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APIMA Internacionaliza “Portugal Home Week” para a Coreia do Sul

Em 2023, as exportações do cluster do mobiliário e afins cresceram 10%, atingindo o melhor resultado de sempre, superando a fasquia dos dois mil milhões de euros em vendas ao exterior. Os números traduzem uma estratégia de aposta na qualidade e no design da indústria portuguesa e de conquista de mercados exteriores. A Europa ainda concentra o grosso das vendas, mas a indústria pisca os olhos aos EUA e à Ásia. Em entrevista ao CONSTRUIR Gualter Morgado, director executivo da APIMA fala sobre o percurso do sector e as apostas que foram sendo feitas 

Manuela Sousa Guerreiro
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APIMA Internacionaliza “Portugal Home Week” para a Coreia do Sul

Em 2023, as exportações do cluster do mobiliário e afins cresceram 10%, atingindo o melhor resultado de sempre, superando a fasquia dos dois mil milhões de euros em vendas ao exterior. Os números traduzem uma estratégia de aposta na qualidade e no design da indústria portuguesa e de conquista de mercados exteriores. A Europa ainda concentra o grosso das vendas, mas a indústria pisca os olhos aos EUA e à Ásia. Em entrevista ao CONSTRUIR Gualter Morgado, director executivo da APIMA fala sobre o percurso do sector e as apostas que foram sendo feitas 

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Manuela Sousa Guerreiro
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A indústria portuguesa do mobiliário e afins vai bem e recomenda-se. A aposta na qualidade e no design português tem conquistado mercados e colocado as marcas portugueses em concorrência directa com as principais marcas europeias. “Os italianos levam-nos um avanço de mais de 30 anos, mas nós não vamos precisar de 30 anos para estar ao lado deles, certamente, porque estamos a evoluir muito mais rapidamente. O caminho está a ser feito”, considera Gualter Morgado, director executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA). Com 90% das vendas concentradas no mercado exterior, a indústria pauta-se por estar presente nas principais feiras internacionais, que ainda são o principal veículo de entrada em novos mercados. Para além das marcas, a APIMA prepara-se para internacionalizar o conceito “Portugal Home Week”. Já com três edições, o evento internacional, exclusivo para profissionais e abrangendo todas as indústrias de mobiliário e afins ligadas à Fileira Casa Portuguesa, irá realizar-se na Coreia do Sul em 2025

As vendas da indústria do mobiliário portuguesa voltaram a bater recordes em 2023. Foi assim?

Em 2023 atingimos os 2,2 mil milhões de euros de exportações, valor que foi, até ao momento, um recorde absoluto, com um crescimento de 10% relativamente ao ano anterior. Sendo que corresponde praticamente ao mesmo crescimento registado no, até agora, melhor ano de sempre, que foi em 2019, pré-pandemia. Além de uma recuperação, foi uma superação relativamente aos números anteriores.

Este crescimento foi em linha em todos os mercados?

Não. Houve mercados que tiveram um crescimento adicional. Por exemplo, o mercado francês, que atravessa uma recessão, mesmo assim, crescemos quase 8%. No mercado espanhol, que atravessa também um período conturbado, crescemos 14% e na Alemanha, tivemos um crescimento extraordinário de 26%, sendo o nosso terceiro melhor mercado.

O que ditou este crescimento?

Diferentes razões. Por exemplo, França vai receber este ano os Jogos Olímpicos, o que fez com que a quebra do mercado doméstico fosse compensada, em parte, com o crescimento dos contratos para o sector da hotelaria e restauração, que aproveitando o evento, entrou numa onda de renovações e remodelações. Mas é verdade estamos em contraciclo em alguns mercados que vivem algumas dificuldades económicas. Contudo, não vendemos um produto de baixa qualidade, mas sim de média e alta qualidade e, como tal, quem compra o nosso produto são pessoas com poder de compra e, por isso, menos afectadas pela crise.

Por outro lado, o facto de se baixarem os volumes de encomendas, alguns mercados internacionais deixam de ser competitivos e a procura é canalizada para mercados onde é possível encomendar séries mais pequenas, como é o caso do mercado nacional.

No geral diria que, tirando o mercado norte americano, continua a haver uma concentração muito grande das vendas do sector na Europa, e esse facto deve-se à qualidade do nosso produto e ao

desenvolvimento das marcas portuguesas. O “made in Portugal”, gera um valor acrescentado que, antes, não tínhamos. Até há seis ou sete anos atrás o “made in Portugal” tirava valor, neste momento acrescenta valor.

Este crescimento no volume de negócio tem sido acompanhado pelo surgimento de novas empresas, novos players? Ou pelo reforço das marcas já existentes?

Temos as várias situações. Temo micro e pequenas empresas com projectos novos que se estão a lançar com ideias originais, com muito trabalho ligado ao design, por um lado, e outras empresas muito ligadas ao aproveitamento das artes tradicionais portuguesas que, devido àquilo que temos de exclusivo e único enquanto país, são integrados no mobiliário. Como por exemplo, técnicas do azulejo ou técnicas de vidro, ou seja, vários componentes. Também o têxtil, onde somos fortes há muitos anos, começa a ter esta integração principalmente na área do estofo. O estofo tem crescido de uma forma extraordinária ao longo dos anos, acompanhando as alterações na forma como vivemos e o que privilegiamos nas nossas casas. E a indústria tem que se adaptar àquilo que as pessoas necessitam e àquilo que elas procuram.

