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    Arquitectura

    FAUP lança Curso de Estudos Avançados em Património Arquitectónico

    O CEAPA “visa proporcionar formação especializada de nível pós-graduado (3ºciclo) na área do restauro, recuperação e reabilitação do património construído”

    Ana Rita Sevilha
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    FAUP lança Curso de Estudos Avançados em Património Arquitectónico

    O CEAPA “visa proporcionar formação especializada de nível pós-graduado (3ºciclo) na área do restauro, recuperação e reabilitação do património construído”

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    Entre os dias 15 de Junho e 15 de Julho de 2011, estão abertas as candidaturas à primeira edição do Curso de Estudos Avançados em Património Arquitectónico (CEAPA), promovido pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

    Segundo a FAUP, o CEAPA “visa proporcionar formação especializada de nível pós-graduado (3ºciclo) na área do restauro, recuperação e reabilitação do património construído, que assegure a aquisição de competências e aptidões relevantes para as actividades de projecto e de investigação na área da salvaguarda do património arquitectónico”.

    Esta formação avançada “contará com um corpo docente multidisciplinar”, assegura a FAUP, sublinhando que a mesma irá reunir “figuras relevantes da arquitectura nacional e internacional, docentes de prestígio de diversas universidades portuguesas (UP-FAUP e FEUP, FAUTL, ICS UM , UA e UCP) e estrangeiras (ETSA Madrid, ETSA Valencia, ETSA Valladolid e Politecnico di Milano, ) bem, como individualidades ligadas à Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal (ARP), ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), ao IGESPAR , ao Ministério da Cultura e a empresas da área como a Nova Conservação”.

    O CEAPA tem a duração de um ano lectivo em regime de tempo parcial diurno, e na sua componente teórica, o plano de estudos organiza-se essencialmente em três áreas disciplinares que, globalmente, integram as questões essenciais colocadas pela intervenção projectual no património arquitectónico, balizada entre o edifício e a cidade. São elas, “Teoria e História”, “Tecnologia da Construção” e “Gestão do Património”.

     

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    Nova Marina de Vilamoura marca futuros desenvolvimentos na região

    Cumpriu-se um sonho de mais de 50 anos com a construção de uma nova marina em Vilamoura, num investimento de 23 M€ e que integra um conjunto de investimentos que a Arrow Global tem estado a fazer na região e que pretende “recuperar a qualidade” de Vilamoura para o futuro

    A maior e mais reconhecida marina de Portugal, em Vilamoura, celebrou 50 anos de existência, numa data que marcou, também, o início de actividade da ‘nova’ marina. Uma obra há muito pensada e que vem responder à visão de Cupertino de Miranda, que nasceu nos anos 70.

    O momento ficou marcado por uma cerimónia especial que contou com a presença de vários governantes, entre outras personalidades nacionais e internacionais. A nova marina, que contou com um investimento de 23 milhões de euros, vem responder a uma “necessidade do mercado”, criando um “hub marítimo premium” que atrairá tráfego náutico de alta qualidade e “estabelecerá ainda mais o Algarve como um destino de excelência”.

    Investimentos na ordem dos 500 M€

    A nova marina foi construída no “tempo recorde” de 10 meses e foi impulsionada com a aquisição da Lusotor pela Arrow Global em 2021. A par de outros destinos no País, Vilamoura tem representado uma grande fatia do investimento que a Arrow Global tem feito até agora. John Calvão, principal Arrow & Fund portfolio, afirmou ao CONSTRUIR que o Grupo já investiu, desde essa altura, cerca de 500 milhões de euros. Investimentos que incluem os 1500 hectares dos terrenos de Vilamoura e onde estão em desenvolvimento cinco empreendimentos residenciais, assim como a reestruturação dos campos de golfes em parceria com o conhecido golfista sul-africano Ernie Els, a reabilitação total do club house e do centro hípico. Outro dos projectos é o desenvolvimento de um novo centro desportivo que irá contar com a parceria de Luís Figo. O objectivo passa por criar em Vilamoura uma “identidade única” e “recuperar a qualidade” do destino Vilamoura, indicou John Calvão.

    Mas os interesses da Arrow Global estão, também, noutros pontos do País e que tem vindo a ser consolidado com um conjunto de aquisições estratégicas e onde se contam, além de Vilamoura, o Palmares, Vale Pisão e a Aroeira, assim como investimentos na Madeira.

    Sem confirmar futuras aquisições, John Calvão não esconde que também o litoral alentejano, onde ainda não estão presentes, “desperta interesse” e que o Grupo se “mantém atento a tudo o que está à venda em Portugal”.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Mome alia-se à Neoturf para uso de soluções verdes nas cooperativas

    A Mome e a Neoturf estabeleceram uma parceria para promover práticas sustentáveis ligadas à concepção e utilização de espaços verdes nas cooperativas de habitação geridas pela Mome

    A gestora profissional de cooperativas de habitação reforça o seu compromisso com a sustentabilidade ao estabelecer uma parceria com a Neoturf, especialista em arquitectura paisagista que tem assumido um papel de destaque na promoção das coberturas verdes e ajardinadas e na intervenção nos espaços exteriores e zonas comuns com recurso a nature-based solutions (NBS, soluções com base na natureza).

