A atracção pelo Corredor Oeste
Nos primeiros dez meses de 2021, a JLL colocou 14 empresas neste eixo empresarial, um total de 16.240 m2
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
No Corredor Oeste, zona empresarial situada na franja da A5, que liga Lisboa e Cascais, a consultora imobiliária colocou 14 novas empresas desde o início do ano num total de 16.240 m2 (considerando o acumulado de Janeiro a Outubro), ou seja, o equivalente a 48% da área ocupada nesta localização. A consultora foi mesmo responsável por três das maiores operações concretizadas no Corredor Oeste até Outubro, nomeadamente a ocupação de 2.800 m2 pelo Novo Banco no parque de escritórios Tagus Park, e a colocação da CME em 1.600 m2 do edifício 11 do Lagoas Park, outro Business Park de referência nesta zona, e 5.900 m2 no WTC. As restantes operações dinamizadas pela JLL neste destino envolveram sobretudo empresas da área de TMT’s & Utilities, que protagonizaram seis transacções, além de organizações com actividade nas áreas de Bens de Consumo, Farmacêuticas & Saúde e Outros Serviços.
“O Corredor Oeste sempre foi uma das zonas de escritórios mais apetecíveis para as empresas, pois dispõe de uma oferta muito moderna em termos arquitectónicos e também em termos técnicos e tecnológicos, além de oferecer escritórios com áreas bastante maiores do que noutros pontos da cidade. Isso é especialmente importante numa altura em que a procura é orientada para áreas de maior dimensão. Um dos factores mais valorizados pelas empresas actualmente é que o Corredor Oeste permite uma ocupação imediata de escritórios com tais requisitos, algo que se torna difícil em contexto de contracção da oferta”, afirma Mariana Rosa, Head of Leasing Markets Advisory da JLL.
A responsável acrescenta ainda que “a relação qualidade/preço é outro factor diferenciador do Corredor Oeste, que apresenta a renda prime mais baixa de todo o mercado, mas que além destes atributos de dimensão, modernidade e disponibilidade imediata, apresenta um stock de grande qualidade. Apesar de não ser no centro de Lisboa, é um eixo muito bem servido a nível de acessibilidades e de infraestruturas de apoio, além de ter valências a nível de envolvente dos escritórios que dificilmente encontramos num centro de cidade”.
O Corredor Oeste é a localização de escritórios que se situa no eixo da Auto-Estrada A5, ligando Lisboa, Oeiras e Cascais, dispondo de acessibilidades rodoviárias estratégicas para a entrada e saída da região de Lisboa. Acolhe os grandes parques empresariais integrados, como é o caso do Lagoas Park, e tem sido, nos últimos anos, um dos destinos preferenciais para o desenvolvimento de novos projectos de escritórios de dimensão, destacando-se, mais recentemente no pipeline, o World Trade Center, com cerca de 30.000 m2 e que se espera venha para o mercado no próximo ano.
Esta zona agregava, no final de Outubro, 17% do take-up acumulado do mercado de escritórios de Lisboa, o qual perfazia nessa data pouco mais de 93.500 m2. A renda prime registada nesta localização é de 16€/m2/mês, valor que compara com o intervalo de 18,5€/m2/mês a 24€/m2/mês registados nas zonas inseridas em Lisboa. Em termos de disponibilidade, tem actualmente 16% do stock disponível para ocupação.