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Portugal reforçou a 25ª posição no Ranking Mundial de Talento do IMD World Competitiveness Center 2024 (IMD World Talent Ranking), tal como no ano passado. Os resultados, divulgados hoje (19 de Setembro) pelo IMD, contam com a Porto Business School como parceira exclusiva na elaboração do ranking para Portugal pelo nono ano consecutivo. Neste âmbito, apesar de uma melhoria significativa no factor “Preparação”, este ano o país registou um decréscimo nos índices de “Investimento & Desenvolvimento (I&D)” e “Atractividade”. Acrescente-se, ainda, que o ranking é liderado pela Suíça, Singapura e Luxemburgo, as três economias mais competitivas em talento a nível mundial entre os 67 países em análise.
De acordo com o IMD World Talent Ranking 2024, Portugal manteve a sua posição competitiva em grande parte devido à subida de seis lugares na categoria “Preparação”, alcançando agora o 21º lugar a nível global. Destaque-se a melhoria da “educação na área de gestão”, que subiu nove posições (11º lugar em 2024, versus 20º em 2023), e nas “competências linguísticas”, que continuam a responder às necessidades empresariais, ocupando mesmo o nono lugar global. Paralelamente, o ranking aponta novamente como margem de melhoria a “experiência internacional” e a “competência dos gestores seniores disponíveis”.
Por outro lado, o factor “Investimento & Desenvolvimento (I&D)”, voltou a registar um decréscimo. Depois de ocupar a 22ª posição em 2022, Portugal caiu para o 27º lugar em 2023 e para o 29º em 2024, devido a ligeiras reduções no “rácio alunos/professor na educação primária e secundária”, apesar do bom desempenho relatado particularmente no ensino secundário. A “participação feminina na força de trabalho” continua a ser um ponto forte nacional, mantendo o quinto lugar global. No entanto, a “formação dos colaboradores” permanece como principal fraqueza, ocupando o 61º lugar, sendo considerada uma prioridade para as empresas.
Por fim, a “Atractividade” tem vindo a registar a maior queda, com Portugal a ocupar agora a 45ª posição, depois de ter sido 37º em 2023, 40º em 2022 e 30º em 2021. Esta tendência deve-se à crescente “fuga de talentos”, que afecta a competitividade da economia (54º lugar em 2023 versus 64º em 2024), e à “administração da Justiça”, que caiu de 57º para 62º. No entanto, a “motivação laboral” registou uma evolução amplamente positiva, subindo 16 posições, de 57º para 41º. De resto, a “menor exposição à poluição” continua a ser o ponto mais forte da atractividade do país, ocupando a 12ª posição mundial.