Arquitectura

Os desafios da reabilitação urbana

É na reabilitação urbana que assenta muito do trabalho desenvolvido pelo atelier Posto 9, fundado pelos arquitectos Joana Castanheira e André Ferreira há já duas décadas. Em conversa com o CONSTRUIR, passaram em revista alguns dos projectos em curso e reflectiram sobre os desafios que os mesmos colocam, sobre o conhecimento profundo da legislação urbanística que quem se aventura na reabilitação urbana em Lisboa precisa ter e sobre os indícios históricos que é preciso preservar

Manuela Sousa Guerreiro
Arquitectura

Os desafios da reabilitação urbana

É na reabilitação urbana que assenta muito do trabalho desenvolvido pelo atelier Posto 9, fundado pelos arquitectos Joana Castanheira e André Ferreira há já duas décadas. Em conversa com o CONSTRUIR, passaram em revista alguns dos projectos em curso e reflectiram sobre os desafios que os mesmos colocam, sobre o conhecimento profundo da legislação urbanística que quem se aventura na reabilitação urbana em Lisboa precisa ter e sobre os indícios históricos que é preciso preservar

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Manuela Sousa Guerreiro
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O atelier Posto 9 nasceu em 2002. Actualmente o gabinete fundado pelos arquitectos Joana Castanheiro e André Ferreira tem em mãos mais de duas dezenas de projectos, a maioria de reabilitação, uma área que apaixona os arquitectos pelos desafios intricados que coloca. Numa conversa franca com o CONSTRUIR falaram da dedicação com que abordam cada trabalha. “Acreditamos numa arquitectura simples e intemporal, capaz de adicional valor e qualidade de vida aos seus utilizadores. Ao projectar procuramos soluções que correspondam aos objectivos dos nossos clientes, sem comprometer a natureza de cada espaço”.

Fundaram este atelier em 2002. Mais de duas décadas, depois este ainda é um desafio?
Joana Castanheira (JC): É um desafio, em Lisboa, em Portugal, gerir e manter um atelier
Uma das grandes dificuldades reside no facto de não haver um vínculo definitivo com os promotores, o que faz com que a determinada altura do processo este possa desistir e avançar ou ficar por ali, ou porque vendeu, ou por uma razão qualquer. E isso em termos de planeamento no atelier, em termos de equipa, é bastante difícil de gerir. Creio que este é um dos desafios principais. E depois há a questão de termos apoio da Ordem dos Arquitectos, da Câmara… A nossa disciplina acaba por ter muito pouco apoio, muito pouco sustento.

André Ferreira (AF): Sentimos isso na pele, ao longo destes anos. Diria que só quando começamos a acumular alguma experiência e a ter alguns clientes continuados, é que essas oscilações do mercado deixaram de ter menos impacto

JC: Uma grandes apostas do atelier foi essa fidelização com os clientes. Para a qual foi decisiva o conhecimento que temos sobre a legislação, uma área em que a nossa disciplina é mesmo exigente. Temos uma legislação urbanística bastante extensa e, dependente da zona da cidade, bastante complexa. Depois, a forma como acompanhamos de uma forma muito pessoal os processos nas câmaras, especialmente a Câmara de Lisboa, que é extremamente difícil, transmitiu confiança e os clientes foram-se mantendo connosco. Eles sabem que quando nos entregam os projectos não os largamos até as coisas irem a bom porto.

E isso não sempre é certo. O que pode dificultar o processo de aprovação de um projecto?
JC: A abordagem ao projecto pode ser feita de várias formas. Mais fácil para ser mais rapidamente realizado. Ou mais difícil, mas que nos permite ganhar mais em termos de áreas, em termos de soluções, e é uma luta muito maior com a Câmara. E nós normalmente vamos sempre para a segunda opção, que é a mais difícil. Traz mais desafios, mas resulta num melhor projecto.

Não existe aqui um compromisso entre o que a legislação permite e o que é possível?
JC: O que acontece é que a legislação muitas vezes, não sendo muito complexa, não é absolutamente clara para todos os exemplos, para todos os projectos. Isso obriga-nos a fazer uma pesquisa exaustiva nos arquivos municipais da Câmara, fazemos quase que um histórico todo, bem consolidado, e depois reforçamos com muitos exemplos, para conseguir provar à Câmara que a nossa abordagem está certa.
Mas isto exige um trabalho no terreno bastante exigente. Às vezes, com maior sucesso do que outras vezes. Isto para responder à sua pergunta: não, muitas vezes, em quase nenhum projecto destes nas zonas históricas, temos uma resposta clara da legislação que sim ou não. Não existe isto. Há formas de interpretar. Até a própria Câmara, diz sistematicamente “a nossa interpretação interna”, que é uma frase típica deles, “não está vinculada a nenhum regulamento, a nenhuma lei em específico”. Precisamente porque há essas lacunas, há essas situações não previstas na legislação. Nós escodamo-nos na legislação, mas tentamos sempre fazer uma interpretação que melhora consideravelmente o projecto e que também sirva aos interesses do promotor.

