Comércio de rua e compras online em alta
O crescimento do comércio de rua e do e-commerce são as estrelas de 2019, de acordo com o mais recente WMarket da Worx que incide sobre o sector do retalho.
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O crescimento do comércio de rua e do e-commerce são as estrelas de 2019, de acordo com o mais recente WMarket da Worx que incide sobre o sector do retalho. Mas o que faz estes dois modos de comércio tão distantes entre si, uma realidade em crescimento nas principais cidades do país? O primeiro consolida uma tendência associada à atractividade de cidades como Lisboa e Porto, o segundo evidência uma tendência internacional, à qual Portugal não foge e que veio para ficar.
O comércio de lojas de rua tem sido o grande centro das atenções e o principal responsável pelo dinamismo do mercado de retalho nos centros urbanos. “A cidade de Lisboa”, exemplifica o documento de análise, “tem recebido novas lojas e conceitos, absorvendo a oferta disponível nos principais eixos comerciais e criando novos eixos e nichos urbanos de comércio em zonas de expansão mais secundárias. Os conceitos de “loja de bairro” e de “conveniência” são postos em prática com sucesso comprovado”, sublinha a Worx.
Os números confirmam a tendência. Ao longo de 2019 abriram cerca de 178 novos espaços de comércio em Lisboa, com o sector da “restauração” a contabilizar cerca de 90% das novas aberturas. O sector do retalho registou cerca de mil milhões transacionados, representando cerca de 32% do total do investimento comercial imobiliário em 2019.
Impulsionadas pelo aumento do Turismo, as rendas das lojas de rua subiram cerca de 8%, face a 2018. Em Lisboa, onde os preços fixaram-se nos 140€/m2/mês, o preço praticado é o dobro do verificado no Porto, onde os valores do comércio de rua rondam os 70€/m2/mês.
Do outro lado do espectro está o e-commerce e Portugal não foge às tendências de crescimento desta forma de comércio que em 2019 cresceu 13% na Europa, movimentando 621 mil milhões de euros.
Na sua análise a Worx refere os dados mais recentes sobre o peso do comércio electrónico emitidos pela ACEPI e pelo IPC, que indicam que o e-commerce representou um peso equivalente a 2,78% do PIB. E as previsões apontam para que o volume de receitas geradas pelo comércio electrónico continuem a crescer.