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    Remax termina 1º semestre com movimento de 3,4 MM€

    Das 39.962 transacções imobiliárias realizadas entre Janeiro e Junho, 30.932 foram de compra e venda (77,4%)

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    Remax termina 1º semestre com movimento de 3,4 MM€

    Das 39.962 transacções imobiliárias realizadas entre Janeiro e Junho, 30.932 foram de compra e venda (77,4%)

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    A rede imobiliária Remax terminou o primeiro semestre de 2022 com um volume de preços na ordem dos 3,37 mil milhões de euros, relativos a 39.962 transacções, anunciou a mediadora.

    “Os resultados mostram que os meses de Janeiro a Junho foram sinónimo de crescimento e forte dinamismo da marca. Pela primeira vez, a Remax transaccionou perto de 40 mil negócios num semestre, um resultado nunca antes alcançado na operação da rede no mercado nacional, sendo estes números expressivos e significativos, que confirmam a vitalidade e robustez da marca”, afirma Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal.

    Deste volume, 77,4% são relativos a compra e venda de imóveis, a principal fatia do negócio, representando cerca de três em cada quatro imóveis transaccionados, refere a empresa, que considera, desta forma, ter registado aumentos em todos os indicadores face ao período homólogo, nomeadamente, um crescimento de 14,1% em volume de negócios e de 9,1% no número de transacções.

    Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa, contudo acentuou-se a tendência da crescente intervenção de clientes estrangeiros, que representam já cerca de 22%. Os investidores nacionais foram, assim, responsáveis por 78% das transacções da Remax entre Janeiro e Junho, seguindo-se os brasileiros (6,7%), os norte-americanos (1,7%) e os franceses (1,2%). Outro dado a assinalar é a subida ao top 10 de clientes ucranianos, que chegaram a Portugal em consequência do conflito armado naquela região. Neste período, os profissionais da RE/MAX transaccionaram com 106 nacionalidades diferentes.

    Relativamente ao número de transacções Remax negociadas por distrito, Lisboa lidera o top 10 com um total de 15.816 transacções, o que corresponde a 39,6%. Salientar também os distritos de Viseu, Faro, Braga e Santarém pelos incrementos na actividade acima da média nacional, não obstante os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal, que, no seu conjunto, representaram quase dois terços da actividade da marca.

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    Chiado ocupa 30º lugar no Top mundial das zonas comerciais mais caras do mundo

    O relatório Main Streets Across The World da Cushman & Wakefield analisa as ruas comerciais mais caras do mundo com base nas rendas prime. Via Montenapoleone, em Milão, lidera pela primeira vez o ranking das localizações de comércio de rua mais caras do mundo e Chiado coloca-se na 30ª posição, com a renda prime a atingir o seu máximo histórico

    A Via Montenapoleone, em Milão, onde as rendas aumentaram quase um terço nos últimos dois anos, ultrapassou a Quinta Avenida, em Nova Iorque, para ser “coroada” com o título da localização de comércio mais cara do mundo, de acordo com a 34ª edição do relatório “Main Streets Across the World” da Cushman & Wakefield (NYSE: CWK). O Chiado, em Lisboa, permanece como a localização mais cara em Portugal e figura novamente no Top 30 mundial das zonas comerciais mais valiosas, apesar de ter descido uma posição em relação a 2023, ocupando agora o 30.º lugar no ranking global.

    Em Portugal, a renda prime na zona do Chiado atingiu o seu máximo histórico, com valores que rondam os
    €1.620/m²/ano, colocando esta zona comercial a ocupar o 9º lugar no Top 10 do aumento de rendas a nível mundial, com uma subida homólogo de 8%. Nos últimos dois anos, o Chiado tem registado um elevado volume de novas aberturas, num total acima de 5.800 m² de área útil em cerca de 50 novas aberturas. Mais de metade desta área corresponde ao sector da restauração, seguido da moda com 20%.

    “A posição que o Chiado ocupa, quer no ranking global quer no Top 10 de subida de rendas a nível mundial,
    um reflexo da enorme procura das marcas por localizações de topo. No Chiado e em outras localizações prime em Portugal, sobretudo em Lisboa e Porto, a elevada taxa de ocupação e a diminuta rotatividade acabam por justificar este aumento de preços, sendo algo que o mercado aceita com alguma naturalidade, de acordo com o que temos vindo a verificar”, justifica João Esteves, partner, director de retail agency da Cushman & Wakefield Portugal.

