Engenharia

Alta Velocidade ‘estreia’ PPP em Janeiro

O primeiro concurso do projecto alta velocidade, em regime de parceria público privada (PPP), será lançado em Janeiro do próximo ano. O lote 1, correspondente ao troço Porto-Aveiro, inclui, para além dos 72 km de extensão da nova via, a construção da nova ponte sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a construção de uma nova estação em Gaia, num investimento estimado de 1.9 M€

Manuela Sousa Guerreiro
Engenharia

Alta Velocidade ‘estreia’ PPP em Janeiro

O primeiro concurso do projecto alta velocidade, em regime de parceria público privada (PPP), será lançado em Janeiro do próximo ano. O lote 1, correspondente ao troço Porto-Aveiro, inclui, para além dos 72 km de extensão da nova via, a construção da nova ponte sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a construção de uma nova estação em Gaia, num investimento estimado de 1.9 M€

Sobre o autor
Manuela Sousa Guerreiro
Artigos relacionados
RBR Estate Investments investe 1,5 M€ em projecto nos Anjos
Imobiliário
Cosentino alarga portfólio de casas de banho com novo lavatório
Empresas
Escarlata Loncán assume Direcção Geral da Quilosa Selena Iberia
Empresas
Schneider Electric leva à Hannover Messe tecnologias que estão a “moldar o futuro da indústria”
Empresas
Manusa, portas de vidro automáticas: guia completo para encontrar a solução ideal para o seu projeto
Novo crédito à habitação cresce 27%
Construção
Câmara do Seixal lança concurso para Unidade de Saúde de Paio Pires
Construção
AtlasEgde investe 500 M€ em data centers em Portugal e junta-se à Colt
Empresas
UC lança guia para tornar renovação energética acessível nas comunidades rurais europeias
Engenharia
VIZTA lança CORE
Construção

Carlos Fernandes, vice presidente da IP

Em Janeiro de 2024 será lançada a primeira parceria público-privada (PPP) no âmbito do projecto da Nova Linha de Alta Velocidade que ligará o Porto a Lisboa. A data foi avançada por Carlos Fernandes, vice-presidente do Conselho de Administração da IP, durante uma apresentação do projecto no workshop promovido pela Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) no final de Setembro. “Temos estado nos últimos 3 anos a actualizar projectos. A primeira fase [que ligará o Porto a Soure] será dividido em dois lotes: Porto-Aveiro e Aveiro-Soure. Para o primeiro Lote temos concluídos os estudos prévios e de impacto ambiental, tendo sido já emitida a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) e o processo pode avançar. No que diz respeito ao segundo Lote os estudos prévios estão concluídos, bem como foram submetidos os estudos de impacto ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente, esperamos obter a Dia nas próximas semanas, ou seja, até ao início do 4º trimestre”, referiu Carlos Fernandes.

No que diz respeito ao investimento, o primeiro lote entre Porto e Aveiro tem um investimento estimado em 1900 milhões de euros, sendo o investimento comunitário nesta primeira fase de 730 milhões de euros, mas este ainda não é um valor fechado. “Esperamos incrementar o valor dos fundos comunitários associados a este investimento”, garantiu o vice-presidente da IP. Já o segundo lote, ainda numa fase preliminar de apuramento final do valor, o investimento deverá rondar 1600 milhões de euros.  Em qualquer dos casos, os valores de investimento sobem face ao que foi apresentado há um ano quando o projecto da nova Linha ferroviária de Alta Velocidade Porto – Lisboa, foi dado a conhecer em maior detalhe. Na altura o Governo estimava um investimento de 1650 milhões de euros para o Lote 1 e de 1300 milhões de euros para o Lote entre Aveiro e Soure, com uma comparticipação dos fundos públicos de 500 milhões de euros para cada um dos lotes.

O regresso das Parcerias Público-Privadas  

Perante uma plateia constituída quase exclusivamente por empresários do sector Carlos Fernandes justificou o modelo de parceria público-privada (PPP) a seguir nos dois concursos. “O Projecto de Alta Velocidade é um desafio gigantesco e realizar este projecto da forma tradicional significava parti-lo em múltiplas empreitadas, lançar dezenas de concursos… era ingerível e o que fizemos foi extrair a alta velocidade do pacote tradicional de projecto de empreitada, realizar os estudos prévios e lançar dois grandes lotes ao mercado. Qual é a experiência que Portugal tem nisto? As auto-estradas”, relembrou Carlos Fernandes. Desde 1995 Portugal encetou uma autêntica “revolução” no transporte rodoviário tendo, em poucos anos sido investidos mais de 23.4 MM€ na construção de uma rede de 2,378 quilómetros.

A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”, referiu Carlos Fernandes.

Mas nem todos os investimentos previstos no âmbito do projecto de Alta Velocidade entrarão nas PPP, os chamados projectos complementares, onde se incluem a quadruplicação da Linha do Norte entre Alverca e o Carregado, a ampliação da Gare do Oriente, cujo projecto está a ser elaborado pelo arquitecto Santiago Calatrava, bem como a sinalização, telecomunicações, etc., serão submetidos a concurso público internacional pela “via tradicional”, muitos deles no regime de concepção/construção.

