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Porcelanosa junta arquitectos e designers de interiores para conversa sobre sustentabilidade e tendências

Esta acção no showroom da Porcelanosa no Porto continua o ciclo de debates para profissionais que a marca iniciou em 2023 em Lisboa e que já realiza noutras lojas em Espanha

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Porcelanosa junta arquitectos e designers de interiores para conversa sobre sustentabilidade e tendências

Esta acção no showroom da Porcelanosa no Porto continua o ciclo de debates para profissionais que a marca iniciou em 2023 em Lisboa e que já realiza noutras lojas em Espanha

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A loja da Porcelanosa no Porto reuniu recentemente, em dias diferentes, dois grupos de profissionais reconhecidos na área da arquitectura e do design de interiores para debater temas como a sustentabilidade na arquitectura e as novas tendências nos interiores.

Studioworkers, Carlos Pais Arquiteto, Big Arquitetos, Dash – architecture and design, FCC Arquitectura, Floret, Ai4, Nutt Project, Garbo, BLAR Arquitectos, Grupo FM, C3plus e Verónica Vilma Arquitectura foram os ateliers representados para um espaço de conversa que versou a sustentabilidade e as acessibilidades, a cidade e a periferia e a importância de construções sustentáveis e duradouras.

Estudio 3Decor, IAMInteriores, BS Interiores, Villarch, Liseta Abreu, Vitta, Lemon Variance, Amazing Draft, Studio Wer, Miguel Costa Cabral & Associados, AMS Barros Interiores, DaCosta Arquitetura e Interiores e CADAInteriores, foram os ateliers de design de interiores que aceitaram o convite da Porcelanosa para debater o sector em Portugal e as tendências para os próximos tempos.

Unânimes em considerar que a área está a crescer no nosso País e que cada vez mais os clientes procuram ajuda dos seus ateliers, os profissionais dos interiores reconhecem que a pandemia abriu oportunidades no mercado e reforçou a ligação das pessoas às casas e aos espaços.

Esta acção no showroom da Porcelanosa no Porto continua o ciclo de debates para profissionais que a marca iniciou em 2023 em Lisboa e que já realiza noutras lojas em Espanha.

Tendo em conta, o crescimento que o mercado nacional tem verificado, “reforçando a importância de Portugal para a Porcelanosa”, a marca tem em vista a abertura de novas lojas.

Recorde-se que a Porcelanosa é um dos fabricantes mais importantes do mundo da cerâmica, mobiliário de cozinha, equipamento de casa de banho e de soluções construtivas para a arquitectura contemporânea, que comercializa os seus produtos directamente, desde o cliente particular, que representa 15% do total da facturação, ao sector profissional, como o construtor ou promotor imobiliário.

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InnoWave investe 1M€ na estratégia de inteligência artificial generativa

Através da nova estratégia NEXT, a tecnológica portuguesa pretende atingir uma facturação de 50 milhões de euros, em 2028

A InnoWave, empresa tecnológica portuguesa, vai investir 1 milhão de euros em Inteligência Artificial Generativa (IAGen) para acelerar a sua transformação digital, através da integração de IA em toda a oferta de serviços e impulsionar a estratégia NEXT. Com este plano inovador a InnoWave pretende alcançar uma facturação de 50 milhões de euros, até 2028.

A estratégia NEXT, lançada este ano pela InnoWave, tem como objectivo acelerar a adopção da inteligência artificial na empresa reforçando competências internas, optimizando processos e fomentando um ecossistema de inovação.

Estruturada por seis pilares: talento, ecossistema, valor para o cliente, excelência operacional, governança e comunicação, a abordagem procura integrar a IA de forma transversal em todas as áreas do negócio. Esta abordagem já está a ser aplicada, refletindo-se tanto no desenvolvimento interno de talento e soluções baseadas em IA, como na colaboração ativa com clientes, o seu próprio ecossistema de start-ups e parceiros tecnológicos.