AF: É algo que gostamos de fazer, que beneficia o promotor e tem contribuído para o crescimento exponencial do atelier e do trabalho que desenvolvemos.

Que projectos passam habitualmente pelo atelier?
JC: Habitação e educação, diria que são duas componentes fortes do atelier. Projectos privados de reabilitação urbana.

E, por certo, muito investimento estrangeiro. Esta procura internacional foi essencial para a recuperação de Lisboa?
JC: Sim, a maior parte dos nossos clientes são estrangeiros. Franceses, ingleses, e, lá está, outra característica que nos fez também destacar um bocadinho em relação aos clientes estrangeiros, é o facto de conseguimos sempre cumprir prazos. Nisso somos muito rigorosos, porque acho que é fundamental os arquitectos serem vistos também com esse rigor, porque a nossa profissão é muitíssimo exigente. E não faz sentido falharmos no cumprimento de um prazo.

Prazos que agora o Simplex veio acelerar. Que impacto terá esta nova legislação nos projectos, do vosso ponto de vista?
AF: O Simplex traz inúmeros desafios, desde logo a questão da responsabilidade sobre o projectista, Mas acho que ainda é cedo para percebermos o que daqui vai resultar. Existem sempre as dores de crescimento há ajustes que naturalmente terão que ser feitos mas
a nossa expectativa é que haja uma melhoria gradual e que os processos sejam acelerados. A nossa impressão é, por isso, positiva.

A revolução do sector chegou ao atelier

Todo o sector AEC está a passar por uma ‘revolução’ seja por força da digitalização seja impulsionada pela sustentabilidade e pelo surgimento de novos produtos e soluções. Como é que esta realidade impacta a reabilitação e o vosso trabalho aqui no atelier?
JC: Acompanhamos fóruns, feiras, etc.. para conseguirmos estar actualizados. E depois temos parceiros, engenheiros e equipas com quem trabalhamos.
AF: E, internamente, também nos estamos a adaptar. Ainda não trabalhamos em BIM, temos nos apoiado nos nossos parceiros, mas vamos fazer também esta transição ainda este ano. Tem de ser feito e faz todo o sentido.
Ao nível dos projectos estamos sempre a testar soluções, diferentes sistemas construtivos. Mas sim isto é tudo muito recente. Tentamos perceber as potencialidades e as vantagens dos diferentes materiais e de que forma podemos tirar partido disso. Por exemplo, estamos agora com um projecto que é a reabilitação campus da Universidade Lusófona, no Campo Grande. É uma área bastante grande, que envolve uma série de diferentes edifícios e é um projecto de transformação bastante grande que pretende construir uma imagem nova do Campus a nível urbanístico o que irá envolver a demolição de alguns edifícios existentes e a sua substituição por construção nova, nuns casos. Outros serão reabilitados… é de facto um projecto muito grande.

Qual o valor do investimento neste projecto? Haverá um aumento da capacidade da Universidade?
AF: São mais de 50M€ de investimento. O Campus da Lusófona será sede da FilmEU, [Universidade Europeia de Cinema e Artes dos Media que reúne quatro instituições de ensino superior: Universidade Lusófona (Lisboa, Portugal); Baltic Film, Media and Arts School (Tallinn, Estonia); LUCA School of Arts (Bruxelas, Bélgica); e IADT Dún Laoghaire Institute of Art Design and Technology (Dublin, Irlanda)], mais do que aumentar a capacidade o objectivo é o de transformar os vários para receber as novas valências, melhores equipamentos, melhores salas de aula…

JC: O edifício principal era originalmente uma fábrica de lanifícios no século XIX, que depois foi adaptado para o quartel e depois para universidade e, por isso, precisa também de uma intervenção.

AF: Ainda estamos em fase de projecto, o objectivo é que a intervenção seja feita ao longo dos próximos cinco anos. Para isso, os novos edifícios serão em construção modular, à partida com base no sistema CREE. Um sistema pré-fabricado, mas que ainda nos dá alguma margem para o podermos “moldar” e adaptar à nova imagem.

A paixão pela reabilitação urbana

O que é que vos apaixona por esta área da reabilitação?
JC: Também fazemos construção nova, mas creio que a reabilitação representa um desafio muito maior. E posso dar-lhe como exemplo o projecto do Terreiro do Trigo (ver caixa), que na realidade são dois edifícios em Alfama que na sua origem estiveram unidos de forma quase que orgânica e o exercício que se teve de fazer para conseguir cumprir a legislação em vigor e, ao mesmo tempo, manter essa orgânica que foi estabelecida ao longo destes últimos séculos. É quase um jogo, não é? Como é que vamos conseguir dar resposta a uma coisa tão complexa, ainda por cima nesta área da reabilitação? E depois temos a reinterpretação das coisas, por exemplo, nesse edifício do Terreiro do Trigo, encontrámos umas pinturas existentes que, por acaso, estavam tapadas com tinta, conseguimos recuperá-las, eram uns desenhos bucólicos lindíssimos. E o que fizemos foi recolocá-las, mas dar-lhes uma atmosfera um bocadinho mais contemporânea. Porque também não ficamos agarrados só ao histórico. Assim, como com os azulejos que encontrámos, vamos recolocá-los, embora não tendo composição completa. Vamos colocá-los com umas propostas que não são as mesmas.
As coisas que vamos encontrando dão-nos as pistas para o que fazer a seguir, o que difere da obra nova, que é mais uma folha em branco, completamente livre, não tenho nenhum pressuposto. Na reabilitação estamos sempre a tropeçar nos pressupostos.