    “O propósito da Mome é contribuir para a transformação das comunidades de forma a alcançar uma vivência colectiva urbana sustentável. A sustentabilidade é um desafio complexo que requer a colaboração de múltiplos parceiros, que procuramos articular desde a fase de concepção de cada intervenção, de modo a salvaguardar as três dimensões da sustentabilidade: ambiental, social e de governança”, refere João Braz Pereira, director de conhecimento e iniciativas ESG da Mome. “A parceria com a Neoturf permite-nos explorar o valor que as NBS acrescentam do ponto de vista ambiental, através da criação de espaços verdes que preservam o solo, na valorização da gestão sustentável da água, na melhoria da qualidade do ar e eficiência energética e na mitigação do efeito de ilha de calor. Do ponto de vista social, a valorização dos espaços verdes das nossas cooperativas, promovem o bem-estar e a adopção de estilos de vida saudáveis, uma vivência colectiva, a criação de laços de confiança e a promoção de um sentido de pertença a uma comunidade de vizinhos”, reforça o responsável.

    Em parceria com empresas como a Neoturf, a Mome pretende continuar a integrar infraestruturas verdes, estratégias de conservação de espaços naturais e um design sustentável que maximize a eficiência energética dos seus projectos. Este tipo de colaborações fortalecem o estudo e a aplicação prática de NBS, reflectindo o compromisso da Mome com a inovação e a sustentabilidade no sector da construção.

    Com esta parceria, a Mome dá mais um passo para assegurar a implementação de práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia de valor da sua actividade, que integram a utilização de materiais sustentáveis e a utilização de métodos modernos de construção, como a construção off-site, cuja articulação assegura a classificação NZEB, Nearly Zero-Energy Building dos projetos geridos pela Mome.

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    HAS 2024: Hoteleiros, fornecedores e projectistas reunidos para potenciar dinâmica de negócio

    O objetivo passa por proporcionar reuniões one-to-one de 15 minutos entre fornecedores e profissionais de arquitetura e hoteleiros, facilitando negócios e oferecendo um ambiente dinâmico para conhecer os mais recentes produtos e equipamentos para o sector

    Depois do sucesso da edição do ano passado, a revista Publituris Hotelaria, o Jornal CONSTRUIR e a Revista Traço (publicações do Grupo Workmedia) voltam a reeditar o modelo de reuniões ‘one-to-one’ entre os hoteleiros, arquitectos e os representantes de várias marcas e produtos com o intuito de criar parcerias, apresentar serviços e soluções e alargar a rede de networking.

    O HAS 2024, que decorrerá esta terça-feira, dia 26, no Monsanto Montes Claros (em Lisboa), volta a apostar na inclusão dos projectistas num modelo de evento que, até ao ano passado, só contava com hoteleiros e fornecedores.

    Confirmada está a presença de 45 empresas fornecedoras, representantes de cerca de 20 segmentos, nomeadamente revestimentos, pavimentos, equipamentos de ginásio, mobiliário, climatização, amenities, fechaduras eletrónicas, iluminação, elevadores, lavandarias, têxteis, entre outros.

    As empresas que marcam presença são AGI – Augusto Guimarães & Irmão, Alaire, Beko Europe Iberia, Blãz, Compincar, Decorpisus, Dinamic Beauty, Edeba, Epoca, Europastry Portugal, France Air Portugal, Geberit, Gresilva – Inovação em Grelhadores, Grohe, Groupe GM Amenities, Heliroma, Jacobs Douwe Egberts, Kerakoll Portugal, La Redoute Business, Life Fitness Ibéria, Listor, Pantim Ibéria, Manusa Portugal, Margres Ceramic Tiles, Morgado & CA, Nors Trucks and Buses Portugal VT, NSContract, Oli – Sistemas Sanitários, Omnitec Systems, Otis Elevadores, Perfil Azul, Revigrés, Roca, Saint-Gobain Portugal, Schneider Electric, Secil , Serlima Integrated Services, Sogenave, Soprema, Sorema, Soudal Produtos Químicos, tábua rasa®, Valbopan, Vintage & Friends.

    O evento, que vai já na sua 8ª edição, começou como Hotels & Suppliers, ganhando uma nova designação, HAS, no ano passado, ao aliar a vertente de arquitectura. O objetivo passa por proporcionar reuniões one-to-one de 15 minutos entre fornecedores e profissionais de arquitetura e hoteleiros, facilitando negócios e oferecendo um ambiente dinâmico para conhecer os mais recentes produtos e equipamentos para o setor.

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    APEB inaugura laboratório de betão no Algarve

    O novo laboratório vem colmatar a escassez de locais para testar a qualidade do betão aplicado no Algarve

    tagsAPEB

    A Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto (APEB) inaugura um laboratório de ensaios de betão em Estoi, Faro, no Algarve. A nova unidade tem como objectivo fornecer serviços essenciais para garantir a “qualidade e sustentabilidade” do betão aplicado nas construções, bem como reduzir os custos logísticos de transporte de amostras, oferecendo uma solução mais eficiente para toda a Região Sul do País.

    Equipado para realizar ensaios de resistência à compressão do betão, o laboratório da APEB vem colmatar a escassez de locais para testar a qualidade do betão aplicado no Algarve. Além disso, reforça o compromisso da associação com o cumprimento do Decreto-Lei 90/2021, que tornou obrigatório verificar a resistência à compressão do betão em todas as obras, de forma a garantir a sua segurança e sustentabilidade.

