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    Amorim Isolamentos vê ‘Casa de Cortiça’ premiada

    A Cork House (Casa de Cortiça). construída com aglomerado de cortiça expandida da Amorim Isolamentos. alia simplicidade, sustentabilidade e inovação.

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    Finalista do prestigiado Stirling Prize 2019, o maior prémio de arquitectura britânico, e vencedora do prémio Stephen Lawrence 2019 do RIBA, atribuído em dezembro último, o projecto Cork House (Casa de Cortiça) foi construído com aglomerado de cortiça expandida da Amorim Isolamentos.

    Construída em Berkshire, no Reino Unido, a Cork House tem como objectivo fornecer uma solução inovadora para as complexidades inerentes à construção de casas modernas e foi construída quase inteiramente a partir de um único material natural sustentável e renovável: a cortiça.

    Da autoria de Matthew Barnett Howland, Dido Miln  e Oliver Wilton, da Bartlett School of Architecture, a casa é realizada com recurso a paredes monolíticas e tectos apoiados em mísulas, feitos de cortiça sólida e resistente. Concebida como um kit, os seus componentes são pré fabricados fora do local de construção e montados à mão, no local, sem recurso a argamassa ou cola. Deste modo, os 1268 blocos de aglomerado de cortiça expandida que a compõem podem ser reutilizados, reciclados ou devolvidos à biosfera no fim de vida do edifício.

    A Cork House utiliza uma versão actualizada de um sistema de construção inovador desenvolvido, desenhado e testado em conjunto pela MPH Architects, The Bartlett School of Architecture, University of Bath, Corticeira Amorim e Ty-Mawr e teve como subempreiteiros a Arup e a BR. A pesquisa foi parcialmente financiada pelo Innovate UK e EPSRC, no âmbito do concurso 2015 Building Whole Life Performance. O processo de I&D incluiu sofisticados testes laboratoriais para avaliar a performance estrutural e penetração de chuva e fogo, com dois protótipos realizados para testar a performance real do sistema de construção.

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    Agência do Ambiente ordena suspensão de construção na praia do Ourigo

    A APA diz que se “impõe” tomar esta decisão “por se considerar ilegal a intervenção e para acautelar a segurança de pessoas e bens”

    Ricardo Batista

    A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) suspendeu a obra e ordenou a demolição do equipamento de apoio que estava a ser construído na praia do Ourigo, no Porto, foi agora anunciado.

    “Na sequência da análise da construção do equipamento de apoio na praia do Ourigo, a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, enquanto Autoridade Nacional da Água e no âmbito das suas atribuições respeitantes à prevenção, ao controlo de infracções e à aplicação de sanções por actividades ilícitas no domínio dos recursos hídricos, entendeu notificar os promotores da obra para a sua suspensão imediata e demolição”, refere este organismo em comunicado, divulgado esta noite.

    A APA diz que se “impõe” tomar esta decisão “por se considerar ilegal a intervenção e para acautelar a segurança de pessoas e bens”.

    “Assim como para evitar e minimizar danos ambientais de uma intervenção em área afeta ao domínio público marítimo e numa zona costeira vulnerável a galgamento marítimo e a inundações, ao abrigo dos princípios da precaução e da prevenção”, acrescenta a APA.

    Esta decisão vem confirmar as declarações do ministro do Ambiente e Ação Climática proferias em 28 de maio.

    “Sim, [a estrutura] vai ser demolida. Vai ser retirada dali. Há duas entidades para fazer a demolição: ou o próprio [dono obra] procede à demolição ou a APA terá de o fazer. E isso implica contratar um empreiteiro. Não vai ser certamente em 15 dias, mas vai ser tão rapidamente quanto isso for possível”, afirmou João Pedro Matos Fernandes.

    Matos Fernandes acrescentou nesse dia que, face à polémica em torno desta estrutura, em betão, reuniu com as três entidades envolvidas no processo (Câmara do Porto, APA e Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo), tendo-lhes transmitido que não fazia sentido ter uma estrutura daquelas no areal, devido às ameaças da ação climática e, concretamente, ao avanço do mar.

