Exposição divulga património arquitectónico do séc.XX, no Fundão
“Um destino; Coisa simples”, exposição comissariada por Pedro Novo e que se debruça sobre o património arquitectónico do séc.XX no concelho do Fundão, está patente naquela cidade do interior do País, até ao próximo dia 15 de Janeiro de 2015
Ana Rita Sevilha
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“Um destino; Coisa simples”, exposição comissariada por Pedro Novo e que se debruça sobre o património arquitectónico do séc.XX no concelho do Fundão, está patente naquela cidade do interior do País, na Moagem, até ao próximo dia 15 de Janeiro de 2015, seguindo depois em itenerância para a Covilhã, Lisboa e Castelo Branco. A exposição conta com o apoio da Secção regional Sul e delegação de Castelo Branco da Ordem dos Arquitectos.
“Pensamos ser um acontecimento com relevância no panorama do interior do Pais face à ausência de intervenções ou mostras desta natureza”, disse ao Construir Pedro Novo. Sobre a exposição, o arquitecto comentou que: “O reconhecimento da arquitectura moderna enquanto património é muito recente, são assim tarefas primordiais e urgentes, o levantamento e o conhecimento aprofundado deste universo assim como a sua divulgação a um público cada vez mais alargado. Pretende-se aproximar e divulgar este património edificado de qualidade inegável, junto da sociedade civil, assim como dar a conhecer algumas das figuras mais importantes da arquitectura portuguesa do secúlo XX com obra construida no concelho do Fundão. Este processo de inventariação, por motivos diversos, entre os quais se contam o simples desconhecimento e a proximidade temporal, encontra-se desprotegido e longe de estar devidamente considerado e acautelado. Tanto mais grave, que grande parte deste património, é hoje sujeito às pressões da especulação fundiária e imobiliária correndo o risco generalizado de efectivo desaparecimento ou brutal descaracterização”.
Segundo Pedro Novo, o objectivo da exposição é para além da divulgação deste património, “alertar e sensibilizar a população, o Municipio e a Direcção Geral do Património Cultural para um quadro de política de responsabilidade partilhada, numa perspectiva futura de classificação particular de algumas peças deste património concelhio”.
A mostra conta ainda com um conjunto de mesas redondas que “pretendem ser um espaço democratizado e de aproximação à sociedade civil no processo político, enquanto veículo representação e de influência junto dos centros de decisão”.