Hospital de Abrantes alvo de modernização
O hospital de Abrantes, inaugurado há 25 anos, está a ser objecto de trabalhos de modernização de serviços e requalificação das instalações, num investimento de 4 milhões de euros
Pedro Cristino
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O hospital de Abrantes, inaugurado há 25 anos, está a ser objecto de trabalhos de modernização de serviços e requalificação das instalações, num investimento de 4 milhões de euros (ME).
As intervenções em curso na unidade – que integra o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), conjuntamente com os hospitais de Tomar e Torres Novas -, estão centradas na melhoria dos serviços de urgência e zona de triagem e na reinstalação dos serviços farmacêuticos do piso 10 para o piso térreo.
João Vaz Rico, gestor do hospital desde 2007, disse à agência Lusa que, a curto prazo, será instalada uma unidade de cuidados continuados de convalescença com capacidade para 47 camas, no piso 10 do hospital, integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados, num investimento global de 1,8 ME.
Segundo Vaz Rico, até ao final do ano vão avançar outros investimentos na requalificação física da unidade e no reforço da qualidade da prestação de serviços, como nos casos do internamento, pediatria, alimentação e dietética.
O gestor da unidade hospitalar – dotada de 192 camas e 740 colaboradores dependentes – sublinhou outro “investimento de fundo”, na ordem dos 1,4 ME, que resultará da construção de uma nova cozinha e de um novo restaurante/refeitório.
Desde Outubro de 2007 que, por deficientes condições a cozinha do hospital de Abrantes está encerrada na sequência de uma inspecção da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), funcionando desde então através de um sistema em que as refeições chegam já embaladas, sendo depois preparadas e distribuídas no refeitório e nas enfermarias.
O montante global de investimentos, que ronda os 4 ME, é justificado pelo gestor com a “necessidade da melhoria do estado das instalações e dos serviços de atendimento”, sublinhando a integração no CHMT de três unidades hospitalares, que “apresentam diferentes idades entre si”.
“O projecto que esteve na origem deste hospital remonta à década de 1970, sendo que hoje temos outras necessidades e temos de adaptar os espaços a novas funções, nomeadamente com a adequação de estruturas para uma resposta cabal ao aumento médio de esperança de vida, mas também de doenças crónicas”, disse.
“Temos de ultrapassar esta barreira de sermos uma unidade hospitalar com 25 anos para as outras, de Tomar e Torres Novas, inauguradas há sete e dez anos”, advogou.