“Nos últimos dois anos, a indústria de tecnologia passou por disrupções significativas que impactaram directamente o nosso negócio. Já estávamos a investir em iniciativas de IA há algum tempo, mas o aparecimento da IA Generativa acelerou esta transformação. Há um ano, começámos a avaliar o impacto dessa revolução na InnoWave e percebemos a necessidade de uma mudança estrutural no nosso modelo de negócio. Com a NEXT, estamos a tornar a InnoWave mais ágil, eficiente e preparada para um crescimento sustentável, utilizando GenAI para aumentar a produtividade de todos os InnoWavers, ajudando em todas as tarefas que a equipa faz hoje em dia (ideação, gestão de projeto, análise, arquitetura, desenvolvimento SW, testes). Este investimento é fundamental para reforçar a nossa liderança e gerar ainda mais valor para clientes e parceiros”, indica Tiago Gonçalves, CEO da InnoWave.

Em 2024, a InnoWave registou uma facturação de 22 milhões de euros, dos quais 60% fora de Portugal, sustentada por projectos no sector das telecomunicações, serviços financeiros e energia. Para este ano, a tecnológica prevê alcançar uma facturação global de 26 milhões de euros, impulsionada por um crescimento mais significativo no mercado dos Estados Unidos. Com uma equipa de gestão já estabelecida no país, esta região deverá ser responsável em 2025 por 27% da receita total da InnoWave.

Para garantir uma transição eficaz para um ambiente de trabalho mais orientado por IA, a tecnológica está a investir na capacitação dos seus colaboradores, através de programas de formação interna e parcerias estratégicas, assegurando que as equipas possuem as competências necessárias para utilizar e integrar esta tecnologia nas operações diárias. “A inovação tecnológica não se limita só ao acesso à tecnologia, mas sim também à capacidade de atrair e desenvolver talento altamente qualificado. O verdadeiro sucesso está em ter as pessoas certas, com a formação certa para resolver os problemas dos clientes”, revela Tiago Gonçalves.

Entre as iniciativas tecnológicas da estratégia NEXT, destaca-se o AgentWave, uma plataforma de agentes a ser desenvolvida para optimizar todas as fases do ciclo de vida do desenvolvimento de software, desde à análise de requisitos, arquitectura, desenvolvimento e testes. Criado para dar apoio às equipas internas, esta ferramenta assegura uma maior qualidade, segurança e rapidez na entrega de soluções aos seus clientes.

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GEBALIS - Lona DURANTE Levantamento R. R. D António Luís Sousa B1, B2, B3, B4, B5, B6, B7; para o CP 355 ( Contrato Programa 355 ) EMP/58/GBL/2024. Sexta feira 28 de Março de 2025. (ANTONIO AZEVEDO/GEBALIS)
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Gebalis apresenta execução orçamental acima de 99% pelo terceiro ano consecutivo

Relatório e Contas da Gebalis revela ainda a conclusão das primeiras três grandes empreitadas do Programa ‘Morar Melhor’, a reabilitação de 450 fogos em 2024, e a diminuição do valor de rendas em dívida

A Gebalis, entidade responsável pela gestão dos bairros camarários do município de Lisboa, executou 99,89% do orçamento dotado para 2024, um resultado que se aproxima dos 100%, pelo terceiro ano consecutivo. O Relatório e Contas da Gebalis aponta como principais pontos a execução dos Contratos Programa ‘Morar Melhor’, a reabilitação de mais 450 fogos habitacionais e a diminuição do valor das rendas em dívida em mais de 400 mil euros.

Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis, sublinha que “a par do investimento feito pelo município no programa ‘Morar Melhor’, que não tem precedentes, devo enaltecer o trabalho feito pelas equipas da Gebalis, num ano especialmente exigente, marcado pelo início de múltiplas empreitadas em simultâneo – algo inédito tanto na empresa, como nos próprios bairros municipais da capital. Os dados reportados materializam o compromisso da Gebalis com a cidade e, principalmente, com os moradores do parque habitacional da Câmara de Lisboa.”

