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    Porto: Executivo aprova alteração simplificada do PDM para o Monte Pedral

    No dia em que o Governo devolveu à Câmara do Porto o quartel de Monte Pedral, foi aprovada, a alteração simplificada do PDM para aquela área, onde vai nascer um projecto de habitação acessível

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    No dia em que o Governo devolveu à Câmara do Porto o quartel de Monte Pedral, foi aprovada, a alteração simplificada do PDM para aquela área, onde vai nascer um projecto de habitação acessível

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    Os 13 vereadores da Câmara do Porto aprovaram por unanimidade a alteração simplificada do PDM na área correspondente ao quartel de Monte Pedral, para onde está a ser preparada uma operação urbanística que vai permitir “a criação de habitação para uma população futura estimada em 1.100 residentes, a que se somará uma residência universitária com cerca de 100 camas”.

    Na proposta, assinada pelo vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, explica-se que “a qualificação da parcela como Área de Equipamento Existente se tornou desajustada e se impõe uma alteração à qualificação de uso de solo que se ajuste à realidade pretendida para o local”.

    Para aquela área, que ocupa cerca de 25.000 m2 entre as ruas da Constituição, Serpa Pinto e Egas Moniz, o presidente da Câmara, Rui Moreira, e o vereador Pedro Baganha anunciaram, no início de Janeiro, um projecto que preconiza um objectivo da Câmara: “concretizar, no curto prazo, uma política activa de promoção de construção de habitação com rendas acessíveis em terrenos municipais”.

    Mas, para que se possam erguer nos terrenos do antigo quartel de Monte Pedral cerca de 400 apartamentos de várias tipologias e uma residência universitária, verificou-se a necessidade de alterar a classificação do PDM de “Área de Equipamento Existente” para “Área de Frente Urbana Contínua em Consolidação”.

    Na prática, a desafectação do domínio público militar, com a devolução do equipamento cedido ao Estado desde 1904 (na altura, ao designado Ministério da Guerra) – origina “a extinção da servidão administrativa” e, consequentemente, desencadeia “a necessidade de redefinição do uso do solo, porquanto, a área em questão foi qualificada no PDM como Área de Equipamento Existente”.

    Como sustenta a proposta do vereador do Urbanismo, o antigo quartel de Monte Pedral “localiza-se predominantemente à face dos arruamentos”, inserido num “quarteirão com frentes urbanas”. Por esse motivo, “as características da parcela permitem enquadrar-se nos pressupostos da qualificação do solo das parcelas confinantes, que estão classificadas como Área de Frente Urbana Contínua em Consolidação de acordo com a Planta de Ordenamento – Carta de Qualificação do Solo do PDM em vigor”.

    A proposta aprovada prevê ainda que a alteração seja dispensada da avaliação ambiental, “uma vez que não é susceptível de provocar efeitos significativos no ambiente”, e que ao procedimento de alteração simplificada do Plano Director Municipal “seja concedido o prazo de 60 dias”.

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    Setúbal: Novo Centro Escolar do Bocage adjudicado à ACA

    Com um investimento superior a 5M€, a obra destina-se à construção de uma nova escola básica do 1.º ciclo com jardim de infância e, ainda, de um pavilhão polivalente

    A empreitada de construção do novo Centro Escolar Barbosa du Bocage, em Setúbal, foi adjudicada à empresa Alberto Couto Alves (ACA), num investimento superior a cinco milhões de euros.

    Com um prazo de  execução de 330 dias, o investimento destina-se à construção de uma nova escola básica do 1.º ciclo com jardim de infância, em que se incluem com oito salas de aula e três de actividades, com base no projecto elaborado em 2008 para a escola EB1/JI Luísa Todi.

    O projecto de construção do novo centro escolar engloba ainda a criação de um pavilhão polivalente para servir, preferencialmente, a nova escola básica do 1.º ciclo e colmatar necessidades pontuais da escola básica do 2º e 3º ciclos Barbosa du Bocage.

    Inclui-se, ainda, nesta empreitada a construção de uma nova portaria de acesso à escola básica de 2º e 3º ciclos, a par da criação de nova portaria, com cobertura e arrumo exterior, de acesso à nova escola básica com 1º ciclo e jardim de infância.