AF: Estou a lembrar-me também de um outro projecto que temos, que foi agora aprovado na arquitectura, está na fase das especialidades, que é a adaptação do Palácio do Vimioso, no Campo Grande para o Instituto Politécnico da Lusofonia (IPLUSO). O edifício estava muito alterado, muito (mal) adaptado e subaproveitado. O nosso objectivo foi, no fundo, “limpar” e tentar perceber a parte mais original. E então, vamos começando a “descascar”. O edifício já era um edifício escolar a intenção é a de passar de uma escala mais doméstica, para uma escala mais institucional.

As décadas de construção ilegal é um problema comum na reabilitação em Lisboa?
JC: Sim, e depois há esse trabalho junto com a Câmara de perceber essas sobreposições todas. Acontece-nos imenso. Todos estes edifícios históricos onde intervimos nenhum estava igual ao que tinha sido originalmente aprovado na Câmara. É como que um quebra-cabeças. Esse deslindar do que é que é legal, do que é que é original, de origem, do que é que a Câmara aprova, essa sobreposição é bastante difícil, mas faz-se

Que materiais são privilegiados numa reabilitação?
JC: As soluções podem ser muito diversificadas e estamos sempre à procura de novidades, projecto a projecto. Mas há algumas repetições, como o reboco à base de cal, as argamassas que têm uma aparência mais manchada, o uso de materiais mais ‘puros” como madeiras e pedras, para manter esta relação histórica com o edifício. Mas depende muito de projecto para projecto. Há aqueles em que não nos sentimos tão condicionais pelo valor histórico e nos permitimos introduzir outro tipo de materiais.

Têm em mãos a intervenção no complexo as antigas piscinas do Belenenses que será transformado numa escola, o Discovery Center, da British School of Lisbon. Este é um projecto sem essa componente histórica, mas que reabilita o complexo existente. É assim?
AF: O antigo conjunto olímpico de piscinas é uma construção dos anos 80, em betão armado, que funcionou até há 10 ou 15 anos atrás e que está devoluto. O complexo é composto por um edifício semicircular de três pisos à frente, onde ainda funcionavam até recentemente alguns gabinetes, e depois o edifício das piscinas que está completamente devoluto. A opção de reabilitar esteve sempre em cima da mesa pela velocidade de construção e também pela contenção de custos. A adaptação do edifício das piscinas foi o mais desafiante, pelo novo uso e dada a existência dos tanques. Houve uma ideia inicial de baixar a cota da piscina para servir para nivelar cotas com o edifício, o que acabou por não acontecer porque o terreno é muito rochoso e os custos de escavação eram altíssimos. Acabou por ficar um bocadinho a meio termo. O tanque da grande piscina vai ser um espaço de recreio, com uma bancada grande que será um espaço exterior para os grandes eventos da escola. Uma parte do edifício terá que ser demolida porque a estrutura está em colapso, mas a ideia é precisamente essa: adaptar o que existe e transformá-lo para o novo uso.

JC: O grande desafio foi não só funcional, mas também o de construir uma imagem global, porque é um edifício muito pós-moderno, com uns vãos muito característicos exteriores. Mesmo a sua posição no terreno, não estava paralela a nada… Foi um projecto que teve também participação do Património, porque o edifício, não sendo classificado, está em zona de protecção da Capela dos Jerónimos, e das duas capelas que ali estão, e por isso houve, muito debate com a equipa do Património.

Quando é que as obras irão arrancar?
O projecto está em fase final de aprovação na Câmara e a intenção é arrancar com as obras em Junho.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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RBR Estate Investments investe 1,5 M€ em projecto nos Anjos

Localizado na Rua dos Anjos, o edifício é composto por quatro apartamentos, com tipologias distintas e distribuídas num edifício totalmente novo, cuja fachada original foi preservada e reabilitada, cuja construção está a cargo da Sanpir

Situado no histórico bairro dos Anjos, em Lisboa, o Anjos 35 combina a arquitectura tradicional portuguesa com a sofisticação e conforto da construção contemporânea. Com uma localização “privilegiada” na Rua dos Anjos, o edifício é composto por quatro apartamentos, com tipologias distintas e distribuídas num edifício totalmente novo, cuja fachada original foi preservada e reabilitada, respeitando a identidade histórica da zona.

O investimento total no projecto é estimado em 1,5 milhão de euros, estando a construção a cargo da empresa Sanpir. Os valores médios de venda rondam os 350 mil euros.