Este tecido empresarial é composto por quantas empresas?

Nós estamos a falar, no mobiliário são cerca de 1800 empresas, desde a mais pequenina às maiores. Grandes empresas só temos 5 empresas, mas voltando um bocadinho atrás, este crescimento tem a ver com as novas empresas, que mal contam para os números, mas aquilo que está a acontecer é que as pequenas empresas estão a passar a médias, e algumas médias caminham para se tornarem grandes. Mas este é um caminho que tem vindo a ser percorrido nas últimas décadas. Nos últimos 12 anos, duplicamos as exportações do sector. Isso é efectivo!

A mobilidade do tecido empresarial português

Voltando aos mercados. França lidera o ranking?

A França, a seguida da Espanha e da Alemanha. Mas Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido vão trocando posições segundo a conjuntura de cada ano. O sistema de compras da Alemanha é feito por centrais de compras. Ora, se as centrais de compras se viram para um mercado nacional, naquele ano temos um boom, mas no ano a seguir podemos cair consideravelmente. Ou seja, estas variações de 15% a 20% para cima e para baixo, acontecem. O que significa que temos de ter uma capacidade extraordinária para estar em diferentes mercados, para quando quebra num lado, compensarmos imediatamente no outro.

E tudo isto tem acontecido num período em que houve guerra em mercados que eram importantes para as empresas portuguesas: o mercado russo e o mercado ucraniano ficaram indisponíveis para podermos continuar a vender, o que obrigou as empresas a reagir e reinventar. Temos agora uma situação no Médio Oriente, que obrigou a que as empresas que tinham uma grande aposta naquela área geográfica se tivessem que adaptar rapidamente.

O tamanho aí é uma vantagem?

O facto do nosso tecido empresarial ser constituído fundamentalmente por PME facilita esta nossa mobilidade, somos mais adaptáveis, conseguimos responder rapidamente às crises e isto tem demonstrado um nível extraordinária de resiliência da nossa indústria. Repare que apenas há uns anos o mercado angolano era quase o nosso primeiro mercado. Agora desapareceu. Perdemos o mercado angolano, surge agora no oitavo lugar das nossas exportações, mas houve anos em que nem aparecia no top 10. E claro, teve que haver essa adaptação e investimento noutras áreas. Só que o mundo está a mudar tão rapidamente… e a esta conjuntura acrescem ainda as restrições de acesso a mercados, como o da América do Sul…

Na América Sul estamos a falar de que mercados? Brasil?

O Brasil, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, são mercados em que as taxas à entrada mais que duplicam o valor do produto, o que torna muito difícil a entrada do produto português

Como é que abordam estes mercados então?

Via Miami. Porque Miami é a cidade mais latina dos Estados Unidos. É onde estão quase todas as grandes famílias, ou as famílias com grandes posses que acabam por ter uma casa de férias ou onde têm uma residência temporária. E acabam por comprar lá. E depois, a partir daí, já não é uma exportação nossa.

O mercado americano tem despertado o interesse das empresas, apesar de ser conhecido como um mercado de difícil acesso. Este é um dos argumentos?

Na nossa abordagem olhamos para cada cidade, cada estado, como olhamos para um país diferente.

O gosto de Nova York não é o gosto de Miami. O gosto de Miami ou de Nova York não é o mesmo de Boston, ou de Chicago, ou de Los Angeles. Cada uma destas cidades tem praticamente a dimensão do nosso mercado nacional. E com o poder de compra muito mais elevado.

O que o torna atractivo, apesar das dificuldades…

Se fosse fácil já lá estávamos todos. Agora, tem sido um mercado com um grande crescimento. É o primeiro mercado mundial em termos de destino. Toda a gente lá quer estar. Mas também é um mercado maduro e é preciso tempo. Enquanto na Europa somos portugueses, enquanto na Ásia somos portugueses, nos Estados Unidos somos europeus. Só agora nos estão a descobrir, muito fruto também do aumento do turismo. Mas o nosso trabalho tem de ser feito cidade a cidade, estado a estado. Já temos algumas empresas com presença directa e outras que, inclusive, já estão a expandir a sua presença.

Falou da instabilidade dos mercados. De que forma essa instabilidade afecta as perspectivas do negócio para 2024?

O mercado já tem estado instável há algum tempo, a única questão é que de um momento para o outro andamos aqui com instabilidades contínuas ainda não terminou uma e já estamos com outra questão. O que adicionalmente cria condicionantes nos transportes internacionais. Os transportes ficam mais caros e condiciona a nossa presença principalmente nos mercados asiáticos, mas, por outro lado, também torna o produto que vem de lá menos competitivo, o que é uma vantagem para nós.

É um sector sustentável?

