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    “Nearshoring” faz acelerar procura por espaços industriais na Europa

    A ocupação de espaços industriais pelos fabricantes nos principais mercados europeus aumentou 28% no ano passado, uma reacção à perturbação de cadeias de abastecimento complexas, ao aumento dos custos na Ásia e aos obstáculos geopolíticos à livre circulação transfronteiriça de mercadorias, sublinha estudo da Cushman & Wakefield

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    “Nearshoring” faz acelerar procura por espaços industriais na Europa

    A ocupação de espaços industriais pelos fabricantes nos principais mercados europeus aumentou 28% no ano passado, uma reacção à perturbação de cadeias de abastecimento complexas, ao aumento dos custos na Ásia e aos obstáculos geopolíticos à livre circulação transfronteiriça de mercadorias, sublinha estudo da Cushman & Wakefield

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    A quantidade de espaço industrial ocupado pelos fabricantes nos principais mercados europeus está a aumentar rapidamente, mais 28% do que no ano passado, à medida que estes decidem relocalizar as suas operações para mais próximo dos seus mercados de consumo, para melhorar a flexibilidade e a sustentabilidade das suas cadeias de abastecimento, de acordo com a Cushman & Wakefield num novo relatório sobre nearshoring.

    As perturbações na cadeia de abastecimento, o aumento dos custos, incluindo os de mão-de-obra na Ásia e os de transporte, os desafios geopolíticos para comércio transfronteiriço de produtos e a crescente atenção dada à sustentabilidade e ao impacto social, revelaram a complexidade de como e onde adquirimos os produtos que fabricamos, transportamos e consumimos.

    Os fabricantes responderam a este desafio através da ocupação de 9.6 milhões de m² espaço no ano passado, acima dos 7.5 milhões de m² em 202, mesmo num contexto em que a ocupação total do espaço de industrial e logística teve uma contracção de 4% no período homólogo. O número representa também um salto significativo face aos níveis de ocupação pré-pandémicos, que tinha atingido 7.8 milhões em 2019, após um aumento constante nos anos anteriores.

    Embora o custo tenha sido um factor significativo no “offshoring” de instalações de produção para fora da Europa nas décadas anteriores, não é o único factor que impulsiona agora a actividade actual de nearshoring. Apesar de continuar a ser extremamente importante para as empresas que estão a considerar a localização de instalações de produção, a diferença de custos entre o fabrico de bens na Ásia e na Europa diminuiu. Outros factores – destacados durante a pandemia – ajudaram a acelerar a tendência, destaca a Cushman & Wakefield.

    A sustentabilidade, o impacto social, a flexibilidade e o controlo estão também a influenciar a tomada de decisões. Este é particularmente o caso das empresas que investem um capital significativo em automação e robótica para a produção.

    “O custo de um robô para produção é muito semelhante em todo o mundo. O retorno do investimento é, portanto, mais rápido e mais atractivo em alguns dos mercados de trabalho tradicionalmente mais caros, como a Europa Ocidental, em comparação com mercados de trabalho comparativamente mais baratos, como a Ásia. Se juntarmos a isto a pressão sentida nas cadeias de abastecimento resultantes da pandemia e as mudanças na política mundial, temos uma convergência de factores muito interessante para um fabricante de bens”, apontou Tim Crighton, head of logistics & industrial emea at Cushman & Wakefield

    O relatório identifica várias geografias e sectores específicos na Europa que podem beneficiar desta tendência, entre eles Portugal e Espanha que se destacam do ponto de vista dos custos e da proximidade dos mercados de consumo, juntamente com os principais portos ao longo da costa norte do Mediterrâneo até ao norte de Itália e a Europa Central e Oriental, graças aos seus custos de mão-de-obra relativamente baixos, à proximidade geográfica de grandes mercados e de excelentes redes de transportes. A lista engloba as principais economias europeias, como a Alemanha, a França, a Itália e os Países Baixos, que beneficiarão com o crescimento e a evolução de indústrias específicas, incluindo a produção de veículos eléctricos, baterias e o fabrico de semicondutores, e o Reino Unido, à medida que mais empresas procuram fornecedores nacionais em resultado dos desafios da cadeia de abastecimento do Brexit, embora também venha a enfrentar desafios adicionais.