Cada fracção foi projectada para proporcionar “conforto, funcionalidade e acabamentos de alta qualidade”, sendo que o T0 foi pensado para investimento ou para quem procura um espaço compacto e funcional no centro da cidade, um apartamento T1, versátil e acolhedor, um T1+1, cujo espaço adicional pode ser utilizado como escritório, quarto de hóspedes ou área de lazer e o T3, a unidade mais exclusiva do projecto, com acesso independente pelo Beco do Borralho e proporciona a experiência de uma moradia geminada no topo do edifício.

Desde a sua fundação, em 2013, a RBR tem escolhido as zonas mais privilegiadas de Portugal para os seus empreendimentos, contando para isso com uma equipa de arquitectos “altamente qualificados”, presentes em todas as fases do projecto. A RBR também se distingue pela gestão integrada 360º e que inclui a aquisição do terreno até à comercialização e gestão do activo final.

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Cosentino alarga portfólio de casas de banho com novo lavatório

O Zoe TOP, um novo modelo de lavatório de casa de banho fabricado com a superfície mineral Silestone e com tecnologia Integrity, foi pensado para responder às tendências que procuram formas orgânicas e curvas com linhas suaves

A Cosentino lançou o Zoe TOP, um novo modelo de lavatório de casa de banho fabricado com a superfície mineral Silestone e com tecnologia Integrity. Pensado para responder às tendências que procuram formas orgânicas e curvas com linhas suaves, o Zoe Top permite integrar-se perfeitamente com a bancada para conseguir uma completa continuidade visual.

Trata-se de uma peça “requintada”, com uma geometria circular que pode ser personalizada graças a pormenores e acabamentos opcionais.

Desta forma, a Cosentino não só aumenta o seu portfólio de soluções para a casa de banho, como também amplia a versatilidade e as possibilidades de combinação dos seus produtos fabricados em Silestone. O modelo Zoe TOP junta-se, assim ao catálogo de formas, tamanhos e cores de lavatórios Silestone lado a lado com os modelos existentes Elegance, Armony, Symmetry, Simplicity, Reflection, Evita, Marie e Marie TOP.

O lavatório está disponível em quatro opções de design: o Zoe Top, o formato base, num lavatório estilizado e minimalista com linhas orgânicas, o Zoe TOP + Basa, um modelo personalizado com uma base de linhas rectas e que possibilita elevar o lavatório acima da bancada, o Zoe TOP Bao, com um acabamento arredondado que resulta num toque “suave e rústico” e o Zoe TOP Bao + Basa Round, numa variante elevada do modelo, com uma base de rebordo arredondado.

Todas estas opções estão disponíveis nas cores Calacatta Gold, Desert Silver e Blanco Zeus e com acabamento mate.

Estes lavatórios estão, graças à tecnologia Integrity, em “harmonia” com a bancada da casa de banho, formando uma única peça sem juntas. A integração deste conjunto de bancada e lavatório é ampliada pelas várias opções de revestimentos de parede Silestone, que ao mesmo tempo proporciona padrões exclusivos e equilibrados. A isto junta-se a possibilidade de acrescentar a base de duche, com opções disponíveis em Silestone como os modelos Exelis, Wakka, Kador Suite e Wakka Brim.

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Escarlata Loncán, directorageral da Quilosa Selena Iberia
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Escarlata Loncán assume Direcção Geral da Quilosa Selena Iberia

Nesta nova etapa, Escarlata Loncán assume o desafio de promover novas oportunidades de crescimento para a empresa e manter os bons resultados alcançados até agora

No âmbito do seu 85º aniversário, a Quilosa Selena Ibéria, anuncia a renovação da sua administração na Península Ibérica. Escarlata Loncán, executiva com um sólido histórico em multinacionais de bens-de consumo, assume assim, o cargo de directora-geral a partir desta terça-feira, dia 1 de Abril. A sua incorporação reforça o “compromisso da empresa com a inovação e a sua posição como referência no sector da construção e renovação”.

Antes de abraçar este novo projecto na Quilosa, Escarlata ocupou o cargo de directora geral na Electrolux Ibéria, onde liderou iniciativas de diversidade e inclusão, além de impulsionar a inovação no sector de eletrodomésticos. Ao longo da sua carreira, foi, também, directora geral da Dyson Espanha e Portugal durante 19 anos, e directora de Marketing da Nintendo Iberia.

Nesta nova etapa, Escarlata Loncán assume o desafio de promover novas oportunidades de crescimento para a empresa e manter os bons resultados alcançados até agora. Depois de ter registado um aumento de mais de 10% de margem face ao ano anterior, a empresa está agora focada em consolidar a liderança da marca Quilosa no sector da construção, renovação e indústria profissional em toda a Península Ibérica.

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Schneider Electric leva à Hannover Messe tecnologias que estão a “moldar o futuro da indústria”

Na feira, a SE vai demonstrar uma abordagem integrada, mostrando como as suas soluções estão a moldar a indústria através da conexão de ecossistemas, o que permite que os fabricantes sejam mais competitivos, com soluções baseadas em IA

Alinhando-se com o tema ‘Shaping the Future with Technology’, a Schneider Electric (SE) vai demonstrar como impulsiona a competitividade industrial, a sustentabilidade e a resiliência através da automação, da electrificação e da digitalização na feira de Hannover.

