Junta Metropolitana do Porto diz ser “intolerável” transferência de verbas para ponte sobre o Tejo
Para Rio, a transferência de verbas do TGV até Vigo para a terceira travessia sobre o Tejo “já não tem nada a ver com a crise económica”
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A Junta Metropolitana do Porto (JMP) considerou esta sexta-feira “inadmissível”, “intolerável” e “inaceitável” a transferência de verbas destinadas ao projecto de alta velocidade (TGV) Lisboa-Porto-Vigo para a terceira travessia sobre o rio Tejo.
“Não é aceitável que se diga que se vai adiar quase ‘ad aeternum’ a linha Lisboa-Porto-Vigo, mas que a terceira travessia sobre o Tejo só é adiada seis meses, porque nesse tempo se vão conseguir canalizar para essa obra as verbas que estavam canalizadas para o TGV de ligação à Galiza”, afirmou aos jornalistas o presidente da JMP, Rui Rio, no final de mais uma reunião ordinária daquele organismo.
Rui Rio precisou que a crítica da Junta é feita às declarações do secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca.
O governante afirmou, no dia 14, que o Governo vai anular o concurso para a terceira travessia sobre o Tejo, esperando, contudo, lançar um novo concurso dentro de seis meses.
“Os fundos comunitários que estavam previstos para o projecto de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo iriam ser perdidos devido ao facto de ser adiado por dois anos. Para não perdermos [este dinheiro] vamos utilizá-lo na terceira travessia”, explicou Correia da Fonseca.
Afirmando ser “intolerável que isso aconteça”, Rio salientou, contudo, que os autarcas da JMP “não acreditam que isso possa acontecer”.
Para Rio, a transferência de verbas do TGV até Vigo para a terceira travessia sobre o Tejo “já não tem nada a ver com a crise económica”.
“Para ter a ver com isso, então a suspensão é geral. Aqui já é discriminar objectivamente um investimento que serve a zona litoral do país, com particular incidência no Norte, a favor da terceira travessia do Tejo”, sustentou.
Na reunião de hoje, a JMP analisou ainda o dossier Metro do Porto, tendo Rio afirmado que “dentro em breve, num horizonte de dois meses”, será possível a empresa lançar o concurso público para a construção das linhas do Campo Alegre, Valbom /Campanhã, S. Mamede Infesta e extensão a Vila d’Este, em Gaia.