Somos um sector que teve um cuidado extraordinário nos últimos anos em ser um sector não poluente. Há um estudo europeu que foi encomendado também pela Direcção-Geral do Ambiente, pensando que o nosso sector era um sector muito poluente, mas que revelou afinal que o sector do mobiliário em Portugal não só é um dos menos poluentes, como tem a maior taxa de aproveitamento dos recursos que utiliza, onde a taxa de desperdício é inferior a 7%. É a menor taxa de desperdício da Europa dentro da indústria imobiliária.

Agora, acontece outra coisa, é que a legislação europeia trata todos por igual, os bons e os maus, e o que acontece é que por culpa dos maus criam-se legislações que são autênticas aberrações.

Uma delas, estamos agora, mais uma vez, a prestar a informação aos nossos associados, que tem a ver com a origem da madeira. Só usamos madeira certificada e controlada, só que a comunidade europeia agora quer uma georreferenciação da madeira, ou seja, querem saber de onde é que vem cada tábua, onde é que ela nasceu, onde é que ela foi cortada. O problema é que essa georreferenciação é uma carga burocrática muito grande, que alguns fornecedores poderão não estar dispostos a fazer, e depois deixam de nos vender a nós e vão vender aos países asiáticos e a outros mercados que não têm este nível de exigência.  Quando exportamos para esses países, ou estamos num segmento de luxo, ou estamos num segmento de reconhecimento de marca, ou de design, ou então dificilmente conseguimos concorrer porque não estamos a concorrer em pé de igualdade.

“Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente”

Terminámos agora um ciclo de feiras, França, Espanha e Itália. Qual é a importância desta presença internacional? O que podemos esperar até ao final do ano?

Começámos em Janeiro com a Maison&Objet, levámos 50 empresas e correu muito bem, melhor que as expectativas. Depois estivemos em Espanha e Itália, em Abril com 40 marcas nacionais na feira de referência Salone del Mobile, em Milão, onde em termos de área devemos ser ou a segunda ou a terceira nacionalidade. Já em Maio vamos estar ICFF [The International Contemporary Furniture Fair] em Nova Iorque. Uma feira muito focada naquela região apesar de contar com visitantes também da Flórida e do Canadá. E depois a partir de Setembro vamos ter uma série de feiras: as segundas edições da Maison&Objet, em Paris, e da Intergift, em Madrid. Estaremos também numa feira dirigida para o sector da hotelaria em Miami. Depois em Outubro vamos a Singapura, no regresso à Ásia com uma feira na que é considerada um dos principais hubs para a Ásia. E esta feira tem a curiosidade de ser organizada por italianos que nos convidaram a estar com eles e que contará com as principais marcas internacionais. Então vamos estar neste posicionamento.

Em Novembro temos um certame no Dubai, de nicho, de alta decoração, onde são as principais marcas internacionais. E terminamos o ano novamente em Paris com a Equiphotel, que é a principal feira a nível europeu da área de hotelaria.

Este roteiro de feiras é pensado para cada ano?

Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente. Temos que ter uma estratégia no mínimo de três anos consecutivos num determinado mercado. Depois temos as feiras plataforma, o caso da Maison&objet, o Salão de Milão, ou mesmo o Dubai, que servem também a abordagem e os contactos para outros mercados. Tal como Miami é influência para outros países da América do Sul e Singapura para os mercados da Malásia, de Tailândia, ou Vietnam.

Que novidades se perspectivam neste domínio?

O próximo ano vamos começar o ano em Fevereiro com a Coreia do Sul. Onde teremos uma presença muito forte. Vamos internacionalizar o conceito Portugal Home Week, que este não se realiza exactamente para concentrar estas fichas de investimento na internacionalização do evento e fazê-lo fora de portas.

Como surgiu esta oportunidade?

Houve um convite que nos deu imensas condições para que o evento pudesse ser feito lá. Então vamos internacionalizar, vamos levar lá as empresas e não só. Vamos levar também decoradores, arquitectos de interiores, porque eles querem saber como é que fazemos a decoração, como é que pensamos a casa, porque o coreano não tinha este conceito de casa. Devido às dificuldades de habitação várias famílias viviam em pequenos apartamentos, não se cozinhava em casa e come-se na rua. Ou seja, o conceito de vida deles era completamente diferente, só que o poder de compra foi aumentando e mudou os hábitos e a forma de viver, sobretudo nas cidades.

 

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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RBR Estate Investments investe 1,5 M€ em projecto nos Anjos

Localizado na Rua dos Anjos, o edifício é composto por quatro apartamentos, com tipologias distintas e distribuídas num edifício totalmente novo, cuja fachada original foi preservada e reabilitada, cuja construção está a cargo da Sanpir

Situado no histórico bairro dos Anjos, em Lisboa, o Anjos 35 combina a arquitectura tradicional portuguesa com a sofisticação e conforto da construção contemporânea. Com uma localização “privilegiada” na Rua dos Anjos, o edifício é composto por quatro apartamentos, com tipologias distintas e distribuídas num edifício totalmente novo, cuja fachada original foi preservada e reabilitada, respeitando a identidade histórica da zona.