    “O investimento neste novo laboratório no Algarve demonstra o compromisso da APEB não só com os seus associados e clientes, mas também com o cumprimento do Decreto-Lei 90/2021. Ao facilitar o acesso a ensaios de betão acreditados, estamos a contribuir activamente para a construção de infraestruturas mais seguras e sustentáveis no Sul do País”, destaca Jorge Reis, director-geral da APEB.

    A nova estrutura beneficia de equipamento devidamente certificado e calibrado, incluindo uma câmara saturada para a cura dos provetes de betão, conforme definido nas normas em vigor. Vem, ainda, apoiar o crescimento da indústria da construção no Algarve, garantindo o aumento da capacidade de resposta neste território.

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    Pedro Antunes, co-fundador da Alea

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    “O nosso objectivo é atingir as 3500 unidades em operação até 2028/29”

    Com o foco no alojamento para estudantes, a King Street e a Alea formaram uma joint venture com vista à aceleração da expansão da plataforma criada para o efeito. Para o pipeline em carteira, está previsto um investimento até 375 milhões de euros

    Andy Student Living Braga (foto de Lourenço Teixeira de Abreu – XXXI Studio)

    A King Street Capital Management, uma empresa de gestão global de investimentos, e a Alea Capital Partners, uma entidade que se dedica à gestão de activos alternativos, desde a identificação do activo até à operação do mesmo, anunciaram no início deste mês a criação de uma joint venture.

    Focados em “acelerar a expansão da plataforma de build-to-rent”, em particular no alojamento de estudantes, as empresas pretendem investir “até 375 milhões de euros em 3500 unidades até 2028/29, data em que este objectivo deverá estar em operação”, revelou ao CONSTRUIR, Pedro Antunes, co-fundador da Alea.

    A joint venture inicia a parceria com o desenvolvimento e operação de três activos, com uma área total de 36 mil m2, localizados na Grande Lisboa e no Grande Porto. A indicação da localização das futuras residências não foi ainda revelada e, segundo Pedro Antunes, será dada a conhecer quando se iniciar a sua construção.

    “Dois destes activos deverão começar a ser construídos ainda no primeiro trimestre de 2025 e o terceiro no próximo ano também”, indicou. Estes activos irão totalizar cerca de 1300 quartos.

    Sendo o total do objectivo chegar aos 3500, é possível que “mais activos sejam adicionados durante o decorrer do ano”, já que os projectos em pipeline encontram-se em diferentes fases de desenvolvimento, seja licenciamento, aquisição ou projecto.

    “A parceria visa colmatar a lacuna estrutural existente no mercado de alojamento alternativo, oferecendo uma maior variedade de opções de habitação que atendam a diferentes necessidades e perfis, mantendo sempre o foco na qualidade e na vida em comunidade”, afirma.

    Apesar dos próximos projectos se localizarem nos grandes centros urbanos, Lisboa e Porto, “a nossa lógica continua a ser uma aposta em Portugal inteiro”, em particular, nas “principais cidades universitárias”

    Liquidez em todo o território

    O início da Alea surge com o desenvolvimento de dois projectos, entretanto já vendidos. Braga e Covilhã foram as cidades escolhidas para o arranque do investimento e para o lançamento da marca própria, Andy Student Living.

    “A razão pela qual decidimos vender este dois activos foi para provar que existe liquidez para este segmento fora dos grandes centros urbanos”, explicou Pedro Antunes.

    Com o desafio superado e conscientes da necessidade de alojamento para estudantes em todo o País, o objectivo é agora de continuidade na aposta no crescimento da marca. Por isso, e apesar dos próximos projectos se localizarem nos grandes centros urbanos, Lisboa e Porto, “a nossa lógica continua a ser uma aposta em Portugal inteiro”, em particular, nas “principais cidades universitárias”.

    Além disso, e enquanto plataforma de built-to-rent de soluções de alojamento alternativas, a empresa tem olhado, também, para outros tipos de alojamento, numa óptica de estratégia “macro”.

    Roey Shoef, outros dos fundadores da Alea, reforça que “esta joint venture marca um novo capítulo na nossa estratégia de Soluções de Alojamento Alternativas, para oferecer alojamento de qualidade para diferentes usos, tais como estudantes e famílias, começando por Portugal. O nosso modelo fit-to-market operado sob a marca ‘Andy’ irá contribuir para o aumento da oferta de opções de alojamento que são tão escassos, face ao que é a procura do mercado”.

    Sustentabilidade e BREEAM

    Considerando que “há uma relação muito clara entre a sustentabilidade e a rentabilidade”, até porque “isso implica uma gestão financeira mais inteligente dos edifícios”, o objectivo da joint venture é “termos certificações BREEAM”.

    Com projectos do arquitecto Paula da Gama, a aposta recai na inovação e diferenciação, tanto ao nível da construção, como de materiais.