    Em comunicado divulgado três dias depois, em 31 de maio, o promotor, que pretendia construir um `Beach Club` na praia do Ourigo, situada junto à zona da Foz do Rio Duro, mostrava-se surpreendido pelas notícias que davam conta da suspensão da obra e eventual demolição da estrutura já edificada.

    “PREPARASURPRESA, LDA., na qualidade de concessionária da `concessão balnear da praia do Ourigo` e de titular dos direitos emergentes do alvará de licenciamento emitido pela Câmara Muncipal do Porto, tomou conhecimento de que o Ministério do Ambiente pretende suspender as obras (com eventual demolição do já edificado) a que se referem a concessão e o licenciamento acima mencionados”, referia a empresa.

    “A concessionária/dona da obra” dizia que, até àquele momento, não tinha sido “notificada de qualquer comunicação formal provinda de qualquer das entidades relacionadas com o licenciamento — APDL [Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo], APA e Câmara Municipal do Porto”, sublinhando que “a concessão contratualizada e o licenciamento obtido na sequência da mesma, respeitam integralmente o quadro legal vigente”.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    O Essenza é um dos projectos da Lucios Real State

    Inquérito: Mediadores e promotores mostram-se optimistas “pela primeira vez desde início da pandemia”

    O inquérito de confiança é realizado mensalmente pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário, auscultando os principais operadores do mercado de imobiliário residencial

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    Ao fim de um ano de pandemia, as expectativas dos promotores e mediadores imobiliários quanto à evolução das vendas e preços no mercado residencial voltaram a ser positivas, mostra o inquérito Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de Março. Este inquérito de confiança é realizado mensalmente pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário, auscultando os principais operadores do mercado de imobiliário residencial.Pela primeira vez, desde Fevereiro do ano passado, o Índice de Confiança do PHMS entrou em terreno positivo. Este índice projecta as expectativas dos operadores de mercado quanto à actividade futura de vendas e preços da habitação. Em Março de 2021 atingiu um valor de 6 pontos, valor que compara com os -68 pontos verificados aquando do despoletar da pandemia, em Março de 2020.

    “Até agora, apesar da resiliência que o mercado residencial foi mostrando, a confiança dos operadores manteve-se em terreno negativo, o que é natural num contexto de grande incerteza trazido pela pandemia”, começa por explicar Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário. “O facto de os agentes só agora se mostrarem optimistas quanto à evolução futura das vendas e dos preços resulta não só das boas noticias quanto ao controlo da pandemia, mas também de uma certa aceitação da evidência de que o mercado é efectivamente resiliente. As suspeitas em relação à resiliência do mercado foram sendo dissipadas pelos sucessivos resultados positivos da actividade e, a partir de determinada altura, deixou, assim, de fazer sentido uma perspetiva pessimista”, acrescenta Ricardo Guimarâes.

    “Com o alívio gradual das restrições do confinamento em todo o país, a recuperação da economia portuguesa deve ganhar força para o resto do ano. Claro que isto dependerá do sucesso no controlo da pandemia, e os riscos continuam fortes”, considera, também, Simon Rubinsohn, chief economist do RICS.

    O inquérito de Março revela que as expectativas de vendas no curto-prazo melhoraram bastante, com o saldo líquido de respostas a passar de -11% em Fevereiro para +22% em Março. Trata-se da leitura mais forte da série desde 2018, antecipando-se uma subida no volume de vendas nos próximos três meses para todas as regiões.

    Em termos do preço das casas, as expectativas para os próximos 12 meses deslocaram-se para território positivo pela primeira vez desde Julho do ano passado, atingindo-se um saldo líquido de respostas de +16%.

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    Construção sustentável: Casas de madeira

    Na era em que vivemos não basta viver em edifícios confortáveis, espaçosos e modernos. Os recursos naturais continuam a diminuir de forma drástica e as alterações climáticas são uma realidade […]

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    Na era em que vivemos não basta viver em edifícios confortáveis, espaçosos e modernos. Os recursos naturais continuam a diminuir de forma drástica e as alterações climáticas são uma realidade inegável. Face a tudo isto, as preocupações relativamente à sustentabilidade também já chegaram à indústria de construção. De entre todas as alternativas de construção sustentável, as casas de madeira são seguramente uma das escolhas mais sólidas.