    Sally Bruer, EMEA logistics & industrial research & insight lead at Cushman & Wakefield, refere que “o nearshoring não é apenas uma questão de custos, as empresas também estão a ponderar a rapidez de chegada ao mercado, a transparência, a sustentabilidade e a geopolítica. Os governos também têm um papel fundamental a desempenhar, incentivando o investimento no fabrico de produtos que são essenciais para criar indústrias que sejam económica, ambiental e socialmente sustentáveis. A título de exemplo, os governos europeus têm vindo a intervir recentemente com subsídios para garantir a luz verde para grandes projectos industriais, depois de a UE ter flexibilizado as regras em matéria de auxílios estatais face à feroz concorrência global”.

    Em termos de investimento imobiliário, o sector logístico e industrial em geral tem estado na linha da frente da recente correcção de preços, mas os investidores continuam interessados em activos críticos para as empresas, onde o compromisso do ocupante é seguro e onde os perfis de retorno são atractivos. Como tal, o nearshoring representa uma oportunidade para os promotores, investidores e ocupantes de espaços industriais trabalharem em conjunto para criarem oferta em novas geografias, de forma a criar valor para todas as partes e aproveitar o potencial para eficiências operacionais.

    Embora a construção de imóveis para fins industriais seja um processo demorado, estas instalações fazem parte integrante da produção e são normalmente garantidas por compromissos a longo prazo.

    Sally Bruer acrescentou: “Os ocupantes darão prioridade a edifícios mais recentes que sejam mais eficientes do ponto de vista operacional e económico, especialmente quando forem implementados níveis elevados de automatização. As fontes de energia também serão uma consideração fundamental, uma vez que as credenciais de sustentabilidade são uma parte cada vez mais importante do processo de tomada de decisão.

    “Os investidores serão atraídos para estes activos pelas mesmas razões, especialmente quando existem fortes compromissos por parte de empresas estabelecidas em mercados-chave onde a apetência pelo risco é baixa. Os mercados menos maduros também podem beneficiar do nearshoring e podem ser atraentes para os investidores com maior apetência pelo risco”.

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    Fidelidade inicia em breve a comercialização do projecto ‘EntreCampos’

    Com as obras já a decorrer, iniciará em breve a fase de comercialização de retalho e habitação. No seu conjunto, o EntreCampos inclui sete edifícios de escritórios e três edifícios residenciais, vários espaços comerciais, de restauração e de lazer ao ar livre, integrados em 17 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes e públicos

    O projecto imobiliário EntreCampos, um dos maiores e mais esperados empreendimentos que a cidade de Lisboa conheceu nas últimas décadas, já tem as obras em curso e iniciará em breve a fase de comercialização de retalho e habitação.

    Segundo a promotora, a Fidelidade Property, este projecto abrirá um “novo capítulo” na comunidade da zona envolvente, transformando-a num “centro vibrante” de vida, comércio, lazer e trabalho.

    “EntreCampos será uma referência mundial em termos de inovação, design e sustentabilidade, e trará uma nova centralidade a Lisboa: redefinirá o coração da cidade, tornando-se o novo epicentro do Central Business District”, resume Miguel Santana, administrador da Fidelidade Property.

    No seu conjunto, o EntreCampos inclui sete edifícios de escritórios e três edifícios residenciais, interligados por um conjunto inovador de espaços comerciais, de restauração e de lazer ao ar livre, integrados em 17 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes e públicos.

    A componente de retalho inclui 24 mil m2 distribuídos por dois pisos, com 75 lojas, concebidas para criar um inovador destino de compras e lazer. O espaço comercial foi idealizado com um conceito de rua, cruzando lojas emblemáticas, estabelecimentos de restauração requintados e uma zona central de restauração.

    Desde o primeiro esboço, o conceito de EntreCampos foi desenvolvido com o objectivo de estar “aberto à cidade e aos cidadãos” sete dias por semana, de manhã à noite, reunindo uma oferta única e diversificada. “Será um novo bairro vibrante e dinâmico, que oferece o que há de mais vanguardista em termos de lazer, cultura, gastronomia e retalho num único espaço”, acrescenta Miguel Santana.

    O projecto conta com a participação de alguns dos mais conceituados gabinetes de arquitectura mundiais, nomeadamente a Gensler e a KFC, em colaboração com os gabinetes locais Promontório e Saraiva e Associados. Os edifícios residenciais são da autoria dos arquitectos portugueses vencedores do Prémio Pritzker, Siza Vieira e Souto de Moura, juntamente com a arquitecta Ana Costa.