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    Nova directiva sobre o desempenho energético dos edifícios foi publicada

    A revisão da directiva foi aprovada a 24 de Abril e estabelece normas de eficiência energética mais ambiciosas para os edifícios novos e renovados na União Europeia, actualizando o quadro regulamentar existente acordado em 2018

    Foi publicada, esta quarta-feira, no Jornal Oficial da União Europeia a Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Abril de 2024 relativa ao desempenho energético dos edifícios com o objectivo de se conseguir um parque imobiliário com emissões nulas até 2050, e que representa um passo importante com vista à neutralidade carbónica.

    A Directiva prevê que cada Estado-Membro crie um plano nacional de renovação de edifícios de forma a assegurar a renovação, até 2050, do parque nacional de edifícios residenciais e não residenciais, públicos e privados. O que se pretende é um parque imobiliário descarbonizado e de elevada eficiência energética, transformando os edifícios existentes em edifícios com emissões nulas. Este plano deve ser apresentado à Comissão, de cinco em cinco anos.

    Esta Directiva, que terá um impacto significativo no sector da construção e que vai exigir um grande esforço por parte dos Estados-Membros, representa um passo crucial para se alcançar a neutralidade carbónica na União Europeia e para combater as alterações climáticas.

    A aplicação de requisitos mínimos de desempenho energético para todos os edifícios novos e sujeitos a grandes renovações é uma das exigências da Directiva agora publicada, mas também se exige a instalação de painéis solares em edifícios novos e sujeitos a grandes renovações e a implementação de sistemas inteligentes de gestão de energia em edifícios, entre outros.

    A introdução de um regime de passaportes de renovação para acompanhar o desempenho energético dos edifícios ao longo do tempo é também uma das novas exigências europeias, assim como a realização de inspecções regulares dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado e a definição de requisitos de qualidade do ar interior para edifícios.

    A ADENE, a agência portuguesa responsável pela gestão do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, assume um papel crucial na transposição e implementação da Directiva, a par do seu relevante contributo no desenvolvimento de projectos técnicos, e no reforço das acções de formação e qualificação.

    Esta Directiva entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação, devendo a transposição nacional ocorrer até 29 de Maio de 2026. Já o primeiro plano nacional de renovação de edifícios deve ser apresentado até 31 de Dezembro de 2026.

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    Cascais com investimento de 68M€ em curso no parque escolar

    Após ter investido cerca de 20 milhões de euros na requalificação de várias escolas nos últimos dois anos, Cascais está a construir e reabilitar mais quatro escolas num investimento total de cerca de 68 milhões de euros, no âmbito do processo de descentralização de competências na Educação e com recurso a fundos do PRR

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    Para já, destas quatro escolas apenas uma foi alvo de financiamento do PRR através dos contratos de financiamento assinados entre o Governo e a Câmara Municipal de Cascais. Trata-se da Escola Secundária de Cascais cuja construção arrancou já em Julho de 2023, tendo a autarquia avançado na altura com investimento próprio. Para as restantes três escolas foram igualmente apresentadas candidaturas de financiamento ao Programa Escolas do PRR, aguardando-se aprovação.

    “Cascais teve a capacidade de antecipar investimentos em áreas prioritárias como a saúde e a educação, nomeadamente com o investimento na recuperação e ampliação de três escolas e construção de raiz de uma. Mas estamos também a realizar intervenções de fundo em todas as escolas do concelho”, refere Carlos Carreiras, presidente da CM de Cascais.

    Deste pacote, o equipamento que se encontra mais avançado é a construção, de raiz, da nova Escola Secundária de Cascais que deverá abrir em 2025 para servir 1.320 alunos, num investimento de 26,4 milhões de euros, montante avançado em Julho de 2023 pela autarquia que agora será ressarcida pelo PRR em 21,6 milhões de euros.

    “O investimento municipal já realizado no parque escolar do concelho ultrapassou os 20 milhões de euros”, refere o autarca, acrescentando que “com este investimento nacional, o orçamento municipal destinado à construção de novas escolas e ampliação e reabilitação de outras, vai poder ser aplicado em outras áreas prioritárias, como a Habitação”.
    O futuro equipamento vai substituir a actual Escola Secundária de Cascais, construída em 1974, e que se encontra muito degradada dado ser provisória há 50 anos. Será constituído por um edifício, de dois pisos, dotados de 44 salas de aula, um auditório, uma biblioteca e um pavilhão polidesportivo.