Uma alavanca fundamental para enfrentar os desafios que as indústrias enfrentam é a automação. No centro das operações industriais, a automação não só controla os processos, como também gera dados cruciais para obter informações que permitam melhorar a tomada de decisões, conduzindo a maior eficiência e produtividade. O EcoStruxure Automation Expert da Schneider Electric destaca-se pela sua abordagem de automação aberta e definida por software, permitindo que as indústrias respondam rapidamente às mudanças do mercado e da tecnologia, ao integrar tecnologias digitais infundidas com IA. Este sistema aumenta a eficiência operacional e de engenharia através do seu design adaptável e modular, melhorando a resiliência da cadeia de abastecimento e reduzindo o custo total de propriedade.

Os visitantes do stand da empresa na Hannover Messe vão testemunhar em primeira mão, num campus de produção circular na indústria de alimentos e bebidas, como a automação aberta e definida por software e as soluções orientadas para a IA estão a conectar os ecossistemas para melhorar os resultados diariamente.

“Abraçar a inovação na automação é essencial para que as indústrias sejam adaptáveis e competitivas ao ritmo de mudança que é exigido atualmente. Ao integrar a próxima geração de Tecnologia de Informação (TI) e Tecnologia Operacional (TO) através de uma automação aberta e definida por software, permitimos que os clientes atinjam novos níveis de desempenho industrial que os sistemas fechados não serão capazes de igualar,” afirmou Barbara Frei, executive vice president, Industrial Automation da Schneider Electric. “As nossas soluções vão para além da virtualização e suportam a integração de qualquer software e hardware de terceiros com base no padrão aberto da UAO.org, promovendo um ecossistema versátil e em crescimento dentro do qual as empresas podem escolher. O crescimento da UAO.org para mais de 100 membros confirma o amplo interesse da indústria neste novo paradigma”.

Com base no sucesso do EcoStruxure Automation Expert, a Schneider Electric apresenta a EcoStruxure Automation Expert Platform, um ambiente de automação unificado que oferece uma visão geral e gestão abrangentes das aplicações de controlo, incluindo Lógica de Controlo, Movimento, HMI, Segurança e Simulação.

Além deste, a Schneider Electric vai apresentar novidades como o recém-lançado controlador Modicon M660 Industrial PC (IPC) e o Modicon Edge I/O NTS, que combinados com software avançado, estabelecem uma nova referência no controlo de movimentos, câmaras demonstradas com o EcoStruxure Automation Expert (EAE), que reduzem significativamente o tempo e a complexidade envolvidos nas inspecções visuais, o contactor sem ferramentas,  TeSys Deca Advanced, que redefine a eficiência no controlo do motor e transforma a gestão de motores com a sua inovadora tecnologia SNAP IN, as novas balizas luminosas Harmony XVB7 que optimizam a potência e proporcionam uma eficiência energética até 40% superior com tecnologia LED integrada que oferece uma luminosidade quatro vezes superior, o protector de energia de próxima geração para infraestruturas críticas, o UPS (fonte de alimentação ininterrupta) ultracompacta Galaxy VXL e o demonstrador inovador de produção de leite de aveia orientado por dados, numa tecnologia desenvolvida com a Universidade Technische Hochschule Ostwestfalen Lippe (OWL), que testa novos processos e tecnologias tirando partido do poder do EcoStruxure Automation Expert e da IA.

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Manusa, portas de vidro automáticas: guia completo para encontrar a solução ideal para o seu projeto

As portas de vidro exterior são uma escolha cada vez mais procurada pelo seu design moderno e funcionalidade em ambientes residenciais, comerciais e institucionais.

Os modelos automáticos promovem eficiência energética e segurança, além de agregar valor estético ao espaço.

Por que as portas de vidro exterior são cada vez mais procuradas? 

Optar por uma porta de vidro exterior traz luz, transparência e modernidade ao projeto. As principais vantagens incluem:

  • Iluminação natural: Entrada de luz natural, criando ambientes agradáveis e reduzindo o consumo de energia elétrica.
  • Ligação com o exterior: Integração perfeita entre interior e exterior, conectando áreas como jardins e varandas.
  • Segurança e robustez: Vidro laminado e temperado, com alta resistência a impactos e sistemas de segurança automatizados.
  • Eficiência energética: Minimiza perdas de climatização, contribuindo para a sustentabilidade.
  • Versatilidade: Altamente personalizáveis, adaptando-se a diferentes projetos arquitetônicos.

Tipos de portas automáticas

Portas de vidro exterior para residências

 São uma excelente escolha para projetos residenciais, proporcionando:

  • Maior iluminação e conforto: Entrada de luz natural, tornando os ambientes mais confortáveis e economizando energia.
  • Privacidade personalizável: Opções de vidro fosco ou com tratamentos especiais para manter a privacidade.
  • Maior segurança: Vidro laminado de segurança que evita acidentes em caso de quebra.