    Além de se localizar junto a um dos maiores interfaces de transportes públicos da cidade, onde se juntam o metro, comboio e autocarros, o bairro terá um acréscimo de cerca de dois mil lugares de estacionamento público e privado a juntar aos já existentes e um vasto leque de soluções de mobilidade ligeira, como uma extensa rede de ciclovias.

    Na área da sustentabilidade, EntreCampos será também uma referência nos critérios ESG. Exemplo disso é o facto de o projecto ter já recebido índices de certificação únicos em Portugal, como a certificação LEED Neighborhood Gold, atribuída pela primeira vez no país, e que avalia a eficiência energética do projecto como um todo e o WiredScore Neighborhood, também atribuído pela primeira vez a um projecto na Europa Continental e que mede o índice tecnológico do projecto.

    Depois de já ter sido revelado pelos arquitectos KFC na feira de imobiliário, Expo Real, na Alemanha,  vai agora ser apresentado pelos promotores no Mapic, em Cannes.

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    Investimento imobiliário 3º trimestre de 2024 inicia retoma de performance

    A Savills apresenta, no seu mais recente relatório “Real Estate Market Overview”, uma análise do desempenho do setor imobiliário no 3º trimestre de 2024

    No final do terceiro trimestre de 2024, o mercado de investimento imobiliário em Portugal somou 371,6 milhões de euros, número que representa um crescimento de 42% em comparação com o mesmo período de 2023, embora com uma ligeira queda de 5% face ao 2º trimestre de 2024. No acumulado anual, o investimento ultrapassou a marca dos mil milhões de euros, em linha com o observado no ano transacto.

    Hospitality e retalho são os segmentos que mais se destacam até à data. O sector de hospitality soma já cerca de 275 milhões de euros de volume de investimento, atraindo a atenção dos investidores sustentada no notável desempenho dos principais indicadores do turismo. O crescimento robusto do mercado turístico e a qualidade superior dos activos têm impulsionado um forte interesse, especialmente em imóveis localizados nas regiões do Algarve, Lisboa, Cascais e Porto.

    “Em 2024, o mercado de hospitality em Portugal consolidou-se como um dos sectores mais atractivos para investimento, captando capital nacional e internacional. Com um desempenho robusto e oportunidades variadas, o país destaca-se como destino europeu de referência, atraindo operadores globais interessados em expandir suas marcas. Esse cenário coloca o sector numa trajectória de crescimento sustentável e sucesso a longo prazo”, refere Pedro Simões, capital markets senior consultant da Savills. No sector do retalho, os centros comerciais e retail parks estão a reunir igualmente o interesse dos investidores, com os capitais a direccionarem-se tanto para activos de grande dimensão e bem localizados, como para activos de menor dimensão em localizações secundárias, que oferecem um potencial de valorização de mercado.
    Na sua análise a Savills destaca que o montante de investimento alcançado está fortemente ancorado pela venda do Alegro Montijo, transaccionado por 178 milhões de euros, o que representa mais de metade do volume total registado até ao 3º trimestre de 2024.

    O mercado de escritórios denota menos dinamismo no mercado transaccional face aos seus volumes históricos, tendo registado nos primeiros nove meses do ano um volume de investimento total de 184 milhões de euros. No entanto, este ano já superou o volume total de investimento registado em 2023, com a transacção de activos de referência no mercado de escritórios de Lisboa, em zonas consolidadas.

    Este cenário reflecte o interesse dos investidores de perfil core em edifícios Grade A, aos quais se juntam investidores value-add que procuram activamente novas oportunidades.

    PBSA com destaque no segmento Living

    No segmento Living, o investimento em PBSA (Purpose-Built Student Accommodation) continua a destacar-se como um dos segmentos mais proeminentes, totalizando até à data cerca de 144 milhões de euros, correspondente à venda de residências de estudantes localizadas em Lisboa, Covilhã e Braga. O interesse reside tanto na aquisição de activos já operacionais como em investimentos em operações de forward purchase.

    O segmento logístico registou um investimento de 66 milhões de euros até ao final do 3º trimestre de 2024. Excluindo o ano de 2022, que teve um volume de investimento excepcional devido à venda de um conjunto de portfólios, o volume de 2024 está em linha com a média dos anos entre 2019 e 2023.

    O mercado continua a evidenciar um desajuste entre a forte performance do mercado ocupacional e a actividade no mercado transaccional logístico. Apesar do dinamismo observado na ocupação de espaços logísticos, este ainda não se traduziu em volumes significativos de investimento, embora o sector esteja bastante dinâmico na promoção de novos projectos. O setor aguarda a entrada de novos produtos que estejam alinhados com as exigências de modernidade, localização estratégica e eficiência que atraem capital para transacções de maior escala.

