Metro do Porto estuda sete novas linhas
A Área Metropolitana do Porto (AMP) e o Governo vão avançar com os estudos de viabilidade económica em sete linhas do Metro do Porto, cuja expansão será decidida até ao final do ano.
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A Área Metropolitana do Porto (AMP) e o Governo vão avançar com os estudos de viabilidade económica em sete linhas do Metro do Porto, cuja expansão será decidida até ao final do ano. O protocolo para consolidação da expansão da rede do Metro do Porto e metro Bus, a que a Agência Lusa teve acesso, vai ser assinado no dia 21 pelo ministério do Ambiente e Acção Climática, a Metro do Porto, a AMP e os municípios que estão directamenta envolvidos: Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa do Varzim, Trofa, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia.
Em causa estão cerca de 860 milhões de euros do Plano Nacional de Investimento (PNI) 2030, cujo o futuro deve ser decidido pelos municípios. Destes, cerca de 620 milhões de euros destinam-se à consolidação da rede do Metro do Porto e 240 milhões de euros serão canalizados para o desenvolvimento de sistemas de transportes colectivos. As verbas deverão ser executadas entre 2021 e 2030.
De acordo com o documento, os estudos a desenvolver no âmbito do protocolo para consolidação da rede de metro e metro bus vão sustentar as decisões da AMP e dos municípios quanto às prioridades do investimento a realizar no período 2021 – 2030, “tendo em conta os objectivos estratégicos da Metro do Porto, os montantes de investimento previsto no PNI e a sustentabilidade ambiental, económico-financeira, coesão territorial e social da AMP”.
Os estudos de procura e viabilidade, que a Metro do Porto se compromete a desenvolver no prazo de 10 meses, vão incidir sobre sete ligações que foram propostas pela AMP.
Numa carta dirigida ao ministro do Ambiente, datada de 5 de Fevereiro, o presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, pede que sejam actualizados e disponibilizados os estudos existentes na Metro do Porto, nomeadamente para as linhas Casa da Música – Devesas – Santo Ovídio, prolongamento da linha circular (Casa da Música – Pólo Universitário Asprela ou Combatentes) e Gondomar (Campanhã – Souto, via Valbom).
Pede-se o mesmo para as linhas São Mamede, ISMAI – Trofa, Campo Alegre e II Linha da Maia. A Estas opções acrescentam-se algumas soluções “bus rapid transit”/metro bus, desde já assumidas como viáveis, nomeadamene a linha Avenida da República – Crestuma e Devesas – Canidelo, o canal da Estrada da Circunvalação e Vila do Conde – Póvoa do Varzim, entre outras.
Contactado pela Lusa, o presidente da AMP, e autarca de Vila Nova de Gaia, mostrou-se convicto de que os estudos de viabilidade vão justificar a inclusão de linhas que até aqui não eram consideradas prioritárias, permitindo trabalhar a coesão territorial dentro da área metropolitana.
Até ao final deste ano ficam definidas as ligações que vão avançar.