O investimento total no projecto é estimado em 1,5 milhão de euros, estando a construção a cargo da empresa Sanpir. Os valores médios de venda rondam os 350 mil euros.

Cada fracção foi projectada para proporcionar “conforto, funcionalidade e acabamentos de alta qualidade”, sendo que o T0 foi pensado para investimento ou para quem procura um espaço compacto e funcional no centro da cidade, um apartamento T1, versátil e acolhedor, um T1+1, cujo espaço adicional pode ser utilizado como escritório, quarto de hóspedes ou área de lazer e o T3, a unidade mais exclusiva do projecto, com acesso independente pelo Beco do Borralho e proporciona a experiência de uma moradia geminada no topo do edifício.

Desde a sua fundação, em 2013, a RBR tem escolhido as zonas mais privilegiadas de Portugal para os seus empreendimentos, contando para isso com uma equipa de arquitectos “altamente qualificados”, presentes em todas as fases do projecto. A RBR também se distingue pela gestão integrada 360º e que inclui a aquisição do terreno até à comercialização e gestão do activo final.

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Cosentino alarga portfólio de casas de banho com novo lavatório

O Zoe TOP, um novo modelo de lavatório de casa de banho fabricado com a superfície mineral Silestone e com tecnologia Integrity, foi pensado para responder às tendências que procuram formas orgânicas e curvas com linhas suaves

A Cosentino lançou o Zoe TOP, um novo modelo de lavatório de casa de banho fabricado com a superfície mineral Silestone e com tecnologia Integrity. Pensado para responder às tendências que procuram formas orgânicas e curvas com linhas suaves, o Zoe Top permite integrar-se perfeitamente com a bancada para conseguir uma completa continuidade visual.

Trata-se de uma peça “requintada”, com uma geometria circular que pode ser personalizada graças a pormenores e acabamentos opcionais.

Desta forma, a Cosentino não só aumenta o seu portfólio de soluções para a casa de banho, como também amplia a versatilidade e as possibilidades de combinação dos seus produtos fabricados em Silestone. O modelo Zoe TOP junta-se, assim ao catálogo de formas, tamanhos e cores de lavatórios Silestone lado a lado com os modelos existentes Elegance, Armony, Symmetry, Simplicity, Reflection, Evita, Marie e Marie TOP.

O lavatório está disponível em quatro opções de design: o Zoe Top, o formato base, num lavatório estilizado e minimalista com linhas orgânicas, o Zoe TOP + Basa, um modelo personalizado com uma base de linhas rectas e que possibilita elevar o lavatório acima da bancada, o Zoe TOP Bao, com um acabamento arredondado que resulta num toque “suave e rústico” e o Zoe TOP Bao + Basa Round, numa variante elevada do modelo, com uma base de rebordo arredondado.

Todas estas opções estão disponíveis nas cores Calacatta Gold, Desert Silver e Blanco Zeus e com acabamento mate.

Estes lavatórios estão, graças à tecnologia Integrity, em “harmonia” com a bancada da casa de banho, formando uma única peça sem juntas. A integração deste conjunto de bancada e lavatório é ampliada pelas várias opções de revestimentos de parede Silestone, que ao mesmo tempo proporciona padrões exclusivos e equilibrados. A isto junta-se a possibilidade de acrescentar a base de duche, com opções disponíveis em Silestone como os modelos Exelis, Wakka, Kador Suite e Wakka Brim.

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Escarlata Loncán, directorageral da Quilosa Selena Iberia
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Escarlata Loncán assume Direcção Geral da Quilosa Selena Iberia

Nesta nova etapa, Escarlata Loncán assume o desafio de promover novas oportunidades de crescimento para a empresa e manter os bons resultados alcançados até agora

No âmbito do seu 85º aniversário, a Quilosa Selena Ibéria, anuncia a renovação da sua administração na Península Ibérica. Escarlata Loncán, executiva com um sólido histórico em multinacionais de bens-de consumo, assume assim, o cargo de directora-geral a partir desta terça-feira, dia 1 de Abril. A sua incorporação reforça o “compromisso da empresa com a inovação e a sua posição como referência no sector da construção e renovação”.

Antes de abraçar este novo projecto na Quilosa, Escarlata ocupou o cargo de directora geral na Electrolux Ibéria, onde liderou iniciativas de diversidade e inclusão, além de impulsionar a inovação no sector de eletrodomésticos. Ao longo da sua carreira, foi, também, directora geral da Dyson Espanha e Portugal durante 19 anos, e directora de Marketing da Nintendo Iberia.

Nesta nova etapa, Escarlata Loncán assume o desafio de promover novas oportunidades de crescimento para a empresa e manter os bons resultados alcançados até agora. Depois de ter registado um aumento de mais de 10% de margem face ao ano anterior, a empresa está agora focada em consolidar a liderança da marca Quilosa no sector da construção, renovação e indústria profissional em toda a Península Ibérica.