    O investimento estrangeiro teve uma representatividade de 79% no volume total de transacções, com os investidores oriundos de Africa do Sul, Alemanha, França e Espanha a somar os volumes de investimento mais significativos.
    As prime yields têm mantido a sua estabilidade, depois da descompressão que ocorreu ao longo do ano 2023, tendo entrada em fase de estabilização nos primeiros 6 meses do ano 2024.

    As descidas nas taxas de juro deverão trazer uma mudança na atividade de investimento. Embora os efeitos possam não ser imediatos, a confiança dos investidores será fortalecida.

    “O mercado de investimento imobiliário comercial em Portugal demonstra claros sinais de dinamismo, com o terceiro trimestre a revelar sinais de recuperação da confiança dos investidores. Apesar dos desafios ainda latentes como um quadro macroeconómico que ainda sugere cautela e tensões geopolíticas, acreditamos que a recta final de ano marcará um novo impulso em 2025 os volumes de investimento deverão recuperar a níveis anteriores a 2023”, reitera Paulo Silva, head of country da Savills.

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    Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€

    Com uma estratégia pensada a seis anos, a ARC Homes Portugal espera alargar o seu portfólio na zona Norte, mas está, também, a olhar para as oportunidades que possam surgir no Algarve e Ilhas. O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso

    Cidália Lopes

    A imobiliária espanhola ARC Homes escolheu a cidade do Porto para entrar no mercado nacional e anunciou um primeiro investimento “nas zonas da Prelada e das Antas”. Serão 500 habitações, que estão a ser executadas por “uma empresa portuguesa, com profissionais portugueses para fazer casas para os portugueses”.

    O “grande potencial” do mercado, a “conjuntura económica estável” e a “atractividade” determinaram a aposta da promotora catalã em trazer para Portugal o seu know-how, em particular no Porto, região “incontornável” por se tratar de um “centro dinâmico” e que regista “uma procura crescente por habitação de qualidade”.

    “Esta combinação de factores levou-nos, por isso, a iniciar a nossa actuação com o projecto Porto by ARC Homes. O sucesso deste primeiro empreendimento reforçou a nossa decisão, levando-nos a não operar apenas em Portugal, mas, também, a tornar-nos uma empresa 100% portuguesa, com uma equipa local profundamente alinhada com as especificidades do mercado imobiliário nacional”, afirmou ao CONSTRUIR, Mariana Arrochella Lobo, partner e CEO da ARC Homes Portugal.

    “Conectividade com infraestruturas de transporte, a tranquilidade da área e, ainda, o equilíbrio entre qualidade de vida e conveniência” são os principais aspectos que a ARC Homes valoriza na procura por um local para investir.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”

    “Desta forma, acreditamos que conseguiremos chegar a um público diversificado, desde jovens profissionais até famílias que procuram habitação de qualidade”, considera a responsável.

    Tendo em conta a experiência que o Grupo traz de Espanha, Mariana Arrochella Lobo considera que a problemática da habitação apresenta “várias semelhanças” entre os dois países.

    “A questão da acessibilidade à habitação assume-se como uma preocupação crescente, tendo em conta que os preços das casas têm subido significativamente nos últimos anos”.

    No entanto, o foco da ARC Homes Portugal é, agora, “oferecer soluções de habitação em solo nacional” e “acelerar o equilíbrio entre a oferta e a procura”, o que, segundo Mariana Arrochella Lobo é um dos “pontos chave” para a solução do problema da habitação em Portugal.

    Expansão a Norte

    Actualmente, a ARC Homes Portugal está a investir 40 milhões de euros no projecto Porto by ARC Homes, na zona da Prelada, e já deu início a um segundo projecto, que conta com um investimento adicional de cerca de 30 milhões e cujo lançamento deverá acontecer já no primeiro semestre de 2026 e que contará com cerca de 80 apartamentos, com tipologias T0, T1 e T2.

    Para os próximos seis anos, a promotora pretende “expandir significativamente” a sua presença no Norte de Portugal e, também, em outras regiões estratégicas.

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”

    “Contamos investir em três projectos novos a cada 18 meses, sendo que os valores podem chegar aos 180 milhões, nos próximos seis anos. Pretendemos continuar a investir de forma consistente, identificando oportunidades que nos permitam contribuir para a revitalização urbana e, simultaneamente, dar resposta à crescente procura por habitação de qualidade”, acrescentou.