    Cidade europeia lidera pela primeira vez o ranking

    É a primeira vez que uma rua europeia lidera a classificação global no relatório de retalho de referência da consultora. Sinónimo de moda e luxo, a Via Montenapoleone tem vindo a subir na classificação nos últimos anos, tendo alcançado o segundo lugar em 2023. As rendas aumentaram 11% para €20.000/m²/ano nos últimos 12 meses, enquanto as rendas na Quinta Avenida (€19.537/m²/ano) permaneceram estáveis pelo segundo ano consecutivo. Além da forte procura por parte dos retalhistas num contexto de oferta limitada, a Via Montenapoleone também beneficiou da valorização do euro face ao dólar americano. A New Bond Street de Londres ultrapassou a Tsim Sha Tsui de Hong Kong e ficou em terceiro lugar, apesar do crescimento positivo das rendas desta última.

    “Estas localizações icónicas a nível global caracterizam-se por uma intensa competição na procura por espaço e uma oferta extremamente limitada, mesmo nas actuais condições desafiantes do mercado de retalho. As marcas, desde o luxo até ao mass market, estão a duplicar as suas lojas físicas nas localizações de topo, uma vez que a disputa pela atenção do consumidor leva à necessidade de proporcionar uma excelente experiência de compra e de exposição de produto. Embora o comércio electrónico desempenhe um papel importante na estratégia omnicanal, é com a personificação física da marca que os clientes se relacionam. Em resultado, as taxas de desocupação permanecem excepcionalmente baixas, reflectindo as rendas que os retalhistas estão dispostos a pagar para garantir e manter o seu espaço”, considera Robert Travers, director de Retalho EMEA da Cushman & Wakefield.

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    Manuel Perestrelo e Miguel Freitas

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    Nasceram em 2023 com foco no segmento premium do dinâmico e competitivo eixo imobiliário Comporta, Cascais e Lisboa. Em 2024 cresceram e reforçaram o posicionamento, graças à conquista de projectos chave. Falamos da Match Real Estate, uma “agência boutique” fundada por Miguel Freitas e Manuel Perestrelo

    tagsMatch

    Com pouco mais de ano e meio de actividade a Match Real Estate é uma agência boutique que apostou no segmento residencial prime no eixo Cascais, Lisboa e Comporta. Nasceram com a vontade de “preencher lacunas e superar as fragilidades” num “mercado altamente competitivo”, assumem os seus fundadores Miguel Freitas e Manuel Perestrelo, ambos com um background em marketing e gestão e com os últimos anos dedicados ao Real Estate na parte da mediação e investimento. Hoje, empregam mais de duas mãos cheias de consultores imobiliários divididos pelas várias geografias onde operam.

    “A Match tem como principal foco a comercialização de imoveis no segmento premium e activos de rendimento, em zonas consolidadas e com forte procura por parte de classe média alta, nacional e internacional. Se é certo que estas três zonas do país fazem parte do top 5 das zonas mais premium do país e, por isso, são muito interessantes para uma agência como a Match que se posiciona neste segmento, ora é também certo que o mercado de real estate é, em grande parte, fruto de uma forte rede de contactos e que é aqui que a Match se diferencia, fazendo uso da forte e sólida rede de contactos que tem nestas regiões, algo que a diferencia no mercado”, sublinha Miguel Freitas.

    Ainda que posicionados no mesmo segmento, estas são localidades que atraem diferentes tipos de clientes e nacionalidades. Assim, enquanto “na zona de Cascais os compradores são maioritariamente estrangeiros e procuram essencialmente primeiras habitações, na Comporta a maioria dos clientes são internacionais, mas procuram segundas casas, casas de férias”, refere Manuel Perestrelo. Já no mercado de Oeiras e Lisboa “os portugueses representam a fatia maior de transacções sendo predominante a compra de imoveis para 1ª habitação. O valor médio das transacções, o tipo de imóvel e a nacionalidade dos nossos clientes estão directamente ligados ao mercado onde acontece a transacção”, acrescenta o mesmo responsável.

