Investimento em imobiliário alcançou os 59M€ em Dezembro
Valor apurado é superior, em 14 milhões de euros, ao registado em Novembro,

Pedro Cristino
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) registou um investimento em imobiliário nacional de 59 milhões de euros em Dezembro de 2015.
Segundo os dados da confederação presidida por Reis Campos, o valor apurado é superior, em 14 milhões de euros, ao registado em Novembro, atribuindo a CPCI esta performance à atribuição de 95 Autorizações de Residência, “ou seja, mais 23 que as verificadas no mês anterior”.
No que concerne à nacionalidade, foi registada a atribuição de Autorizações de Residência a 61 cidadãos oriundos da China, seis da Rússia, cinco do Brasil, dois da África do Sul e 20 de outros países, “perfazendo um total de 2.788 autorizações concedidas desde o início deste programa [Vistos Dourados], sendo que os cidadãos chineses representam 80% do total”.
De acordo com a CPCI, o investimento total, ao abrigo deste regime, situou-se nos 1.694 milhões de euros, dos quais 1.528 – 90,2% – resultam da aquisição de imobiliário nacional. Por outro lado, a confederação verifica que os 466 milhões de euros registados em 2015 representam uma quebra de quase 50% relativamente ao ano anterior.
Para a confederação, isto coloca em destaque “a necessidade de garantir que estão superadas todas as dificuldades administrativas, designadamente, no que respeita aos atrasos verificados na concessão e renovação dos Vistos Gold”.
Relembrando que este programa já permitiu, conjugado com o Regime Fiscal dos Residentes não-Habituais, captar um volume anual de investimento estrangeiro “superior a 2,6 mil milhões de euros” para Portugal, a CPCI pretende que o mesmo “possa recuperar a competitividade face à concorrência dos restantes parceiros europeus e retomar o dinamismo que conheceu anteriormente”.