    Encontram-se, por isso, a explorar “activamente” oportunidades em toda a Grande Área Metropolitana do Porto, nomeadamente em Vila Nova de Gaia e outras áreas estratégicas nos arredores. Também a zona de Ramalde, uma freguesia em “franco crescimento”, se apresenta como “um grande foco de investimento” para a empresa.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”, salientou Mariana Arrochella Lobo.

    Prelada recebe primeiro projecto

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”.

    O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso. A execução dos projectos está a cargo da empresa portuense Capital Urbano.

    Pensado para jovens que “procuram a primeira habitação permanente” ou para famílias locais que “desejam melhorar as suas condições de vida”, o empreendimento tem atraído, ainda, “um conjunto de profissionais, como médicos e engenheiros, que valorizam, cada vez mais, a proximidade aos seus locais de trabalho”. Além disso, com o valor dos apartamentos abrangidos pela nova lei de isenção de IMT, o projecto torna-se particularmente apelativo para estes jovens compradores.

    Assinado pelo atelier Cerejeira Fontes, o projecto reflecte o compromisso com o design “inteligente e funcional”, optimizado para “maximizar a utilização de cada metro quadrado”.

    A ARC Homes Portugal adoptou, por isso, e com base nessa premissa, uma abordagem inovadora na criação dos apartamentos. Cada apartamento foi desenhado para maximizar o uso do espaço, eliminando áreas desnecessárias, e inclui amplos espaços exteriores, com varandas que oferecem um ambiente de vida ao ar livre. As unidades duplex e os apartamentos com pé direito duplo no último andar destacam-se, por sua vez, pela sua exclusividade e vistas panorâmicas.

    Além disso, o projecto dá um grande destaque às áreas exteriores, um ponto marcante e distintivo. No Porto by ARC Homes, por exemplo, até o menor apartamento (T0) possui uma varanda de 10 m2, projectada para proporcionar uma verdadeira extensão do espaço habitacional, oferecendo aos moradores um local de convívio ao ar livre.

    O conceito de arquitectura do projecto integra, também, a sustentabilidade e o design consciente. Foram adoptadas, por isso, práticas altamente sustentáveis, desde a selecção dos materiais até a própria estrutura dos apartamentos, garantindo que os espaços são não apenas esteticamente atraentes, mas, também, eficientes em termos ambientais.

    A construção, a cargo da Edinorte, do Porto by ARC Homes começou em Março de 2023 e a conclusão está prevista para a segunda metade de 2025.

    Actualmente, metade da estrutura do edifício já está concluída e o andar modelo, que conta com a assinatura do atelier de design de interiores Studio Ülterior, sediado em Londres.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

    A operação, denominada de Projecto Lynx, reúne um portfólio de 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council)

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    O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). Esta operação de grande escala, denominada de Projecto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir activos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objectivos financeiros e de gestão.

    O Projeto Lynx, reúne um portfólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental.

    O portfolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

    “O Projecto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento: é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo”, refere Bruno Amaro, Rural Business Developer na Savills Portugal.

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    KW assinala primeira década em Portugal com videocast

    A primeira temporada de “Leadership Bites” debate todas as quartas-feiras tema como liderança, pessoas e empreendedorismo. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal

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    Para assinalar os 10 anos em Portugal, a Keller Williams lança esta quarta-feira, dia 20 de Novembro, a primeira temporada de Leadership Bites, um videocast de 10 episódios sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação.

    Com ligação a todos os sectores de actividade, o objectivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns ‘thought leaders’ nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida.

    Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, André Pinção Lucas, director executivo do Instituto +Liberdade, Sara do Ó, CEO do Grupo Your, António Miguel, CEO da Maze Impact e Miguel Pina Martins, fundador da Science4You e cofundador do Chief Portugal Officers, são alguns dos convidados de Leadership Bites, a par de Sandra Alvarez, directora-geral da PHD | Omnicom Group, Paulo Caiado, presidente da APEMIP, Eduardo Garcia e Costa e Nuno Ascensão, fundadores da Keller Williams Portugal e Dionísio Filipe e Afonso Silva, Operating Principals na mesma companhia.