    Exemplo disso é uma das angariações mais recentes da Match: o ”One Lush”, promovido pela Noronha Sanches em Caxias, concelho de Oeiras. Este “é um projeto único, com uma arquitectura muito diferenciada numa zona, Caxias, que começa agora a ser uma referência e uma alternativa muito interessante para quem quer estar perto de Lisboa, mas junto ao mar. Tem sido um enorme sucesso de vendas, tendo no seu mês de lançamento 60% das unidades vendidas”, afirma Manuel Perestrelo.

    Outra característica sublinha pelo co-fundador da Match é que não obstante a dinâmica forte do mercado ainda se continuar a evidenciar, já se começa a sentir algum arrefecimento.  “No entanto, estimamos que os preços continuem a aumentar uma vez que a curva da procura continua bastante mais acentuada que a curva da oferta. Em suma, sentimos que existe uma enorme procura por imobiliário high end, que em Portugal continua com uma oferta muito reduzida”, analisa Manuel Perestrelo.

    “2024 é o ano de consolidação e afirmação da Match no mercado residencial português”, fruto da “angariação de empreendimentos imobiliários exclusivos, consolidação da equipa comercial e word of mouth”, factores que “estão a contribuir para um ano memorável da nossa jovem marca”

    Crescimento em 2024 supera 2023

    Naquele que foi o seu ano de arranque a Match fechou 2023 com um volume de
    negócios na ordem dos 19M€, que deverá ser superado no final deste ano. Mas 2024 não se vislumbrou um ano fácil

    “Depois de um primeiro ano, 2023, em que foram superadas todas as expectativas e em que os resultados foram excelentes, sentimos que o ano 2024 arrancou de forma mais lenta, fruto provavelmente de alguma desconfiança motivada por incertezas relacionadas com as eleições legislativas. Após as eleições, o mercado animou e as transacções voltaram ao ritmo de 2023. Estamos a poucos meses do final do ano e as perspectivas são bastante positivas com 2024 a superar já 2023”, avança Miguel Freitas. Para este responsável 2024 é o ano de consolidação e afirmação da Match no mercado residencial português”, fruto da “angariação de empreendimentos imobiliários exclusivos, consolidação da equipa comercial e word of mouth”, factores que “estão a contribuir para um ano memorável da nossa jovem marca. Actualmente começamos a ver o nome da Match ao lado dos players de referência do mercado de mediação imobiliária português, e isso é algo que nos enche de orgulho”, consubstancia Miguel Freitas.

    A alavancar a actividade da Match está a aposta no digital.” Um sofisticado sistema de geração e tratamento de leads permite-nos chegar a compradores e vendedores de forma mais rápida e eficiente e confere-nos enormes vantagens competitivas face à concorrência. E é isso que nos permite fazer o “match” perfeito”, explica Miguel Freitas.

    Já em 2025 essa aposta leva a imobiliária a prever “ter o nosso primeiro empreendimento com recurso a visitas virtuais e realidade aumentada, tecnologia que permite que os potenciais compradores façam visitas virtuais a imóveis, melhorando a experiência de compra e reduzindo a incerteza para quem está longe”, avança Manuel Perestrelo.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Sector PBSA continua atractivo para investidores

    O número crescente de estudantes do ensino superior, combinado com a oferta limitada de PBSA (Purpose Built Student Accomodation), posiciona Portugal como um mercado atractivo para operar e investir em activos de alojamento para estudantes

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    Segundo o estudo The Portuguese Momentum on Student Housing sobre o sector das residências de estudantes, divulgado hoje pela CBRE Portugal, o mercado português tem vindo a registar um crescimento significativo e oferece ainda inúmeras oportunidades de negócio.

    O número crescente de estudantes do ensino superior, nomeadamente internacionais, atraídos pelo estilo de vida, clima favorável e universidades de prestígio, combinado com a oferta limitada de PBSA (Purpose Built Student Accomodation), posiciona Portugal como um mercado atractivo para operar e investir em activos de alojamento para estudantes.

    Analisando o detalhe da Taxa de Crescimento Anual Média (CAGR) desde 2020, verificamos que o número total de estudantes internacionais aumentou 9.5% e o de estudantes nacionais 1.6%. As nacionalidades dos estudantes internacionais que ocupam o top 5 são a brasileira, a angolana, a guineense, a cabo verdiana e a francesa, sendo que deste ranking e quando comparado com 2023 saíram Alemanha e Itália.