Em 2024, a Gebalis concluiu as quatro primeiras grandes empreitadas do programa Morar Melhor, nos bairros dos Alfinetes, Padre Cruz, Telheiras Sul e Quinta dos Barros, e reabilitou 450 fracções habitacionais. Entre 2022 e o final de 2025, está prevista a reabilitação de um total de 1.810 fracções. Durante o último ano, foram ainda iniciadas 35 novas empreitadas de reabilitação do Programa Morar Melhor, que beneficiará 402 edifícios municipais. Destaca-se, igualmente, a celebração do Contrato-Programa 749CM2024, no valor de 4 milhões de euros, destinado a acções de manutenção, conservação e à resposta através dos Serviços SOS.

No que respeita à gestão da dívida, o ano de 2024 registou uma redução significativa do valor em dívida referente a rendas, num total de 403.201,62 euros face ao montante apurado a 31 de Dezembro de 2023. Este resultado é fruto de um plano de acção centrado na proximidade com as famílias, promovendo a identificação de recursos formais e informais que contribuam para a recuperação da dívida e a estabilidade habitacional dos moradores. Em 2024, ano em que as rendas não sofreram aumentos pela segunda vez consecutiva, 1.675 famílias beneficiaram de reduções temporárias ou definitivas no valor da renda.

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Imovirtual estabelece parcerias com Photobooking e CASAFARI

Imovirtual estabelece parcerias estratégicas com Photobooking e Casafari para apoiar o sector imobiliário. Com estas parcerias os clientes do Bundle Premium passam a contar com serviços multimédia avançados e acesso privilegiado ao mercado imobiliário português

O Imovirtual, portal imobiliário em Portugal, estabeleceu duas novas parcerias estratégicas. Os clientes do bundle Premium têm agora acesso a condições exclusivas nos serviços da Photobooking e da CASAFARI, com o objectivo de potenciar a qualidade e eficácia da sua actividade profissional.

A parceria com a Photobooking, uma plataforma MaaS, Media as a Service nacional, permite que os clientes Imovirtual acedam a serviços multimédia, incluindo captação e edição de fotografias e vídeos profissionais, visitas virtuais entre outros. Estes serviços têm como objectivo melhorar significativamente a qualidade dos anúncios imobiliários, tornando-os visualmente mais impactantes e eficazes na atracção de potenciais clientes.

Neste contexto, os clientes do Imovirtual têm automaticamente direito a um crédito na Photobooking, renováveis mensalmente e sem valor mínimo exigido. A partir da segunda marcação mensal, têm também acesso a um cashback por marcações realizadas, beneficiando assim de uma maior eficiência económica na utilização destes serviços.
Segundo David Rufino, CEO da Photobooking, “Temos como missão a profissionalização da imagem no sector imobiliário, sendo que para escalar esse impacto de forma significativa, a associação a uma grande plataforma de promoção de imóveis torna-se essencial. A escolha do Imovirtual surge naturalmente, pela sua dimensão, relevância e alcance no mercado nacional, uma vez que com esta colaboração, os mediadores ganham uma nova ferramenta para produzir conteúdos com mais eficiência e qualidade.”

Por sua vez, a parceria com a CASAFARI, plataforma big data e inteligência artificial aplicada ao mercado imobiliário, oferece aos clientes Imovirtual um acesso privilegiado e centralizado a sua plataforma com toda a oferta imobiliária disponível em Portugal, abrangendo imóveis anunciados por profissionais e particulares. Através desta ferramenta, os profissionais passam a beneficiar de filtros avançados, alertas em tempo real, análise rigorosa das variações de preços, relatórios detalhados baseados em dados históricos e insights estratégicos que facilitam a identificação de oportunidades de mercado antes da concorrência.

De acordo com Andreia Martins da Costa, head of sales Portugal CASAFARI, “a parceria entre a CASAFARI e o Imovirtual oferece aos utilizadores premium acesso exclusivo a dados e insights da maior base de dados imobiliária da Europa. Esta colaboração com um dos portais líder em Portugal reforça uma relação de confiança construída ao longo de anos, focada em trazer mais inteligência e eficiência ao mercado imobiliário”.

Sylvia Bozzo, marketing manager do Imovirtual, refere ainda que “estas colaborações estratégicas exclusivas com duas marcas do mercado reforçam o posicionamento do Imovirtual em capacitar os profissionais de forma a ajudá-los em tomadas de decisões e em oferecer maior qualidade aos anúncios. No fim, beneficiamos todo o sector e também o consumidor final, que é quem está a procura de casa”.

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SCML coloca no mercado projecto Sousa Martins 24

O investimento global foi de cerca de 10 milhões de euros e inclui não só o edifício Sousa Martins 24, como outro ao lado que está também a ser recuperado e cuja obra deve terminar até ao final do ano

O mais recente empreendimento de reabilitação promovido pela Santa Casa da Misericórdia (SCML) já se encontra no mercado de arrendamento. Situado numa das zonas mais centrais da cidade de Lisboa, perto da Avenida Fontes Pereira de Melo e do Saldanha, o edifício Sousa Martins 24 conta com 27 fracções, entre tipologias T1, T2 e T3, e uma loja comercial.

O investimento global foi de cerca de 10 milhões de euros e inclui não só o edifício Sousa Martins 24, como outro ao lado que está também a ser recuperado e cuja obra deve terminar até ao final do ano.

Segundo Teresa Lucas, directora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património, que falava por ocasião do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), onde a comercialização foi lançada, destacou que este projecto integra a estratégia de investimento que a Santa Casa tem feito na recuperação e reabilitação dos seus imóveis.

“Com base na missão da Santa Casa temos seis empreitadas em curso para dar respostas sociais. Outras sete estão também em curso para arrendamento, uma delas é em Algés. Depois temos duas grandes empreitadas de reabilitação, uma na Rua de São Paulo e outra na Rua dos Lagares, perto da Avenida Almirante Reis”, acrescentou.

Com arquitectura da Promontório, o projecto foi construído com materiais de excelência e cumpre as mais rigorosas normas de segurança. Além disso, segue os mais altos padrões de sustentabilidade e eficiência energética, proporcionando um estilo de vida moderno e urbano e ambientalmente responsável.

Com comercialização directa pela SCML, os apartamentos encontram-se com valores entre os 1300 e os 3000 euros.

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Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)
Imobiliário

Mercado residencial de luxo: Porto, Algarve e Lisboa à frente de principais cidades europeias

De acordo com o The Wealth Report, o principal relatório da Knight Frank, Porto surge na 17ª posição com um crescimento de 6,8%, Algarve no 25º lugar com 5,6% e Lisboa no 28º com 5,3%, ficando à frente de mercados como Zurique, Barcelona, Oslo ou até Lago de Como, na Itália, e Paris

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De acordo com o The Wealth Report, o principal relatório da Knight Frank, parceira da portuguesa Quintela e Penalva desde 2021, os preços do imobiliário residencial de luxo continuaram a registar uma trajectória ascendente em 2024 com um aumento de 3,6%, ligeiramente acima dos 3,3% observados em 2023.

Dos 100 mercados analisados pelo Prime International Residential Index (PIRI), que consta no The Wealth Report, 77 registaram um crescimento anual positivo e 20 viram os preços caírem. Os mercados asiáticos e do Médio Oriente ocupam os primeiros seis lugares do ranking, com Seul (18,4%), Manilla (17,9%) e Dubai (16,9) a liderarem a lista. O relatório mostra que também os mercados da Arábia Saudita registaram um forte desempenho, nomeadamente, Riade (16%) e Jeddah (9,6%) que estão entre os seis primeiros. Aspen fecha o top 10.

No que aos mercados portugueses diz respeito, Porto surge na 17ª posição com um crescimento de 6,8%, Algarve no 25º lugar com 5,6% e Lisboa no 28º com 5,3%. As três cidades nacionais estão à frente de mercados como Zurique, Barcelona, Oslo ou até Lago de Como, na Itália, e Paris.