    “Já utilizámos as casas de banho modulares e estamos a estudar outras soluções para o futuro. Estamos sempre a olhar para novas soluções que cumpram a necessidade daquilo que é o custo, do preço e da sustentabilidade”.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches

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    2024 está a revelar-se um ano marcante para a Noronha Sanches

    A promotora imobiliária, que até agora se tem concentrado em investimentos no eixo Cascais/Lisboa, vai alargar os seus investimentos a outros pontos do País. Vila Nova de Gaia é a primeira a avançar, enquanto na Costa Alentejana se efectuam as due diligence. Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches, falou com o CONSTRUIR sobre estes e outros investimentos que a empresa tem em carteira, sobre o seu modo de actuação no mercado e o estabelecimento de parcerias

    O “One Lush”, em Caxias, concelho de Oeiras, é o mais recente projecto que a Noronha Sanches apresentou ao mercado. O investimento de 22 milhões de euros coloca no mercado 35 novos apartamentos premium. O projecto conta com a assinatura do atelier brasileiro Bernardes Arquitectura, conhecido pelos seus projectos ímpares. A promotora, que até agora tem actuado no eixo Cascais – Lisboa, prepara-se para expandir os seus investimentos ao Norte e à Costa Alentejana, e reforçar a aposta na hotelaria. Mas a conversa com Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches, versou também sobre o modo de trabalho e sobre a importância de parcerias num mercado pouco habituado a isso.

    O “One Lush” é o vosso mais recente empreendimento. Este representa um investimento de quanto?
    O “One Lush” representa, de facto, o nosso mais recente e ambicioso lançamento no mercado. É um projecto de grande importância para a Noronha Sanches, com um investimento de 22 milhões de euros e um conjunto de 35 apartamentos que maximizam o aproveitamento do espaço e oferecem vistas espectaculares sobre a foz do rio Tejo. A localização em uma encosta já naturalmente “ajardinada” inspirou o nome Lush, pois quisemos realmente criar um ambiente verde e exuberante naquele local, valorizando a integração com a natureza.
    Cada apartamento foi projectado para oferecer uma experiência única, com jardins, varandas e terraços repletos de vegetação, proporcionando aos futuros residentes uma sensação de vida em uma casa — e, mais que isso, de férias permanentes. Mesmo estando a apenas 15 minutos de Lisboa, nosso objectivo é que os residentes possam desfrutar da atmosfera tranquila e de veraneio que Caxias oferece.

    A arquitectura que tem assinatura do atelier Bernardes é um “piscar de olhos” ao cliente de nacionalidade brasileira?
    Pessoalmente, depois de ter vivido em São Paulo, sempre admirei o trabalho do escritório Bernardes, não só pelo design marcante, mas também pela abordagem colaborativa e pela preocupação em reflectir a visão do promotor em cada traço do projecto. O Bernardes foi além do nosso briefing, criando um design que superou todas as expectativas. A sua habilidade de conciliar estética com funcionalidade e viabilidade comercial foi fundamental para o sucesso do projecto.
    A nossa escolha pelo Bernardes não se deveu unicamente ao perfil do cliente brasileiro — embora este seja um público relevante para nós, especialmente em Cascais — mas sim ao alinhamento com o conceito que queríamos para o One Lush. Acreditamos que este projecto tem um apelo especial para o público português, sobretudo porque estamos entre os primeiros a trazer um empreendimento novo e diferenciado para essa encosta.

    Para além do “One Lush” que empreendimentos têm neste momento em desenvolvimento?
    Actualmente, estamos a desenvolver oito projectos diversificados, que vão de pequenas unidades exclusivas a grandes empreendimentos de uso misto. Estes projectos variam em dimensão e conceito, desde edifícios com 1.500 m² e cinco unidades residenciais, a complexos de 40.000 m², com uso residencial e turístico.

    Pode adiantar um pouco sobre eles?
    Em Lisboa, estamos, por exemplo, a trabalhar em dois novos projectos: um novo hotel localizado no Príncipe Real, numa zona emblemática da cidade, e um projecto residencial na Calçada da Ajuda, composto por 14 apartamentos, este último em parceria. Já no Estoril, temos três empreendimentos em andamento: o Estoril Golfe Residences, desenvolvido em parceria com três sócios, localizado no campo de golfe do Estoril; um projecto de cinco unidades residenciais de luxo próximo à rotunda dos Condes de Barcelona; e um empreendimento turístico no Monte Estoril, com 87 apartamentos, que certamente enriquecerá a oferta na região.
    Embora tradicionalmente tenhamos focado em áreas mais próximas, este ano demos um passo estratégico ao iniciarmos o desenvolvimento de um projecto de grande escala em Vila Nova de Gaia, também em parceria. Este projecto de uso misto, que consideramos verdadeiramente que será único no país, representa uma aposta importante numa nova região, com um potencial incrível para contribuir positivamente para o município a nível de turismo e habitação.
    Essa resposta destaca a diversidade e a abrangência dos nossos projectos, realçando a visão estratégica da empresa para expandir a sua presença, se necessário, em novas regiões, mas sempre tendo como alvo, a ambição de segurar terrenos únicos e com potenciais de desenvolvimento para cada projeto, fora de série.

    Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches

    Novos modelos, parcerias e o seu retorno

    O Marinha Prime está já concluído? Este foi um dos primeiros projectos que une residencial/resort. Como é que o mercado o recebeu?
    A empreitada do Marinha Prime está concluída em termos de construção, mas, como se trata de um projecto em operação, para nós continua a ser um “projecto on going”. É um empreendimento turístico com grande potencial e embora tenha sido um sucesso de vendas, tirámos aprendizagens valiosas deste modelo. Essas lições serão fundamentais para aplicarmos em futuros projectos semelhantes.

