Cooperativa de habitação Colmeia 6 (Parque das Nações)
DR: Créditos
Câmara de Lisboa defende em Bruxelas financiamento para sector cooperativo
No encontro, promovido pela Housing Europe, e onde foi apresentado o ‘Manifesto Europeu para Liderar o Caminho para Sair da Crise Habitacional’, Filipa Roseta defendeu o financiamento para o sector cooperativo com empréstimos de longo prazo a taxas de juro acessíveis
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A crise de habitação na União Europeia esteve em debate em Bruxelas esta sexta-feira, dia 26 de Janeiro. No âmbito de uma mesa-redonda sobre o tema, no Comité das Regiões, Filipa Roseta, vereadora da Habitação da Câmara Municipal, interveio, tendo defendido o financiamento para a construção de habitação cooperativa com empréstimos de longo prazo a taxas de juro acessíveis.
Participando no encontro promovido pela Housing Europe, a autarca, em representação da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Portuguesa de Habitação Municipal, a que preside, defendeu também a criação de um plano europeu que vigore para lá do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR, ou seja, que permita continuar, para lá de 2026, a onda de renovação e de promoção da eficiência energética do edificado.
“Será difícil cumprir as metas para 2030 em matéria de eficiência energética dos edifícios de habitação municipal sem programas financeiros promovidos pela União Europeia e complementados pelos governos nacionais”, considerou Filipa Roseta.
Em terceiro lugar, a vereadora da Habitação sustentou a importância de instar os governos nacionais para que disponibilizem propriedade pública vazia para habitação acessível.
Na mesa-redonda participou, também, Nicolas Schmit, comissário europeu responsável pelo Emprego e Direitos Sociais, bem como representantes do Banco Europeu de Investimento, que têm liderado as reuniões de negociação de novos programas financeiros.
O encontro de dois dias, em que se apresentou o ‘Manifesto Europeu para Liderar o Caminho para Sair da Crise Habitacional’, teve como temas centrais as principais necessidades de financiamento e perspectivas para 2030 no sector da habitação, nomeadamente a urgência em estabelecer novos princípios cooperativos sustentáveis, que permitam alargar as oportunidades de habitação a muitas mais famílias. O Manifesto apela, ainda, a mais construção e à transformação de edifícios públicos vazios em casas acessíveis e sublinha a importância de um consenso europeu para a concretização deste objectivo.