Engenharia

Alta Velocidade ‘estreia’ PPP em Janeiro

O primeiro concurso do projecto alta velocidade, em regime de parceria público privada (PPP), será lançado em Janeiro do próximo ano. O lote 1, correspondente ao troço Porto-Aveiro, inclui, para além dos 72 km de extensão da nova via, a construção da nova ponte sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a construção de uma nova estação em Gaia, num investimento estimado de 1.9 M€

Manuela Sousa Guerreiro
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Alta Velocidade ‘estreia’ PPP em Janeiro

O primeiro concurso do projecto alta velocidade, em regime de parceria público privada (PPP), será lançado em Janeiro do próximo ano. O lote 1, correspondente ao troço Porto-Aveiro, inclui, para além dos 72 km de extensão da nova via, a construção da nova ponte sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a construção de uma nova estação em Gaia, num investimento estimado de 1.9 M€

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Carlos Fernandes, vice presidente da IP

Em Janeiro de 2024 será lançada a primeira parceria público-privada (PPP) no âmbito do projecto da Nova Linha de Alta Velocidade que ligará o Porto a Lisboa. A data foi avançada por Carlos Fernandes, vice-presidente do Conselho de Administração da IP, durante uma apresentação do projecto no workshop promovido pela Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) no final de Setembro. “Temos estado nos últimos 3 anos a actualizar projectos. A primeira fase [que ligará o Porto a Soure] será dividido em dois lotes: Porto-Aveiro e Aveiro-Soure. Para o primeiro Lote temos concluídos os estudos prévios e de impacto ambiental, tendo sido já emitida a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) e o processo pode avançar. No que diz respeito ao segundo Lote os estudos prévios estão concluídos, bem como foram submetidos os estudos de impacto ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente, esperamos obter a Dia nas próximas semanas, ou seja, até ao início do 4º trimestre”, referiu Carlos Fernandes.

No que diz respeito ao investimento, o primeiro lote entre Porto e Aveiro tem um investimento estimado em 1900 milhões de euros, sendo o investimento comunitário nesta primeira fase de 730 milhões de euros, mas este ainda não é um valor fechado. “Esperamos incrementar o valor dos fundos comunitários associados a este investimento”, garantiu o vice-presidente da IP. Já o segundo lote, ainda numa fase preliminar de apuramento final do valor, o investimento deverá rondar 1600 milhões de euros.  Em qualquer dos casos, os valores de investimento sobem face ao que foi apresentado há um ano quando o projecto da nova Linha ferroviária de Alta Velocidade Porto – Lisboa, foi dado a conhecer em maior detalhe. Na altura o Governo estimava um investimento de 1650 milhões de euros para o Lote 1 e de 1300 milhões de euros para o Lote entre Aveiro e Soure, com uma comparticipação dos fundos públicos de 500 milhões de euros para cada um dos lotes.

O regresso das Parcerias Público-Privadas  

Perante uma plateia constituída quase exclusivamente por empresários do sector Carlos Fernandes justificou o modelo de parceria público-privada (PPP) a seguir nos dois concursos. “O Projecto de Alta Velocidade é um desafio gigantesco e realizar este projecto da forma tradicional significava parti-lo em múltiplas empreitadas, lançar dezenas de concursos… era ingerível e o que fizemos foi extrair a alta velocidade do pacote tradicional de projecto de empreitada, realizar os estudos prévios e lançar dois grandes lotes ao mercado. Qual é a experiência que Portugal tem nisto? As auto-estradas”, relembrou Carlos Fernandes. Desde 1995 Portugal encetou uma autêntica “revolução” no transporte rodoviário tendo, em poucos anos sido investidos mais de 23.4 MM€ na construção de uma rede de 2,378 quilómetros.

A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”, referiu Carlos Fernandes.

Mas nem todos os investimentos previstos no âmbito do projecto de Alta Velocidade entrarão nas PPP, os chamados projectos complementares, onde se incluem a quadruplicação da Linha do Norte entre Alverca e o Carregado, a ampliação da Gare do Oriente, cujo projecto está a ser elaborado pelo arquitecto Santiago Calatrava, bem como a sinalização, telecomunicações, etc., serão submetidos a concurso público internacional pela “via tradicional”, muitos deles no regime de concepção/construção.