Comparativamente com o ano passado, Lisboa alcança uma melhor posição no ranking, ocupando antes a 60ª, bem como o Porto (passando do 29º lugar para o 17º.) Já o Algarve estava no top 5 do PIRI, mas é agora ultrapassado pela Ásia e Médio Oriente.

Em 2024, os mercados residenciais de luxo da Europa registaram um crescimento modesto dos preços: os preços dos imóveis de luxo aumentaram 2,5%, em média, no período de 12 meses.

Ainda assim, o Sul da Europa destacou-se como a região mais importante, com Corfu (8,9%), Porto (6,8%) e Lucca (6,2%) a lideram os mercados com melhor desempenho. Oito dos 10 principais mercados europeus com maior crescimento situam-se em Espanha, Portugal, Itália e Grécia, com a Invicta a marcar presença neste top 3.

Para Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva, “a performance dos mercados portugueses é sinónimo da qualidade da oferta e do contínuo interesse da procura, fomentada por mais-valias como o estilo de vida, segurança e cultura, entre outros atributos que fazem Portugal estar na mira dos investidores”.

Fundada em 2004, por Francisco Quintela e Carlos Penalva, a partir de 2021 passa a ser Quintela + Penalva I Knight Frank, integrando uma rede com mais de 480 escritórios, presente em 57 países e cinco continentes, a Knight Frank LLP, uma empresa independente e sediada em Londres.

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Álvaro Siza assina troféu dos Prémios Trienal

Entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro deste ano, Lisboa recebe a sétima edição da Trienal de Arquitectura. Conferências, debates vão marcar a programação de “How Heavy is a City?” e com um reforço de peso no que diz respeito aos prémios

A tríade de Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Universidades, Début e Carreira – associados às edições da Trienal de Arquitectura passa a ter um troféu permanente desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza, a partir de desperdícios de mármore português. A novidade foi divulgada por ocasião da apresentação do programa oficial da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2025: “How Heavy is a City?”, que chega no Outono e que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda.
Perante uma sala cheia, José Mateus revelou a novidade: “A peça-símbolo, que será entregue a quem vencer em cada categoria, nasceu de um pensamento em torno da prática”.
Símbolo de uma “arquitectura a partir de um material natural”, Siza Vieira, um dos “expoentes máximos” da disciplina em Portugal há 70 anos, explicou como chegou à peça que será o troféu do prémio: “Partida de uma rocha de mármore de Estremoz, um dos seus lados conserva a textura rústica da pedra. E depois, a geometria, isto é, a arquitectura. Uma sugestão de espaços, escavados e polidos”, afirmou.
Recorde-se que a edição deste ano tem como curadores a dupla britânica Territorial Agency, cuja proposta é o ponto de partida para pensar o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto” e explorar as formas “emergentes” de cooperação e mutualidade, com um novo olhar sobre a arquitectura e que reformule o seu papel enquanto motor de debate.

Shortlists reveladas
Das 75 candidaturas ao Prémio Début, foram seleccionados 20 ateliers. Um número que deixou a organização “entusiasmada”, assim como pela sua “elevada qualidade”. Em Maio, serão conhecidos os cinco finalistas que rumam a Lisboa, durante a Trienal, para uma apresentação pública.
Foram, ainda, divulgadas as seis propostas finalistas do Prémio Universidades (de um total de 35 projectos de 18 instituições), que irão integrar as três exposições da Trienal 2025.
Juntos, os prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp (Début, Carreira e Universidades) marcam três momentos que evidenciam fases diferentes do percurso das pessoas que praticam arquitectura, ou o fazem na forma de produção de conhecimento ou debate teórico.
Na edição deste ano, o júri do Prémio Début é composto por Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara; as propostas do Prémio Universidades são avaliadas por um painel de jurados formado por Carla Leitão, Cruz Garcia, Dubravka Sekulić, Nick Axel e Territorial Agency.