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Schneider Electric leva à Hannover Messe tecnologias que estão a “moldar o futuro da indústria”

Na feira, a SE vai demonstrar uma abordagem integrada, mostrando como as suas soluções estão a moldar a indústria através da conexão de ecossistemas, o que permite que os fabricantes sejam mais competitivos, com soluções baseadas em IA

Alinhando-se com o tema ‘Shaping the Future with Technology’, a Schneider Electric (SE) vai demonstrar como impulsiona a competitividade industrial, a sustentabilidade e a resiliência através da automação, da electrificação e da digitalização na feira de Hannover.

Uma alavanca fundamental para enfrentar os desafios que as indústrias enfrentam é a automação. No centro das operações industriais, a automação não só controla os processos, como também gera dados cruciais para obter informações que permitam melhorar a tomada de decisões, conduzindo a maior eficiência e produtividade. O EcoStruxure Automation Expert da Schneider Electric destaca-se pela sua abordagem de automação aberta e definida por software, permitindo que as indústrias respondam rapidamente às mudanças do mercado e da tecnologia, ao integrar tecnologias digitais infundidas com IA. Este sistema aumenta a eficiência operacional e de engenharia através do seu design adaptável e modular, melhorando a resiliência da cadeia de abastecimento e reduzindo o custo total de propriedade.

Os visitantes do stand da empresa na Hannover Messe vão testemunhar em primeira mão, num campus de produção circular na indústria de alimentos e bebidas, como a automação aberta e definida por software e as soluções orientadas para a IA estão a conectar os ecossistemas para melhorar os resultados diariamente.

“Abraçar a inovação na automação é essencial para que as indústrias sejam adaptáveis e competitivas ao ritmo de mudança que é exigido atualmente. Ao integrar a próxima geração de Tecnologia de Informação (TI) e Tecnologia Operacional (TO) através de uma automação aberta e definida por software, permitimos que os clientes atinjam novos níveis de desempenho industrial que os sistemas fechados não serão capazes de igualar,” afirmou Barbara Frei, executive vice president, Industrial Automation da Schneider Electric. “As nossas soluções vão para além da virtualização e suportam a integração de qualquer software e hardware de terceiros com base no padrão aberto da UAO.org, promovendo um ecossistema versátil e em crescimento dentro do qual as empresas podem escolher. O crescimento da UAO.org para mais de 100 membros confirma o amplo interesse da indústria neste novo paradigma”.

Com base no sucesso do EcoStruxure Automation Expert, a Schneider Electric apresenta a EcoStruxure Automation Expert Platform, um ambiente de automação unificado que oferece uma visão geral e gestão abrangentes das aplicações de controlo, incluindo Lógica de Controlo, Movimento, HMI, Segurança e Simulação.

Além deste, a Schneider Electric vai apresentar novidades como o recém-lançado controlador Modicon M660 Industrial PC (IPC) e o Modicon Edge I/O NTS, que combinados com software avançado, estabelecem uma nova referência no controlo de movimentos, câmaras demonstradas com o EcoStruxure Automation Expert (EAE), que reduzem significativamente o tempo e a complexidade envolvidos nas inspecções visuais, o contactor sem ferramentas,  TeSys Deca Advanced, que redefine a eficiência no controlo do motor e transforma a gestão de motores com a sua inovadora tecnologia SNAP IN, as novas balizas luminosas Harmony XVB7 que optimizam a potência e proporcionam uma eficiência energética até 40% superior com tecnologia LED integrada que oferece uma luminosidade quatro vezes superior, o protector de energia de próxima geração para infraestruturas críticas, o UPS (fonte de alimentação ininterrupta) ultracompacta Galaxy VXL e o demonstrador inovador de produção de leite de aveia orientado por dados, numa tecnologia desenvolvida com a Universidade Technische Hochschule Ostwestfalen Lippe (OWL), que testa novos processos e tecnologias tirando partido do poder do EcoStruxure Automation Expert e da IA.

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Manusa, portas de vidro automáticas: guia completo para encontrar a solução ideal para o seu projeto

As portas de vidro exterior são uma escolha cada vez mais procurada pelo seu design moderno e funcionalidade em ambientes residenciais, comerciais e institucionais.

Os modelos automáticos promovem eficiência energética e segurança, além de agregar valor estético ao espaço.

Por que as portas de vidro exterior são cada vez mais procuradas? 

Optar por uma porta de vidro exterior traz luz, transparência e modernidade ao projeto. As principais vantagens incluem:

  • Iluminação natural: Entrada de luz natural, criando ambientes agradáveis e reduzindo o consumo de energia elétrica.
  • Ligação com o exterior: Integração perfeita entre interior e exterior, conectando áreas como jardins e varandas.
  • Segurança e robustez: Vidro laminado e temperado, com alta resistência a impactos e sistemas de segurança automatizados.
  • Eficiência energética: Minimiza perdas de climatização, contribuindo para a sustentabilidade.
  • Versatilidade: Altamente personalizáveis, adaptando-se a diferentes projetos arquitetônicos.

Tipos de portas automáticas

Portas de vidro exterior para residências

 São uma excelente escolha para projetos residenciais, proporcionando:

  • Maior iluminação e conforto: Entrada de luz natural, tornando os ambientes mais confortáveis e economizando energia.
  • Privacidade personalizável: Opções de vidro fosco ou com tratamentos especiais para manter a privacidade.
  • Maior segurança: Vidro laminado de segurança que evita acidentes em caso de quebra.