    José Maria Moutinho, head of research na CBRE Portugal, comenta que “Lisboa é uma das cidades com menor oferta de PBSA em relação à procura na Europa, com uma taxa de aprovisionamento de 3,7% já considerando o pipeline previsto para os próximos dois anos. Por outro lado, o Porto, apesar de mais consolidado, apresenta também uma taxa de aprovisionamento de cerca de 6,6%, o que é ainda é uma percentagem muito baixa quando comparada com mercados mais maduros, nomeadamente, Amesterdão que regista 22%, Londres com 14,3% ou Dublin com uma taxa de aprovisionamento de 13,1%”. O mesmo responsável acrescenta ainda que “neste momento, Portugal tem 11.250 camas operacionais e é esperado que nos próximos dois anos abram projectos de residências de estudantes que trarão mais 2.600 camas ao mercado. Este é ainda um sector com imensas oportunidades.”

    Apesar da taxa de aprovisionamento nacional (incluindo o pipeline para os próximos dois anos) ser de 3.1%, regionalmente encontramos algumas discrepâncias, onde as cidades de Aveiro, Braga e Coimbra são as que apresentam uma maior escassez de oferta e, por essa mesma razão, tornam-se polos de oportunidade, sendo que, actualmente, 82% do total da oferta se concentra em Lisboa e Porto.

    As rendas têm também registado um aumento consistente sendo que no Porto um estúdio varia entre os 450€ e os 900€ e em Lisboa a renda desse mesmo estúdio começa nos 650€ e pode ascender aos 1.600€. A taxa de ocupação situa-se em torno a 98%, o que em parte justifica as rendas acima descritas.

    Para 2024 está previsto um investimento estrangeiro de 200 milhões de euros e neste valor considera-se já o processo de venda concluído da Home & Co. Campo Pequeno pela TPG/Round Hill Capital à Xior Student Housing. Esta operação assessorada pela CBRE foi uma transacção icónica, pois representou um novo recorde em termos de preço por cama (152.000€).

    Além da Xior Student Housing que detém uma elevada fatia do mercado português (1.700 camas) o sector de PBSA conta ainda com outros cinco operadores principais que em conjunto com a Xior representam 77% da oferta total: Livensa Living (2.500 camas), Nido (1.500 camas), LIV Student (1.200 camas), Micampus (1.000 camas) e Odalys Campus (700 camas).

     

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    Alenquer recebe novo empreendimento na Quinta do Bravo

    Com arranque da construção a partir de 2025, da responsabilidade da Funny Perception, o novo empreendimento habitacional pretende “responder às necessidades das famílias na região”. A comercialização está a cargo da Ma Properties

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    A partir de 2025, Alenquer vai receber um novo empreendimento habitacional projectado para “responder às necessidades das famílias na região”. Com início da construção e pré-vendas previstas para o início do próximo ano, a construção do empreendimento está a cargo da Funny Perception e comercializado pela Ma Properties.

    Localizado na urbanização Quinta do Bravo, o projecto será composto por quatro edifícios de quatro pisos com cave, oferecendo um total de 26 apartamentos T3 e oito lojas comerciais com áreas que variam entre os 124 m² e os 144 m².

    Os apartamentos, de tipologia T3, apresentarão uma área bruta de cerca de 135 m², distribuída entre uma sala espaçosa, cozinha, três quartos, duas casas de banho e varandas. Cada unidade incluirá ainda garagem privativa e arrecadação.

    Cada lote contará com uma área de construção de aproximadamente 1115 m², e os edifícios serão estruturados com dois espaços comerciais no rés do chão, três pisos residenciais, uma cave para estacionamento, e serão equipados com elevador, oferecendo acessibilidade aos futuros habitantes.

    A Quinta do Bravo usufrui da proximidade a infraestruturas essenciais como supermercados, escolas, o pavilhão municipal, a rodoviária e o Centro de Saúde de Alenquer. Espaços de lazer, como campos de futebol e áreas públicas, estão igualmente a curta distância, assim como a proximidade às autoestradas A1 e A10 garante um rápido acesso a Lisboa e a outras regiões.

