Riportico assegura fiscalização em obra de conservação do Supremo Tribunal de Justiça
Empreitada que decorreu durante mais de dois anos em toda a estrutura do edifício, foi inaugurada dia 13 de Maio

CONSTRUIR
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
UPAC da Saint-Gobain Abrasivos permite poupar 40% de energia/ano
JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa
A Riportico Engenharia foi responsável pela Fiscalização e Coordenação de Segurança e Saúde das obras de conservação e restauro das instalações do Supremo Tribunal de Justiça, na Praça do Comércio, em Lisboa, num investimento de quatro milhões de euros, financiados pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ).
A empreitada decorreu durante mais de dois anos em toda a estrutura do edifício, do Salão Nobre aos gabinetes dos conselheiros, incluindo a construção de uma biblioteca, aberta agora ao público, tendo a obra sido inaugurada na passada quinta-feira, dia 13 de Maio.
“Todos os trabalhos de requalificação e conservação do edifício foram acompanhados pela Riportico, que esteve no terreno com uma equipa multidisciplinar composta por coordenadores de segurança e engenheiros residentes, nomeadamente engenheiros mecânicos e engenheiros electrotécnicos, que deram resposta nas várias fases de trabalho para garantir um resultado final de excelência ao nível da qualidade da obra”, explica Davide Borges, gestor da Riportico Engenharia.
A infraestrutura era composta por três prédios que não tinham ligação entre si, existindo pequenas passagens em dois dos quatro andares. Desta intervenção resultou a ampliação das áreas afextas aos serviços, pela utilização das zonas anteriormente ocupadas pela Cruz Vermelha Portuguesa e pela Farmácia, tendo a maior intervenção sido realizada no piso térreo, onde foi concretizada a ligação entre os três prédios, tornando-os espaços de trabalho modernos, e aberta uma galeria ao público. A intervenção incluiu, ainda, a construção de uma biblioteca no bloco central do primeiro andar, tendo nos demais espaços do edifício sido realizados trabalhos de remodelação.
No bloco central e no piso térreo foram colocados pavimentos e tectos novos, e, nos demais andares, foi realizada uma intervenção ao nível de restauro do pavimento, pinturas e marcenarias. Em todo o edifício foi colocado um novo sistema AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e concretizadas novas instalações elétricas, hidráulicas, de drenagem e de redes.
Tratando-se de um monumento nacional, o projecto arquitetónico desta empreitada teve como foco o regresso às origens, tendo sido descobertos pavimentos originais em pedra que em diversos momentos foram aproveitados e restaurados. Durante a empreitada foram ainda encontrados resquícios arqueológicos da muralha fernandina no pavimento do Supremo Tribunal de Justiça e vários pilares em pedra.
O Supremo Tribunal de Justiça situa-se na ala nascente do topo norte da Praça do Comércio, em Lisboa, e integra o conjunto arquitectónico do antigo Terreiro do Paço, classificado como Monumento Nacional, construído a partir do projecto original da Casa do Risco das Obras Públicas, sob coordenação de Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel.