CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A Sonae Arauco, revela que os produtos desenvolvidos em 2023 garantem, ao longo do seu ciclo de vida, a retenção de cerca de 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Este valor considera todas as gamas de produto da Sonae Arauco, um portefólio alargado e com soluções para construção, mobiliário e design de interiores, disponíveis em cerca de 70 países.
O cálculo, realizado por uma entidade independente, baseia-se nas EPD (Declarações Ambientais de Produto), que permitem uma análise transparente do ciclo de vida dos produtos, assente na norma EN15804, e na avaliação da retenção específica de carbono, o Specific Carbon Retention (kg CO2-eq/m³).
Rui Correia, CEO da Sonae Arauco, alerta para o facto de “a madeira ser um material de excelência para a produção de bens de longa duração porque, além de ser natural, renovável e reciclável, tem associada uma notável capacidade de armazenar CO2, em claro contraste com os produtos de origem fóssil.” E acrescenta que “a retenção de CO2 assegurada pelos produtos da Sonae Arauco é um indício claro que, num cenário em que se assiste a uma enorme pressão para o uso de energias renováveis, é contraproducente incentivar-se a queima de madeira para este efeito. Trata-se de um material que pode ser reciclado inúmeras vezes, prolongando-se não apenas o seu ciclo de vida, mas também a sua capacidade de reter CO2, apontado como a principal causa das alterações climáticas.”
A Sonae Arauco tem um modelo de negócio de bioeconomia circular que, entre outros, tem a integração de madeira reciclada como um dos seus eixos principais. Para este efeito, a empresa conta com três centros de reciclagem em Portugal (e oito em Espanha), e inúmeros investimentos em curso nesta área. Segundo os dados mais recentes, a proporção de madeira reciclada em alguns dos produtos da Sonae Arauco já é superior a 70%. O objectivo a médio prazo é atingir, em algumas geografias, os 85%. Em 2023, a empresa processou mais de 725 mil toneladas de madeira reciclada nos seus produtos.
Modelo de bioeconomia circular da Sonae Arauco
A actividade da Sonae Arauco desenvolve-se em torno de um modelo de bioeconomia circular que respeita o princípio de utilização da madeira em cascata. Este é um dos pilares do modelo de negócio da empresa.
A madeira forma a base da cadeia de valor da Sonae Arauco, que começa com o uso de matéria-prima de origem sustentável, incorpora subprodutos da indústria da madeira e, numa abordagem circular, fecha o ciclo com a reutilização e reciclagem dos resíduos, que também são usados no fabrico de painéis derivados de madeira, mantendo assim este material em circulação. Este é um ciclo virtuoso, e a madeira reciclada pode ser reintegrada no processo inúmeras vezes, sendo sempre uma fonte de retenção de dióxido de carbono, tornando-a uma excelente alternativa a materiais de origem fóssil.