    A condução de Leadership Bites ficará a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal, para quem o projecto espelha “o posicionamento e a missão da Keller Williams: construir negócios, carreiras e vidas que valem a pena viver”. Para Marco Tairum, a palavra-chave é ‘construir’. “Para ajudarmos as pessoas a construir, temos de as fazer pensar nas várias dimensões da liderança e a liderança não se restringe à vida empresarial. Queremos que pensem que líderes querem ser nas suas comunidades, em casa e nas suas próprias vidas. Os nossos convidados vão ajudar-nos a enquadrar estas diferentes dimensões”, explica.

    Leadership Bites vai para o ar todas as quartas-feiras, às 8 horas. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal e em plataformas de streaming como o Youtube, o Spotify, ou o Apple Podcasts. 

    Fundada na América do Norte em 1983 por Gary Keller e Joe Williams, a Keller Williams é a maior empresa global de formação, coaching e tecnologia especializada no ramo de mediação imobiliária. Com 40 anos de História, entrou em Portugal há 10 pelas mãos de Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa. É, atualmente, a terceira rede a operar em território nacional.

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    Vítor Cajus como o novo Head of Project & Development Services

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    C&W contrata novo responsável pela área de Project & Development Services

    Cushman & Wakefield nomeia novo Head of Project & Development Services. Vítor Cajus vai liderar uma área que presta serviços de arquitectura, gestão de projeto, concepção e construção de espaços corporativos nos sectores de escritórios, retalho, hotelaria, entre outros

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    A Cushman & Wakefield (C&W), anuncia a contratação de Vítor Cajus como o novo head of project & development services (PDS) da empresa.

    No âmbito das suas funções, Vítor Cajus terá a responsabilidade de definir e implementar uma estratégia para o leque alargado de serviços prestados pelo departamento, assegurando a ligação entre as diversas áreas de actuação (como o Design, Gestão de Projeto e Design + Build), identificar novas oportunidades, bem como coordenar projectos de consultoria que abranjam várias áreas de negócio. A área de PDS da C&W fornece serviços chave-na-mão de arquitectura, gestão de projeto, concepção e construção de espaços corporativos, nomeadamente nos sectores de escritórios, retalho, hotelaria, entre outros.

    Antes de ingressar na Cushman & Wakefield, Vítor Cajus foi director do departamento de retalho na Tétris/JLL, onde foi responsável pela abertura de mais de uma centena de lojas, com foco em processos de retalho de luxo, em especial na Avenida da Liberdade. Desde sempre ligado à gestão de projectos, arquitectura e construção, conta com uma carreira de mais de 20 anos no sector imobiliário. É licenciado em arquitectura e urbanismo pela Universidade Lusíada de Lisboa.

    Segundo Eric van Leuven, director-geral da Cushman & Wakefield Portugal, “a área de Project & Development Services é uma linha de negócio estratégica para a C&W. Para continuarmos a crescer e a implementar as mais recentes tendências relacionadas com a sustentabilidade e bem-estar dos utilizadores nos espaços que criamos para os nossos clientes, é fundamental mantermos a aposta nesta área. Temos feito um trabalho notável na remodelação de edifícios com vista a adaptá-los às novas exigências dos ocupantes em termos de comodidades e ESG e queremos continuar a reforçar esta actividade. Estamos, por isso, muito satisfeitos por poder contar com a experiência de um profissional como o Vítor, com provas dadas no sector e um currículo diversificado, para liderar esta área de negócio.”

    O departamento de PDS da Cushman & Wakefield Portugal conta já com uma equipa de 15 pessoas e tem sido responsável por projectos de grande visibilidade. O departamento conta com uma experiência de mais de 20 anos no mercado português, onde tem desenvolvido vários projectos para clientes como a Cofidis, Mastercard, BMW, Bayer, PWC, Sky, 3M , Huawei, MEAG, Deka, Generali, entre muitos outros.

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    Complexo logístico da M7 Real Estate comercializado pela CBRE e Savills

    Localizado em Crestins, na Maia, o imóvel já foi parcialmente ocupado pela TW Logistics e mantém disponível cerca de 5.300 m2. Este activo encontra-se, actualmente, em fase de obras de modernização

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    O complexo logístico com 17 mil metros quadrados (m2) de área locável, propriedade da M7 Real Estate e que está agora a ser comercializado em co-exclusividade pela CBRE e Savills, localizado em Crestins, na Maia, já foi parcialmente ocupado pela TW Logistics (multinacional de logística e automóvel) na primeira metade do ano, seguido recentemente por um player nacional da logística, com sede no Porto.

    Continuam a estar disponíveis para ocupação 5.396 m2, distribuídos por armazéns contíguos, todos equipados com cais de carga, além de uma nave independente com oito cais de carga e descarga.

