DR
Comércio de rua: Cerca de 75% das novas aberturas são no sector da restauração
A análise da Savills Portugal indica que em 2018 se registaram 231 novas aberturas de lojas de rua, tanto em Lisboa como no Porto
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Em 2018, o Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho aumentou 3.9%, menos 0,2 p.p do que em 2017. De notar que desde 2013, o volume de vendas do mercado de comércio a retalho em Portugal aumentou 73%, reflectindo a recuperação da confiança dos consumidores, de acordo com a análise sobre o crescimento do comércio de rua na cidade de Lisboa e do Porto realizada pela Savills Portugal.
“O mercado de retalho voltou a ser marcado pelo dinamismo do comércio de rua, que tem registado uma evolução sólida e crescente, atraindo diariamente novos retalhistas e promovendo a abertura de novos conceitos que em muito têm contribuído para a transformação dos principais centros urbanos”, comenta Cristina Cristóvão, director Retail Department da Savills Portugal.
Lisboa e Porto têm sido exemplos de cidades onde o crescimento do comércio de rua tem sido notório. O forte fluxo turístico que aumenta de ano para ano em ambas as cidades tem alimentado a procura de mercado e a entrada de novos retalhistas nacionais e internacionais, não demonstrando sinais de abrandamento. Por via da alteração dos hábitos de consumo, da importante influência das novas gerações de consumidores, da introdução de novas inovações e tecnologias, o comércio a retalho tem vindo a sofrer alterações impactantes e a desempenhar um papel fundamental no ritmo das principais cidades portuguesas.
Sector da restauração domina aberturas
Em 2018, a Savills recolheu uma amostra de 231 novas lojas de rua na cidade de Lisboa. Cerca de 75% das novas aberturas referem-se ao sector da restauração/alimentação. Todas as outras actividades demonstraram um peso residual, com o sector da moda, a contabilizar 9% das novas aberturas.
Lisboa
Em 2018, a zona Prime do Chiado registou uma renda prime na ordem dos 140€/m2/mês e a zona da Baixa de Lisboa situou-se nos 130€/m2/mês, prevendo-se que estes valores registem uma subida em 2019, motivado pela pressão da procura e inexistência de oferta.
Cais do Sodré e toda a renovada zona ribeirinha continuam igualmente a marcar o seu perfil de comércio, afirmando-se cada vez mais como eixos de oferta de retalho consolidados, que oferecem conceitos inovadores, fortemente direccionados para o sector da restauração e para a presença de algumas marcas de moda mais alternativas.
Porto
À semelhança da cidade de Lisboa, também o Porto tem registado uma elevada procura muito direccionada também para os se tores da restauração e moda, muito impulsionados pelo aumento do turismo na cidade e por uma actividade mais dinâmica de promoção de novos projectos imobiliários que trazem mais habitantes e trabalhadores ao centro da cidade.
E-commerce
O e-commerce em Portugal apresenta ainda uma grande margem de crescimento e assume-se actualmente como um canal de vendas complementar à experiência em loja. O novo perfil do consumidor que privilegia um conhecimento completo do produto de forma rápida e criativa tem conduzido mais retalhistas a adoptar novas estratégias de modernização e melhoria da experiência em loja.