A primeira PPP deverá, assim, ser lançada em Janeiro do próximo ano, uma vez obtida a DIA falta, segundo explicou o vice-presidente da IP, fechar “a documentação do concurso”. Para além da construção dos 72 quilómetros de nova linha entre a estação da Campanhã Porto e Aveiro, fazem parte do concurso a construção da nova travessia sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a criação de uma nova estação, em túnel, em Vila Nova de Gaia, que fará a ligação com as linhas Amarela e Ruby no Metro do Porto. “Estes 72 quilómetros de extensão terão um comprimento de túneis estimado na ordem dos 11 quilómetros, em termos de pontes uma extensão de cerca de 9,5 quilómetros e 2,8 quilómetros, serão em viaduto”, resumiu Carlos Fernandes.

Já a segunda PPP, entre Aveiro e Soure, deverá ser lançada até ao final do primeiro semestre de 2024.

Em estudo está já a fase 2, que ligará Soure ao Carregado. “Estamos a realizar os estudos prévios, o estudo ambiental que contamos submeter à aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente no final deste ano”, adiantou Carlos Fernandes.

A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”

Aprender com os erros do Ferrovia 2020

Com intervenções a decorrer nas principais linhas da rede ferroviária nacional, por conta dos atrasos que a Ferrovia 2020 já leva, é preciso aprender com os erros do passado recente. “Quanto tempo demora um empreendimento ferroviário? Desde o momento da decisão até à sua abertura são sete anos, se tudo correr bem. Três anos e meio para o projecto e outro tanto para obra. Se tudo tivesse corrido normalmente acabávamos [o Ferrovia 2020] em 2023”, precisou Carlos Fernandes. “Infelizmente tivemos muitos problemas”, constatou o responsável. A pandemia e a guerra na Ucrânia contribuíram para o atraso, agravando a incapacidade das empresas e do mercado em resolver problemas. Hoje “assistimos a um esforço enorme de construção, para o qual o país não tem capacidade instalada para responder”. “Temos muitas obras a decorrer, a um rendimento que está muito abaixo do que é o ideal, o que agrava a capacidade dos empreiteiros de dar resposta” à demanda actual.

Na base do problema está o ‘pecado original’, o qual na opinião do vice-presidente reside no facto de na resposta aos concursos, as empresas terem “mergulhado” abaixo do preço base do concurso empreitada, o que, agravado com o aumento generalizado de preços dos materiais de construção, concorreu para a paragem de algumas das mais importantes obras em curso. Caso em que a Linha da Beira Alta é pródiga, mas não é filha única. “O corredor sul é outro exemplo ‘magnífico’, em que os empreiteiros vieram 30% a baixo do preço base e agora queixam-se que estão a perder 30%”.

Data room com informação e expropriações do lado dos privados

Fazendo a comparação com o novo programa de investimentos financiado pelo novo quadro comunitário, PNI 2030, Carlos Fernandes adiantou que os projectos “estão a correr bem”, para o que contribuíram novos procedimentos. Desde logo, “antecipámos o lançamento dos projectos. O quadro comunitário anterior iniciou em 2014 e só em 2016 arrancámos com os projectos. Acabámos com a pré-qualificação das empresas, antes, passámos a exigir nos posições chave de cada consórcio projectista experiência demonstrada de ‘X’ anos, comprovada com declarações do dono de obra. A sua ausência é motivo de exclusão”, explicou Carlos Fernandes. O mesmo acontece para os consórcios que se afastem mais do que 15% do valor de médio de preços apresentados. Uma alteração que “trouxe propostas a preços razoáveis”, e que contribui para o bom andamento dos projectos.

Procedimentos que poderão ser observados nos concursos a lançar em breve no âmbito da Linha de Alta Velocidade, sobre os quais Carlos Fernandes adiantou ainda que será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. “A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”, mas o acesso a informação permitirá às eventuais empresas interessadas adiantarem o seu trabalho.

