Concurso: Primeira fase da Linha de Alta Velocidade com duas propostas
Primeira fase corresponde à Concessão da Linha Ferroviária de Alta Velocidade entre Porto (Campanhã) e Oiã (Oliveira do Hospital). O procedimento tem um valor de 1.660 M€, a que se podem somar 480 M€ de fundos europeus, perfazendo assim 2.140 M€
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O concurso público internacional para a Concessão da Linha Ferroviária de Alta Velocidade entre Porto (Campanhã) e Oiã (Aveiro) recebeu duas propostas. De acordo com a Infraestruturas de Portugal, estas integram a primeira de três fases da nova ligação Porto – Lisboa, uma vez concluído o prazo de entrega.
O procedimento tem um valor de 1.660 milhões de euros, a que se podem somar 480 milhões de euros de fundos europeus, perfazendo assim 2.140 milhões de euros.
O projecto da linha de alta velocidade Porto-Lisboa está dividido em três fases: troço Porto – Soure (distrito de Coimbra), Soure – Carregado (concelho de Alenquer, distrito de Lisboa) e Carregado – Lisboa. A primeira fase foi ainda subdividida em dois lotes, o primeiro dos quais correspondendo a Porto – Oiã, no distrito de Aveiro.
As propostas foram, entretanto, carregadas na Plataforma de Compras Públicas e serão agora analisadas pelo júri do concurso, de acordo com o Programa do Procedimento, que considera o preço um facto com 70% de ponderação e 30% para a qualidade.
O objectivo é impulsionar de forma competitiva o sector ferroviário, reconhecendo-o como um meio “essencial para a mobilidade das populações”, bem como para o “aumento da produtividade e competitividade” do tecido empresarial instalado em Portugal.
No cumprimento do EU Green Deal e do Acordo de Paris, entre outros compromissos, Portugal prossegue com a concretização dos objectivos da Comissão Europeia de duplicar o tráfego ferroviário de passageiros, em complementaridade com a linha ferroviária convencional e numa lógica multimodal e sustentável com outras alternativas de mobilidade.
O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz lembra que este é o início de um caminho decisivo com vista a construir decisões políticas que impactam muito positivamente na vida dos cidadãos. “Estamos a construir futuro. Muito mais que descarbonizar, trata-se de mudar o modo de pensar relativamente ao transporte, uma decisão de verdadeira coesão territorial e social. Ir de Lisboa ao Porto em 1h15? Porquê usar um avião quando o comboio o assegura? Decisões de hoje, para uma vida inteira.”