    Quando falamos em construção sustentável, estamos a falar de um tipo de construção que deve cumprir três fatores:

    • Utilização otimizada dos recursos naturais: trata-se de construir em colaboração com a natureza. Não utilizar recursos de forma exagerada e preferir materiais provenientes de fontes renováveis.
    • Não esquecer os princípios ambientes: construir de forma adequada às reais necessidades e respeitar o meio envolvente.
    • Adequar a localização e o posicionamento: são aspetos fundamentais para garantir uma menor necessidade de consumo energético e um melhor aproveitamento da potencialidade dos elementos naturais.

    As casas de madeira, sejam elas casas de troncos, casas feitas em estruturas de madeira ou casas móveis, tendem a cumprir todos estes requisitos, quando construídas de forma personalizada e adequada.

    Vantagens proporcionadas pelas casas de madeira

    São diversos os fatores que fazem com que as casas de madeira sejam mais sustentáveis, do que as casas construídas através de outros métodos construtivos. Apresentamos em seguida algumas das principais vantagens:

    • Construção mais rápida: principalmente quando nos referimos a casas pré fabricadas, o intervalo de tempo necessário para ter a casa construída e colocada no terreno, é incomparavelmente menor do que o tempo necessário para construir através de qualquer outro método. Empresas especializadas como a Maestro Casas Portugal chegam a entregar as casas em cerca de 10 semanas após a encomenda.
    • Preço mais acessível: Uma casa moderna e espaçosa, com cerca de 120 m2 por menos de 40 mil euros? É possível, no caso de casas pré fabricadas em madeira. Este tipo de construção é bastante eficiente e quando feito em larga escala, proporciona preços muito vantajosos.
    • Acabamentos em qualquer tipo de material: Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o visual de uma casa de madeira não tem que ser necessariamente rústico ou bucólico. Este tipo de construção também prima pela flexibilidade e pode incorporar acabamentos de diversos tipos de materiais: madeira prensada, pedra natural, pedra artificial, xisto, ladrilho, etc.
    • Isolamento superior: Casas pré fabricadas de madeira modernas oferecem um excelente nível de isolamento, permitindo manter a casa mais fresca no verão e quente no inverno. Isto traduz-se numa substancial poupança energética, algo fundamental numa habitação que se quer sustentável.

     

    Desvantagens das casas de madeira

    A principal desvantagem das casas de madeira é a forte necessidade de manutenção. A madeira é um material que pode ser forte e duradouro, mas é imperativo que a manutenção seja feita de forma cuidada e regular.

    Durante o processo de construção é essencial garantir que a madeira não é exposta à chuva, ou a humidade. Este tipo de exposição, antes de a madeira receber o devido tratamento, é sinónimo de problemas futuros.

    Após a casa estar construída, deve ser protegida através da aplicação de produtos específicos. Felizmente, hoje em dia existem soluções de proteção neutras, que não comprometem o meio ambiente.

    Desconstruindo mitos sobre as casas de madeira

    Por desconhecimento, ou simplesmente por falta de tradição em Portugal, a verdade é que as casas de madeira ainda são alvo de vários mitos. O principal diz respeito à pretensa menor durabilidade das construções deste tipo.

    Na realidade, as casas de madeira, quando devidamente tratadas, podem durar décadas. No norte e no centro da Europa, é comum encontrar casas de madeira centenárias.

    E não pense que a opção por casas pré fabricadas é sinónimo de menos robustez. Ao optar por uma empresa com um elevado padrão de qualidade, como a Maestro Casas Portugal, tem a garantia que irá obter uma casa de excelente qualidade, que irá manter-se em excelentes condições durante muito tempo.