    Este activo encontra-se, actualmente, em fase de obras de modernização, que estão prestes a ser concluídas sob a gestão da equipa de Project Management da CBRE. As melhorias incluem nova pintura, portões novos para os cais de carga e descarga, novas plataformas elevatórias, e a substituição do sistema de iluminação por luzes LED, que garantem uma melhor eficiência energética.

    A cobertura do activo foi totalmente renovada, especialmente na zona de expedição, e o sistema de claraboias foi actualizado para segurança contra incêndios. Além disso, foi implementado um sistema de videovigilância para aumentar a segurança do espaço.

    Com a conclusão das melhorias e tendo em conta a localização do imóvel, João Salema Garção, senior asset manager da M7, acredita que este complexo “continuará a atrair inquilinos, atendendo às crescentes necessidades do setor logístico e industrial” e “proporcionará soluções adequadas para empresas logística e industriais que pretendem consolidar a sua presença na área do Grande Porto”.

    O mix de cais de carga e descarga (TIR/Sprinters) proporciona uma dinâmica única, permitindo que o espaço seja utilizado tanto para armazenamento como para distribuição, preenchendo uma lacuna no mercado logístico do Porto, onde há uma escassez de ativos com estas características.

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    Solyd lança novo investimento de 115 M€ em Loures

    A primeira fase do Élou Jardins, correspondente a 106 apartamentos, foi lançada esta terça-feira, dia 19 de Novembro, estando a comercialização a cargo da Castelhana, ERA e Portada Frente

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    (noticia actualizada)

    Depois do Élou, eis que surge o Élou Jardins, também em Santo António dos Cavaleiros, em Loures e paredes meias com o primeiro empreendimento da Solyd Properties Developers naquele concelho. Com um investimento total de 115 milhões de euros, o projecto prevê 304 apartamentos, com tipologias de T1 a T4, distribuídos por 19 edifícios, que terão diferentes fases de construção.

    Nesta primeira fase arranca a comercialização do Bloco A composto por sete edifícios, num total de 106 apartamentos com tipologias de T1 a T4. A comercialização está a cargo da Castelhana, ERA e Porta da Frente.

    Desenvolvido e desenhado pela equipa da Solyd, liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, o novo condomínio adjacente ao Élou  conta com “excelentes acabamentos”, onde se destacam “janelas amplas, carpintarias lacadas, portas de alta segurança, ar condicionado energeticamente eficiente, roupeiros embutidos e cozinhas completamente equipadas com electrodomésticos topo de gama e espaços de arrumação generosos”, indica a promotora em comunicado.

    O Élou Jardins conta, ainda, com estacionamento subterrâneo privativo, incluindo pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos, uma vasta área verde comum, uma sala multiusos, um ginásio e uma piscina.

    “O ano passado lançámos o Élou, que foi o ponto de partida para um projecto residencial inspirador na zona de Santo António dos Cavaleiros. Dado o sucesso, voltamos a apostar no concelho com um novo condomínio que mantém o nosso compromisso em desenvolver projectos imobiliários adaptados ao estilo de vida contemporâneo, com generosos espaços exteriores.” indica a administração da Solyd.

    Inserido junto aos parques do Casal do Monte e da Encosta de Santo António dos Cavaleiros, o Élou Jardins beneficia de uma excelente rede de transportes públicos, com a nova estação de metro ‘Torres da Bela Vista’ a nascer a poucos minutos a pé, oferecendo ligação directa a Odivelas e fácil acesso a qualquer ponto de Lisboa. Nas proximidades encontram-se escolas, ginásios, serviços de saúde e diversas opções comerciais.

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    Creditos: Ricardo Oliveira Alves

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    Prata Riverside Village lança comercialização de novo edifício

    O edifício South conta com mais 72 apartamentos já com a obra iniciada, com tipologias T0 a T4 e é já o oitavo, que segue os seus antecessores The One, Riverside, West, Square, Urban, Art e Park

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    Vistas inteiramente desimpedidas para o Rio, tanto a Sul como a Nascente, arquitetura e urbanismo de autor, qualidade de design e acabamentos de referência e um enorme cuidado em combinar conforto térmico e acústico com eficiência energética todo o ano, são algumas das bandeiras do novo edifício South, o oitavo edifício do projecto Prata Riverside Village.

    São mais 72 apartamentos já com a obra iniciada, com tipologias T0 a T4, o que, segundo a promotora, permite a cada edifício ter uma diversidade interessante de moradores, criando uma comunidade mais orgânica, com diferentes perfis e em diferentes momentos da sua vida.