A primeira PPP deverá, assim, ser lançada em Janeiro do próximo ano, uma vez obtida a DIA falta, segundo explicou o vice-presidente da IP, fechar “a documentação do concurso”. Para além da construção dos 72 quilómetros de nova linha entre a estação da Campanhã Porto e Aveiro, fazem parte do concurso a construção da nova travessia sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a criação de uma nova estação, em túnel, em Vila Nova de Gaia, que fará a ligação com as linhas Amarela e Ruby no Metro do Porto. “Estes 72 quilómetros de extensão terão um comprimento de túneis estimado na ordem dos 11 quilómetros, em termos de pontes uma extensão de cerca de 9,5 quilómetros e 2,8 quilómetros, serão em viaduto”, resumiu Carlos Fernandes.

Já a segunda PPP, entre Aveiro e Soure, deverá ser lançada até ao final do primeiro semestre de 2024.

Em estudo está já a fase 2, que ligará Soure ao Carregado. “Estamos a realizar os estudos prévios, o estudo ambiental que contamos submeter à aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente no final deste ano”, adiantou Carlos Fernandes.

A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”

Aprender com os erros do Ferrovia 2020

Com intervenções a decorrer nas principais linhas da rede ferroviária nacional, por conta dos atrasos que a Ferrovia 2020 já leva, é preciso aprender com os erros do passado recente. “Quanto tempo demora um empreendimento ferroviário? Desde o momento da decisão até à sua abertura são sete anos, se tudo correr bem. Três anos e meio para o projecto e outro tanto para obra. Se tudo tivesse corrido normalmente acabávamos [o Ferrovia 2020] em 2023”, precisou Carlos Fernandes. “Infelizmente tivemos muitos problemas”, constatou o responsável. A pandemia e a guerra na Ucrânia contribuíram para o atraso, agravando a incapacidade das empresas e do mercado em resolver problemas. Hoje “assistimos a um esforço enorme de construção, para o qual o país não tem capacidade instalada para responder”. “Temos muitas obras a decorrer, a um rendimento que está muito abaixo do que é o ideal, o que agrava a capacidade dos empreiteiros de dar resposta” à demanda actual.

Na base do problema está o ‘pecado original’, o qual na opinião do vice-presidente reside no facto de na resposta aos concursos, as empresas terem “mergulhado” abaixo do preço base do concurso empreitada, o que, agravado com o aumento generalizado de preços dos materiais de construção, concorreu para a paragem de algumas das mais importantes obras em curso. Caso em que a Linha da Beira Alta é pródiga, mas não é filha única. “O corredor sul é outro exemplo ‘magnífico’, em que os empreiteiros vieram 30% a baixo do preço base e agora queixam-se que estão a perder 30%”.

Data room com informação e expropriações do lado dos privados

Fazendo a comparação com o novo programa de investimentos financiado pelo novo quadro comunitário, PNI 2030, Carlos Fernandes adiantou que os projectos “estão a correr bem”, para o que contribuíram novos procedimentos. Desde logo, “antecipámos o lançamento dos projectos. O quadro comunitário anterior iniciou em 2014 e só em 2016 arrancámos com os projectos. Acabámos com a pré-qualificação das empresas, antes, passámos a exigir nos posições chave de cada consórcio projectista experiência demonstrada de ‘X’ anos, comprovada com declarações do dono de obra. A sua ausência é motivo de exclusão”, explicou Carlos Fernandes. O mesmo acontece para os consórcios que se afastem mais do que 15% do valor de médio de preços apresentados. Uma alteração que “trouxe propostas a preços razoáveis”, e que contribui para o bom andamento dos projectos.

Procedimentos que poderão ser observados nos concursos a lançar em breve no âmbito da Linha de Alta Velocidade, sobre os quais Carlos Fernandes adiantou ainda que será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. “A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”, mas o acesso a informação permitirá às eventuais empresas interessadas adiantarem o seu trabalho.

O vice-presidente da IP adiantou ainda que as expropriações previstas no âmbito da concretização da Alta Velocidades serão da responsabilidade dos privados. Algo que “talvez assuste um bocadinho os operadores estrangeiros”, mas que a experiência ganha com a construção das auto-estradas em Portugal, cujo modelo é muito semelhante, trouxe capacidade de gestão às empresas nacionais.  “O valor das expropriações na primeira PPP há-de situar-se entre 80 a 100 milhões de euros, estamos a falar de 4 a 5% do valor da empreitada. Os privados têm uma capacidade de gestão que nós não temos”, assegurou Carlos Fernandes.

O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, abriu o encontro com o tema “Investimentos na Ferrovia em Portugal: Desafio do Planeamento Sustentável” do Workshop da Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) que decorrer no final de Setembro.

O projecto da Nova Linha da Alta Velocidade Porto-Lisboa tem como objectivos fulcrais o aumento da capacidade e competitividade do sistema ferroviário, o reforço da conectividade territorial alargada a todo o país e a descarbonização do sector dos transportes.