    Opte pelo caminho da sustentabilidade

    Em suma, analisando as principais vantagens e caraterísticas das habitações em madeira, torna-se claro que esta é a melhor solução para quem gostaria de residir numa casa mais sustentável. Tratam-se de construções feitas com materiais de origem natural, provenientes de florestas sustentáveis e que, ao apresentarem um melhor isolamento, permitem uma menor utilização de recursos energéticos.

    Autor: Timbercabins

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    Engenharia

    SunEnergy instala projecto de autoconsumo na empresa S. José Logística de Pneus

    O projecto com 182 kW de potência e a instalação de 474 painéis solares fotovoltaicos de 385W vai permitir uma redução anual no valor de 24 mil euros

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    SunEnergy, especialista em soluções de produção de energia eléctrica a partir do sol, vai instalar mais um projecto em modelo de autoconsumo, desta vez na empresa S. José Logística de Pneus, em Cantanhede.

    O projecto vai permitir uma redução anual no valor de 24 mil euros, através de um projecto com 182 kW de potência, que contempla a instalação de 474 painéis solares fotovoltaicos de 385W para produção de energia eléctrica que será consumida pela fábrica e pelo novo edifício sede, e que permitirá uma diminuição da emissão de 130 toneladas de CO2 por ano. A S. José Logística de Pneus inaugurou recentemente uma nova unidade na Zona Industrial de Cantanhede, na qual concentrou toda a sua operação logística, o que lhe permite ser, actualmente, uma das principais distribuidoras de pneus da Península Ibérica.

    “Ao longo dos mais de 50 anos de história da S. José Pneus, temos estado atentos e modernizado o negócio de forma a oferecer os melhores produtos e serviços aos nossos clientes. A sustentabilidade apresenta-se como um tema fulcral do desenvolvimento e pretendemos contribuir de forma activa para um futuro melhor para as gerações vindouras. Procuramos, assim, encetar uma viagem rumo a um processo de mudança irreversível onde a sustentabilidade é a única chave para um futuro em que o planeta e os seus habitantes poderão sobreviver. Nesse sentido, decidimos apostar neste modelo de autoconsumo que irá reduzir, em grande medida, a nossa pegada ecológica”, destaca Luís Aniceto, um dos administradores da S. José Logística de Pneus.

    “O mundo enfrenta, cada vez mais, desafios a nível ambiental e, para proteger o futuro do nosso planeta, temos de começar a agir já. É com muita satisfação que vemos que há um número crescente de empresas portuguesas que procuram soluções alternativas para serem mais sustentáveis e é, por isso, para nós um motivo de orgulho, o facto de a S. José Logística de Pneus ter depositado na SunEnergy a confiança para executar estes projectos, tal como o têm feito muitas outras empresas que partilham desta mesma visão da sustentabilidade”, afirma Raul Santos, CEO da SunEnergy.

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    OE 2021: Transição energética está presente, mas falta definição de orçamento e de prazos

    A APREN questiona: Serão as medidas e objectivos espelhados no OE 2021 concretizáveis ou apenas mais um conjunto de boas intenções?

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    A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) considera que o Orçamento de Estado para 2021 (OE 2021) é um desafio, já que, por mais previsões que se possam desenhar para ultrapassar o presente contexto económico recessivo e dificuldades sociais em que se vive atualmente, não se consegue delinear ainda uma perspetiva que indique por quanto tempo existirão restrições ao quotidiano e identifique e quantifique o real impacto da crise socioeconómica.

    Não obstante, a emergência climática, como referido por António Guterres, secretário-geral da ONU, é “muito mais grave” do que a pandemia da Covid-19, e os esforços de mitigação e adaptação devem continuar a ser uma prioridade para todos os países. A União Europeia mantém todos os esforços alinhados e reforça as necessidades de combate às alterações climáticas com o European Green Deal, com o Orçamento Plurianual para a União e com o instrumento de recuperação económica Next Gereration EU.