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    Turismo residencial gera 15 mil milhões de euros em receitas fiscais

    Portugal é o país que, em 2024, apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação revelam dois estudos realizados pela Nova School of Business and Economics e pela Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts

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    A Nova School of Business and Economics em parceria com a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts realizou os estudos “Turismo Residencial: Impacto Macroeconómico” e “Turismo Residencial: Benchmarking fiscal” com o objectivo de estimar a contribuição do sector para a economia portuguesa no período entre 2014 e 2023 e verificar como se compara Portugal em 2024, nos vários regimes fiscais que incidem sobre imóveis residenciais de segunda habitação com os seus demais concorrentes directos. Entre as principais conclusões destacam-se os 15 mil milhões de euros em receitas fiscais para o Estado que o sector gerou entre 2014 e 2023 e o facto de Portugal ser o país que em 2024 apresenta os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação entre os mercados analisados.

    Entre 2014 e 2023 o turismo residencial destacou-se em Portugal gerando 130 milhões de dormidas e contribuindo com um impacto económico total de 184,5 mil milhões de euros. O sector gerou ainda 15 mil milhões de euros em receitas fiscais, dos quais 11 mil milhões de euros são provenientes de IVA. De destacar ainda os 96,9 mil milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto (VAB), dos quais cerca de metade, 43.8 mil milhões, foram destinados a remunerações, reflectindo a riqueza gerada pelo sector na economia e no emprego. Entre 2014 e 2023 foram criados uma média anual de 284.584 empregos a tempo completo. O estudo apurou ainda o impacto dos não-residentes que, ao utilizarem a sua propriedade em Portugal, contribuíram com 672 milhões de euros para a produção total da economia nacional tendo ajudado à criação, em média, de 906 empregos e de 129 milhões de euros em remunerações, por ano.

    No estudo foram considerados os aldeamentos turísticos, apartamentos turísticos e hotéis-apartamentos que se encontrem integrados em empreendimentos turísticos. Estimaram-se os efeitos gerados pelo investimento na construção de novas unidades de alojamento, venda de novas unidades de alojamento, revenda de unidades de alojamento já existentes, turismo receptor e interno no território económico e uso da propriedade pelo proprietário não-residente.

    Relativamente à “Análise comparativa da carga fiscal em 2024 para aquisição de imóvel residencial de segunda habitação” comparou-se a carga fiscal total, vigente em 2024, para aquisição de imóveis residenciais de segunda habitação em Portugal e nos seus concorrentes directos do Mediterrâneo (Espanha, França, Itália, Grécia, Croácia, Chipre e Montenegro). O estudo concluiu que Portugal apresenta a maior carga fiscal total na aquisição de imóvel residencial de segunda habitação nova (25,4%) entre os países analisados. Portugal tem também os maiores encargos fiscais sobre a aquisição de um imóvel residencial de segunda habitação usado com encargos fiscais a rondar os 37 mil euros para um valor de venda 500 mil euros.
    Do grupo de oito países analisados, apenas três – Portugal, Espanha e França – cobram imposto sobre patrimónios imobiliários de elevado valor e pelo total do património agregado. Os limites mínimos de isenção são menores em Portugal (600 000€) depois Espanha (700 000€) e finalmente França (1 300 000€).
    Relativamente à carga fiscal sobre as mais valias na óptica do investimento, Portugal é o segundo país da amostra com a carga fiscal mais elevada, logo a seguir à França, e, por consequência, o que apresenta a segunda menor rendibilidade quando consideramos o valor investido.

    Segundo Pedro Fontainhas, director executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts “os estudos agora apresentados relevam, por um lado, o enorme potencial do Turismo Residencial, o seu impacto positivo e o efeito multiplicador que o sector tem na economia, tanto a nível da atracção de investimento e residentes estrangeiros, como a nível da criação de emprego. Por outro, relevam a enorme carga fiscal a que está sujeita a compra de imóveis de segunda habitação em Portugal, esta elevada tributação pode desencorajar os investidores e reduzir o potencial de crescimento do sector”, considera o responsável. Segundo o mesmo responsável “Portugal tem todas as condições para ser um dos destinos líderes a nível mundial em turismo residencial, mas a competitividade fiscal é um factor que não pode ser ignorado. Reduzir os encargos na aquisição pode atrair mais investimento e alavancar ainda mais a nossa economia. A comparação com outros países mediterrânicos, como a Grécia, Itália e França, evidencia a necessidade de políticas fiscais mais competitivas. A Grécia, por exemplo, implementou a suspensão do IVA em novos imóveis para impulsionar as vendas, enquanto Itália oferece benefícios fiscais para imóveis detidos por não-residentes”, refere.