    Foi um projecto em parceria com a Habitat invest. Como é que esta parceria surgiu?
    A parceria com a Habitat surgiu de forma muito espontânea. Ambos estávamos num leilão pelo terreno e surgiu a possibilidade de desenvolvermos o projecto em conjunto. As duas equipas entreolharam-se e pensaram: “Porque não? Vamos a isso.” E assim foi! Hoje temos três projectos em conjunto, e as equipas envolvidas ajudam-se como se fossem uma só.
    É verdade que em Portugal existe uma tendência para se querer fazer tudo sozinho. Mas o nosso approach é o oposto. É certo que também realizamos muitos projectos individualmente, mas valorizamos os aspectos positivos das parcerias. A troca de informações, o partilhar de experiências e até a diluição de riscos são factores que, para nós, fazem todo o sentido. Entrar em parcerias é algo muito natural no nosso modelo de trabalho.

    A vossa actuação ao longo dos anos tem se centrado muito em Cascais, São Pedro, Estoril, algumas zonas nobres da Capital. O “Lush” leva-os até Caxias/Oeiras. Que avaliação fazem deste eixo da costa do Estoril e do seu desenvolvimento recente?
    Para nós, na Noronha Sanches, o atributo mais relevante num projeto é, sem dúvida, a localização, que anda lado a lado com a qualidade. Contudo, acreditamos que “localização” e “região” são conceitos diferentes. Gostamos de escolher projectos em localizações especiais, quase únicas. Essas características podem existir em diferentes regiões, seja no Porto, em Lisboa, Cascais ou Oeiras, entre outras. Ou seja, somos, de certa forma, agnósticos em relação à região em si, mas queremos localizações que sejam verdadeiramente distintivas e que permitam desenvolver projectos que não deixem as pessoas indiferentes, i.e., têm de provocar emoções nos nossos clientes.
    Temos, portanto, uma abordagem focada em exclusividade, independentemente da área específica. Um bom exemplo é a Costa Alentejana. Houve imenso buzz em torno dessa região nos últimos anos, mas, até agora, não tínhamos encontrado nenhum projeto que nos enchesse as medidas, dos que nos foram apresentados. Só agora estamos a olhar para essa área porque encontrámos um projeto com características realmente únicas e, se conseguirmos fazer passar na due dillience, avançamos sem receios. Todos os outros que vimos acabou por ficar na nossa pasta de estudos.

    Isso não se passa na Costa Estoril?
    Este cuidado com a selecção de terrenos é uma constante. Já chegámos a avaliar cerca de 80 terrenos antes de decidir por um. Felizmente, temos encontrado localizações que consideramos muito boas e muito exclusivas, sobretudo nos concelhos de Cascais e Lisboa, e agora também em Oeiras e Gaia. Continuamos à procura de lugares onde nos sintamos confiantes para arriscar, sempre com essa exigência máxima. Prefiro não investir, do que investir em algo que não esteja perfeitamente convencido que será um sucesso.
    O eixo da costa do Estoril continua a ser uma região extremamente atractiva, com vantagens claras como a proximidade ao mar, os campos de golfe e a proximidade da serra de Sintra, o que a torna muito procurada. Notamos que os preços estão a atingir valores cada vez mais elevados, o que acaba por seleccionar naturalmente o perfil de cliente, predominantemente estrangeiro.
    O município tem-se mostrado bastante atento, incentivando o desenvolvimento dos “produtos certos” nas várias zonas. Observamos um forte estímulo, especialmente nas áreas mais próximas do mar, onde privilegiam projectos de hotelaria de alto padrão e empreendimentos com um nível superior. Essa visão de apostar em qualidade tem sido essencial para manter a atractividade e exclusividade da região.

    Estratégia assente em localizações únicas

    Para que zonas/localidades olham hoje com atenção?
    Como mencionei anteriormente, o nosso foco é sempre na “localização única” que permita desenvolver projectos que não deixem as pessoas indiferentes, antes de nos fixarmos numa região específica. Obviamente, que nas regiões que conhecemos melhor, temos mais facilidade em reconhecer uma “localização única”, mas acaba por ser uma escolha muito pouco metódica, e muito mais intuitiva, temos verdadeiramente de nos imaginarmos num futuro projeto e que aquilo será algo distintivo para o cliente que quereremos trazer para ali. Depois terá de passar no crivo dos números e das diligências.
    O essencial para nós é que, ao olhar para o empreendimento, o cliente tenha aquela experiência de “wow”. E isso só é possível com um produto de elevada qualidade, situado numa localização especial.

