10498 alojamentos contra os 9331 registados nos 12 meses anteriores. Destes, 62% são de tipologia T3 ou superior, 22% de tipologia T2 e 14% de tipologia T1 ou inferior. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em Junho um aumento em termos homólogos de 9,7% para 982€ por m2.