5ª edição da Trienal de Arquitectura arranca esta quinta-feira
De 3 a 5 de Outubro a Trienal vai contar com actividades e exposições inaugurais em diferentes pontos da cidade. Reveja aqui como pode participar

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DR
A 5ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa como o tema ‘A Poética da Razão’ arranca esta quinta-feira, dia 3 de Outubro. “Este título declara que, com todas as suas dimensões subjectivas e não-científicas, a arquitectura está alicerçada na razão, e o seu objectivo é trazer luz à especificidade dessa razão”, explicou a organização da iniciativa.
De facto, essa base na razão e na racionalidade é fundamental para a compreensão da arquitectura, ou seja, para ser partilhável por todos, e não apenas por arquitectos. Mais do que nunca, esta é requisito para definir uma arquitectura para a nossa condição comum contemporânea. Como resultado da massificação da construção – temos construído mais edifícios desde o início do século passado do que em qualquer outra altura na história – todos temos direito a entender a arquitectura sem ter conhecimento prévio especializado nesta área.
Cada uma das cinco exposições que compõe a Trienal 2019 toma um aspecto ou uma dimensão particular deste tema, numa tentativa de circunscrever o que está em jogo na racionalidade da arquitectura.
Para os dias inaugurais estão também previstas o arranque de diversas exposições, em diferentes locais da cidade de Lisboa.
MAAT – Central Tejo
‘Economia de Meios’ investiga o que faz desta categoria ao mesmo tempo uma marca e uma pré-condição para uma arquitectura racional. Recolhendo um grande número de exemplos históricos e contemporâneos, esta exposição, com curadoria de Éric Lapierre, propõe uma tipologia dos efeitos da economia de meios até aos nossos dias, questionando os que podem ser explorados hoje.
CCB – Garagem Sul
‘Agricultura e Arquitectura: Do Lado do Campo’ reflecte acerca de um movimento ambiental que, há mais de quatro décadas, tem sistematicamente explorado as hipóteses de uma diminuição no consumo de energia e suas consequências no redesenhar e na manutenção dos territórios. Numa tentativa de voltar a ligar arquitectura e agricultura, esta exposição vai sublinhar algumas das lições que os arquitectos e urbanistas de hoje podem retirar desta escola de pensamento e acção. A curadoria é de Sébastien Marot.
MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea
‘Espaço Interior’ investiga de que maneira a imaginação criativa tem sido, historicamente, alimentada por um confronto contínuo com o pensamento racional e de que maneira arquitectos e artistas de diferentes épocas conceberam sistemas racionais para materializar os seus universos visuais, físicos e mentais. Esta exposição, com curadoria de Mariabruna Fabrizi e Fosco Lucarelli, tenta ilustrar como a imaginação na arquitectura estabelece os alicerces para qualquer trabalho nesta disciplina, de tratados clássicos à internet e aos videojogos.
Culturgest
‘O Que é o Ornamento?’ pensa a maneira como, depois do Movimento Modernista banir o ornamento da arquitectura, esta ideia e as suas problemáticas ganharam fôlego desde o pós-guerra, e tornaram-se cruciais nos dias de hoje para a produção racional de arquitectura de excelência. Esta exposição, com curadoria de Ambra Fabi e Giovanni Piovene, irá explicar, através de uma série de secções temáticas, que mostrarão a produção histórica e contemporânea, como o ornamento nunca desapareceu completamente e em que condições existe hoje como questão relevante.
Palácio Sinel de Cordes
‘Beleza Natural’ olha para a maneira como a racionalidade construtiva tem estado há muito no centro da arquitectura, e como ainda pode ser relevante na produção contemporânea em Lisboa para criar uma arquitectura orgânica, como se fosse um sistema onde as partes estão ligadas umas às outras. Esta exposição incluirá trabalhos seleccionados a partir do Concurso Prémio Universidades Trienal de Lisboa Millennium bcp. A curadoria é de Laurent Esmilaire e Tristan Chadney.