     

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    Mundicenter adquire Alto das Amoreiras

    A dona do Amoreiras Shopping Center, Edifício Amoreiras Square e da Torre 1 das Amoreiras adquiriu o edifício Alto das Amoreiras, consolidando a sua presença nesta localização da capital portuguesa. O negócio foi apoiado pelas consultoras JLL e Cushman & Wakefield, em representação da Tristan e a Norfin Serviços 

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    O mercado de escritórios de Lisboa reafirma a sua atractividade com a transacção do edifício Alto das Amoreiras, localizado numa das áreas mais privilegiadas da cidade. O fundo CCP 5 Long-Life, gerido pela Tristan Capital Partners e cujo gestão estava entregue à Norfin Serviços, conclui assim a segunda operação num espaço de duas semanas, representado em regime de co- exclusividade pelas consultoras imobiliárias JLL e Cushman & Wakefield.

    O activo foi vendido à Mundicenter, uma empresa detida maioritariamente pelo Grupo Alves Ribeiro, consolidando a sua presença nesta localização, onde já conta com outros edifícios de carácter comercial como o Amoreiras Shopping Center, o Edifício Amoreiras Square e a Torre 1 das Amoreiras.

    “Este edifício pertencia ao portefólio Vision Escritórios que sofreu uma enorme transformação ao longo destes últimos anos. Tratando-se de um edifício que conta com a presença de muitos inquilinos em simultâneo, a realização de várias intervenções ao longo dos últimos anos só foi possível graças à excelente relação que fomentámos com todos eles ao longo deste tempo. Desde a renovação total das zonas comuns à realização da certificação BREEAM Very Good, foram vários os trabalhos que nos permitiram tornar este edifício num dos mais carismáticos edifícios de escritórios na zona das Amoreiras e do qual estamos muito orgulhosos por todo o trabalho desenvolvido”, explica Daniel Lopes, senior manager da Norfin Serviços.

    Com uma área de 5.821 m², o Alto das Amoreiras distingue-se pela certificação ESG BREEAM In-Use “Very Good”, posicionando-se como referência no mercado de escritórios sustentáveis em Lisboa. Essa característica, aliada à proximidade ao Amoreiras Shopping Center, visibilidade elevada e fácil acesso a transportes e amenidades, foi determinante para atrair investidores focados na valorização a longo prazo.

    Para José Maria Sampaio Nunes, Senior Consultant Capital Markets na JLL “esta transacção reflecte uma tendência clara do mercado: os investidores estão cada vez mais interessados em edifícios que conjugam localização central com elevados padrões de sustentabilidade. O Alto das Amoreiras é um exemplo perfeito dessa combinação destacando-se como um activo único no coração de Lisboa, muito atractivo para o mercado internacional”, considera o responsável.

    “O Alto das Amoreiras é um activo de referência, com uma visibilidade ímpar junto ao centro comercial das Amoreiras e acessos directos à A5 e ao centro da cidade. Estes fatores, aliados à sua certificação ESG, tornam este edifício numa escolha estratégica para investidores que valorizam qualidade e sustentabilidade”, acrescenta Cristina Machado, Associate e Head of Office Investment na Cushman & Wakefield.

     

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    ‘Els Club Vilamoura’ será o primeiro clube de golfe Ernie Els na Europa

    O ‘Els Club Vilamoura’ terá ainda a distinção de ser o primeiro clube de golfe privado no Algarve, estabelecendo um novo padrão de acesso exclusivo e privilegiado quando abrir para um grupo restrito de Membros Fundadores no Verão de 2025

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    O vencedor de quatro Majors e antigo número um do mundo, Ernie Els, está a colaborar com a Arrow Global para criar o Els Club Vilamoura, o primeiro Els Club na Europa e o primeiro clube de golfe privado no Algarve.

    A marca de clubes que leva o nome do “Big Easy” tornou-se sinónimo de excelência, com o seu selo azul e dourado a garantir aos golfistas de todo o mundo comodidades e serviços de classe mundial.