    O segmento residencial (premium) continua atractivo do ponto de vista do investimento? Ou há aqui um virar para o segmento hoteleiro?
    Há, de facto, um grande desfasamento na oferta habitacional, abrangendo todos os segmentos – baixo, médio e alto. Por isso, apesar da carga fiscal elevada, que é particularmente pesada e mal aplicada no sector da promoção imobiliária, o segmento premium é onde conseguimos ter mais resiliência nos nossos investimentos crise.
    Por outro lado, apostar na venda emocional, é algo que nos tira um bocadinho das regras do mercado, que também é algo que nos estimula no desenvolvimento dos projectos.
    Portanto, para nós, o segmento premium continua a ser o mais atractivo a nível residencial.
    O turismo apresenta números extremamente promissores, com uma previsão de crescimento global de 70% no turismo de lazer até 2030. É certo que, com a mesma idade, tive a sorte de viajar muito mais do que o meu pai, e a tendência é que o meu filho viaje, com a minha idade, 10 vezes mais do que eu. Ou seja, a democratização e a competitividade do turismo vai estimular um crescimento muito grande. Assim, acreditamos que hotéis diferenciados, em localizações estratégicas, com operadores e marcas de excelência, representam negócios imobiliários muito líquidos e atractivos. São projectos que, sem dúvida, nos entusiasmam e nos quais estamos a apostar bastante.

    A alavancagem do PIP

    No início do ano criaram um fundo imobiliário – Premium Investments Portugal (PIP). Que investimentos estão a priorizar?
    Criámos o fundo para partilhar com investidores institucionais, clientes, família e amigos, sempre com o mesmo rigor, exigência e transparência de um modelo anglo-saxónico. É interessante porque alguns dos nossos clientes acabam por se tornar investidores e vice-versa, o que nos permite trocar muitas experiências. Esses investidores tornam-se amigos e recomendam-nos a outros, o que é muito gratificante.
    O fundo tornou-se, assim, o nosso principal parceiro de investimento nos projectos, permitindo que os nossos investidores evitem o chamado “cherry-picking” – não há um projecto mais vantajoso para a Noronha Sanches e outro para o fundo. Se o fundo tem liquidez para um projecto que está dentro do seu escopo, então entra nesse investimento, sempre.
    A maior parte do capital do fundo vem de investidores portugueses que conhecem bem o mercado e outros promotores, mas optaram por co-investir com a Noronha Sanches. Estruturámos o fundo com duas classes de investimento: uma destinada aos investidores de “primeira viagem”, mais conservadores, com uma taxa fixa máxima de 7% ao ano e um risco muito reduzido, e outra para investidores mais experientes, que procuram o risco/retorno característico dos investimentos imobiliários e turísticos, com um target na ordem dos 20% ao ano.

    Já atingiram os objectivos inicialmente traçados?
    Ainda não atingimos as metas de fund raising, pois o processo foi atrasado devido às indefinições em torno do golden visa e sofremos um pouco com a concorrência do último ano de SIFIDE. Por isso, ainda temos slots em aberto.
    O nosso grande motivo de orgulho reside no portefólio de investimentos. Achamos que temos um portefólio crescente, seguro, invejável. É um portefólio que traz tranquilidade aos nossos investidores, pois sabem que o seu capital está a ser bem aplicado, com perspectivas sólidas de retorno. Para nós, na Noronha Sanches, representa uma excelente oportunidade de continuar a criar produtos de grande qualidade para os nossos clientes.

    Como investidores e promotores imobiliários como avaliam o mercado português, e em concreto o segmento no qual actuam?
    Acreditamos que o mercado português continua dinâmico, embora já se sinta algum arrefecimento. Ainda assim, prevemos que os preços se mantenham ou até aumentem, enquanto o problema da oferta residencial não for resolvido. Actualmente, Portugal necessita de construir cerca de 70.000 casas por ano para equilibrar a balança, número que atingiu apenas há mais de dez anos. Actualmente, estamos a construir bem menos, cerca de 20.000.
    Conclui-se, portanto, que existe escassez em todos os segmentos. Os números mostram que a duplicação dos projectos actuais não seria suficiente. Existe uma falta de oferta em todos os segmentos – seja baixa, média ou alta – e, no final das contas, os promotores devem ser vistos como parte da solução para a crise habitacional. Se houver um ambiente propício e incentivos para que invistamos de forma mais proactiva nesse sentido, estou certo de que os promotores estarão dispostos a contribuir.
    Por outro lado, é sabido que a performance económica de um país está directamente ligada à variação de população nesse país. Se a nossa natalidade, não está em grande forma, acredito que o governo crie medidas tornem Portugal mais competitivo em termos de fiscalidade para estrangeiros e para portugueses que saíram em busca de melhores condições no estrangeiro e, também, para a atracção de investimento estrangeiro. Se esse cenário se concretizar, acredito que tanto o mercado de habitação, em todos os sectores, como o sector do turismo terão anos muito positivos pela frente.

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    Manuela Sousa Guerreiro

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    Vertical Bolhão mais eficiente

    Solução da Bandora já foi implementada no primeiro espaço Feel Vertical, o Vertical Bolhão, no centro do Porto, contribuindo para uma redução de 67% do consumo de energia do espaço de coworking

    A Bandora, empresa portuguesa de tecnologia que apoia a transformação digital e energética de edifícios, fechou uma parceria com a Feel Vertical, empresa do Grupo Feel dedicada à gestão de espaços de trabalho flexíveis, com vista a tornar os seus espaços 100% autónomos e energeticamente mais eficientes.

    O Vertical Bolhão, localizado no centro do Porto, foi o primeiro espaço onde a solução da Bandora foi implementada. Segue-se, a optimização da gestão e controlo da climatização do Vertical Firmeza, também localizado no centro do Porto, e de um terceiro espaço, em Lisboa, para onde a empresa deverá expandir-se até ao final deste ano.

