Futura Estação de Metro de Alcântara
Metropolitano assina contrato de empreitada para prolongamento da Linha Vermelha
Com uma extensão de cerca de quatro quilómetros e quatro novas estações: Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, é expectável que a expansão da Linha Vermelha esteja concluída em 2026
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O Metropolitano de Lisboa assinou esta sexta-feira, dia 22 de Dezembro, com a Mota-Engil – Engenharia e Construção, e SPIE Batignolles Internacional Portugal, o contrato referente à execução da Empreitada de Concepção e Construção da Extensão da linha Vermelha a Alcântara.
Este contrato, que tem o preço contratual global de cerca de 321 milhões de euros (acrescido de IVA à taxa legal em vigor), foi assinado no “estrito cumprimento e respeito pelo regime fixado no Código dos Contratos Públicos, decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente legalmente estabelecida”, destaca o Metropolitano de Lisboa.
O custo total elegível previsto para o prolongamento da linha Vermelha da estação São Sebastião a Alcântara, é de 405,4 milhões de euros, do qual 304 milhões provêm do Plano de Recuperação Resiliência (PRR) 2021-2026, e os restantes, 101,4 milhões de euros, de orçamento nacional. A expetativa é que a extensão da Linha Vermelha seja uma realidade em 2026.
O prolongamento da Linha Vermelha a Alcântara irá servir zonas com forte atracção e geração de viagens, com significativa densidade habitacional e de emprego, escolas, comércio e serviços, assim como alvo de grande reabilitação urbanística, como é exemplo a zona de Alcântara. Terá uma extensão de cerca de quatro quilometros e quatro novas estações: Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, esta última fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao Concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).
Estima-se que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos actuais utilizadores do transporte colectivo. A procura captada ao segmento dos atuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente, com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos atuais utilizadores. Considerando a análise a 30 anos, as emissões evitadas ascenderão a 175,6 mil toneladas de CO2, as poupanças energéticas ascenderão a 29,2 mil tep (Toneladas equivalentes de Petróleo).
Foram cinco os concorrentes que apresentaram as suas propostas para esta nova fase de expansão do Metropolitano. Neste sentido, além das empresas adjudicadas, Mota-Engil e SPIE Batignolles Internacional – Sucursal em Portugal, concorreram, também, a FCC Construcción, Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves, a Teixeira Duarte, Casais, Alves Ribeiro, Tecnovia – Sociedade de Empreitadas, EPOS – Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas e Somafel, a Acciona Construcción e Domingos da Silva Teixeira e a ZAGOPE, COMSA Instalaciones Y Sistemas Industriales, COMSA, S.A. e Fergrupo – Construções e Técnicas Ferroviárias.