Empresas espanholas posicionam-se para a Alta Velocidade
A primeira parceria publico privado para o projecto de Alta Velocidade foi lança em Janeiro há, pelo menos, cinco consórcios na corrida. Destes, quatro tem participação espanhola noticia hoje o jornal espanhol “el economista”
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Citando “fontes conhecedoras do mercado”, o primeiro dos 4 consórcios é formado inteiramente por empresas espanholas, a ACCIONA, a FCC e a Ferrovial, todas elas com uma já forte presença no mercado nacional. Segundo o jornal espanhol este consórcio “pode ainda incorporar um grupo ou fundo de investimento português.
Um segundo grupo interessado liga a empresa da andaluzia Azvi à construtora italiana Webuild. Este consórcio deverá ser formado ainda por três empresas portuguesas, “
Segundo fontes conhecedoras do mercado, a Acciona , a FCC e a Ferrovial uniram forças num consórcio no qual poderão ainda incorporar um grupo ou fundo de investimento português. Entretanto, a andaluza Azvi acordou aliar-se – anteriormente Salini Impregilo -, ao fundo britânico John Laing e a três empresas portuguesas, ao operador rodoviário Ascendi, propriedade do fundo francês Ardian, à empresa de engenharia Tecnovia e ao TIIC fundo.
Por sua vez, a “OHLA formou uma equipa com a catalã Comsa e as empresas francesas NGE e TSO, especializada na manutenção e construção de todos os tipos de caminhos-de-ferro”, refere o jornal.
A Sacyr, que tem duas subsidiárias portuguesas, a Somague e a Neopul, aliou-se às portuguesas DST (Domingos da Silva Teixeira) e ACA (Alberto Couto Alves) Engenharia & Construção.
A estes quatro consórcios junta-se um quinto, formado inteiramente por empresas portuguesas liderado pela Mota-Engil e pela Teixeira Duarte e que tem como parceiros os grupos Casais, Conduril, Gabriel Couto e Alves Ribeiro.
“Não sabemos quem vai apresentar proposta já a este primeiro lote, porque o prazo de seis meses é muito curto e o processo será complexo. Agora, as empresas [construtoras] portuguesas têm que fazer parte deste processo. As duas primeiras fases do Alta Velocidade compreendem três lotes e será inevitável termos consórcios internacionais”, comentou Vítor Cardoso, da direcção da AECOPS/AICCOPN no final da conferência “Comboio de alta velocidade em Portugal desafios e oportunidades”, organizada pelo escritório de advogados SRS Legal.
O mesmo responsável sublinhou ainda que “a grande vantagem que estes projectos de grande dimensão têm é o de criar uma estabilidade a médio e longo prazo para as empresas portuguesas. No passado, andámos num processo de montanha-russa em que as empresas criaram estruturas para fazer grandes projectos, para logo a seguir não haver obras. E agora com o volume que se avizinha, não só com o projecto de Alta Velocidade, mas com todos os outros projectos que estão inscritas no PNI 2030 e no PRR, vamos ter vários anos de estabilidade”, sublinhou.