    O ‘Els Club Vilamoura’ terá ainda a distinção de ser o primeiro clube de golfe privado no Algarve, estabelecendo um novo padrão de acesso exclusivo e privilegiado quando abrir para um grupo restrito de Membros Fundadores no Verão de 2025.

    “Este projecto é realmente especial, quando os meus filhos eram pequenos, vivemos em Inglaterra e vínhamos para esta região passar férias de verão. Jogávamos golfe nos campos de Vilamoura. Por isso, quando surgiu esta oportunidade, através da Details, um dos principais operadores de lazer e hospitalidade em Portugal, fez todo o sentido para mim. Sempre que venho aqui, sinto que estou a voltar a casa”, considera Ernie Els, que até ao momento já abriu quatro Els Clubs exclusivos no mundo.

    Els e a sua equipa de design premiada já avançaram significativamente, tendo iniciado os trabalhos no princípio do ano no antigo local do Victoria Course de Vilamoura, que foi palco do Portugal Masters.

    Nuno Sepúlveda, co-CEO da Details, considera que “é uma verdadeira honra e privilégio trabalhar com Ernie Els neste extraordinário clube privado, que oferecerá aos membros um nível de serviço e privacidade até agora inatingíveis no Algarve. O Els Club Vilamoura reflectirá a sua paixão e exigência de excelência em tudo o que fazemos”.

    “Cada vez que temos a oportunidade de trabalhar com um grupo como a Arrow Global, que tem uma visão e missão claras, isso permite-nos focar os nossos esforços criativos em como arquitectar um produto e uma experiência que resistam ao teste do tempo. O Algarve, e em particular Vilamoura, são destinos extraordinários, e ver a proposta do Els Club dar os primeiros passos neste mercado é um marco e motivo de grande orgulho”, explica Els.

    Els, que liderou renovações e novos designs em alguns dos melhores campos do mundo, incluindo o West Course de Wentworth, anfitrião do BMW PGA Championship do DP World Tour, tem trabalhado em estreita colaboração com a Details, a gestora da Arrow Global Portugal, que supervisiona activos desportivos e de hospitalidade em Portugal, incluindo campos de golfe e hotéis em Vilamoura.

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    Marlos Curcio Gonçalves, CEO da Piquet Realty

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    Piquet Realty reforça presença no Algarve com novo escritório

    O novo espaço na Quinta do Lago surge como resposta à procura crescente de clientes e investidores por propriedades exclusivas na zona Sul de Portugal, sublinhando o compromisso da empresa em estar próxima dos mercados mais promissores

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    Com o objectivo de fortalecer o seu “compromisso” com o mercado imobiliário do Algarve, a Piquet Realty reforça a sua presença na região com a abertura de um novo escritório na Quinta do Lago.

    Esta inauguração surge como resposta à procura crescente de clientes e investidores por propriedades exclusivas na zona Sul de Portugal, sublinhando o compromisso da empresa em estar próxima dos mercados mais promissores.

    A estratégia de expansão no Algarve inclui, também, o recrutamento de profissionais qualificados para integrar a equipa local, reafirmando a aposta da empresa num serviço de excelência e na criação de valor no mercado imobiliário.

    “O Algarve sempre foi uma prioridade para a Piquet, especialmente após o grande sucesso do projecto One Green Way. Começámos com cautela, atendendo aos leads recebidos através do nosso escritório em Cascais. Contudo, com o tempo, observámos um aumento significativo na procura e percebemos a necessidade de estarmos mais próximos deste mercado. As expectativas são elevadas; estamos em fase de recrutamento para ampliar a equipa e prontos para nos afirmarmos como um player relevante na região”, afirmou Marlos Curcio Gonçalves, CEO da Piquet Realty.

    O Algarve tem-se destacado como um centro de investimento imobiliário de luxo. Recentemente, a região ganhou ainda mais visibilidade devido à crescente procura de compradores estrangeiros, incluindo norte-americanos, que têm impulsionado os preços de propriedades exclusivas para valores superiores a 20 milhões de euros. Este aumento deve-se não apenas ao estilo de vida mediterrânico, mas também à segurança e ao potencial de valorização imobiliária da região, tornando-a um mercado indispensável para empresas do sector.