O vice-presidente da IP adiantou ainda que as expropriações previstas no âmbito da concretização da Alta Velocidades serão da responsabilidade dos privados. Algo que “talvez assuste um bocadinho os operadores estrangeiros”, mas que a experiência ganha com a construção das auto-estradas em Portugal, cujo modelo é muito semelhante, trouxe capacidade de gestão às empresas nacionais.  “O valor das expropriações na primeira PPP há-de situar-se entre 80 a 100 milhões de euros, estamos a falar de 4 a 5% do valor da empreitada. Os privados têm uma capacidade de gestão que nós não temos”, assegurou Carlos Fernandes.

O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, abriu o encontro com o tema “Investimentos na Ferrovia em Portugal: Desafio do Planeamento Sustentável” do Workshop da Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) que decorrer no final de Setembro.

O projecto da Nova Linha da Alta Velocidade Porto-Lisboa tem como objectivos fulcrais o aumento da capacidade e competitividade do sistema ferroviário, o reforço da conectividade territorial alargada a todo o país e a descarbonização do sector dos transportes.

A criação de nova ligação ferroviária constituirá um impulso muito significativo para o reforço da capacidade e da qualidade da Rede Ferroviária Nacional, promovendo a coesão territorial, ligando as Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa, promovendo também a sustentabilidade ambiental do sistema integrado dos transportes.

Será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”

1º semestre com “aumento expressivo” de investimento

No primeiro semestre de 2023, o Grupo IP registou um “aumento expressivo” do volume de investimento realizado nas infraestruturas rodoferroviárias, o qual ascendeu a 227 M€, o que representa um aumento de cerca de 35% face ao período homólogo de 2022. O relatório de contas consolidadas do grupo, referente aos primeiros seis meses do ano, destaca “a execução global dos investimentos incluídos no Programa Ferrovia 2020, que ascenderam a 166,3 milhões de euros no 1º semestre de 2023, mais 26% do que no período homólogo de 2022”. Destacando-se neste capítulo os dois corredores com maior realização no 1º semestre de 2023: o Corredor Internacional Norte, com uma execução de 61 M€ e o Corredor Internacional Sul com uma execução de 57 M€.

A sul destaque para a nova linha de caminho de ferro entre Évora e Elvas, com um investimento de 47,3 M€ nos primeiros 6 meses do ano. A norte destaque para as intervenções de requalificação e modernização da Linha da Beira alta, com um investimento superior a 60M€.

Para financiar estes investimentos, a IP recebeu cerca de 101 M€ de fundos comunitários, cerca de mais 30 M€ que em 2022, o que evidencia uma tendência de crescimento na execução de fundos comunitários, em linha com o crescimento na execução do investimento.

No respeitante aos investimentos rodoviários, destaca-se o investimento associado ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que, no primeiro semestre de 2023, ascendeu a 20 M€, tendo sido integralmente financiado pelos fundos associados a este Mecanismo.

Em termos de resultados, o Grupo IP registou no período em análise um EBITDA de 230 M€ e um resultado líquido de 4 M€. Quando comparado com o período homólogo, verifica-se uma redução no resultado líquido de cerca de 29 M€ que se justifica pela evolução do resultado operacional e do imposto sobre o rendimento do período, que registaram um decréscimo de 24 M€ e 10 M€, respectivamente, conjugada com o desagravamento de 6 M€ verificado no resultado financeiro.

Destaca-se ainda o aumento dos gastos com a conservação da rede rodoferroviária, que ascenderam a 94 M€, 4% acima do nível registado no primeiro semestre de 2022, mantendo o esforço de incremento das actividades de manutenção, conservação e segurança. No primeiro semestre de 2023 assistiu-se à redução do stock de dívida financeira em 27 M€, fixando-se este agregado no final de Junho de 2023 em 3.988 M€.

O resultado financeiro manteve a trajectória de desagravamento, fixando-se em -92 M€, reflectindo o nível elevado de imunização da carteira de dívida a conjunturas de subida das taxas de juro do euro como a que se tem verificado desde o primeiro semestre de 2022.