Portas de vidro exterior para o comércio 

Contribuem para atrair clientes devido ao seu design acolhedor e moderno, proporcionando:

  • Acesso facilitado: Portas automáticas que facilitam o acesso dos clientes.
  • Maior visibilidade: Vidro transparente que permite a visibilidade dos produtos expostos.
  • Proteção antirroubo: Perfis reforçados e vidros especiais que garantem proteção extra.

Portas de vidro exterior para hotéis e restaurantes 

Transmitem sofisticação e hospitalidade, proporcionando:

  • Melhor experiência do cliente: Entrada ampla e transparente que otimiza a experiência dos hóspedes.
  • Design exclusivo: Personalização em sintonia com a identidade visual do hotel ou restaurante.
  • Conforto e acessibilidade: Portas automáticas que garantem acesso fácil, ideal para clientes com bagagens ou mobilidade reduzida.

Tecnologia e segurança nas portas de vidro exterior

 A Manusa desenvolveu uma linha de produtos que alia tecnologia de ponta e segurança, integrando:

  • Sensores de movimento: Garantem um processo de abertura e fecho seguro e eficiente.
  • Fechaduras automáticas: Aumentam a segurança, garantindo que a porta está sempre bem fechada.
  • Vidro laminado de alta segurança: Em caso de quebra, os fragmentos permanecem unidos, minimizando o risco de ferimentos.

Portas de vidro automáticas: eficiência energética e sustentabilidade 

As portas de vidro exterior da Manusa são projetadas com sustentabilidade em mente, incluindo:

  • Vedantes de alta qualidade: Minimizam a troca de ar entre interior e exterior, mantendo a temperatura interna.
  • Isolamento térmico: Vidro duplo ou triplo que aumenta a eficiência energética.
  • Abertura inteligente: Sistema automatizado que evita desperdício de energia.

Compromisso com a sustentabilidade

Para além das vantagens em termos de eficiência energética, a família de comportas automáticas Visio+ possui a Declaração Ambiental de Produto (EPD). Esta certificação, reconhecida internacionalmente, garante a transparência dos nossos processos e produtos em termos de impacto ambiental, consolidando a nossa posição de referência para soluções responsáveis e respeitadoras do ambiente.

O que diferencia as portas de vidro da Manusa?

  • Qualidade dos materiais: Alta durabilidade e resistência, mesmo em condições adversas.
  • Soluções completas: Acompanhamento desde o projeto até a instalação e manutenção.
  • Tecnologia de ponta: Equipadas com as mais recentes tecnologias em segurança e automatização.

Manusa, o seu parceiro tecnológico em portas automáticas.

Para mais informações, contacte a nossa equipa de especialistas. Comprometemo-nos a oferecer as melhores soluções em acessos automáticos para tornar os seus projectos uma realidade.

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Novo crédito à habitação cresce 27%

Na recente Síntese Estatística da Habitação, referente a Janeiro de 2025, a AICCOPN destaca a queda no consumo de cimento no mercado nacional, face ao período homólogo que contrasta com os 3.618 fogos licenciados em construções novas e o crescimento de 27% no novo crédito à habitação

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No primeiro mês de 2025, o consumo de cimento no mercado nacional fixou-se nos
301.4 milhares de toneladas, registando uma queda de 11.1% em comparação com o período homólogo. Em contraste, o licenciamento municipal para a construção e reabilitação de edifícios habitacionais, apurou-se um aumento homólogo de 10%, no mês de Janeiro. Enquanto o número de fogos licenciados para construções novas, verificou-se um crescimento de 40,5%, para 3.618 novas habitações.

O montante do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras registou um acréscimo de 27%, totalizando 1.534 milhões de euros, em Janeiro. Relativamente à taxa de juro do crédito à habitação, a mesma fixou-se em 3,98% nesse mês, reflectindo uma redução de 68 pontos base face ao período homólogo.

No mês de Janeiro, o valor mediano da habitação, calculado para efeitos de avaliação bancária, apresentou uma valorização homóloga de 14,5%, impulsionada principalmente pelo segmento dos apartamentos, que evidenciou um crescimento de 15,5%.

A análise destaca a região Oeste e Vale do Tejo, onde nos 12 meses terminados em Janeiro de 2025, foram licenciados 2.699 fogos em construções novas, o que representa um aumento de 22,4% face aos 2.205 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Desse total, 8% correspondem a tipologias T0 ou T1, 20% a T2, 53% a T3 e 19% a T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária da habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 12,3% em Janeiro deste ano.

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Câmara do Seixal lança concurso para Unidade de Saúde de Paio Pires

“O nosso concelho verá substancialmente melhorada a sua capacidade de resposta nos cuidados de saúde primários, permitindo responder às necessidades de uma população em franco crescimento”, garante o autarca

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O executivo da Câmara Municipal do Seixal aprovou a abertura do concurso público para a empreitada de construção da futura Unidade de Saúde de Aldeia de Paio Pires, pelo preço-base de 2 711 341,13 euros. Recorde-se que a autarquia disponibilizou uma área com cerca de 6 mil metros quadrados, na Rua Machado dos Santos, para a construção deste equipamento, que irá minimizar as graves carências de cuidados de saúde sentidas em Aldeia de Paio Pires e que servirá cerca de 15 mil pessoas.

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que “esta unidade de saúde é há muito reivindicada pela autarquia, pelas forças vivas e pela população de Paio Pires, tendo em conta a necessidade efetiva da população no que se refere ao reforço dos cuidados de saúde. Esta é pois uma enorme vitória da população de Paio Pires e do concelho do Seixal. É também uma demonstração cabal de que vale sempre a pena lutar pelos interesses dos munícipes. O nosso concelho verá substancialmente melhorada a sua capacidade de resposta nos cuidados de saúde primários, permitindo responder às necessidades de uma população em franco crescimento. A autarquia e a população em geral estão de parabéns por mais esta vitória, numa altura em que está anunciada a reposição da freguesia de Aldeia de Paio Pires”.

Foram também aprovados apoios financeiros ao movimento associativo às seguintes entidades: Amora Futebol Clube (apoio aos trabalhos preparatórios para a construção do campo de futebol, nomeadamente trabalhos de movimentação de terras e construção de um muro de sustentação); Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Pinhal de Frades (apoio à elaboração do projeto de construção da futura Estrutura Residencial para Pessoas Idosas); Banco Alimentar contra a Fome na Península de Setúbal (apoio a atividades no âmbito da ação social); Associação Cabo-verdiana do Seixal (obras de requalificação do salão da sede social); movimento associativo juvenil (Ações Jovens Seixal 2025).

Nesta sessão, foi ainda aprovada uma comparticipação financeira para apoio a 196 projetos e atividades escolares, no âmbito do Programa de Apoio a Projetos e Atividades Escolares do Plano Educativo Municipal 2024-2025, a serem distribuídos por oito agrupamentos e duas escolas secundárias do concelho. Ainda no âmbito do Plano Educativo Municipal, foi aprovada a atribuição de apoio financeiro a seis projetos de imprensa e rádio escolar a descentralizar por três agrupamentos de escolas e três escolas secundárias

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AtlasEgde investe 500 M€ em data centers em Portugal e junta-se à Colt

A parceria anunciada resulta da aquisição de duas unidades adjacentes em Carnaxide que a AtlasEdge fez em Abril do ano passado e, uma vez concluído o projecto, serão um campus de data centres de última geração em Portugal, totalmente alimentado por energias renováveis e que disporá de uma capacidade instalada para fornecer mais de 20 MW de carga IT

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A especialista europeia de centros de dados, AtlasEdge, anuncia uma parceria estratégica com a Colt Technology Services. Esta colaboração, baseada em Portugal, alia o data center da AtlasEdge em Lisboa, que utiliza energias 100% renováveis, com a poderosa rede de banda larga e de baixa latência da Colt.

A parceria anunciada, resulta da aquisição de duas unidades adjacentes em Carnaxide que a AtlasEdge fez em Abril do ano passado. Uma vez concluído este projecto, a AtlasEdge passará a dispor de um campus de data centres de última geração em Portugal, que será totalmente alimentado por energias renováveis e que disporá de uma capacidade instalada para fornecer mais de 20 MW de carga IT. Esta constitui a última etapa de uma “ambiciosa” estratégia de crescimento no contexto da qual, a AtlasEdge irá investir mais de 500 milhões de euros em Portugal, um mercado que considera “estratégico”, sendo “um importante hub de cabos submarinos e o quarto maior produtor mundial de energia solar e eólica”.

Portugal tem como objectivo estratégico para 2025 acelerar a implementação de infraestruturas digitais críticas que permitam desbloquear a conectividade e a automação em tempo real, privilegiando as tecnologias verdes e emergentes tais como as redes híbridas, a IA, o IoT e o 5G. Desta forma, o crescimento económico será significativamente impulsionado, em particular nos sectores da banca, energia, cuidados de saúde, seguros, telecomunicações e indústria.

A rede de fibra da Colt, a sua liderança mundial em ligações de ponta seguras, a par do seu compromisso em colocar os clientes em primeiro lugar e oferecer-lhes soluções ágeis de banda larga nos principais centros empresariais em todo mundo, foram as razões pelas quais a AtlasEdge elegeu a Colt como sua parceira.

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UC lança guia para tornar renovação energética acessível nas comunidades rurais europeias

Os roteiros, que tentam responder aos desafios enfrentados pelas zonas rurais e desenvolvidos no âmbito do projecto Renoverty, estão a ser elaborados em colaboração com grupos de acção local (GALs) da Croácia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Hungria, Itália, Osona e Portugal

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Uma equipa de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu, no âmbito da sua participação no projecto Renoverty, Roteiros de Renovação Rural, um guia prático pensado para tornar a renovação energética acessível às comunidades rurais em toda a União Europeia.

Os roteiros, desenvolvidos em colaboração com grupos de acção local (GALs) da Croácia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Hungria, Itália, Osona e Portugal, tentam responder aos desafios enfrentados pelas zonas rurais. Este guia prático oferece orientações “claras e práticas” sobre as opções técnicas, legislativas e financeiras, disponíveis em cada região, numa tentativa de “simplificar” o processo de renovação das habitações das famílias que enfrentam uma situação de pobreza energética.

Neste âmbito, os especialistas estão a promover, até 7 de Abril, um concurso que convida municípios, agências de energia, peritos do sector e outras partes interessadas a unir esforços no combate à pobreza energética rural, aplicando os conhecimentos adquiridos, aproveitando simultaneamente as oportunidades de colaboração e as soluções comprovadas para a renovação rural.

“As zonas rurais enfrentam vulnerabilidades próprias que intensificam a pobreza energética, nomeadamente o envelhecimento das populações, as elevadas taxas de pobreza e o parque imobiliário mais velho e ineficiente. Muitos agregados familiares que vivem nestas zonas dependem de combustíveis fósseis com elevado teor de carbono para aquecimento, como o carvão e o gasóleo, devido às opções energéticas mais limitadas”, realçam os investigadores.

Assim, “os roteiros Renoverty abordam estes desafios, apresentando medidas passíveis de apoiar as comunidades rurais, contribuindo para a diminuição das desigualdades e ajudando os cidadãos que mais necessitam de apoio. Além de sensibilizar e respeitar o ambiente rural, este projecto pretende contribuir para manter e promover o conhecimento local, a identidade cultural e a preservação da natureza”, concluem

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VIZTA lança CORE

CORE by VIZTA é a nova marca da VIZTA que abriga o conceito de “Essential living” para criar habitação mais acessível, impulsionar a sustentabilidade. O primeiro projecto do CORE by VIZTA ganha vida Leça da Palmeira, compreende 102 apartamentos, oferecendo este novo conceito de habitação

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Com o mote “Essential Living”, a marca CORE by VIZTA passa por projectar uma nova habitação, que assegura a qualidade de construção certificada em sustentabilidade – pelo método BREEAM – com a inovação de conceito que, ao ter equipamentos interiores como opcionais, coloca o comprador no centro da decisão. Assim, o CORE by VIZTA promove a reutilização, permitindo uma redução significativa de custos, beneficiando o preço do imóvel, evitando o desperdício no momento da aquisição de um imóvel com aquisições supérfluas e excedentes, acabando por beneficiar também o planeta.

Flexível e customizável, o CORE by VIZTA assegura que cada pessoa, jovem, casal ou família pode apenas levar o seu essential (for) living, beneficiando o investimento inicial do imóvel e a carga financeira na aquisição de novos equipamentos adaptados à nova habitação, bem como no descarte de antigos que já não tinham lugar no novo imóvel, evitando desperdício de mobiliário, bem como de equipamentos eléctricos habitualmente em cozinhas ou de aquecimento do lar.

Fernando Vasco Costa, CEO da VIZTA, assinala que “com o CORE queremos dar uma nova resposta a soluções de habitação, não só mais acessível nos preços de imóvel e de entrada, como pautada pelos valores da sustentabilidade económica e ambiental, bastante alinhados com o perfil de compradores neste segmento, nomeadamente millenials. O valor de aquisição de uma habitação em Portugal já é, por si só, bastante ambicioso e, a este, soma-se os custos de logística e de equipar uma casa que pode alcançar os 20.000€ numa habitação de 100 m², para além da pressão ambiental. Ao dar a possibilidade de reutilizar os equipamentos de cada comprador, pode evitar-se custos financeiros, ambientais e pegada de carbono, fruto da sua produção e supply chain”, afirma.

O primeiro projecto do CORE by VIZTA ganha vida Leça da Palmeira, oferecendo este novo conceito de habitação. São 102 apartamentos de tipologias Studio a T3, cuja grande inovação reside em serem equipados no seu interior apenas com o essencial, oferecendo preços atractivos e na linha de entrada do mercado, na primeira fase de vendas privadas. Os resultados destas tiveram uma tracção acima da média, com cerca de 60 apartamentos vendidos. Nesta segunda fase de comercialização, serão disponibilizados um total de 31 apartamentos de todas as tipologias, com destaque para 14 unidades T3, a partir de 310.000€. CORE Leça oferece apartamentos desenhados com grande criatividade, rigor e qualidade de construção, sendo o primeiro projecto VIZTA com certificação BREEAM.

A marca, que resulta da aquisição da Nexity Portugal pela Orion Capital Managers, faz um ano de actividade e conta com 13 projectos em portfolio, nos distritos de Lisboa, Porto e Algarve, em que 12 destes são residenciais e totalmente criados, promovidos e comercializados pela VIZTA. Estes 12 projectos totalizam os 544 M€ de valor bruto de desenvolvimento, cerca de 1.692 habitações e mais de 140.000 metros quadrados compreendidos entre soluções de STUDIO, T1 Smart a T4, em localizações que privilegiam espaços verdes e acesso a infraestruturas de cidades vivas e cosmopolitas. 15% do seu portfolio está construído e entregue, 15% está em construção e 70% encontra-se em desenvolvimento, estando grande parte deste disponível para comercialização já em 2025.

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