    São também unidades que vão permitir a quem já não chegou a tempo de encontrar o que procurava no Park – o edifício ao lado, já mais de 90% comercializado, com entrega prevista no início de 2025.

    “Com uma clientela com mais de 50% de compradores portugueses, mas também compradores dos quatro cantos do mundo, a vizinhança é naturalmente eclética e incrivelmente diversa, talvez unida por uma visão comum do que esperam da vida moderna. Podemos dizer que o Prata se afirmou como um projecto ao nível não só o que de melhor se faz em Portugal, mas mesmo a nível global. E o reconhecimento de clientes de mais de 40 países é prova disso mesmo”, segundo João Cabaça, CEO da VIC Properties.

    “Desde o início, o objectivo do projecto foi criar um espaço que pudesse devolver esta área da cidade aos lisboetas, proporcionando uma qualidade de vida única e unir a tradição de Marvila ao seu futuro”, explica o responsável. “Esse sonho já é hoje uma realidade, e será cada vez mais, com uma oferta residencial, cultural e de lazer que eleva a experiência urbana de Lisboa ao seu expoente máximo”, conclui.

    Acrescentando que: “Neste momento, o Prata é um projecto de sucesso, com provas dadas, um ritmo de vendas inédito do mercado e vamos fechar o ano de 2024 com quase 500 apartamentos vendidos, de um total de 600 unidades colocadas à venda”.

    Com uma área bruta de construção de 128 mil m² e quase com 850 apartamentos, o Prata Riverside Village tem data de prevista de conclusão para 2026. O edifício South segue os seus antecessores The One, Riverside, West, Square, Urban, Art e Park.

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    Investimento estrangeiro nas ARU’s de Lisboa atingiu os 464 M€

    Investimento internacional manteve-se estável face ao padrão de 2023, mas perdeu terreno para as compras realizadas pelos portugueses, que aumentaram o seu investimento. Franceses lideram as compras internacionais e brasileiros foram os que mais aumentaram o investimento

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    Nos primeiros seis meses deste ano, os estrangeiros investiram 464 milhões de euros na compra de 800 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, mantendo os seus níveis de actividade estáveis face à média semestral de 456 milhões de euros e 790 imóveis observada em 2023.

    Isto significa que o fim dos regimes de incentivo ao investimento estrangeiro não afectou os fluxos de compras internacionais em Lisboa, sendo ainda de notar que o ticket médio de investimento se manteve igualmente estabilizado, atingindo neste semestre os 582,7 mil euros por operação.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, considerando aquisições de habitação realizadas por compradores particulares no perímetro da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa, a qual abrange 21 das 24 freguesias do concelho (excluem-se Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações).

    As freguesias mais procurados pelos estrangeiros são a Misericórdia, a Estrela, São Vicente, Avenidas Novas e Santo António, com quotas de 14% a 10% do montante internacional aplicado na compra de habitação no primeiro semestre (correspondentes a montantes de €45,0 a €66,0 milhões).

    Contudo, são as freguesias com menor expressão neste mapa que mais cresceram na captação de investimento. Mantendo quotas de 1% a 2% do investimento estrangeiro (o que significa não chegar a somar €10,0 milhões), Alvalade, São Domingos de Benfica, Beato e Ajuda duplicaram o capital investido face à média semestral de 2023.

    Destaque para São Vicente que, a par destes territórios mais emergentes, também disparou no mapa internacional, captando em seis meses, mais do que todo o ano passado (€55,9 milhões vs €34,6 milhões).

    As compras foram realizadas por investidores de 58 países, liderados pelos franceses, que assumiram 12% das operações entre estrangeiros (95 imóveis) e de 15% no montante (€67,8 milhões), destronando os norte-americanos, que em 2023 emergiram como o principal mercado emissor.

    Apesar de o investimento estrangeiro em habitação se ter mantido estável, esta franja da procura perdeu uma parte da sua fatia de mercado, passando de 41% do montante em 2023 para 31% no 1º semestre de 2024. Em número de operações, a quota passou de 33% para 28%, respetivamente. Trata-se da menor representatividade em cinco anos e fica a dever-se à forte recuperação do investimento doméstico.

    Depois de, em 2023, terem caído 14% em montante e 23% em número de operações, as compras de habitação realizadas por portugueses cresceram 55% e 31%, respectivamente, neste semestre face à média semestral de 2023.

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