    A construção está a decorrer em duas fases, sendo que na primeira está a ser construído o novo edifício escolar, sendo posteriormente demolida a actual escola e construído no seu lugar um pavilhão polidesportivo. Serão ainda feitos arranjos exteriores que contemplam a revitalização de um pinhal existente que será transformado em zona verde.
    Além da construção desta nova Escola, a autarquia tem em curso a ampliação e requalificação de mais 3 escolas de 2º/3º ciclo e secundário: Ibn Mucana (Alcabideche), S. João do Estoril e Fernando Lopes Graça (Parede), que aguardam aprovação do PRR.
    Os concursos públicos para as empreitadas de ampliação destas 3 escolas encontram-se a decorrer, prevendo-se que as obras se iniciem até final de 2024.
    As obras incluem o aumento de espaços educativos, incluindo para alunos com necessidades educativas especiais, modernização de áreas de administração e de trabalho docente, espaços de apoio a alunos e ainda bibliotecas e auditório nas Escolas Ibn Mucana e de S. João do Estoril e um pavilhão desportivo na de S. João do Estoril.
    O montante total de investimentos nestas 3 escolas ascende a cerca de 42 milhões de euros, prevendo-se que todas as obras estejam concluídas até Setembro de 2027.

    Recorde-se que no âmbito do processo de descentralização de competências na área da Educação, a maioria das escolas do 2º e 3º ciclos e do ensino secundário passou, a partir de Abril de 2022, para a competência dos municípios.

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    INE e LNEC debatem desafios da habitação em Portugal

    Iniciativa tem lugar esta quarta-feira, dia 8 de Maio, no Centro de Congresso do LNEC, tendo como base o estudo “O Parque Habitacional: Análise e Evolução – 2011-2021”

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    Actualmente, o sector da habitação enfrenta uma série de desafios, destacando-se o aumento dos preços, o acesso à habitação, a situação do mercado de arrendamento habitacional, a insuficiência da oferta habitacional para atender à procura e a existência de ritmos assimétricos na reabilitação de edifícios em diferentes territórios. Perante estes desafios, a política de habitação e de reabilitação tem vindo a ganhar uma maior centralidade no debate público.

    Neste sentido, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) promovem, esta quarta-feira, dia 8 de Maio, um seminário sobre ‘Os desafios da habitação e da reabilitação’, com o objectivo de proporcionar uma oportunidade para uma análise fundamentada das características do parque habitacional em Portugal. A iniciativa, que terá lugar entre as 9 e as 13 horas no Centro de Congressos do LNEC, que tem por base o estudo “O Parque Habitacional: Análise e Evolução – 2011-2021”, dos Censos de 2021.

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    Empresas preocupadas com a escassez de mão-de-obra qualificada

    A atracção e retenção de talento é um dos principais desafios identificados pelas. Segundo o mais recente ”Barómetro” do Kaizen Institute Consulting Group, cerca de 66% dos gestores inquiridos já sentiu escassez de mão de obra qualificada para recrutamento nas suas empresas, dado o aumento do número de jovens licenciados que optam por emigrar. A edição de Abril tem por base as respostas de mais de 220 gestores de médias e grandes empresas que actuam no mercado português e que no seu conjunto representam mais de 35% do PIB nacional

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    Estamos inseridos num mundo desafiador que ficou marcado por crises como a pandemia global, que impactou a economia e gerou questões de segurança sanitária e volatilidade dos mercados. As empresas têm vindo a lidar com desafios interligados, incluindo a transição para uma economia verde e outras pressões sociais como desigualdades e equidade de género. A tudo isto acresce a urgência da crise climática que tem vindo a solicitar respostas rápidas, enquanto a digitalização e a inovação constantes são cruciais para a competitividade empresarial neste cenário de transformação acelerada. Apesar deste cenário dinâmico, a confiança dos gestores na economia nacional parece estar a melhorar desde a última edição tendo registado uma subida para 12,19 face à última edição realizada em Outubro de 2023 (10,62).

    Nos diferentes constrangimentos aos quais as empresas têm sido sujeitas, as guerras e tensões geopolíticas ganham a corrida das maiores ameaças para a economia nacional de acordo com 86% dos inquiridos. Além disso, a atracção e retenção de talento (78%) e a transformação tecnológica (57%) são os principais desafios que as empresas assumem que enfrentarão a curto-médio prazo. Ainda no contexto do tema do talento, 66% dos empresários reconhecem já ter enfrentado escassez de mão de obra qualificada devido à emigração de jovens licenciados.

