População de Pedras Salgadas exige conclusão do Parque Termal
A requalificação do Parque Termal das Pedras Salgadas faz parte do Aquanattur, um projecto de investimento da Unicer, empresa concessionária, para transformar o local num destino turístico de referência a Norte do Douro
Lusa
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A população de Pedras Salgadas vai concentrar-se, quinta-feira, para “exigir a conclusão do projecto de requalificação do Parque Termal”, disse à Lusa o presidente da junta de freguesia de Bornes de Aguiar, Rui Sousa.
A requalificação do Parque Termal das Pedras Salgadas faz parte do Aquanattur, um projecto de investimento da Unicer, empresa concessionária, para transformar o local num destino turístico de referência a Norte do Douro.
Depois de ter estado quatro anos em obras, o Parque Termal das Pedras Salgadas reabriu ao público em Junho “sem metade das obras estarem concluídas”, acrescentou Rui Sousa.
Para além disso, frisou, “o espaço abriu sem estar acautelada a oferta hoteleira na região, visto que ainda não foi construído o hotel que estava previsto no projecto de recuperação do Parque”.
Por isso, a população das Pedras Salgadas vai concentrar-se na Avenida Lopes Oliveira, quinta-feira, dia 23, e, posteriormente entregar uma petição pública com 1500 assinaturas aos responsáveis da Unicer.
O autarca acredita que “a população está mobilizada e empenhada a lutar pelos interesses da região”.
“O movimento cívico “Juntos por Pedras Salgadas” juntamente com a junta está a sensibilizar as pessoas a juntarem-se à concentração”, disse.
Esta concentração é, para Rui Sousa, “uma forma de pressionar a Unicer a cumprir o projecto Aquanattur na íntegra porque tudo leva a crer que se a empresa não for pressionada não vai fazer mais nada”.
A população das Pedras Salgadas, acrescentou, foi criando expectativas de crescimento económico e social para a região e, agora, na reabertura do parque sentem-se “defraudadas” porque “há uma série de valências que não foram cumpridas”.
Por exemplo, salientou o autarca, “estava prevista a criação de 200 postos de trabalho e, neste momento, apenas duas pessoas trabalham no balneário termal”.
Caso a manifestação não seja suficiente para levar a empresa concessionária a cumprir o que estava previsto Rui Sousa admitiu que a população “terá de encontrar outras formas de luta”.
Um dos membros do movimento cívico “Juntos por Pedras Salgadas”, Renato Saraiva assegurou à Lusa que o que “as pessoas pretendem é que o projecto Aquanattur seja cumprido na íntegra”.
Porque, acrescentou o cidadão, “há uma série de obras que estavam no projecto e não foram realizadas”.
“Apesar da pressão que temos exercido a Unicer vai adiando o assunto”, disse.
Renato Saraiva sustentou que durante quatro anos, “as únicas obras que foram feitas foi a transformação do antigo balneário num SPA Termal, o alargamento do lago e a construção de uma piscina que mais parece um tanque”.
“Aquilo que vamos fazer é reivindicar que o projecto seja executado na sua totalidade”, frisou.
A Lusa tentou obter uma reacção por parte da Unicer, contudo, os responsáveis recusaram-se a prestar qualquer declaração.