Por fim, destaca-se a manutenção da política de financiamento prosseguida pelo accionista de reforço dos capitais próprios da IP através de operações de aumento de capital que, no primeiro semestre de 2023, ascenderam a 936 M€, e que se mantém alinhada com o ciclo de forte investimento.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Lionesa Business Hub celebra o Dia Mundial da Arte com galeria a céu aberto no campus

Centro empresarial assinala data com exposições a céu aberto, ofertas culturais aos colaboradores e parcerias locais, demonstrando que a arte no quotidiano potencia criatividade, produtividade e bem-estar

No próximo dia 15 de Abril, para celebrar o Dia Mundial da Arte, o Lionesa Business Hub (Lionesa BH) vai transformar o seu campus numa verdadeira galeria de arte a céu aberto. A iniciativa Open Air Gallery, já implementada como política activa de bem-estar corporativo e atracção de talento, ganha destaque com uma programação cultural especial para colaboradores e comunidade. A arte e a cultura, presentes no dia a dia deste hub empresarial, são colocadas no centro das atenções, reforçando a aposta em proporcionar um ambiente de trabalho inspirador e criativo.

No Dia Mundial da Arte, o Lionesa BH preparou uma programação especial que convida a comunidade a mergulhar na experiência artística do campus e da região envolvente. Ao longo do dia, será distribuído um roteiro ilustrado que destaca as principais obras e instalações artísticas espalhadas pelo espaço, incentivando colaboradores e visitantes a explorarem este verdadeiro museu a céu aberto. Para além do campus, e em parceria com a Área Metropolitana do Porto, serão também oferecidos cartões Andante com duas viagens incluídas, permitindo aos membros da comunidade descobrir uma rota de arte pública pela cidade, que inclui museus de referência e intervenções artísticas emblemáticas na região. Como gesto simbólico e inspirador, cada uma das 120 empresas presentes no Lionesa BH receberá ainda um exemplar do livro “Happy Hour is 9 to 5”, de Alexander Kjerulf, uma obra que reforça a importância da felicidade no local de trabalho, lembrando que um ambiente criativo e positivo é essencial para o bem-estar e a produtividade.

“A celebração do Dia Mundial da Arte é mais um capítulo da constante integração entre cultura e vida empresarial promovida pelo Lionesa BH”, diz António Pedro Pinto, head of marketing & mood lab. “Diversos estudos comprovam a relação positiva entre o acesso à arte/cultura e a produtividade, criatividade e bem-estar dos colaboradores. Uma revisão internacional recente quantificou melhorias significativas na qualidade de vida e na produtividade associadas à participação em actividades culturais. (The Guradian). No contexto empresarial, a presença de arte nos locais de trabalho está associada a aumentos de produtividade de até 35% e de bem-estar dos colaboradores em até 42%”, adianta.

De salientar que o campus já conta com exposições permanentes que fazem parte do seu quotidiano: o Gate Gallery – instalação artística de grande escala na entrada principal –, o Mural da Rua da Lionesa (com cerca de 1400 m², considerado o maior mural de arte urbana no norte do país e o espaço expositivo The Museum, onde regularmente se apresentam obras e colecções. Além destas, o Lionesa BH organiza exposições temporárias e pop-up em colaboração com parceiros de renome, como a Ferrari, a marca Tashan, a agência criativa The Martin Agency, a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e o Museu Nacional Soares dos Reis.

Essas parcerias permitem trazer ao campus desde arte contemporânea e design automóvel até projectos académicos e acervo museológico, num intercâmbio cultural único entre o mundo empresarial e as instituições artísticas. A estratégia cultural do Lionesa BH estende-se também para lá do seu recinto, através de parcerias com instituições emblemáticas da região. A colaboração com a histórica Livraria Lello e com a Torre dos Clérigos reforça a ligação entre a comunidade empresarial do Lionesa BH e a riqueza cultural local. Estas parcerias visam democratizar o acesso à cultura, oferecendo experiências exclusivas e benefícios aos colaboradores e residentes do campus, e criando uma ponte entre o ambiente de trabalho e a herança cultural da cidade.

 

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SunEnergy conclui projecto de autoconsumo com painéis solares em Idanha-a-Nova

O projecto, para a Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova (ARBI) consistiu na instalação de quatro unidades de produção em autoconsumo, que contemplou a instalação de 796 painéis solares fotovoltaicos de 550W para produção de energia eléctrica a partir do sol

A SunEnergy, especialista em soluções de produção de energia eléctrica a partir do sol, conclui mais um projecto de autoconsumo fotovoltaico, desta vez para a Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova (ARBI), responsável pela gestão e manutenção do Aproveitamento Hidroagrícola da Campina de Idanha-a-Nova, localizado no distrito de Castelo Branco.