    De acordo com dados divulgados pela Bloomberg, o Algarve registou um aumento exponencial na procura por propriedades de alto padrão, impulsionado por um fluxo significativo de investidores dos Estados Unidos, atraídos principalmente pelas vantagens fiscais oferecidas a residentes estrangeiros.

    Com esta expansão, a Piquet Realty fortalece a sua posição como uma das “mediadoras líderes” no mercado de luxo do Algarve.

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    TEDi reforça presença em Portugal com abertura de nova loja no Alfândega Park

    A Savills assessorou a operação de arrendamento que colocou a multinacional do sector não-alimentar no retail park em Alverca

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    O departamento de Retalho da Savills foi responsável pela operação de arrendamento da nova loja TEDi no Alfândega Park, em Alverca. Este espaço, com cerca de 1.280 metros quadrados (m2), integra-se na estratégia de expansão da marca em Portugal, que já conta com mais de 3.200 lojas em 15 países.

    Localizado estrategicamente na Estrada Nacional 10, este novo espaço beneficia de excelente acessibilidade às principais autoestradas e de um elevado tráfego diário. Esta localização sublinha o compromisso da equipa de retalho da Savills em trabalhar vários segmentos de mercado, apresentando soluções que satisfaçam proprietários e marcas.

    Desde a sua fundação em Dortmund, Alemanha, em 2004, a TEDi tem-se destacado pela ampla oferta de produtos que acompanham as últimas tendências de mercado. As suas lojas oferecem uma vasta gama de artigos que estimulam a criatividade, facilitando o dia-a-dia dos consumidores.

    Fernando Strubing Gomes, director geral, da TEDi sublinha a forte colaboração entre a empresa e a Savills, destacando a relevância dessa parceria no mercado. “Temos tido o privilégio de colaborar com a Savills em diversas ocasiões, e cada projecto representa uma oportunidade de fortalecer a nossa relação e de alcançar resultados cada vez mais expressivos. A satisfação mútua com os resultados alcançados até a data reforça a nossa convicção de que esta parceria continuará a gerar grandes projetos no futuro”, acrescenta.

    Segundo José Galvão, head of Retail da Savills, “esta foi mais uma operação de arrendamento concluída com sucesso num retail park. Além da vasta experiência em retalho de rua, com mais esta operação, a Savills demonstra a sua versatilidade em todos os formatos e segmentos no setor de retalho”.

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    Guilherme Grossman, CEO Consultan

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    Guilherme Grossman é o novo CEO da Consultan

    Na consultora, Guilherme Grossman terá como objectivo a expansão do negócio da consultora através do mercado nacional e internacional, mas também com foco na atracção de investidores e novos players internacionais

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    A Consultan comemora 35 anos de actuação em Portugal e anuncia a nomeação de Guilherme Grossman como seu novo CEO, que conta com mais de 30 anos de experiência no mercado imobiliário, com especialização em gestão, marketing e desenvolvimento de projectos imobiliários.
    Ao longo da sua carreira, Guilherme Grossman destacou-se pela participação no planeamento e lançamento de mais de 100 empreendimentos imobiliários em Portugal, que representam mais de cinco mil unidades vendidas.
    Mais recentemente, em 2020, foi responsável pela introdução da marca eXp Realty em Portugal, onde actuou como managing broker, consolidando a presença desta empresa inovadora no mercado nacional durante quatro anos. A eXp é a primeira mediadora imobiliária do mundo baseada na “cloud”, que reúne mais de 85.000 consultores na sua plataforma virtual, líder no mercado norte-americano e presente em 24 países.
    Na Consultan, Guilherme Grossman terá como objectivo a expansão do negócio da consultora através do mercado nacional e internacional, mas também com foco na atracção de investidores e novos players internacionais para atuarem no mercado imobiliário português.
    “É com muita honra que aceito este desafio pleno de responsabilidade, dado que a Consultan é uma das consultoras de referência mais antigas no mercado, que no passado foi responsável pela comercialização de muitos dos mais emblemáticos empreendimentos da história recente de Portugal”, e conclui “espero que a minha experiência em marketing internacional e desenvolvimento imobiliário contribuam positivamente para atingir os objectivos estratégicos que a Consultan definiu para os próximos anos”.
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