CBRE regista aumento de 14% nas receitas do primeiro trimestre de 2012
“Continuamos a ser cautelosamente optimistas quanto ao nosso negócio e mantemos a nossa perspectiva de ganhos para o ano de 2012, tal como anunciámos em Fevereiro passado”
Ana Rita Sevilha
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A CBRE apresentou os resultados financeiros para o primeiro trimestre que terminou a 31 de Março de 2012 e revelou que registou um aumento de 14% nas receitas alusivas ao primeiro trimestre de 2012 e lucros de 0,14 dólares por acção.
De acordo com a consultora as receitas do trimestre totalizaram “1,35 mil milhões de dólares, um aumento de 14%, por comparação a 1,2 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2011”.
No que diz respeito ao lucro líquido “totalizou 45,9 milhões de dólares, ou $0,14 por acção, uma subida de 13% e 8%, respectivamente, comparativamente com 40,6 milhões de dólares, ou $0,13 por acção, no primeiro trimestre de 2011. Os custos não recorrentes do trimestre, essencialmente relacionados com os negócios da ING REIM (ING Real Estate Investment Management) adquiridos em 2011, totalizaram 18,9 milhões de dólares, líquidos de impostos sobre o rendimento”.
Em comunicado de imprensa a CBRE revela ainda que no primeiro trimestre de 2012, com base nos GAAP (princípios contabilísticos geralmente aceites) dos Estados Unidos, “o lucro líquido totalizou 27 milhões de dólares, ou $0,08 por acção, comparativamente a 34,4 milhões de dólares, ou $0,11 por acção, no primeiro trimestre de 2011”.
Excluindo custos não recorrentes, “o EBITDA subiu 25%, para 150,5 milhões de dólares neste trimestre, comparativamente com 120,6 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2011. O EBITDA (incluindo custos não recorrentes) do primeiro trimestre de 2012 subiu 24%, para 140,5 milhões de dólares, comparativamente com 113 milhões de dólares para o mesmo período um ano antes. Os custos não recorrentes, essencialmente relacionados com a integração dos negócios da ING REIM adquiridos em 2011, reduziram o EBITDA em 10 milhões de dólares no trimestre do ano em curso”.
Brett White, CEO da CBRE revelou-se muito satisfeito com o desempenho da CBRE durante o primeiro trimeste. “Estamos muito satisfeitos com o nosso desempenho durante o primeiro trimestre, que é sazonalmente menos dinâmico,” afirmou. “Gerámos crescimento sólido nas receitas, na ordem dos dois dígitos, e um crescimento do EBITDA normalizado ainda mais forte, apesar dos desafios apresentados pelas constantes dificuldades económicas na Europa e do abrandamento da actividade de investimento na região Ásia-Pacífico. O nosso desempenho neste enquadramento salienta a força e a diversidade da nossa plataforma, bem como a nossa capacidade de ajustar com eficácia os custos de funcionamento a um ambiente de mercado incerto.”
De acordo com o comunicado de imprensa da CBRE o crescimento da consultora neste trimestre foi impulsionado pela Região das Américas (essencialmente pelos Estados Unidos), “que contribuiu com aproximadamente 60% das receitas totais da empresa e praticamente 70% de todo o EBITDA normalizado da empresa”.
“Nos Estados Unidos, construímos, e aperfeiçoamos continuamente, uma plataforma de serviços robusta e altamente integrada que, acreditamos, nos tornou na primeira escolha para ocupantes e investidores imobiliários,” acrescentou Brett White. “A nossa posição enquanto líderes de mercado nos Estados Unidos é uma vantagem crucial naquela que continua a ser uma recuperação económica global desigual.”
As vantagens da diversidade da plataforma da CBRE também estiveram patentes no forte desempenho do sector de Gestão de Investimento Global, pode ler-se no mesmo documento. “O primeiro trimestre de 2012 foi o primeiro trimestre integral em que os três negócios da ING REIM (adquiridos em Julho e Outubro de 2011) operaram em simultâneo com os negócios de gestão de investimento da CBRE já existentes. A entidade resultante da concentração foi responsável por cerca de 10% das receitas totais da empresa e 30% do total do EBITDA normalizado da empresa durante o trimestre”.
“As duas plataformas de gestão de investimento integraram-se muito bem,” afirmou Brett White. “A nossa larga experiência enquanto compradores estratégicos favorece uma integração harmoniosa e a equipa da ING REIM tem contribuído significativamente para a nossa já existente capacidade de liderança e gama de programas de investimento. Com o tempo, detectámos oportunidades de crescimento significativas para este negócio.”
O sector de mercados de investimento da CBRE continuou a manifestar “sólido crescimento durante o primeiro trimestre de 2012, impulsionado pela forte dinâmica das Américas”, assegurou a consultora. “As receitas globais de venda de imóveis subiram na ordem dos dois dígitos pelo 10º trimestre consecutivo, dado que o acréscimo de 33% nas Américas mais do que compensou os decréscimos noutras partes do mundo. As receitas cresceram 46% na correctagem hipotecária para imóveis comerciais, uma vez que a contração de empréstimos nas Américas aumentou praticamente 50%, por comparação ao primeiro trimestre de 2011, reflectindo maior disponibilidade de capital de financiamento no mercado de investimento americano”.
Relativamente ao outsourcing, atingiu o 6º trimestre consecutivo com crescimento das receitas na ordem dos dois dígitos, com contribuições positivas por parte de todas as regiões. “A CBRE aumentou a sua carteira de clientes a um ritmo agressivo, celebrando um total de 58 contratos de longa-duração, incluindo 21 com novos clientes, ambos novos recordes trimestrais para a empresa”.
Apesar da falta de dinamismo dos mercados em todo o mundo, as receitas globais de arrendamento também registaram uma modesta melhoria, impulsionadas pelo crescimento nas regiões Ásia-Pacífico e das Américas.
“Continuamos a ser cautelosamente optimistas quanto ao nosso negócio e mantemos a nossa perspectiva de ganhos para o ano de 2012, tal como anunciámos em Fevereiro passado,” acrescentou Brett White. “Claramente, o atraso no crescimento económico e a fraca criação de emprego travaram a retoma do mercado, por comparação a ciclos anteriores. Contudo, a nossa plataforma diversificada, marca líder de mercado e presença mundial colocam-nos na posição ideal para captar mais oportunidades com o evoluir do ciclo de recuperação.”