Este projecto consistiu na instalação de quatro unidades de produção em autoconsumo, que contemplou a instalação de 796 painéis solares fotovoltaicos de 550W para produção de energia eléctrica a partir do sol.
Com uma potência de 550 kW, este projecto vai permitir à ARBI reduzir de forma significativa a sua factura energética e a nível ambiental irá permitir, também, uma redução de emissões de CO2 em 350 toneladas por ano, totalizando 9.000 toneladas ao longo de 25 anos.

Um dos aspectos mais relevantes deste projecto relaciona-se com o facto de uma das quatro unidades de produção, a maior de todas, com 608 painéis, ter sido instalada num lago com estrutura flutuante. Esta solução sustentável, ainda rara em Portugal, permite aproveitar uma área que não serviria para outras aplicações e que permite, inclusivamente, melhorar a qualidade da própria água armazenada no lago e reduzir a sua evaporação durante o Verão. Adicionalmente, o facto de os painéis se encontrarem instalados na água faz com que a temperatura à superfície dos painéis seja mais baixa do que no solo e, como tal, a sua eficiência e, em consequência, a sua produção, serão maiores. Outro dos projectos, com 132 painéis, foi instalado com recurso a uma estrutura desenvolvida à medida sobre um dos canais de distribuição de água.

Paulo Tomé, Presidente da ARBI, sublinha que “temos como missão garantir a melhor gestão possível dos recursos hídricos da nossa região. Com este investimento na produção de energia solar, reforçamos o nosso papel na promoção da sustentabilidade ambiental e asseguramos uma redução significativa dos custos energéticos das nossas operações, o que nos permitirá alocar recursos para prestar um serviço ainda melhor aos nossos beneficiários.”

“Este é um projecto que nos orgulha não só pela sua dimensão, mas sobretudo pela forma inovadora como aliámos a produção de energia solar à optimização dos recursos hídricos. Esta instalação flutuante é também um excelente exemplo de como a agricultura pode beneficiar da energia renovável, contribuindo ao mesmo tempo para a sustentabilidade do nosso planeta”, afirma Paulino Oliveira, responsável técnico da SunEnergy.

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Quelfes integra Rede Espaço Energia

Novo balcão oferece apoio directo à eficiência energética, conforto térmico e acesso a programas de incentivo à reabilitação e uso de energias renováveis

O novo Espaço Energia de Quelfes, no concelho de Olhão, passa a integrar a Rede Espaço Energia, uma iniciativa coordenada pela ADENE no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com o objectivo de aproximar os cidadãos das soluções de eficiência energética, conforto térmico e uso de energias renováveis.

“A adesão de Quelfes a esta rede é um exemplo inspirador de liderança local, assente na proximidade, inovação e capacitação dos cidadãos. A transição energética não se faz apenas com tecnologia. Exige políticas públicas próximas e territórios capacitados. Com os Espaços Energia, colocamos as pessoas no centro das decisões”, afirmou a ministra Maria da Graça Carvalho, durante a cerimónia de inauguração que contou também com a presença do presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Pina, presidente da ADENE, Nelson Lage, e do presidente da Junta de Freguesia de Quelfes, Bruno Alves.

O Espaço Energia de Quelfes oferece atendimento gratuito e personalizado sobre eficiência energética, reabilitação urbana, autoconsumo, energias renováveis e conforto térmico. Está vocacionado para apoiar os cidadãos na adoção de soluções sustentáveis e no acesso a programas de incentivo público, contribuindo para combater a pobreza energética e promover uma verdadeira cidadania energética.

“Estes espaços não são apenas balcões de atendimento, mas sim pontos de transformação comunitária. A ADENE coordena esta rede com o propósito claro de garantir que, em todo o país, os cidadãos têm acesso à informação e às soluções que lhes permitem fazer parte da transição energética. Continuaremos a apoiar, formar e ouvir cada entidade local, porque é com esta proximidade que garantimos uma transição energética para todos”, sublinhou Nelson Lage, Presidente da ADENE.

