Câmara de Leiria aprova contrato para construção de Centro Cívico
“Trata-se de mais um equipamento cultural com o objectivo de revitalizar o Centro Histórico”, adiantou o vereador com o pelouro da Cultura
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A Câmara Municipal de Leiria aprovou hoje o contrato para a construção do Centro Cívico, um investimento de cerca de 800 mil euros destinado aos jovens e à terceira idade a concretizar no Centro Histórico.
À agência Lusa, o vice-presidente da autarquia, Gonçalo Lopes, explicou que a obra, a edificar numa área que “durante anos foi o famoso buraco da Rua Direita, no Centro Histórico, será um espaço inter-geracional”.
“Trata-se de mais um equipamento cultural com o objectivo de revitalizar o Centro Histórico”, adiantou o vereador com o pelouro da Cultura, acreditando que o investimento “será um espaço de atracção e fixação de pessoas”.
Gonçalo Lopes, eleito pelo PS, afirmou que o Centro Cívico tem também a designação de Praça Pública por “os dois edifícios que compõem o espaço serem intervalados por uma praça que permitirá a realização de diversas actividades culturais”.
“Esta praça constituirá uma nova atracção, complementar à principal praça da cidade, a Rodrigues Lobo”, referiu o responsável, acrescentando que do projecto inicial, do anterior executivo, de maioria PSD/CDS-PP, o actual prescindiu da execução de um auditório e uma sala polivalente, ambos na cave, “de forma a tornar a obra exequível tecnicamente e garantir a sua construção até julho de 2011”.
Se assim não fosse, o autarca admitiu que todo o financiamento do Programa de Acção para a Regeneração do Centro Histórico de Leiria (PALOR) estaria em causa.
“Havia o risco de perder o financiamento da candidatura”, disse o vereador, reconhecendo, também, que com esta alteração a obra – que classificou como “âncora do projecto PALOR” – ficou cerca de um milhão de euros mais barata.
O Centro Cívico, que conta com uma comparticipação de 70 por cento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, tem desenho do arquitecto Gonçalo Byrne, revela uma nota de imprensa do município.
Com vocação social, o investimento, para a juventude e terceira idade, pretende dar “resposta às necessidades específicas destes dois grupos etários, funcionando como um local de convívio, numa lógica de partilha inter-geracional”.
Na mesma nota de imprensa, além da questão cronológica, a autarquia justifica a eliminação da cave “com um conjunto de condicionantes ao nível geológico, dado tratar-se de um terreno em aluvião, bem como as limitações que advêm da morosidade das sondagens arqueológicas a maiores profundidades”.
Já sobre as sondagens arqueológicas realizadas no local e concluídas em Setembro, a câmara informa que foram identificados “depósitos de materiais antigos e estruturas de edifícios, desde a baixa Idade Média (século XV) até à época contemporânea”.