Prémio Universidades – Finalistas

The Weight of Words
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador
Quantifying the Urban!
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Mestrado Integrado em Arquitectura
Clara Vale, professora proponente, Diego Inglez de Souza, assistente, Clara Sprung, Sofia Beltrão, Matilde Ferreira e Ricardo Mancini, estudantes
Atlas of Post-Carbon Architecture
École nationale supérieure d’architecture (ÉNSA Versailles), CY Cergy Paris Université, França
Laboratoire de recherche LéaV
Susanne Stacher, coordenadora proponente, Philippe Rizzotti, investigador doutorando

De Facto Providence
Rhode Island School of Design (RISD), Providence, Estados Unidos
Department of Architecture
Stephanie Rae Lloyd, professora assistente proponente, com estudantes de mestrado

Dust
Moholy-Nagy University of Arts and Design (MOME), Budapest, Hungria
Research Unit of New Materialities (R.U.M.)
Ákos Schneider, coordenador proponente, Tekla Gedeon, Péter Hámori e Máté Hulesch, investigadores

Immaterial Matters
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA’CET)
Programa de Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Alexandra Paio, coordenadora proponente, Inês Nascimento, Raquel Lopes, Lorenzo Iannizzotto e Elian Stefa, investigadores
“Práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida”
Num contexto em que se vivem guerras em Gaza, no Congo e na Ucrânia e, em tantos lugares do Mundo, coloca-se a pergunta: que posição tomamos? Como irá a história julgar as nossas escolhas? Foi na procura a algumas respostas para estas questões que o júri olhou para as candidaturas apresentadas e seleccionou as “práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida” e cujas abordagens promovam a “dignidade, comunidade e formas enraizadas de coexistência” ou “quem, através da sua prática, insiste em re-existir, reimaginar e resistir”.
“É essencial resistir à imposição de um único padrão e, em vez disso, apoiar a diversidade de respostas arquitectónicas, ajustadas a diferentes realidades. As candidaturas apresentadas revelam que muitas pessoas que iniciam o seu percurso na arquitectura estão a afastar-se dos modelos tradicionais, optando por práticas colectivas e descentralizadas que, de forma encorajadora, respondem aos desafios do presente”, indica o colectivo do júri.
As mesmas revelaram, ainda, “um compromisso com o fortalecimento de estruturas de resistência já existentes, ao invés de uma obsessão pelo “novo”. Trabalhar em contextos políticos, sociais, económicos e ambientais adversos requer formas de reconhecimento distintas”.
As nomeações ficaram a cargo de Alexandra Cruz, Alice Rawsthorn, Ana Dana Beroš, Bekim Ramku, Carlos Mínguez Carrasco, César Reyes Nájera, Christine Carboni, Chuka Ihonor, David Basulto, Ethel Baraona Pohl, Eva Franch i Gilabert, Fabrizio Gallanti, Francien van Westrenen, Gabrielle Shaad, Hanna Dencik Petersson, Herbert Wright, Ilka Ruby, Inês Dantas, James Taylor-Foster, Javier Peña-Ibáñez, Jimenez Lai, Joaquim Moreno, Josephine Michau, Katarina Siltavuori, Kenneth Frampton, Kieran Long, Léopold Lambert, Maja Vardjan, Marc Frochaux, Marina Otero Verzier, Martynas Germanavičius, Matevž Čelik, Mimi Zeiger, Nathalie Weadick, Nikolaus Hirsch, Paul Preissner, Paula Nascimento, Sevra Davis, Shumi Bose, Tau Tavengwa, Tinatin Gurgenidze, Tomoaki Shimane, Victoria Thornton, Vyjayanthi Rao.