A criação de nova ligação ferroviária constituirá um impulso muito significativo para o reforço da capacidade e da qualidade da Rede Ferroviária Nacional, promovendo a coesão territorial, ligando as Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa, promovendo também a sustentabilidade ambiental do sistema integrado dos transportes.

Será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”

1º semestre com “aumento expressivo” de investimento

No primeiro semestre de 2023, o Grupo IP registou um “aumento expressivo” do volume de investimento realizado nas infraestruturas rodoferroviárias, o qual ascendeu a 227 M€, o que representa um aumento de cerca de 35% face ao período homólogo de 2022. O relatório de contas consolidadas do grupo, referente aos primeiros seis meses do ano, destaca “a execução global dos investimentos incluídos no Programa Ferrovia 2020, que ascenderam a 166,3 milhões de euros no 1º semestre de 2023, mais 26% do que no período homólogo de 2022”. Destacando-se neste capítulo os dois corredores com maior realização no 1º semestre de 2023: o Corredor Internacional Norte, com uma execução de 61 M€ e o Corredor Internacional Sul com uma execução de 57 M€.

A sul destaque para a nova linha de caminho de ferro entre Évora e Elvas, com um investimento de 47,3 M€ nos primeiros 6 meses do ano. A norte destaque para as intervenções de requalificação e modernização da Linha da Beira alta, com um investimento superior a 60M€.

Para financiar estes investimentos, a IP recebeu cerca de 101 M€ de fundos comunitários, cerca de mais 30 M€ que em 2022, o que evidencia uma tendência de crescimento na execução de fundos comunitários, em linha com o crescimento na execução do investimento.

No respeitante aos investimentos rodoviários, destaca-se o investimento associado ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que, no primeiro semestre de 2023, ascendeu a 20 M€, tendo sido integralmente financiado pelos fundos associados a este Mecanismo.

Em termos de resultados, o Grupo IP registou no período em análise um EBITDA de 230 M€ e um resultado líquido de 4 M€. Quando comparado com o período homólogo, verifica-se uma redução no resultado líquido de cerca de 29 M€ que se justifica pela evolução do resultado operacional e do imposto sobre o rendimento do período, que registaram um decréscimo de 24 M€ e 10 M€, respectivamente, conjugada com o desagravamento de 6 M€ verificado no resultado financeiro.

Destaca-se ainda o aumento dos gastos com a conservação da rede rodoferroviária, que ascenderam a 94 M€, 4% acima do nível registado no primeiro semestre de 2022, mantendo o esforço de incremento das actividades de manutenção, conservação e segurança. No primeiro semestre de 2023 assistiu-se à redução do stock de dívida financeira em 27 M€, fixando-se este agregado no final de Junho de 2023 em 3.988 M€.

O resultado financeiro manteve a trajectória de desagravamento, fixando-se em -92 M€, reflectindo o nível elevado de imunização da carteira de dívida a conjunturas de subida das taxas de juro do euro como a que se tem verificado desde o primeiro semestre de 2022.

Por fim, destaca-se a manutenção da política de financiamento prosseguida pelo accionista de reforço dos capitais próprios da IP através de operações de aumento de capital que, no primeiro semestre de 2023, ascenderam a 936 M€, e que se mantém alinhada com o ciclo de forte investimento.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

Mais artigos
Artigos relacionados
RBR Estate Investments investe 1,5 M€ em projecto nos Anjos
Imobiliário
Cosentino alarga portfólio de casas de banho com novo lavatório
Empresas
Escarlata Loncán assume Direcção Geral da Quilosa Selena Iberia
Empresas
Schneider Electric leva à Hannover Messe tecnologias que estão a “moldar o futuro da indústria”
Empresas
Manusa, portas de vidro automáticas: guia completo para encontrar a solução ideal para o seu projeto
Novo crédito à habitação cresce 27%
Construção
Câmara do Seixal lança concurso para Unidade de Saúde de Paio Pires
Construção
AtlasEgde investe 500 M€ em data centers em Portugal e junta-se à Colt
Empresas
UC lança guia para tornar renovação energética acessível nas comunidades rurais europeias
Engenharia
VIZTA lança CORE
Construção
Imobiliário

RBR Estate Investments investe 1,5 M€ em projecto nos Anjos

Localizado na Rua dos Anjos, o edifício é composto por quatro apartamentos, com tipologias distintas e distribuídas num edifício totalmente novo, cuja fachada original foi preservada e reabilitada, cuja construção está a cargo da Sanpir

Situado no histórico bairro dos Anjos, em Lisboa, o Anjos 35 combina a arquitectura tradicional portuguesa com a sofisticação e conforto da construção contemporânea. Com uma localização “privilegiada” na Rua dos Anjos, o edifício é composto por quatro apartamentos, com tipologias distintas e distribuídas num edifício totalmente novo, cuja fachada original foi preservada e reabilitada, respeitando a identidade histórica da zona.

O investimento total no projecto é estimado em 1,5 milhão de euros, estando a construção a cargo da empresa Sanpir. Os valores médios de venda rondam os 350 mil euros.