A Rede Espaço Energia, lançada oficialmente a 29 de Janeiro de 2025, integra a reforma RP-C21-r44 do PRR e já ultrapassou a meta dos 50 balcões com cobertura nacional em todos os distritos de Portugal continental.

Além de apoiar directamente os cidadãos, os Espaços Energia funcionarão como pontos de recolha de dados para o Observatório Nacional da Pobreza Energética e serão canais para a disseminação de programas futuros, como o E-Lar e os Bairros Mais Sustentáveis.

As candidaturas para a criação de novos Espaços Energia, com apoio do Fundo Ambiental, estão abertas até 30 de Maio de 2025.

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Castelo Branco acolhe Observatório sobre futuro da habitação no interior de Portugal

Intitulado “Que futuro para a habitação no interior”, o Observatório tem como objectivo “fomentar a reflexão e a troca de ideias” entre os principais agentes do sector público e privado. O evento é promovido pela Century 21 Diamond, com o apoio da Century 21 Portugal

No próximo dia 15 de Abril, o Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, será palco do evento de debate sobre o futuro da habitação no interior do País. Intitulado “Que futuro para a habitação no interior”, o Observatório é promovido pela Century 21 Diamond, com o apoio da Century 21 Portugal, e tem como objectivo “fomentar a reflexão e a troca de ideias” entre os principais agentes do sector público e privado.

Além disso, promove o diálogo directo entre os territórios do interior, as entidades públicas e os setores financeiro e imobiliário, assim como servirá para lançar pistas concretas para políticas que promovam mais equidade territorial e melhores condições de vida nas regiões do interior.

A iniciativa conta com a presença de representantes de oito municípios da Beira Baixa, da Comunidade Intermunicipal da região e de várias entidades nacionais com responsabilidade directa no planeamento e desenvolvimento territorial. Estarão em destaque temas como o acesso à habitação, o arrendamento, o rendimento das famílias, o custo e tipologia dos imóveis, o crédito à habitação, a nova Lei dos Solos e o impacto da reclassificação de terrenos rústicos em urbanos.

Entre os oradores confirmados, contam-se os presidentes de Câmara de Castelo Branco, Fundão, Penamacor, Oleiros, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova. o presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, representantes do IHRU e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional e do Turismo do Centro, entre outros. A sessão de abertura ficará a cargo de Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação.

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Herdade do Canhão
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Herdade em Mourão vai a leilão por 2,8 M€

Com 430 hectares, a Herdade do Canhão caracteriza-se por vinha, olival, cereais, azinhal e duas albufeiras. As licitações podem ser enviadas até 22 de Abril

A Herdade do Canhão, em Mourão, junto ao Alqueva, encontra-se em leilão electrónico, no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) da Farmácia Alcântara Guerreiro. A Leilosoc.com está a recepcionar licitações até 22 de Abril deste ano. A propriedade, composta por um lote único com nove artigos rústicos e um artigo urbano, contíguos entre si, está avaliada em 2.800.000 euros.

A Herdade do Canhão estende-se por 430 hectares de terreno, caracterizados por vinha, olival, cereais, azinhal e duas albufeiras, cuja captação e uso dos recursos hídricos está atribuída pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

O imóvel situa-se no Alqueva, numa das zonas mais valorizadas do território alentejano, cuja localização é reforçada pela proximidade à fronteira com Espanha, a apenas 15 minutos do acesso rodoviário ao país vizinho.

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Prata Riverside Village (Créditos: Ricardo Oliveira Alves)
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VIC Properties homenageia legado fabril de Marvila em novo edifício

Constituído por 53 apartamentos, o Factory vem juntar-se aos restantes oito edifícios do empreendimento projectado por Renzo Piano: The One, Riverside, West, Square, Urban, Park, Art e South

A VIC Properties iniciou a construção do Factory, o novo edifício do Prata Riverside Village, cujo nome pretende homenagear o legado fabril da freguesia de Marvila. Constituído por 53 apartamentos, o Factory vem juntar-se aos restantes oito edifícios do empreendimento projectado por Renzo Piano: The One, Riverside, West, Square, Urban, Park, Art e South.

