AICEP defende Marrocos como estratégico para movimentos de internacionalização
Portugal tem estado em Marrocos com diversas empresas, nomeadamente, a Parque Expo, na cortiça com o grupo Amorim e nas infraestruturas com os maiores grupos de construção e obras públicas
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Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal(Aicep)defende que Marrocos deve ser encarado pelas empresas portuguesas como “país chave” numa estratégia de diversificação.
De acordo com um estudo elaborado pelo organismo liderado por Basílio Horta, a política económica seguida desde 2003 pelo Rei Mohammed VI “trouxe estabilidade económica” a este país e permitiu uma “rápida evolução” do sector financeiro, dos serviços, em geral, e da indústria, de acordo com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep), realidade que leva Jaime Gama, presidente da Assembleia da República portuguesa, a visitar o país até sexta feira.
Portugal tem estado em Marrocos com diversas empresas, nomeadamente, a Parque Expo, na cortiça com o grupo Amorim e nas infraestruturas com os maiores grupos de construção e obras públicas.
As trocas bilaterais são tradicionalmente favoráveis a Portugal, que vende metais comuns, máquinas e aparelhos, madeira e cortiça e matérias têxteis.
Com uma população de 32 milhões de consumidores e um grau de abertura ao comércio externo de 50,3 por cento em 2009 (exportações mais importações a dividir pelo Produto Interno Bruto), Marrocos importou 215 milhões de euros em produtos portugueses no ano passado, apesar do efeito negativo da crise económica internacional.
Nos últimos quatro anos, as exportações de Portugal para Marrocos cresceram 31,4 por cento, passando de 164 milhões de euros em 2006, para 215 milhões de euros em 2009, embora representem atualmente uma quota ligeiramente superior a um por cento do total das vendas de mercadorias portuguesas colocadas a nível internacional.
Durante quatro dias, Jaime Gama visita Marrocos a convite do presidente da Câmara dos Representantes do Reino do Marrocos, Mustapha Mansouri, fazendo-se acompanhar pelas deputadas Isabel Oneto e Maria Paula Cardoso.
Nos últimos anos, diversas missões de empresários portugueses, passando pela a Associação Industrial Portuguesa (AIP), Associação Empresarial de Portugal (AEP), bancos de investimento até às associações empresariais regionais, têm visitado este mercado magrebino.
Dos países da África do Norte, Marrocos é o primeiro mercado a comprar produtos a Portugal, seguindo-se a Argélia, com 197,4 milhões de euros em 2009, a Tunísia, com 116,4 milhões e a Líbia com cerca de 36 milhões de euros, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em 2004 existiam 267 empresas portuguesas a importar produtos de Marrocos, enquanto que em 2008 esse número caiu para 238 empresas, indica a Aicep.
Portugal tem estado em Marrocos com diversas empresas, nomeadamente, a Parque Expo, na cortiça com o grupo Amorim e nas infraestruturas com os maiores grupos de construção e obras públicas.
As trocas bilaterais são tradicionalmente favoráveis a Portugal, que vende metais comuns, máquinas e aparelhos, madeira e cortiça e matérias têxteis.
As compras de Portugal a Marrocos centram-se nos fios de cabos, fosfatos de cálcio e nos produtos alimentares, sobretudo conservas de peixe.