Cada fracção foi projectada para proporcionar “conforto, funcionalidade e acabamentos de alta qualidade”, sendo que o T0 foi pensado para investimento ou para quem procura um espaço compacto e funcional no centro da cidade, um apartamento T1, versátil e acolhedor, um T1+1, cujo espaço adicional pode ser utilizado como escritório, quarto de hóspedes ou área de lazer e o T3, a unidade mais exclusiva do projecto, com acesso independente pelo Beco do Borralho e proporciona a experiência de uma moradia geminada no topo do edifício.

Desde a sua fundação, em 2013, a RBR tem escolhido as zonas mais privilegiadas de Portugal para os seus empreendimentos, contando para isso com uma equipa de arquitectos “altamente qualificados”, presentes em todas as fases do projecto. A RBR também se distingue pela gestão integrada 360º e que inclui a aquisição do terreno até à comercialização e gestão do activo final.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Empresas

Cosentino alarga portfólio de casas de banho com novo lavatório

O Zoe TOP, um novo modelo de lavatório de casa de banho fabricado com a superfície mineral Silestone e com tecnologia Integrity, foi pensado para responder às tendências que procuram formas orgânicas e curvas com linhas suaves

A Cosentino lançou o Zoe TOP, um novo modelo de lavatório de casa de banho fabricado com a superfície mineral Silestone e com tecnologia Integrity. Pensado para responder às tendências que procuram formas orgânicas e curvas com linhas suaves, o Zoe Top permite integrar-se perfeitamente com a bancada para conseguir uma completa continuidade visual.

Trata-se de uma peça “requintada”, com uma geometria circular que pode ser personalizada graças a pormenores e acabamentos opcionais.

Desta forma, a Cosentino não só aumenta o seu portfólio de soluções para a casa de banho, como também amplia a versatilidade e as possibilidades de combinação dos seus produtos fabricados em Silestone. O modelo Zoe TOP junta-se, assim ao catálogo de formas, tamanhos e cores de lavatórios Silestone lado a lado com os modelos existentes Elegance, Armony, Symmetry, Simplicity, Reflection, Evita, Marie e Marie TOP.

O lavatório está disponível em quatro opções de design: o Zoe Top, o formato base, num lavatório estilizado e minimalista com linhas orgânicas, o Zoe TOP + Basa, um modelo personalizado com uma base de linhas rectas e que possibilita elevar o lavatório acima da bancada, o Zoe TOP Bao, com um acabamento arredondado que resulta num toque “suave e rústico” e o Zoe TOP Bao + Basa Round, numa variante elevada do modelo, com uma base de rebordo arredondado.

Todas estas opções estão disponíveis nas cores Calacatta Gold, Desert Silver e Blanco Zeus e com acabamento mate.

Estes lavatórios estão, graças à tecnologia Integrity, em “harmonia” com a bancada da casa de banho, formando uma única peça sem juntas. A integração deste conjunto de bancada e lavatório é ampliada pelas várias opções de revestimentos de parede Silestone, que ao mesmo tempo proporciona padrões exclusivos e equilibrados. A isto junta-se a possibilidade de acrescentar a base de duche, com opções disponíveis em Silestone como os modelos Exelis, Wakka, Kador Suite e Wakka Brim.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Escarlata Loncán, directorageral da Quilosa Selena Iberia
Empresas

Escarlata Loncán assume Direcção Geral da Quilosa Selena Iberia

Nesta nova etapa, Escarlata Loncán assume o desafio de promover novas oportunidades de crescimento para a empresa e manter os bons resultados alcançados até agora

No âmbito do seu 85º aniversário, a Quilosa Selena Ibéria, anuncia a renovação da sua administração na Península Ibérica. Escarlata Loncán, executiva com um sólido histórico em multinacionais de bens-de consumo, assume assim, o cargo de directora-geral a partir desta terça-feira, dia 1 de Abril. A sua incorporação reforça o “compromisso da empresa com a inovação e a sua posição como referência no sector da construção e renovação”.

Antes de abraçar este novo projecto na Quilosa, Escarlata ocupou o cargo de directora geral na Electrolux Ibéria, onde liderou iniciativas de diversidade e inclusão, além de impulsionar a inovação no sector de eletrodomésticos. Ao longo da sua carreira, foi, também, directora geral da Dyson Espanha e Portugal durante 19 anos, e directora de Marketing da Nintendo Iberia.

Nesta nova etapa, Escarlata Loncán assume o desafio de promover novas oportunidades de crescimento para a empresa e manter os bons resultados alcançados até agora. Depois de ter registado um aumento de mais de 10% de margem face ao ano anterior, a empresa está agora focada em consolidar a liderança da marca Quilosa no sector da construção, renovação e indústria profissional em toda a Península Ibérica.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Empresas

Schneider Electric leva à Hannover Messe tecnologias que estão a “moldar o futuro da indústria”

Na feira, a SE vai demonstrar uma abordagem integrada, mostrando como as suas soluções estão a moldar a indústria através da conexão de ecossistemas, o que permite que os fabricantes sejam mais competitivos, com soluções baseadas em IA

Alinhando-se com o tema ‘Shaping the Future with Technology’, a Schneider Electric (SE) vai demonstrar como impulsiona a competitividade industrial, a sustentabilidade e a resiliência através da automação, da electrificação e da digitalização na feira de Hannover.