    Márcia Pereira, CEO da Bandora, sublinha a importância de testar a sua solução em novos segmentos de mercado, como o da gestão de coworking, para continuar a desenvolvê-la. “Esta parceria com o Vertical Coworking foi muito importante para nós. Além de termos diversificado a nossa experiência com um cliente que actua na gestão de espaços de trabalho, o feedback constante que recebemos do Vertical Bolhão, a par da monitorização diária do sistema e de uma avaliação contínua, permitiu-nos melhorar significativamente a nossa solução e, assim, ajustá-la regularmente às necessidades específicas deste espaço”, afirma a responsável.
    Por sua vez Reinaldo Ferreira, head of facility do Grupo Feel, sublinha a importância de”encontrarmos novas formas de melhorarmos as condições dos nossos espaços, para que os nossos membros, independentemente do tempo que aqui passam, consigam estar o mais confortáveis e ser o mais produtivos possível. Esta parceria com a Bandora, que conseguiu implementar a sua solução com bastante rapidez, é mais um passo nesse sentido: não só conseguimos ver resultados imediatos ao nível de conforto como também permitiu uma poupança significativa no consumo de energia”.

    Através do recurso a um modelo único de Building Information Modeling (BIM), que cria uma simulação energética do edifício e abastece a IA utilizada para controlar o sistema AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado), o Vertical Bolhão conseguiu alcançar, só no primeiro mês, uma redução de 67% do consumo de energia.

    O serviço inovador da Bandora distingue-se por aliar tecnologia de ponta, foco no cliente e um modelo de negócio totalmente flexível e adaptável a cada cliente, que tem o nome de ‘savings as a service’. Na prática, isto significa que a Bandora partilhará 50% da poupança de energia obtida com o Vertical Coworking. Ou seja, à medida que os edifícios economizam energia, o Vertical Coworking também economiza custos.

    Desta forma, desta nova parceria entre a Bandora e o Vertical Coworking resultará em espaços de trabalho mais sustentáveis, 100% autónomos e confortáveis para o total de cerca de 500 utilizadores que usufruem diariamente dos mesmos.

     

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    Dstelecom reforça cobertura da rede de fibra em Ponte da Barca

    A rede de fibra óptica multioperador da Dstelecom vai chegar a mais de 92% das casas do município de Ponte da Barca, num projecto que abrange cerca de 8 mil famílias do concelho

    Presente no município de Ponte da Barca desde 2014, a Dstelecom garante agora que cerca de 8 mil famílias do concelho possam estar ligadas à autoestrada digital da fibra óptica, nas localidades de Azias, Boivães, Bravães, Crasto, Cuide de Vila Verde, Entre Ambos-os-Rios, Grovelas, Lavradas, Nogueira, Oleiros, Paço Vedro de Magalhães, Ponte da Barca, Ruivos, Salvador, Sampriz, Santiago, São João Baptista, São Lourenço, Vade (São Pedro), Vade (São Tomé) e Vila Nova de Muía.

    Ricardo Salgado, CEO da Dstelecom, sublinha que este passo é mais um avanço na missão da empresa de democratizar o acesso digital em Portugal e reduzir desigualdades no acesso à internet de alta velocidade, especialmente no interior.

    “Reforçar a rede em Ponte da Barca é um sinal positivo. Estamos a dar mais um contributo significativo para a conectividade do território. A nossa rede não só amplia as possibilidades para famílias e empresas locais, mas também ajuda a dinamizar a região e a reduzir as diferenças entre litoral e interior,” destaca o responsável.
    Além de trazer acesso a uma infraestrutura de telecomunicações moderna, os residentes e empresas de Ponte da Barca podem agora escolher entre as principais operadoras a actuar em Portugal, beneficiando de uma oferta diversificada e competitiva.

    Recorde-se que a Dstelecom opera e mantém uma das maiores rede multi-operador de fibra óptica da Europa. Actualmente, a autoestrada digital da Dstelecom chega a 149 municípios, num total de quase 1 milhão de casas, essencialmente nas zonas onde existem uma maior carência ao nível digital.

    Este projecto em Ponte da Barca reforça o compromisso da Dstelecom em construir um futuro digital inclusivo, onde todos os municípios, independentemente da sua localização, possam fazer parte da economia digital.

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    Porta da Frente Christie’s lança ‘Christie’s Owners’

    A iniciativa reúne experiências e eventos exclusivos, numa colaboração com marcas nacionais e internacionais
    A mediadora reforça o seu compromisso com a excelência do mercado de luxo português

    A Porta da Frente Christie’s lançou Owners, uma iniciativa que oferece aos seus membros acesso a experiências únicas em colaboração com algumas das marcas e profissionais que se posicionam no mercado de luxo.

    O projecto foi lançado este mês de Novembro, num evento que reuniu marcas que são uma referência nacional e internacional, como Montblanc, Boutique dos Relógios, José Avillez, Maison Sisley, Espadim, Claus Porto, Sogrape, Bordal, entre outros.