Através da construção do Factory, a VIC Properties dá mais um importante passo rumo à finalização do Prata Riverside Village. Neste momento, o projecto conta com seis edifícios completamente construídos e vendidos. Sendo que neste momento estão também a ser desenvolvidos os edifícios Art e South, com conclusão prevista para 2026, e cuja taxa de venda se encontra, respetivamente, em 85 e 65 por cento.

Com tipologias que variam entre o T0 e o T4, o Factory procura, tal como todos os edifícios do Prata, oferecer resposta a clientes com diferentes tipos de perfis e necessidades. No âmbito da promoção de medidas sustentáveis, os moradores do edifício poderão usufruir de um sistema de domótica, através do qual conseguirão tirar mais proveito do ensombramento das janelas, diminuindo a quantidade de energia despendida para regular a temperatura das suas casas.

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As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária

A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura aceitaram o desafio e, a partir, de um conjunto de peças em madeira, apresentaram seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar

Um jogo, seis gabinetes de arquitectura, uma exposição e seis visões dão uma nova “Forma” ao stand da RAR Imobiliária no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa.

A partir de um kit de materiais composto por 100 peças de madeira, abraçadeiras e cola, a RAR Imobiliário fez a proposta, a seis ateliers, para criarem, a partir desses elementos, um módulo arquitectónico, “habitável e inspirador”, que configurasse uma “verdadeira expressão de criatividade e funcionalidade”.

O jogo, aceite pelos gabinetes de arquitectura A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura, resultou na criação de seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar, dando, assim, origem à primeira exposição de arquitectura da promotora – “FORMA – Expressões de Arquitectura”.

Na resposta ao jogo, cada um dos gabinetes usou os elementos para criar a sua visão “única” sobre a habitação, materializando-a através de maquetes e conceitos que exploram identidade, funcionalidade e expressão artística.

Para Paula Fernandes, CEO da RAR Imobiliária, a exposição representa o “compromisso” da RAR Imobiliária com a inovação e a diversidade na arquitectura. “Queremos promover um espaço de diálogo onde diferentes perspetivas sobre a habitação possam ser exploradas, incentivando a criatividade e novas formas de pensar o espaço habitacional”, refere.

No SIL. a RAR levou também para a ‘exposição’ os projectos, actualmente, em desenvolvimento, tais como o Montebelo Villas e o Boavista 5205.

A RAR Imobiliária está focada na expansão em mercados estratégicos, mantendo a aposta no segmento alto e em localizações de prestígio. Porto e Lisboa continuam a ser as áreas prioritárias.

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Metropolitano de Lisboa lança novo concurso para a construção da Linha Violeta

O Metropolitano de Lisboa lança no dia 15 de Abril novo concurso para a construção do metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures, também designado por Linha Violeta

A sessão de lançamento no novo concurso para a construção do metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures está agendada para 15 de Abril e contará com a presença do Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

A linha Violeta resulta de um protocolo de colaboração assinado pelo Metropolitano de Lisboa, a Câmara Municipal de Loures e a Câmara Municipal de Odivelas para o estudo, planeamento e concretização de um projecto de expansão da cobertura intermodal da actual linha Amarela do Metropolitano de Lisboa.

Recorde-se que o primeiro concurso lançado a 15 de Março do ano passado não teve resposta por parte das empresas. Já em Março deste ano o Governo autorizou novo aumento de 150 milhões de euros para a empreitada, face ao investimento previsto, que era de 527 milhões de euros. O custo da linha deverá ascender, assim, a 677 milhões de euros.

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Krest investe 120 M€ no novo empreendimento Arcoverde

O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior

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Entre Quinta da Fonte e Paço de Arcos vai nascer o mais recente projecto da Krest. O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior. O investimento total é de 120 milhões de euros.

Promovido em conjunto com a belga Revive, o Arcoverde tem assinatura do gabinete Saraiva + Associados e pretende dar resposta à “grande falta de habitação” que existe naquela zona.

Pela sua localização, o projecto tem despertado “grande interesse”, revela Claude Kandyoti, CEO da Krest, estando em lista de espera largas centenas de pessoas. O lançamento no Salão Imobiliário de Portugal, que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa, marca, também, o início da comercialização. Logo no primeiro dia, foram assinaladas 15 reservas, revelou Claude Kandyoti.