Uma alavanca fundamental para enfrentar os desafios que as indústrias enfrentam é a automação. No centro das operações industriais, a automação não só controla os processos, como também gera dados cruciais para obter informações que permitam melhorar a tomada de decisões, conduzindo a maior eficiência e produtividade. O EcoStruxure Automation Expert da Schneider Electric destaca-se pela sua abordagem de automação aberta e definida por software, permitindo que as indústrias respondam rapidamente às mudanças do mercado e da tecnologia, ao integrar tecnologias digitais infundidas com IA. Este sistema aumenta a eficiência operacional e de engenharia através do seu design adaptável e modular, melhorando a resiliência da cadeia de abastecimento e reduzindo o custo total de propriedade.

Os visitantes do stand da empresa na Hannover Messe vão testemunhar em primeira mão, num campus de produção circular na indústria de alimentos e bebidas, como a automação aberta e definida por software e as soluções orientadas para a IA estão a conectar os ecossistemas para melhorar os resultados diariamente.

“Abraçar a inovação na automação é essencial para que as indústrias sejam adaptáveis e competitivas ao ritmo de mudança que é exigido atualmente. Ao integrar a próxima geração de Tecnologia de Informação (TI) e Tecnologia Operacional (TO) através de uma automação aberta e definida por software, permitimos que os clientes atinjam novos níveis de desempenho industrial que os sistemas fechados não serão capazes de igualar,” afirmou Barbara Frei, executive vice president, Industrial Automation da Schneider Electric. “As nossas soluções vão para além da virtualização e suportam a integração de qualquer software e hardware de terceiros com base no padrão aberto da UAO.org, promovendo um ecossistema versátil e em crescimento dentro do qual as empresas podem escolher. O crescimento da UAO.org para mais de 100 membros confirma o amplo interesse da indústria neste novo paradigma”.

Com base no sucesso do EcoStruxure Automation Expert, a Schneider Electric apresenta a EcoStruxure Automation Expert Platform, um ambiente de automação unificado que oferece uma visão geral e gestão abrangentes das aplicações de controlo, incluindo Lógica de Controlo, Movimento, HMI, Segurança e Simulação.

Além deste, a Schneider Electric vai apresentar novidades como o recém-lançado controlador Modicon M660 Industrial PC (IPC) e o Modicon Edge I/O NTS, que combinados com software avançado, estabelecem uma nova referência no controlo de movimentos, câmaras demonstradas com o EcoStruxure Automation Expert (EAE), que reduzem significativamente o tempo e a complexidade envolvidos nas inspecções visuais, o contactor sem ferramentas,  TeSys Deca Advanced, que redefine a eficiência no controlo do motor e transforma a gestão de motores com a sua inovadora tecnologia SNAP IN, as novas balizas luminosas Harmony XVB7 que optimizam a potência e proporcionam uma eficiência energética até 40% superior com tecnologia LED integrada que oferece uma luminosidade quatro vezes superior, o protector de energia de próxima geração para infraestruturas críticas, o UPS (fonte de alimentação ininterrupta) ultracompacta Galaxy VXL e o demonstrador inovador de produção de leite de aveia orientado por dados, numa tecnologia desenvolvida com a Universidade Technische Hochschule Ostwestfalen Lippe (OWL), que testa novos processos e tecnologias tirando partido do poder do EcoStruxure Automation Expert e da IA.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos

Manusa, portas de vidro automáticas: guia completo para encontrar a solução ideal para o seu projeto

As portas de vidro exterior são uma escolha cada vez mais procurada pelo seu design moderno e funcionalidade em ambientes residenciais, comerciais e institucionais.

Os modelos automáticos promovem eficiência energética e segurança, além de agregar valor estético ao espaço.

Por que as portas de vidro exterior são cada vez mais procuradas? 

Optar por uma porta de vidro exterior traz luz, transparência e modernidade ao projeto. As principais vantagens incluem:

  • Iluminação natural: Entrada de luz natural, criando ambientes agradáveis e reduzindo o consumo de energia elétrica.
  • Ligação com o exterior: Integração perfeita entre interior e exterior, conectando áreas como jardins e varandas.
  • Segurança e robustez: Vidro laminado e temperado, com alta resistência a impactos e sistemas de segurança automatizados.
  • Eficiência energética: Minimiza perdas de climatização, contribuindo para a sustentabilidade.
  • Versatilidade: Altamente personalizáveis, adaptando-se a diferentes projetos arquitetônicos.

Tipos de portas automáticas

Portas de vidro exterior para residências

 São uma excelente escolha para projetos residenciais, proporcionando:

  • Maior iluminação e conforto: Entrada de luz natural, tornando os ambientes mais confortáveis e economizando energia.
  • Privacidade personalizável: Opções de vidro fosco ou com tratamentos especiais para manter a privacidade.
  • Maior segurança: Vidro laminado de segurança que evita acidentes em caso de quebra.

Portas de vidro exterior para o comércio 

Contribuem para atrair clientes devido ao seu design acolhedor e moderno, proporcionando:

  • Acesso facilitado: Portas automáticas que facilitam o acesso dos clientes.
  • Maior visibilidade: Vidro transparente que permite a visibilidade dos produtos expostos.
  • Proteção antirroubo: Perfis reforçados e vidros especiais que garantem proteção extra.