    Portugal também tem demonstrado uma visão estratégia alinhada com esta missão, elencando no relatório do OE 2021 que o setor da energia é o que dará um maior contributo, assumindo na transição energética um papel especialmente relevante no contexto da transição para uma sociedade descarbonizada. Reforça ainda a estratégia de Portugal para o horizonte 2030, que está espelhada no PNEC 2030, destacando a necessidade de uma combinação de diversas opções de políticas e medidas que pretendem dar prioridade à eficiência energética, ao reforço da diversificação de fontes de energia renovável, ao contínuo aumento da electrificação dos consumos de energia, reforço e modernização das infraestruturas eléctricas e energéticas, desenvolvimento das interligações elétricas, reconfiguração e digitalização do mercado de eletricidade, incentivo à investigação e inovação, promoção de processos, produtos e serviços de baixo carbono e melhores serviços energéticos e uma participação mais ativa e informada dos consumidores.

    Neste sentido, o relatório salienta um conjunto de medidas e objetivos a concretizar nesta área, no ano de 2021, dos quais a APREN gostaria principalmente de congratular a medida há muito aguardada relativamente ao reforço dos recursos humanos da DGEG e da APA, pois sem uma adequação dos seus recursos internos à dimensão atual do setor energético em Portugal e às perspetivas de evolução de acordo com as estratégias nacionais na área de energia e clima, será impossível concretizar os desígnios da descarbonização. A APREN reforça ainda que é igualmente necessária uma avaliação da adequação e capacidade de todas as entidades que assumam especial relevância na implementação do PNEC 2030, bem como do RNC 2050.

    O sector tem vivido um activo dinamismo fruto das estratégias europeias e nacionais, mas a falta de concretização por ausência de resposta das entidades oficiais para operacionalizar as atividades diárias do sector e a falta de um acompanhamento atempado da regulação técnica e operacional para implementar as medidas e ações que derivam da estratégia nacional, de forma concertada e com uma clara aposta nas cadeias de valor e tecido nacional, tem colocado o sector em estado de emergência.

    Neste ponto, a área mais crítica assenta no licenciamento, que envolve não apenas a APA e DGEG, mas uma transversalidade de áreas do fórum do património, do território e dos pelouros municipais que obrigatoriamente se têm de coordenar. Neste ponto, há muito que se espera a implementação do designado balcão único, que mais uma vez o OE 2021 é completamente omisso, tanto em menção como em investimento específico para os recursos necessários à implementação de uma plataforma única, que possa dar resposta à exigência da Diretiva das Renováveis que estipula um período máximo de 2 anos para o procedimento de licenciamento.

    Relativamente às restantes medidas elencadas para a transição energética, a maioria já se encontravam definidas  no PNEC 2030 e na Visão Estratégica para a Recuperação Económica, não se vislumbrando nova informação, principalmente no que respeita aos eixos prioritários com datas de implementação, medidas específicas ou locação específica de orçamento para a sua concretização.

    Assim, a grande questão permanece, serão as medidas e objectivos espelhados no OE 2021 concretizáveis ou apenas mais um conjunto de boas intenções que poderão ficar pelo papel?

    Por último, a APREN gostaria de reforçar os sinais positivos que têm sido dados ao nível do Imposto sobre os Produtos Energéticos (ISPE), numa continuação lógica de não isentar as externalidades dos recursos energéticos que mais contribuem para as alterações climáticas. Não obstante, cada vez mais a fiscalidade necessita de demonstrar um alinhamento com as políticas energéticas e de descarbonização e, como tal, a CESE como contribuição extraordinária deveria ser repensada numa revisão mais transversal de todos os impostos e taxas numa perspetiva de incentivo consciente de investimento e mudança de comportamentos que estimulem a transição energética.

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    Número de imóveis transaccionados por compradores estrangeiros reduz 50%

    Os imóveis vendidos em Lisboa a estrangeiros reduziram de 466 no 1º trimestre para 233 no 2º trimestre do ano

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    No segundo trimestre de 2020 foram adquiridos 233 imóveis residenciais no centro de Lisboa  por compradores oriundos de 31 países estrangeiros num total de 112,3 milhões de euros. Tal representa uma redução de 50% em número de imóveis adquiridos e de 53% em montante investido face ao trimestre anterior, além de apresentar um leque de nacionalidades investidoras mais reduzido. No primeiro trimestre do ano, contabilizaram-se 466 imóveis adquiridos num total de  238,8 milhões de euros no centro de Lisboa, com 49 nacionalidades activas.