Portas de vidro exterior para o comércio 

Contribuem para atrair clientes devido ao seu design acolhedor e moderno, proporcionando:

  • Acesso facilitado: Portas automáticas que facilitam o acesso dos clientes.
  • Maior visibilidade: Vidro transparente que permite a visibilidade dos produtos expostos.
  • Proteção antirroubo: Perfis reforçados e vidros especiais que garantem proteção extra.

Portas de vidro exterior para hotéis e restaurantes 

Transmitem sofisticação e hospitalidade, proporcionando:

  • Melhor experiência do cliente: Entrada ampla e transparente que otimiza a experiência dos hóspedes.
  • Design exclusivo: Personalização em sintonia com a identidade visual do hotel ou restaurante.
  • Conforto e acessibilidade: Portas automáticas que garantem acesso fácil, ideal para clientes com bagagens ou mobilidade reduzida.

Tecnologia e segurança nas portas de vidro exterior

 A Manusa desenvolveu uma linha de produtos que alia tecnologia de ponta e segurança, integrando:

  • Sensores de movimento: Garantem um processo de abertura e fecho seguro e eficiente.
  • Fechaduras automáticas: Aumentam a segurança, garantindo que a porta está sempre bem fechada.
  • Vidro laminado de alta segurança: Em caso de quebra, os fragmentos permanecem unidos, minimizando o risco de ferimentos.

Portas de vidro automáticas: eficiência energética e sustentabilidade 

As portas de vidro exterior da Manusa são projetadas com sustentabilidade em mente, incluindo:

  • Vedantes de alta qualidade: Minimizam a troca de ar entre interior e exterior, mantendo a temperatura interna.
  • Isolamento térmico: Vidro duplo ou triplo que aumenta a eficiência energética.
  • Abertura inteligente: Sistema automatizado que evita desperdício de energia.

Compromisso com a sustentabilidade

Para além das vantagens em termos de eficiência energética, a família de comportas automáticas Visio+ possui a Declaração Ambiental de Produto (EPD). Esta certificação, reconhecida internacionalmente, garante a transparência dos nossos processos e produtos em termos de impacto ambiental, consolidando a nossa posição de referência para soluções responsáveis e respeitadoras do ambiente.

O que diferencia as portas de vidro da Manusa?

  • Qualidade dos materiais: Alta durabilidade e resistência, mesmo em condições adversas.
  • Soluções completas: Acompanhamento desde o projeto até a instalação e manutenção.
  • Tecnologia de ponta: Equipadas com as mais recentes tecnologias em segurança e automatização.

Manusa, o seu parceiro tecnológico em portas automáticas.

Para mais informações, contacte a nossa equipa de especialistas. Comprometemo-nos a oferecer as melhores soluções em acessos automáticos para tornar os seus projectos uma realidade.

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@ Miguel Nogueira
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Novo crédito à habitação cresce 27%

Na recente Síntese Estatística da Habitação, referente a Janeiro de 2025, a AICCOPN destaca a queda no consumo de cimento no mercado nacional, face ao período homólogo que contrasta com os 3.618 fogos licenciados em construções novas e o crescimento de 27% no novo crédito à habitação

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No primeiro mês de 2025, o consumo de cimento no mercado nacional fixou-se nos
301.4 milhares de toneladas, registando uma queda de 11.1% em comparação com o período homólogo. Em contraste, o licenciamento municipal para a construção e reabilitação de edifícios habitacionais, apurou-se um aumento homólogo de 10%, no mês de Janeiro. Enquanto o número de fogos licenciados para construções novas, verificou-se um crescimento de 40,5%, para 3.618 novas habitações.

O montante do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras registou um acréscimo de 27%, totalizando 1.534 milhões de euros, em Janeiro. Relativamente à taxa de juro do crédito à habitação, a mesma fixou-se em 3,98% nesse mês, reflectindo uma redução de 68 pontos base face ao período homólogo.

No mês de Janeiro, o valor mediano da habitação, calculado para efeitos de avaliação bancária, apresentou uma valorização homóloga de 14,5%, impulsionada principalmente pelo segmento dos apartamentos, que evidenciou um crescimento de 15,5%.

A análise destaca a região Oeste e Vale do Tejo, onde nos 12 meses terminados em Janeiro de 2025, foram licenciados 2.699 fogos em construções novas, o que representa um aumento de 22,4% face aos 2.205 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Desse total, 8% correspondem a tipologias T0 ou T1, 20% a T2, 53% a T3 e 19% a T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária da habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 12,3% em Janeiro deste ano.

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Câmara do Seixal lança concurso para Unidade de Saúde de Paio Pires

“O nosso concelho verá substancialmente melhorada a sua capacidade de resposta nos cuidados de saúde primários, permitindo responder às necessidades de uma população em franco crescimento”, garante o autarca

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O executivo da Câmara Municipal do Seixal aprovou a abertura do concurso público para a empreitada de construção da futura Unidade de Saúde de Aldeia de Paio Pires, pelo preço-base de 2 711 341,13 euros. Recorde-se que a autarquia disponibilizou uma área com cerca de 6 mil metros quadrados, na Rua Machado dos Santos, para a construção deste equipamento, que irá minimizar as graves carências de cuidados de saúde sentidas em Aldeia de Paio Pires e que servirá cerca de 15 mil pessoas.