    O objectivo da mediadora que conta com quase três décadas de actividade, é de potenciar “experiências focadas na autenticidade, tradição e sofisticação que caracterizam o mercado de luxo português”.
    “O Christie’s Owners reflecte a nossa aposta em iniciativas que cativem e sirvam os clientes de uma forma distinta e sofisticada. Este projecto oferece aos nossos clientes um leque de experiências com parceiros de excelência, que partilham connosco a mesma visão de qualidade e exclusividade”, afirma João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Vinicius de Carvalho, Head de Marketing da Porta da Frente Christie’s, considera que “num sector onde a personalização e o relacionamento são cada vez mais valorizados pelos clientes, o ‘Christie’s Owners’ vem ao encontro de uma nova tendência no marketing de luxo, onde cada vez mais se procura desenvolver ligações autênticas com os clientes, através de experiências construídas m medida e memoráveis.”

    Através da criação do ‘Christie’s Owners’, a mediadora inaugura uma nova forma de interacção com o sector imobiliário em Portugal, que se estende para além da compra e venda de propriedades.

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    Colt e Ciena estabelecem novos standards de conectividade transatlântica

    As duas empresas alcançaram um novo marco histórico ao ultrapassarem os limites de velocidade e de capacidade de rede em cabos submarinos transatlânticos de 6.400 km, ao concluírem com sucesso o primeiro teste do mundo de transmissão de comprimento de onda de 1,2 terabits por segundo (Tb/s) através do Atlântico e ao reduzirem em 50% o consumo de energia

    A Colt Technology Services (Colt), empresa líder mundial em infraestruturas digitais, e a Ciena (NYSE: CIEN), líder global em sistemas, serviços e software de rede, acabam de anunciar um novo marco na conectividade transatlântica ao concluírem com sucesso o primeiro teste de transmissão de dados em comprimento de onda de 1,2 Tb/s através do Atlântico, usando o cabo submarino Grace Hopper da Colt. O teste recorreu à tecnologia avançada, coerente e programável de 1.6Tb/s da Ciena WaveLogic 6 Extreme (WL6e) e teve como principal objectivo estabelecer novos standards de desempenho e eficiência energética nas redes submarinas transatlânticas.

    O sucesso desta transmissão assinala uma evolução determinante na infraestrutura de telecomunicações à escala mundial, já que ao utilizar a tecnologia WL6e, a Colt conseguiu duplicar a capacidade de comprimento de onda por comparação com os resultados obtidos nos testes com a tecnologia coerente da geração anterior, reduzindo adicionalmente o consumo de energia em 50%. Este avanço estabelece um novo marco nas redes transatlânticas, não só melhora os níveis de eficiência espectral (quantidade de informação transmitida através da rede), mas também otimiza a capacidade total da rota em cerca de 15%.

    Buddy Bayer, chief operating officer da Colt Technology Services, referiu a este propósito: “temos um longo histórico em testes e no fornecimento de tecnologias pioneiras de infraestrutura digital. É fantástico podermos ampliar estas valências aos nossos recursos submarinos com este teste. Actualmente é essencial que disponibilizemos tecnologias capazes de equilibrarem menores consumos de energia e níveis mais elevados de desempenho. Ao fazê-lo, estamos a capacitar as empresas para prosperarem na economia digital, sem deixarem de ser ambientalmente responsáveis”.

    O cabo submarino Grace Hopper, assim apelidado em homenagem à cientista pioneira em computação e oficial da marinha dos EUA, liga o Reino Unido aos EUA, através de uma estação de amarração em Bude, na Cornualha, e desembarca em Nova York. Este é um dos dez sistemas submarinos e as doze estações de amarração que a Lumen EMEA detinha e que integram agora os activos da Colt, após a conclusão da aquisição em Novembro de 2023.

    A significativa capacidade de comprimento de onda na rota Grace Hopper da Colt, oferece aos clientes a possibilidade de acederem a serviços comerciais de 400Gbe, e está pronta para serviços de 800Gbe com potencial para incluir ofertas Optical On Demand no futuro. As melhorias alcançadas na largura de banda e na eficiência espectral em toda a rede, também permitiram operar a rede de forma mais económica, reduzindo os custos dos clientes finais.

    “A colaboração entre a Colt e a Ciena neste teste de transmissão através do Grace Hopper produziu resultados sem precedentes no que diz respeito ao desempenho da rede transatlântica e à eficiência energética. Ao duplicarmos a capacidade e reduzirmos para metade o consumo de energia, elevámos a fasquia no fornecimento de soluções inovadoras e sustentáveis que respondem às necessidades das empresas em constante evolução”, sublinhou  Jamie Jefferies, VP and general manager, international, da Ciena, sublinhou

    O WL6e da Ciena é a primeira solução ótica coerente de banda larga da indústria. Usando a mais avançada tecnologia de silício 3nm de última geração, tem capacidade para transportar até 1,6 terabits por segundo.

    O sucesso deste teste da Colt numa das rotas submarinas mais populares do mundo demonstra a viabilidade da tecnologia WL6e no mercado e sublinha as capacidades de transporte de largura de banda larga na rota transatlântica, introduzindo os melhores recursos da rede de fibra óptica da Colt para ligar os mercados europeu e norte-americano.

    Após o teste bem-sucedido, a Colt planeia implementar o WL6e na sua rede de produção para que os clientes possam aceder aos vários serviços de 400Gbe e aos de 800Gbe no futuro, acelerando assim os planos de transformação dos seus negócios.

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