Riportico assegura fiscalização em obra de conservação do Supremo Tribunal de Justiça
Empreitada que decorreu durante mais de dois anos em toda a estrutura do edifício, foi inaugurada dia 13 de Maio
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A Riportico Engenharia foi responsável pela Fiscalização e Coordenação de Segurança e Saúde das obras de conservação e restauro das instalações do Supremo Tribunal de Justiça, na Praça do Comércio, em Lisboa, num investimento de quatro milhões de euros, financiados pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ).
A empreitada decorreu durante mais de dois anos em toda a estrutura do edifício, do Salão Nobre aos gabinetes dos conselheiros, incluindo a construção de uma biblioteca, aberta agora ao público, tendo a obra sido inaugurada na passada quinta-feira, dia 13 de Maio.
“Todos os trabalhos de requalificação e conservação do edifício foram acompanhados pela Riportico, que esteve no terreno com uma equipa multidisciplinar composta por coordenadores de segurança e engenheiros residentes, nomeadamente engenheiros mecânicos e engenheiros electrotécnicos, que deram resposta nas várias fases de trabalho para garantir um resultado final de excelência ao nível da qualidade da obra”, explica Davide Borges, gestor da Riportico Engenharia.
A infraestrutura era composta por três prédios que não tinham ligação entre si, existindo pequenas passagens em dois dos quatro andares. Desta intervenção resultou a ampliação das áreas afextas aos serviços, pela utilização das zonas anteriormente ocupadas pela Cruz Vermelha Portuguesa e pela Farmácia, tendo a maior intervenção sido realizada no piso térreo, onde foi concretizada a ligação entre os três prédios, tornando-os espaços de trabalho modernos, e aberta uma galeria ao público. A intervenção incluiu, ainda, a construção de uma biblioteca no bloco central do primeiro andar, tendo nos demais espaços do edifício sido realizados trabalhos de remodelação.
No bloco central e no piso térreo foram colocados pavimentos e tectos novos, e, nos demais andares, foi realizada uma intervenção ao nível de restauro do pavimento, pinturas e marcenarias. Em todo o edifício foi colocado um novo sistema AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e concretizadas novas instalações elétricas, hidráulicas, de drenagem e de redes.
Tratando-se de um monumento nacional, o projecto arquitetónico desta empreitada teve como foco o regresso às origens, tendo sido descobertos pavimentos originais em pedra que em diversos momentos foram aproveitados e restaurados. Durante a empreitada foram ainda encontrados resquícios arqueológicos da muralha fernandina no pavimento do Supremo Tribunal de Justiça e vários pilares em pedra.
O Supremo Tribunal de Justiça situa-se na ala nascente do topo norte da Praça do Comércio, em Lisboa, e integra o conjunto arquitectónico do antigo Terreiro do Paço, classificado como Monumento Nacional, construído a partir do projecto original da Casa do Risco das Obras Públicas, sob coordenação de Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel.