Descontaminação dos terrenos da Matinha avança em Agosto
A primeira fase, de um total de quatro, representa um investimento de 3,200 M€
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O Plano de Descontaminação da Matinha divide-se em quatro fases e terá a duração de sete meses, sendo que a primeira fase deste processo deverá arrancar já no mês de Agosto. De acordo com o Jornal Económico, esta primeira fase representa um investimento de 3,200 milhões de euros, um valor que representa um uma parte “muito reduzida do plano” e que poderá aumentar “se chegarmos à conclusão de que poderá ser necessário descontaminar mais solos”, esclareceu Luís Gamboa. COO da Vic Properties, durante o webinar de apresentação do plano, esta quinta-feira, dia 30 de Julho.
Para realizar este processo de descontaminação a VIC Properties irá actuar em conjunto com o consórcio EGEO Pragosa, uma entidade que actua no mercado de resíduos industriais. A primeira será a escavação de 10 zonas, seguindo-lhe o depósito temporário para ser feita a amostragem e análise que determinam a perigosidade do solo escavado. Depois, segue-se a verificação de admissibilidade em aterro e por fim a carga e envio para o destino final. A primeira fase da obra deverá arrancar já em Agosto e será prolongada até Fevereiro 2021.
“A contaminação é diferenciada, complexa e reflecte uma utilização extensa e intensa em termos industrias ao longo de cinco décadas e que levaram a que o terreno ficasse com as características de um brown field, ou seja, um terreno incapaz de se regenerar por si próprio, sendo necessária a intervenção humana”, explicou Carlos Costa da consultora ambiental eGiamb que realizou um estudo sobre as condições do terreno, escreve o Jornal Económico.
Os terrenos da Matinha, na freguesia de Marvila, em Lisboa têm 20 hectares, com um total de 260 mil metros quadrados (m2) e foram adquiridos em Junho de 2019 pela promotora que aí pretende desenvolver um dos maiores projectos imobiliários em Portugal, estando prevista a construção de duas mil novas habitações, assim como de diversas infraestruturas dedicadas ao lazer e aos serviços.