    Os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Reabilitação Urbana, o qual abrange 17 freguesias centrais da cidade, e consideram operações de aquisição de imóveis residenciais concretizadas por compradores particulares internacionais

    “Este forte abrandamento do investimento internacional em habitação nas zonas mais centrais de Lisboa reflete, sobretudo, o impacto da pandemia nos fluxos de capital internacional direccionados ao mercado português. Contudo, o Índice de Volume de Vendas a Internacionais, que a Confidencial Imobiliário apurou para este território, mostra que este mercado dava já sinais de alguma perda de força no momento pré-Covid. No 2º e 3º trimestres de 2019 observaram-se quebras trimestrais de 9,5% e 14,1%, respectivamente, nas vendas a estrangeiros, com o primeiro trimestre deste ano a evidenciar nova queda, de 9,1%. Tal poderá ter sido uma reacção ao anúncio de novas medidas fiscais e legais referentes aos programas de captação de investimento estrangeiro”, nota Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    No segundo trimestre, os compradores oriundos da China foram os mais dinâmicos, com uma quota de 33% no volume de investimento internacional. Seguiram-se os franceses, com um peso de 13%, os brasileiros, com 7%, os norte-americanos, com 6%, e os britânicos, com uma quota de 5%.

    Ao nível das freguesias, a Estrela, com cerca de 25,4 milhões de euros investidos, e Santa Maria Maior, com 23,5 milhões de euros, foram os principais destinos de investimento estrangeiro no segundo trimestre, evidenciando-se ainda a freguesia de Santo António, com um investimento de 17,8 milhões de euros. As restantes freguesias receberam menos de 10 milhões de euros de investimento internacional em habitação neste trimestre.

    O abrandamento do investimento estrangeiro entre os dois trimestres foi transversal a todas as freguesias, sendo a Estrela uma das que menos perdeu dinâmica, com uma queda de apenas 12% no montante transacionado. Em Santa Maria Maior, a queda foi de 50% e em Santo António de 63%.

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    Remax termina 1º semestre com movimento de 2,1 MM€

    Das 25.265 transacções imobiliárias realizadas 19.317 foram de compra e venda (76,5%)

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    A Remax terminou o primeiro semestre com um volume de preços de cerca de 2,1 mil milhões de euros, relativos a 25.265 transacções. A empresa fecha a primeira metade do ano com uma ligeira descida destes indicadores face ao período homólogo, contudo, em função dos resultados alcançados nos primeiros meses do ano, com crescimentos na ordem dos 15% e da recuperação em curso, registada já nos últimos dois meses, permitiram à rede atenuar as quebras da segunda metade de Março e do mês de Abril, início do contexto pandémico.

    “O ano de 2020 arrancou da melhor forma para o sector imobiliário, contudo houve um abrandamento da actividade do mercado devido à pandemia, essencialmente notório na segunda quinzena de Março e durante o mês de Abril. Ainda assim, não temos dúvidas que nos encontramos numa fase de recuperação, com os indicadores a evoluírem favoravelmente de dia para dia. Se Maio e Junho foram meses que alavancaram a actividade, desenhando uma linha de recuperação, Julho revela-se já como um mês ainda mais promissor.”, avança Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX.

    A responsável sublinha, ainda, que “o imobiliário, como tantos outros sectores da nossa economia, vive uma fase de incerteza e alguma transformação. Das possíveis mudanças no tipo de imóveis mais procurados, à crescente importância da tecnologia no processo, temos vindo a adaptar-nos, antecipando a aposta nos canais online, através da implementação de um sistema integrado de visitas virtuais e vídeo visitas, que a par da formação contínua dos consultores, garantem maior conforto e segurança a quem quer comprar e a quem quer vender.”

    Tal como anos anteriores, são os portugueses que lideram o volume de transacções negociadas pela RE/MAX no primeiro semestre do ano. Os cidadãos nacionais são responsáveis por 82,3% das compras e arrendamentos de imóveis.