The Weight of Words
FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Metro de Lisboa: Linha Violeta entre Loures e Odivelas novamente a concurso

Com um valor base de 600 milhões de euros, o concurso para a construção do metro de superfície Odivelas – Loures volta a ser lançado. A obra pode ter início no final do ano e ficar concluída em 2029

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Está já em marcha o novo concurso para a construção do metro ligeiro de superfície entre Loures e Odivelas, uma obra promovida pelo Metropolitano de Lisboa e cujo novo procedimento está avaliado em 150 milhões do que o primeiro concurso que ficou deserto. Concorrentes têm prazo de 45 dias para entregar proposta a esta obra, que será concluída em 2029.

A Linha Violeta, com 11,5 km de extensão, contempla 17 estações: nove no concelho de Loures (que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 quilómetros) e oito no concelho de Odivelas (para servir as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças), numa extensão total de cerca de 5,1 quilómetros.

As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, três subterrâneas e duas em trincheira.

No primeiro concurso para a Linha Violeta, no ano passado, as propostas apresentadas pela Zagope e pelo consórcio da Mota-Engil foram exluídas por excederem o preço base, que era de 450 milhões de euros.

Contudo, já em março deste ano, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta que permite o reforço do financiamento da Linha Violeta em 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada, num valor base de 600 milhões de euros.

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, está confiante no sucesso do novo concurso público e admitiu a previsão do reforço de verbas e um menor tempo expectável de resposta dos concorrentes.

“O tempo de resposta do concurso é muito mais diminuto do que no ano anterior, uma vez que o mercado já conhece as propostas. Portanto, o tempo de resposta é de 45 dias”, adiantou o autarca.

Segundo o socialista, tendo por base as fases de concurso e do visto do Tribunal de Contas, a obra poderá ter inicio no final deste ano e ficar concluída em 2029.

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The Social Hub dá nova vida ao bairro San Lorenzo em Roma com projecto de 114 M€

O The Social Hub Roma recupera a antiga alfândega ferroviária da “Cidade Eterna” e combina infraestruturas multifuncionais com um hotel de quatro estrelas, espaços de coworking, restauração, salas de reuniões e eventos e um parque público

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Depois da abertura na cidade do Porto, em Fevereiro, o Grupo de hospitalidade “híbrida”, The Social Hub, deu mais um passo na sua expansão europeia com a abertura do quarto hotel em Itália, no bairro San Lorenzo, em Roma.

O complexo com 24 mil metros quadrados (m2) e num investimento superior a 114 milhões de euros, a poucos minutos da estação central de Roma e dos marcos históricos da cidade, dá uma nova vida ao antigo edifício da alfândega ferroviária e a um dos bairros criativos da capital italiana.

O The Social Hub Roma, que materializa o modelo híbrido da marca e que combina infraestruturas multifuncionais com programas de impacto social, integra um hotel de quatro estrelas, espaços de coworking, restauração, salas de reuniões e eventos, um amplo parque público, entre outras valências.

O projecto inclui três edifícios conectados por um parque público de 10 mil m2, com mais de 300 árvores, cuja inauguração está prevista para este Verão. O primeiro é um hotel moderno de 396 quartos, com opções de curta e longa estadia para viajantes e estudantes, incluindo apartamentos até dois quartos e um ginásio totalmente equipado aberto 24 horas por dia. Este edifício inclui, ainda, área de coworking premium para 160 profissionais e salas de eventos com capacidade até 70 pessoas.

O segundo edifício é um espaço de eventos interior/exterior renovado, parte da alfândega original dos anos 1920, agora preparado para receber centenas de pessoas em experiências culturais como música, arte e mercados vintage.

O terceiro edifício, também histórico, será a nova casa da Accademia Italiana, instituto de design e artes aplicadas, com mais de 200 alunos.

Originalmente a alfândega ferroviária da “Cidade Eterna” (ex-dogana), o complexo acolheu entre 2000 e 2019 actividades culturais como concertos e cinemas ao ar livre, tendo permanecido fechado desde então. A nova infraestrutura visa devolver ao bairro o espírito de um espaço onde se pode aprender, viver, trabalhar e divertir-se.

