Aposta na inovação é fulcral para obtenção de pavimentos rodoviários sustentáveis
O sector dos betumes de pavimentação rodoviária deverá apostar na inovação a fim de obter misturas betuminosas sustentáveis. Esta foi uma das principais conclusões da quarta edição das Jornadas de […]
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Pedro Cristino
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O sector dos betumes de pavimentação rodoviária deverá apostar na inovação a fim de obter misturas betuminosas sustentáveis.
Esta foi uma das principais conclusões da quarta edição das Jornadas de Betumes, dedicadas ao tema “Tecnologia e Sustentabilidade”. Este evento, organizado pela Cepsa Portuguesa, em parceria com o Centro Rodoviário Português, no passado dia 9 de Abril, teve em vista o debate e apresentação de “alguns dos desenvolvimentos tecnológicos promovidos na área dos ligantes betuminosos, ilustrar estudos-pilotos de novas tecnologias realizados em Portugal, bem como analisar as novas aplicações de betume e emulsões com um menor impacto ambiental”.
Esta edição ficou marcada pela participação de Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, José Serrano Gordo, vice-presidente da Estadas de Portugal e de Carlos Pina, presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, entre outros.
Segundo o comunicado de imprensa da Cepsa, estiveram em discussão diversas temáticas no campo da investigação de novos materiais, como o desempenho de misturas betuminosas temperadas (semiquente), a reflexão de fendas na reabilitação de pavimentos rodoviários ou os nanomateriais.
Sobre este tema, os responsáveis da Cepsa, Ignacio Pérez Barreno, Teresa Carvalho e Vicente Pérez Mena, explicaram algumas das inovações que a empresa tem desenvolvido no âmbito dos ligantes modificados, das emulsões betuminosas e na impermeabilização de tabuleiros de pontes.
No que concerne à conservação de estradas, especialistas da Estradas de Portugal, da Brisa, da Norvia e da CaeMB abordaram a importância de “projectar, construir, operar e manter estradas que respeitem os princípios ecológicos, sejam eficientes no uso da energia, dos materiais e, igualmente, económica e socialmente sustentáveis”.
Por sua vez, a Tecnovia deu a conhecer soluções adoptadas de micro-aglomerados a frio na auto-estrada A8, enquanto a Mota-Engil explicou a sua experiência sobre o desempenho de betumes modificados Cepsa com polímeros na A6.
Matías Pérez Alejo, administrador-delegado da Cepsa ortuguesa, explicou que foi a comercialização de betumes que deu origem à actividade do grupo em Portugal, quando “milhares de quilómetros de estradas foram asfaltados” com os betumes tradicionais e modificados da marca.
“Tecnicamente, fomos adaptando os nossos produtos para cumprir e ultrapassar os requisitos mais exigentes”, explicou o responsável, para quem esta capacidade “para evoluir tem estado presente em toda a nossa actividade empresarial”.