Sindicato iniciou campanha para sensibilizar operários da construção para sinistralidade rodoviária
O dirigente recomenda mais descanso prévio aos operários que tiverem a responsabilidade de conduzir as habituais carrinhas de transporte de mão de obra
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O Sindicato dos Trabalhadores da Construção iniciou esta sexta-feira no Marco de Canaveses uma campanha de sensibilização, para diminuir a sinistralidade rodoviária, envolvendo operários da construção.
“Iniciamos esta campanha no Marco porque este concelho é a capital da mobilidade dos trabalhadores da construção civil”, garante Albano Ribeiro, presidente do sindicato.
A campanha agora iniciada, que conta com o apoio da Diocese do Porto e do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, prevê a colocação de 200 telas em todo o país com a mensagem da campanha: “Mobilidade em Segurança dos Trabalhadores da Construção nas Estradas Portuguesas”.
Esta acção inclui a visita a vários estaleiros de obras onde são distribuídos prospectos com conselhos práticos para os profissionais da construção civil.
Nos últimos anos têm ocorrido nas estradas portugueses e espanholas inúmeros acidentes envolvendo viaturas de transporte de trabalhadores da construção, com várias vítimas mortais.
Albano Ribeiro sublinhou que faz sentido a campanha começar agora porque se prevê para breve o arranque de inúmeras obras públicas no país, o que vai obrigar à mobilidade de milhares de operários do sector.
O dirigente sindical acredita que desta região do país possa sair a maior parte da mão de obra, o que vai obrigar a muitas viagens, com todos os riscos que implicam.
Para Albano Ribeiro, o cansaço por muitas horas de trabalho nas obras ou de condução é a principal razão da sinistralidade rodoviária envolvendo os trabalhadores de construção.
O dirigente recomenda mais descanso prévio aos operários que tiverem a responsabilidade de conduzir as habituais carrinhas de transporte de mão de obra.
Em alternativa, as empresas poderão alugar autocarros com os respectivos motoristas profissionais para o transporte dos trabalhadores, o que já estará a acontecer nalguns casos, segundo Albano Ribeiro.