    Já o investimento dos brasileiros no imobiliário em Portugal representou nos primeiros seis meses do ano 5,6% das transacções, sendo os cidadãos de nacionalidade estrangeira quem mais imóveis negociaram com a Remax. Fecham o top 3 das transacções as nacionalidades francesa (1,3%) e a chinesa (1,2%).

    Ao nível dos tipos de propriedades mais comercializados os apartamentos continuam a representar a maior fatia das transacções com 60,1%. Já as moradias e os terrenos representam 25.6% e 6,9%, respectivamente.

    Relativamente ao número de transacções negociadas por concelho de Janeiro a Junho, Lisboa lidera o top 10 com um total de 3.229 transacções, o que corresponde 12,8%. Seguem-se os concelhos de Sintra (6,8%), Cascais (3,9%), Oeiras (3,4%), Almada (3,4%), Loures (2,7%), Amadora (2,5%), Vila Franca de Xira (2,4%), Odivelas (2,3%) e Vila Nova de Gaia (2,3%). De salientar ainda os concelhos a norte, Porto (2,1%) e Braga (2%), 12ª e 13ª posições, respectivamente.

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    Relés diferenciais – Sensibilidade e classe de disparo – @SchneiderElectricPT

    Minissérie Quarta feira do Eletricista I Edição julho Sessões técnicas de 30 minutos, todas as quartas feiras do mês de julho às 17h30, junto com Helena Santos, formadora do Centro […]

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    Minissérie Quarta feira do Eletricista I Edição julho

    Sessões técnicas de 30 minutos, todas as quartas feiras do mês de julho às 17h30, junto com Helena Santos, formadora do Centro de Formação da Schneider Electric. Estas sessões, dedicadas a profissionais eletricistas, serão focadas nas questões mais correntes das Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

    LINK PARA REGISTO: https://partner.schneider-electric.com/partners/Menu/Login?country=PT&language=pt&appname=LMS&alink=https://schneider-electric.csod.com/LMS/LoDetails/DetailsLo.aspx?loid=6a2cc4d6-5b50-4660-bb1a-573956dadcd2

    22 julho – 17h30

    Título: Relés diferenciais – Sensibilidade e classe de disparo

    Descrição: Os relés diferenciais representam quer uma obrigatoriedade, quer uma opção na proteção de pessoas em função do esquema de ligação à terra na instalação. A sua seleção depende de diferentes fatores, desde a sensibilidade à classe de disparo. Vamos aprender a melhor forma de selecionar o nosso relé diferencial de acordo com a instalação e aplicação.

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    A escolha do disjuntor mais adequado – Normas IEC947-2 /EN 60898 – @SchneiderElectricPT

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    Minissérie Quarta feira do Eletricista I Edição julho

    Sessões técnicas de 30 minutos, todas as quartas feiras do mês de julho às 17h30, junto com Helena Santos, formadora do Centro de Formação da Schneider Electric. Estas sessões, dedicadas a profissionais eletricistas, serão focadas nas questões mais correntes das Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

    LINK PARA REGISTO: https://partner.schneider-electric.com/partners/Menu/Login?country=PT&language=pt&appname=LMS&alink=https://schneider-electric.csod.com/LMS/LoDetails/DetailsLo.aspx?loid=6a2cc4d6-5b50-4660-bb1a-573956dadcd2

    15 julho – 17h30

    Título: A escolha do disjuntor mais adequado – Normas IEC947-2 /EN 60898

    Descrição:  A escolha de um disjuntor é feita com base em vários fatores, desde os mais básicos, como a tensão e a intensidade nominal a que está permanente sujeito, aos mais complexos, como o poder de corte adequado, curva de disparo, assim como a Norma pela qual devemos fazer a nossa escolha, sendo que em algumas situações o mesmo aparelho oferece diferentes características de acordo com a utilização a que estará sujeito. Vamos aprender a diferença entre a Norma IEC 947-2 e a Norma EN 60898, e melhor conhecer as curvas de disparo e suas aplicações.

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