Desemprego sobre 1,8% em Março, construção deu forte contributo
Entre os que colocaram mais trabalhadores no desemprego no mês passado estão os “agricultores e pescadores de subsistência” e os “operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil”, com variações de 41,3 e 38,5 por cento
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal subiu 1,9 por cento em Março face ao mês anterior, para 571.754, e aumentou 18,1 por cento face a Março do ano passado.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), “o aumento anual do desemprego teve lugar em todas as regiões do país, destacando-se as oscilações mais significativas no Algarve (com mais 35,8 por cento) e na região autónoma da Madeira (com mais 33,8 por cento)”.
Face a Fevereiro, as únicas duas regiões onde o desemprego não subiu foram o Algarve, que registou uma descida de 1,3 por cento, e os Açores, onde o desemprego desceu 5,9 por cento.
O aumento do desemprego registado em Março face ao mesmo mês do ano passado “verificou-se em ambos os géneros, com uma variação de 23 por cento nos homens e de 14,1 por cento nas mulheres”.
Os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional mostram também que o desemprego aumentou em todos os grupos profissionais, com excepção dos “profissionais de nível intermédio do ensino”.
Entre os que colocaram mais trabalhadores no desemprego no mês passado estão os “agricultores e pescadores de subsistência” e os “operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil”, com variações de 41,3 e 38,5 por cento, respectivamente.
Os dados revelam ainda que inscreveram-se, em Março, nos centros de emprego 64.381 desempregados, um número que é 17,1 superior ao verificado no mês anterior, apresentando, no entanto, um decréscimo de 2,1 por cento quando comparado com o do mês homólogo de 2009″.
Relativamente ao número de colocações de desempregados pelos centros de emprego, “totalizou 5.627, valor superior ao do mês homólogo de 2009 (com mais 16,6 por cento) e ao do mês anterior (com mais 25,1 por cento)”.
Num comentário enviado à Agência Lusa, o Ministério do Trabalho considera que os dados de Março mostram uma “desaceleração do crescimento” do número de desempregados, e lembra que “esta evolução positiva [no número de desempregados] em Março está dentro dos valores esperados, com variações mensais menores que 2009”.
Por outro lado, o Executivo sublinha também que o facto de haver mais 10,4 por cento de ofertas disponíveis nos centros de emprego do que em Março do ano passado é um “sintoma evidente da recuperação da actividade económica”.