Portas de vidro exterior para hotéis e restaurantes 

Transmitem sofisticação e hospitalidade, proporcionando:

  • Melhor experiência do cliente: Entrada ampla e transparente que otimiza a experiência dos hóspedes.
  • Design exclusivo: Personalização em sintonia com a identidade visual do hotel ou restaurante.
  • Conforto e acessibilidade: Portas automáticas que garantem acesso fácil, ideal para clientes com bagagens ou mobilidade reduzida.

Tecnologia e segurança nas portas de vidro exterior

 A Manusa desenvolveu uma linha de produtos que alia tecnologia de ponta e segurança, integrando:

  • Sensores de movimento: Garantem um processo de abertura e fecho seguro e eficiente.
  • Fechaduras automáticas: Aumentam a segurança, garantindo que a porta está sempre bem fechada.
  • Vidro laminado de alta segurança: Em caso de quebra, os fragmentos permanecem unidos, minimizando o risco de ferimentos.

Portas de vidro automáticas: eficiência energética e sustentabilidade 

As portas de vidro exterior da Manusa são projetadas com sustentabilidade em mente, incluindo:

  • Vedantes de alta qualidade: Minimizam a troca de ar entre interior e exterior, mantendo a temperatura interna.
  • Isolamento térmico: Vidro duplo ou triplo que aumenta a eficiência energética.
  • Abertura inteligente: Sistema automatizado que evita desperdício de energia.

Compromisso com a sustentabilidade

Para além das vantagens em termos de eficiência energética, a família de comportas automáticas Visio+ possui a Declaração Ambiental de Produto (EPD). Esta certificação, reconhecida internacionalmente, garante a transparência dos nossos processos e produtos em termos de impacto ambiental, consolidando a nossa posição de referência para soluções responsáveis e respeitadoras do ambiente.

O que diferencia as portas de vidro da Manusa?

  • Qualidade dos materiais: Alta durabilidade e resistência, mesmo em condições adversas.
  • Soluções completas: Acompanhamento desde o projeto até a instalação e manutenção.
  • Tecnologia de ponta: Equipadas com as mais recentes tecnologias em segurança e automatização.

Manusa, o seu parceiro tecnológico em portas automáticas.

Para mais informações, contacte a nossa equipa de especialistas. Comprometemo-nos a oferecer as melhores soluções em acessos automáticos para tornar os seus projectos uma realidade.

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais artigos
@ Miguel Nogueira
Construção

Novo crédito à habitação cresce 27%

Na recente Síntese Estatística da Habitação, referente a Janeiro de 2025, a AICCOPN destaca a queda no consumo de cimento no mercado nacional, face ao período homólogo que contrasta com os 3.618 fogos licenciados em construções novas e o crescimento de 27% no novo crédito à habitação

CONSTRUIR

No primeiro mês de 2025, o consumo de cimento no mercado nacional fixou-se nos
301.4 milhares de toneladas, registando uma queda de 11.1% em comparação com o período homólogo. Em contraste, o licenciamento municipal para a construção e reabilitação de edifícios habitacionais, apurou-se um aumento homólogo de 10%, no mês de Janeiro. Enquanto o número de fogos licenciados para construções novas, verificou-se um crescimento de 40,5%, para 3.618 novas habitações.

O montante do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras registou um acréscimo de 27%, totalizando 1.534 milhões de euros, em Janeiro. Relativamente à taxa de juro do crédito à habitação, a mesma fixou-se em 3,98% nesse mês, reflectindo uma redução de 68 pontos base face ao período homólogo.

No mês de Janeiro, o valor mediano da habitação, calculado para efeitos de avaliação bancária, apresentou uma valorização homóloga de 14,5%, impulsionada principalmente pelo segmento dos apartamentos, que evidenciou um crescimento de 15,5%.

A análise destaca a região Oeste e Vale do Tejo, onde nos 12 meses terminados em Janeiro de 2025, foram licenciados 2.699 fogos em construções novas, o que representa um aumento de 22,4% face aos 2.205 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Desse total, 8% correspondem a tipologias T0 ou T1, 20% a T2, 53% a T3 e 19% a T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária da habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 12,3% em Janeiro deste ano.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Câmara do Seixal lança concurso para Unidade de Saúde de Paio Pires

“O nosso concelho verá substancialmente melhorada a sua capacidade de resposta nos cuidados de saúde primários, permitindo responder às necessidades de uma população em franco crescimento”, garante o autarca

CONSTRUIR

O executivo da Câmara Municipal do Seixal aprovou a abertura do concurso público para a empreitada de construção da futura Unidade de Saúde de Aldeia de Paio Pires, pelo preço-base de 2 711 341,13 euros. Recorde-se que a autarquia disponibilizou uma área com cerca de 6 mil metros quadrados, na Rua Machado dos Santos, para a construção deste equipamento, que irá minimizar as graves carências de cuidados de saúde sentidas em Aldeia de Paio Pires e que servirá cerca de 15 mil pessoas.

Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, afirma que “esta unidade de saúde é há muito reivindicada pela autarquia, pelas forças vivas e pela população de Paio Pires, tendo em conta a necessidade efetiva da população no que se refere ao reforço dos cuidados de saúde. Esta é pois uma enorme vitória da população de Paio Pires e do concelho do Seixal. É também uma demonstração cabal de que vale sempre a pena lutar pelos interesses dos munícipes. O nosso concelho verá substancialmente melhorada a sua capacidade de resposta nos cuidados de saúde primários, permitindo responder às necessidades de uma população em franco crescimento. A autarquia e a população em geral estão de parabéns por mais esta vitória, numa altura em que está anunciada a reposição da freguesia de Aldeia de Paio Pires”.

Foram também aprovados apoios financeiros ao movimento associativo às seguintes entidades: Amora Futebol Clube (apoio aos trabalhos preparatórios para a construção do campo de futebol, nomeadamente trabalhos de movimentação de terras e construção de um muro de sustentação); Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Pinhal de Frades (apoio à elaboração do projeto de construção da futura Estrutura Residencial para Pessoas Idosas); Banco Alimentar contra a Fome na Península de Setúbal (apoio a atividades no âmbito da ação social); Associação Cabo-verdiana do Seixal (obras de requalificação do salão da sede social); movimento associativo juvenil (Ações Jovens Seixal 2025).

Nesta sessão, foi ainda aprovada uma comparticipação financeira para apoio a 196 projetos e atividades escolares, no âmbito do Programa de Apoio a Projetos e Atividades Escolares do Plano Educativo Municipal 2024-2025, a serem distribuídos por oito agrupamentos e duas escolas secundárias do concelho. Ainda no âmbito do Plano Educativo Municipal, foi aprovada a atribuição de apoio financeiro a seis projetos de imprensa e rádio escolar a descentralizar por três agrupamentos de escolas e três escolas secundárias

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Carlos Jesus, vp global service delivery e Portugal country manager da Colt Technology Services
Empresas

AtlasEgde investe 500 M€ em data centers em Portugal e junta-se à Colt

A parceria anunciada resulta da aquisição de duas unidades adjacentes em Carnaxide que a AtlasEdge fez em Abril do ano passado e, uma vez concluído o projecto, serão um campus de data centres de última geração em Portugal, totalmente alimentado por energias renováveis e que disporá de uma capacidade instalada para fornecer mais de 20 MW de carga IT

CONSTRUIR

A especialista europeia de centros de dados, AtlasEdge, anuncia uma parceria estratégica com a Colt Technology Services. Esta colaboração, baseada em Portugal, alia o data center da AtlasEdge em Lisboa, que utiliza energias 100% renováveis, com a poderosa rede de banda larga e de baixa latência da Colt.

A parceria anunciada, resulta da aquisição de duas unidades adjacentes em Carnaxide que a AtlasEdge fez em Abril do ano passado. Uma vez concluído este projecto, a AtlasEdge passará a dispor de um campus de data centres de última geração em Portugal, que será totalmente alimentado por energias renováveis e que disporá de uma capacidade instalada para fornecer mais de 20 MW de carga IT. Esta constitui a última etapa de uma “ambiciosa” estratégia de crescimento no contexto da qual, a AtlasEdge irá investir mais de 500 milhões de euros em Portugal, um mercado que considera “estratégico”, sendo “um importante hub de cabos submarinos e o quarto maior produtor mundial de energia solar e eólica”.

Portugal tem como objectivo estratégico para 2025 acelerar a implementação de infraestruturas digitais críticas que permitam desbloquear a conectividade e a automação em tempo real, privilegiando as tecnologias verdes e emergentes tais como as redes híbridas, a IA, o IoT e o 5G. Desta forma, o crescimento económico será significativamente impulsionado, em particular nos sectores da banca, energia, cuidados de saúde, seguros, telecomunicações e indústria.

A rede de fibra da Colt, a sua liderança mundial em ligações de ponta seguras, a par do seu compromisso em colocar os clientes em primeiro lugar e oferecer-lhes soluções ágeis de banda larga nos principais centros empresariais em todo mundo, foram as razões pelas quais a AtlasEdge elegeu a Colt como sua parceira.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Equipa do projecto
Engenharia

UC lança guia para tornar renovação energética acessível nas comunidades rurais europeias

Os roteiros, que tentam responder aos desafios enfrentados pelas zonas rurais e desenvolvidos no âmbito do projecto Renoverty, estão a ser elaborados em colaboração com grupos de acção local (GALs) da Croácia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Hungria, Itália, Osona e Portugal

CONSTRUIR

Uma equipa de investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu, no âmbito da sua participação no projecto Renoverty, Roteiros de Renovação Rural, um guia prático pensado para tornar a renovação energética acessível às comunidades rurais em toda a União Europeia.

Os roteiros, desenvolvidos em colaboração com grupos de acção local (GALs) da Croácia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Hungria, Itália, Osona e Portugal, tentam responder aos desafios enfrentados pelas zonas rurais. Este guia prático oferece orientações “claras e práticas” sobre as opções técnicas, legislativas e financeiras, disponíveis em cada região, numa tentativa de “simplificar” o processo de renovação das habitações das famílias que enfrentam uma situação de pobreza energética.

