4cp100
Pritzker 2016 distingue Alejandro Aravena
No anúncio do vencedor, Tom Pritzker não poupou elogios e sublinhou que Aravena “simboliza o renascimento de um arquitecto socialmente mais comprometido”

Ana Rita Sevilha
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
Destacando a compreensão holística, a responsabilidade social e a capacidade de desenhar contextos urbanos e fazer frente à crise mundial da habitação, o júri seleccionou o chileno Alejandro Aravena como vencedor do Prémio Pritzker 2016. Aos 48 anos, Aravena torna-se no 41º laureado, o primeiro arquitecto chileno a receber o galardão e o quarto latino-americano, depois de Luís Barragán (1980), Oscar Niemeyer (1988) e Paulo Mendes da Rocha (2006).
No anúncio do vencedor, Tom Pritzker não poupou elogios e sublinhou que Aravena “simboliza o renascimento de um arquitecto socialmente mais comprometido”. “O júri seleccionou um arquitecto que aprofunda a nossa compreensão do que é verdadeiramente um grande projecto. Alejandro Aravena foi pioneiro numa prática colaborativa que produz obras poderosas de arquitectura que abordam os principais desafios do século 21. O seu trabalho construído dá uma oportunidade económica aos mais necessitados, atenua os efeitos dos desastres naturais, reduz o consumo de energia e cria espaços públicos acolhedores. Inovador e inspirador, mostra como a arquitectura no seu melhor pode melhorar a vida das pessoas”.
Sobre a distinção, Alejandro Aravena mostrou-se “profundamente grato”, mas salvaguardou que “nenhuma conquista é individual” porque “a arquitectura é uma disciplina colectiva”. Liberdade foi a palavra que usou para descrever o futuro. “O prestígio, o alcance, a seriedade do prémio é tal que nós esperamos usar o seu impulso para explorar novos territórios, enfrentar novos desafios e caminhar para novos domínios de acção”. “Assim, o nosso plano não é ter um plano, é enfrentar o incerto, estar aberto ao inesperado”.
Obras privadas, públicas e educacionais no Chile, EUA, México, China e Suíça, fazem parte do portfólio de Aravena, bem como, através do ELEMENTAL – escritório que lidera desde 2001 e que se foca em projectos de interesse público e impacto social, incluindo habitação, espaço publico, infra-estruturas e transporte – mais de 2.500 unidades de habitação social, envolvendo-se em políticas públicas habitacionais.