O projecto será desenvolvido numa área exclusiva de 34 mil m2, dos quais 25 mil correspondem aos espaços residenciais e comerciais, rodeados por zonas verdes e áreas comuns, assim como piscinas comuns, jacuzzis privados, áreas desportivas e de fitness, comércio e lazer, parque infantil, estacionamento e arrecadações e, ainda, serviços de mobilidade eléctrica e partilhada.

Os apartamentos são construídos de acordo com mais “elevados” padrões ecológicos e económicos, utilizando materiais locais, de forma a que cada residência mantenha custos de energia baixos e uma pegada de emissões quase nula.

O corredor verde que se desenvolve ao longo da encosta onde o projecto será construído, estratégias de redução de tráfego que minimizam o uso de carros, com uma rua interna apenas acessível a veículos de emergência, recurso a energia renovável, percursos pedonais, iniciativas de envolvimento social, entre os quais agricultura urbana e arte local, assim como uma gestão da água que asseguram a sustentabilidade deste projecto.

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Consórcio do TGV equaciona construção de duas novas pontes sobre o Douro

Quanto à travessia do Rio Douro, “a solução agora apresentada volta a separar, em duas pontes distintas, o modo ferroviário e o modo rodoviário”, pode ler-se em documentos municipais agora conhecidos

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O consórcio LusoLav, responsável pela linha de alta velocidade entre Porto e Oiã, quer mudar em dois quilómetros a localização da estação de Gaia e fazer duas pontes sobre o Douro em vez de uma rodoferroviária.

A proposta consta de um conjunto de documentos que serão apresentados e votados junto das Câmaras de Gaia e Porto, com esta última a manifestar surpresa e desconhecimento sobre qualquer intenção do consórcio.

Relativamente à estação, “é proposta uma alteração da localização anteriormente prevista – Santo Ovídio -, que constava dos estudos elaborados pela IP e que serviram de base ao concurso, deslocando a estação cerca de 2km para sul”.

“A nova localização proposta para a Estação de Vila Nova de Gaia fica compreendida entre a Rua da Junqueira de Cima (a norte e poente), a Rua e Travessa do Guardal de Cima (a sul) e a Travessa de Belo Horizonte (a nascente)”, na zona de São Caetano, em Vilar do Paraíso.

Além de um conjunto de acessbilidades rodoviárias a construir, a proposta inclui “o prolongamento da linha Rubi, desde Santo Ovídio até à Estação de Alta Velocidade (lado poente)”, com custos repartidos entre o consórcio (obra pesada) e a Metro do Porto (instalação da linha e dos respectivos equipamentos).

“Relativamente ao prolongamento da Linha Rubi desde a Estação de Santo Ovídio, importa referir que, dada a elevada densidade e sobreposição de infraestruturas neste local, esta obra afigura-se bastante complexa, obrigando a desviar o acesso rodoviário para poente, sobre um talude ajardinado, adivinhando-se impacto negativo, face à proximidade aos edifícios de habitação existentes”, aponta.

Os serviços municipais dizem ainda que, apesar da estação poder ser retirada de Santo Ovídio, entre as atuais estações de metro Santo Ovídio e D. João II, “o município deverá dar continuidade ao Plano de Pormenor que está em elaboração para o local”.

Quanto à travessia do Rio Douro, “a solução agora apresentada volta a separar, em duas pontes distintas, o modo ferroviário e o modo rodoviário”, pode ler-se em documentos municipais agora conhecidos.

Os mesmos apontam que “o consórcio sustenta essa opção na necessidade de redução do risco de financiamento, redução do risco de incumprimento do prazo e na clara separação das futuras responsabilidades de manutenção de cada uma das pontes”.

A proposta do consórcio implica ainda menos construção em túnel, pois “no projeto que consta do Estudo Prévio, a maior parte da extensão da linha no concelho de Vila Nova de Gaia encontra-se prevista em túnel, feito em escavação subterrânea, com menor impacto à superfície”, com 9,2 quilómetros em túnel do total de 12 quilómetros percorridos no concelho.

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