Neste âmbito, os especialistas estão a promover, até 7 de Abril, um concurso que convida municípios, agências de energia, peritos do sector e outras partes interessadas a unir esforços no combate à pobreza energética rural, aplicando os conhecimentos adquiridos, aproveitando simultaneamente as oportunidades de colaboração e as soluções comprovadas para a renovação rural.

“As zonas rurais enfrentam vulnerabilidades próprias que intensificam a pobreza energética, nomeadamente o envelhecimento das populações, as elevadas taxas de pobreza e o parque imobiliário mais velho e ineficiente. Muitos agregados familiares que vivem nestas zonas dependem de combustíveis fósseis com elevado teor de carbono para aquecimento, como o carvão e o gasóleo, devido às opções energéticas mais limitadas”, realçam os investigadores.

Assim, “os roteiros Renoverty abordam estes desafios, apresentando medidas passíveis de apoiar as comunidades rurais, contribuindo para a diminuição das desigualdades e ajudando os cidadãos que mais necessitam de apoio. Além de sensibilizar e respeitar o ambiente rural, este projecto pretende contribuir para manter e promover o conhecimento local, a identidade cultural e a preservação da natureza”, concluem

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

VIZTA lança CORE

CORE by VIZTA é a nova marca da VIZTA que abriga o conceito de “Essential living” para criar habitação mais acessível, impulsionar a sustentabilidade. O primeiro projecto do CORE by VIZTA ganha vida Leça da Palmeira, compreende 102 apartamentos, oferecendo este novo conceito de habitação

CONSTRUIR

Com o mote “Essential Living”, a marca CORE by VIZTA passa por projectar uma nova habitação, que assegura a qualidade de construção certificada em sustentabilidade – pelo método BREEAM – com a inovação de conceito que, ao ter equipamentos interiores como opcionais, coloca o comprador no centro da decisão. Assim, o CORE by VIZTA promove a reutilização, permitindo uma redução significativa de custos, beneficiando o preço do imóvel, evitando o desperdício no momento da aquisição de um imóvel com aquisições supérfluas e excedentes, acabando por beneficiar também o planeta.

Flexível e customizável, o CORE by VIZTA assegura que cada pessoa, jovem, casal ou família pode apenas levar o seu essential (for) living, beneficiando o investimento inicial do imóvel e a carga financeira na aquisição de novos equipamentos adaptados à nova habitação, bem como no descarte de antigos que já não tinham lugar no novo imóvel, evitando desperdício de mobiliário, bem como de equipamentos eléctricos habitualmente em cozinhas ou de aquecimento do lar.

Fernando Vasco Costa, CEO da VIZTA, assinala que “com o CORE queremos dar uma nova resposta a soluções de habitação, não só mais acessível nos preços de imóvel e de entrada, como pautada pelos valores da sustentabilidade económica e ambiental, bastante alinhados com o perfil de compradores neste segmento, nomeadamente millenials. O valor de aquisição de uma habitação em Portugal já é, por si só, bastante ambicioso e, a este, soma-se os custos de logística e de equipar uma casa que pode alcançar os 20.000€ numa habitação de 100 m², para além da pressão ambiental. Ao dar a possibilidade de reutilizar os equipamentos de cada comprador, pode evitar-se custos financeiros, ambientais e pegada de carbono, fruto da sua produção e supply chain”, afirma.

O primeiro projecto do CORE by VIZTA ganha vida Leça da Palmeira, oferecendo este novo conceito de habitação. São 102 apartamentos de tipologias Studio a T3, cuja grande inovação reside em serem equipados no seu interior apenas com o essencial, oferecendo preços atractivos e na linha de entrada do mercado, na primeira fase de vendas privadas. Os resultados destas tiveram uma tracção acima da média, com cerca de 60 apartamentos vendidos. Nesta segunda fase de comercialização, serão disponibilizados um total de 31 apartamentos de todas as tipologias, com destaque para 14 unidades T3, a partir de 310.000€. CORE Leça oferece apartamentos desenhados com grande criatividade, rigor e qualidade de construção, sendo o primeiro projecto VIZTA com certificação BREEAM.

A marca, que resulta da aquisição da Nexity Portugal pela Orion Capital Managers, faz um ano de actividade e conta com 13 projectos em portfolio, nos distritos de Lisboa, Porto e Algarve, em que 12 destes são residenciais e totalmente criados, promovidos e comercializados pela VIZTA. Estes 12 projectos totalizam os 544 M€ de valor bruto de desenvolvimento, cerca de 1.692 habitações e mais de 140.000 metros quadrados compreendidos entre soluções de STUDIO, T1 Smart a T4, em localizações que privilegiam espaços verdes e acesso a infraestruturas de cidades vivas e cosmopolitas. 15% do seu portfolio está construído e entregue, 15% está em construção e 70% encontra-se em desenvolvimento, estando grande parte deste disponível para comercialização já em 2025.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 ©2024 Construir. Todos os direitos reservados.