Esta abertura marca a estreia da marca na capital italiana, sucedendo à recente abertura do The Social Hub Florença Belfiore (o segundo na cidade), ao The Social Hub Bolonha e à inauguração do seu primeiro projecto em Portugal, na cidade do Porto.

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Braga com 1062 fogos aprovados em 2024, logo a seguir a Lisboa e Porto

No mesmo ano deram entrada com pedido de licenciamento outros 1.217 fogos no concelho, consolidando-o como uma das capitais distritais com maior volume de investimento em nova habitação, de acordo com os dados do Observatório Urbano de Braga

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Em 2024, foram licenciadas 1.062 novas habitações em Braga, um volume apenas superado, entre as capitais de distrito, por Lisboa e pelo Porto, com 2.036 e 2.824 fogos aprovados, respectivamente. Braga supera, contudo, Lisboa e o Porto na capacidade de concretização das intenções de investimento em nova oferta, dado que este volume de licenciamentos corresponde a 87% dos novos fogos projectados no mesmo período, no total de 1.217 novas unidades a darem entrada com pedido de aprovação em 2024.

Os dados são apurados no âmbito do Observatório Urbano de Braga, uma plataforma que agrega os principais indicadores do mercado residencial do concelho, em resultado da parceria entre a Câmara Municipal de Braga e a Confidencial Imobiliário.

“Braga, sendo uma cidade que tem tido uma forte dinâmica demográfica, tem respondido à pressão da procura através do licenciamento de novos fogos no mercado, dessa forma mantendo esse concelho entre as capitais de distrito mais acessíveis, abaixo de Aveiro, Setúbal e Coimbra. Uma nota para o papel da Câmara Municipal, cujo volume de fogos licenciados em 2024 corresponde a 87% do número dos novos fogos que entraram em licenciamento, denotando um claro compromisso com os operadores e com o mercado”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

Já no que respeita à dinâmica da procura em 2024, foram vendidas aproximadamente 2.670 habitações em Braga, traduzindo-se num aumento de 11% face ao ano anterior, quando o mercado registou 2.400 transacções. As vendas realizadas em 2024 atingiram um preço médio de 1.918€/m2, o qual se situou nos 2.773€/m2 na habitação nova e nos 1.768€/m2 na usada.

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Vulcano promove curso sobre instalação de Piso Radiante

O curso, que se destina a instaladores, recém-licenciados e projectistas, irá ter lugar nos dias 15 e 16 de Maio de 2025, no Instituto do ISQ Taguspark, e nos dias 20 e 21 de Novembro, no ISQ Grijó, em horário laboral

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O Instituto de Formação Vulcano (IFV), espaço de formação e certificação dos profissionais de hoje e do futuro nas áreas de água quente, energia solar térmica e climatização, divulga o seu curso sobre ‘Piso Radiante – Dimensionamento e Instalação’.

O curso, que se destina a instaladores, recém-licenciados e projectistas, irá ter lugar nos dias 15 e 16 de Maio de 2025, no Instituto do ISQ Taguspark, e nos dias 20 e 21 de Novembro, nas instalações do ISQ Grijó, em horário laboral.

Com uma duração de 14 horas, esta formação proporcionará aos formandos aprendizagens acerca de dimensionamento de um sistema por piso radiante, sistemas de regulação e controlo, interligação com a unidade de produção de energia – caldeira / bomba de calor, bem como os princípios básicos da climatização: aquecimento, arrefecimento, ventilação e controlo de humidade.

O curso possui, ainda, uma componente prática, na qual os formandos irão abordar temáticas como a leitura e interpretação de um projecto de aquecimento central por piso radiante, a preparação do trabalho e execução de um sistema por piso radiante, assim como o enchimento e teste do sistema.

Com o curso, pretende-se que formandos fiquem aptos a dimensionar e definir esquemas de princípio de implantação de sistemas de climatização por pavimento radiante, assim como a instalar, ensaiar e regular o funcionamento de um sistema de climatização, e, finalmente, a propor técnica e economicamente uma solução de climatização residencial por pavimento radiante.

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