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que “esta unidade de saúde é há muito reivindicada pela autarquia, pelas forças vivas e pela população de Paio Pires, tendo em conta a necessidade efetiva da população no que se refere ao reforço dos cuidados de saúde. Esta é pois uma enorme vitória da população de Paio Pires e do concelho do Seixal. É também uma demonstração cabal de que vale sempre a pena lutar pelos interesses dos munícipes. O nosso concelho verá substancialmente melhorada a sua capacidade de resposta nos cuidados de saúde primários, permitindo responder às necessidades de uma população em franco crescimento. A autarquia e a população em geral estão de parabéns por mais esta vitória, numa altura em que está anunciada a reposição da freguesia de Aldeia de Paio Pires”.

Foram também aprovados apoios financeiros ao movimento associativo às seguintes entidades: Amora Futebol Clube (apoio aos trabalhos preparatórios para a construção do campo de futebol, nomeadamente trabalhos de movimentação de terras e construção de um muro de sustentação); Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Pinhal de Frades (apoio à elaboração do projeto de construção da futura Estrutura Residencial para Pessoas Idosas); Banco Alimentar contra a Fome na Península de Setúbal (apoio a atividades no âmbito da ação social); Associação Cabo-verdiana do Seixal (obras de requalificação do salão da sede social); movimento associativo juvenil (Ações Jovens Seixal 2025).

Nesta sessão, foi ainda aprovada uma comparticipação financeira para apoio a 196 projetos e atividades escolares, no âmbito do Programa de Apoio a Projetos e Atividades Escolares do Plano Educativo Municipal 2024-2025, a serem distribuídos por oito agrupamentos e duas escolas secundárias do concelho. Ainda no âmbito do Plano Educativo Municipal, foi aprovada a atribuição de apoio financeiro a seis projetos de imprensa e rádio escolar a descentralizar por três agrupamentos de escolas e três escolas secundárias

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AtlasEgde investe 500 M€ em data centers em Portugal e junta-se à Colt

A parceria anunciada resulta da aquisição de duas unidades adjacentes em Carnaxide que a AtlasEdge fez em Abril do ano passado e, uma vez concluído o projecto, serão um campus de data centres de última geração em Portugal, totalmente alimentado por energias renováveis e que disporá de uma capacidade instalada para fornecer mais de 20 MW de carga IT

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A especialista europeia de centros de dados, AtlasEdge, anuncia uma parceria estratégica com a Colt Technology Services. Esta colaboração, baseada em Portugal, alia o data center da AtlasEdge em Lisboa, que utiliza energias 100% renováveis, com a poderosa rede de banda larga e de baixa latência da Colt.

A parceria anunciada, resulta da aquisição de duas unidades adjacentes em Carnaxide que a AtlasEdge fez em Abril do ano passado. Uma vez concluído este projecto, a AtlasEdge passará a dispor de um campus de data centres de última geração em Portugal, que será totalmente alimentado por energias renováveis e que disporá de uma capacidade instalada para fornecer mais de 20 MW de carga IT. Esta constitui a última etapa de uma “ambiciosa” estratégia de crescimento no contexto da qual, a AtlasEdge irá investir mais de 500 milhões de euros em Portugal, um mercado que considera “estratégico”, sendo “um importante hub de cabos submarinos e o quarto maior produtor mundial de energia solar e eólica”.

Portugal tem como objectivo estratégico para 2025 acelerar a implementação de infraestruturas digitais críticas que permitam desbloquear a conectividade e a automação em tempo real, privilegiando as tecnologias verdes e emergentes tais como as redes híbridas, a IA, o IoT e o 5G. Desta forma, o crescimento económico será significativamente impulsionado, em particular nos sectores da banca, energia, cuidados de saúde, seguros, telecomunicações e indústria.

A rede de fibra da Colt, a sua liderança mundial em ligações de ponta seguras, a par do seu compromisso em colocar os clientes em primeiro lugar e oferecer-lhes soluções ágeis de banda larga nos principais centros empresariais em todo mundo, foram as razões pelas quais a AtlasEdge elegeu a Colt como sua parceira.

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UC lança guia para tornar renovação energética acessível nas comunidades rurais europeias

Os roteiros, que tentam responder aos desafios enfrentados pelas zonas rurais e desenvolvidos no âmbito do projecto Renoverty, estão a ser elaborados em colaboração com grupos de acção local (GALs) da Croácia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Hungria, Itália, Osona e Portugal

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Uma equipa de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu, no âmbito da sua participação no projecto Renoverty, Roteiros de Renovação Rural, um guia prático pensado para tornar a renovação energética acessível às comunidades rurais em toda a União Europeia.

Os roteiros, desenvolvidos em colaboração com grupos de acção local (GALs) da Croácia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Hungria, Itália, Osona e Portugal, tentam responder aos desafios enfrentados pelas zonas rurais. Este guia prático oferece orientações “claras e práticas” sobre as opções técnicas, legislativas e financeiras, disponíveis em cada região, numa tentativa de “simplificar” o processo de renovação das habitações das famílias que enfrentam uma situação de pobreza energética.

Neste âmbito, os especialistas estão a promover, até 7 de Abril, um concurso que convida municípios, agências de energia, peritos do sector e outras partes interessadas a unir esforços no combate à pobreza energética rural, aplicando os conhecimentos adquiridos, aproveitando simultaneamente as oportunidades de colaboração e as soluções comprovadas para a renovação rural.

“As zonas rurais enfrentam vulnerabilidades próprias que intensificam a pobreza energética, nomeadamente o envelhecimento das populações, as elevadas taxas de pobreza e o parque imobiliário mais velho e ineficiente. Muitos agregados familiares que vivem nestas zonas dependem de combustíveis fósseis com elevado teor de carbono para aquecimento, como o carvão e o gasóleo, devido às opções energéticas mais limitadas”, realçam os investigadores.

Assim, “os roteiros Renoverty abordam estes desafios, apresentando medidas passíveis de apoiar as comunidades rurais, contribuindo para a diminuição das desigualdades e ajudando os cidadãos que mais necessitam de apoio. Além de sensibilizar e respeitar o ambiente rural, este projecto pretende contribuir para manter e promover o conhecimento local, a identidade cultural e a preservação da natureza”, concluem

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VIZTA lança CORE

CORE by VIZTA é a nova marca da VIZTA que abriga o conceito de “Essential living” para criar habitação mais acessível, impulsionar a sustentabilidade. O primeiro projecto do CORE by VIZTA ganha vida Leça da Palmeira, compreende 102 apartamentos, oferecendo este novo conceito de habitação

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Com o mote “Essential Living”, a marca CORE by VIZTA passa por projectar uma nova habitação, que assegura a qualidade de construção certificada em sustentabilidade – pelo método BREEAM – com a inovação de conceito que, ao ter equipamentos interiores como opcionais, coloca o comprador no centro da decisão. Assim, o CORE by VIZTA promove a reutilização, permitindo uma redução significativa de custos, beneficiando o preço do imóvel, evitando o desperdício no momento da aquisição de um imóvel com aquisições supérfluas e excedentes, acabando por beneficiar também o planeta.

Flexível e customizável, o CORE by VIZTA assegura que cada pessoa, jovem, casal ou família pode apenas levar o seu essential (for) living, beneficiando o investimento inicial do imóvel e a carga financeira na aquisição de novos equipamentos adaptados à nova habitação, bem como no descarte de antigos que já não tinham lugar no novo imóvel, evitando desperdício de mobiliário, bem como de equipamentos eléctricos habitualmente em cozinhas ou de aquecimento do lar.

Fernando Vasco Costa, CEO da VIZTA, assinala que “com o CORE queremos dar uma nova resposta a soluções de habitação, não só mais acessível nos preços de imóvel e de entrada, como pautada pelos valores da sustentabilidade económica e ambiental, bastante alinhados com o perfil de compradores neste segmento, nomeadamente millenials. O valor de aquisição de uma habitação em Portugal já é, por si só, bastante ambicioso e, a este, soma-se os custos de logística e de equipar uma casa que pode alcançar os 20.000€ numa habitação de 100 m², para além da pressão ambiental. Ao dar a possibilidade de reutilizar os equipamentos de cada comprador, pode evitar-se custos financeiros, ambientais e pegada de carbono, fruto da sua produção e supply chain”, afirma.

O primeiro projecto do CORE by VIZTA ganha vida Leça da Palmeira, oferecendo este novo conceito de habitação. São 102 apartamentos de tipologias Studio a T3, cuja grande inovação reside em serem equipados no seu interior apenas com o essencial, oferecendo preços atractivos e na linha de entrada do mercado, na primeira fase de vendas privadas. Os resultados destas tiveram uma tracção acima da média, com cerca de 60 apartamentos vendidos. Nesta segunda fase de comercialização, serão disponibilizados um total de 31 apartamentos de todas as tipologias, com destaque para 14 unidades T3, a partir de 310.000€. CORE Leça oferece apartamentos desenhados com grande criatividade, rigor e qualidade de construção, sendo o primeiro projecto VIZTA com certificação BREEAM.

A marca, que resulta da aquisição da Nexity Portugal pela Orion Capital Managers, faz um ano de actividade e conta com 13 projectos em portfolio, nos distritos de Lisboa, Porto e Algarve, em que 12 destes são residenciais e totalmente criados, promovidos e comercializados pela VIZTA. Estes 12 projectos totalizam os 544 M€ de valor bruto de desenvolvimento, cerca de 1.692 habitações e mais de 140.000 metros quadrados compreendidos entre soluções de STUDIO, T1 Smart a T4, em localizações que privilegiam espaços verdes e acesso a infraestruturas de cidades vivas e cosmopolitas. 15% do seu portfolio está construído e entregue, 15% está em construção e 70% encontra-se em desenvolvimento, estando grande parte deste disponível para comercialização já em 2025.

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