    Neste Barómetro, foram também abordados temas relacionados com o contexto económico e político nacional. De acordo com a perspectiva de 63% dos gestores, o ano de 2024 será igual ou melhor que o anterior. Contudo, 78% dos inquiridos parecem concordar com as previsões do Banco de Portugal, acreditando que a economia nacional crescerá 2%.
    No âmbito político e tendo em conta os mais recentes resultados eleitorais, uma das medidas propostas pela AD incidiu na redução do IRC. Quando questionados sobre qual a melhor forma de utilizar este valor nas suas empresas, 61% dos inquiridos afirma que investiria em equipamentos ou tecnologia enquanto 34% optaria por aumentar salários. Relativamente às reformas estruturais mais prioritárias em Portugal, a Justiça e a Administração Pública, recolhem o consenso com 82% e 62% dos votos, respectivamente.

    No que diz respeito ao Plano de Recuperação e Resiliência e apesar da sua importância para impulsionar a recuperação económica e promover a resiliência do país, metade dos inquiridos confirma que não está a fazer investimentos no âmbito do PRR.

    O foco na Sustentabilidade e a Revolução Digital
    A transformação digital tem sido, nas últimas décadas, o mote das empresas. Contudo, este conceito e as suas diferentes aplicações podem variar dependendo do sector. A única constante é que a transformação digital visa beneficiar de ferramentas tecnológicas para melhorar ou criar novos processos, que proporcionem operações mais eficientes, melhores experiências ao cliente e serviços mais eficientes. Num ambiente global competitivo, não acompanhar a transformação pode significar a perda de oportunidades de negócio para a concorrência. Ainda assim, mais de metade dos inquiridos (53%) admite que as suas organizações ainda estão nas fases iniciais de exploração do potencial das tecnologias de IA. Por outro lado, apenas 7% afirma que as tecnologias de IA estão já integradas nos processos e operações core das suas organizações.

    No âmbito da sustentabilidade, que adquire uma relevância fundamental nas operações empresariais, 66% dos empresários reconhecem que é essencial concentrar esforços na promoção da eficiência energética e na adopção de fontes de energia renovável. Esta priorização reflecte um compromisso robusto com a redução da pegada de carbono e a transição para um paradigma energético mais sustentável.

    Para cumprir e garantir a continuidade da trajectória de crescimento em 2024, os inquiridos afirmam que as suas maiores apostas serão no aumento de produtividade (72%), melhoria da força de vendas e da customer journey (48%) e, por fim, na Tecnologia e Inteligência Artificial (45%).

    Os resultados apresentados ressoam com a necessidade contínua de melhoria dos processos e eficácia operacional, dois eixos cruciais para manter a competitividade num mercado dinâmico.

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    Município do Entroncamento investe 4,9M€ na nova biblioteca

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano

    Ricardo Batista

    A Câmara do Entroncamento vai investir 4,9 milhões de euros no projecto da Nova Centralidade Zona Norte, proposta que tem na nova biblioteca municipal o seu ponto alto, naquele que é um processo que, ao longo dos últimos anos, tem registados avanços e recuos. Chumbado em finais de 2023 em reunião de Câmara, o projecto do Atelier de Arquitectura mereceu, em meados de Fevereiro, os votos favoráveis de socialistas e sociais democratas, decisão que permite assim a implementação do conceito desenvolvido pelo atelier do Entroncamento.
    Jorge Faria, presidente da Câmara, citado pelo MedioTejo.net, entende que estamos perante “um projecto estruturante para a cidade e para aquela zona em concreto”. Com uma nova previsão em termos de execução financeira, as expectativas para a nova centralidade e a nova biblioteca são de uma concretização de 10% em 2024, 75% em 2025 e 15% em 2026.

    Para além da construção da nova Biblioteca Municipal do Entroncamento, num edifício que seja moderno e funcional, com diversas salas e equipamentos multiusos, o projecto acompanha a requalificação urbana da Rua Ferreira Mesquita, do Bairro Camões, das habitações do Bairro Vila Verde (em curso) e do Bairro do Boneco (em curso) para implementação do centro de documentação Nacional Ferroviário, do núcleo Museológico e do Centro de Ciência Viva (em curso). O projecto da Nova Centralidade Zona Norte (ARU 1) inclui ainda requalificação urbana com a ligação pedonal entre a Rua Elias Garcia com áreas verdes de lazer, a criação de uma praça digna em frente ao Museu Nacional Ferroviário e um parque de estacionamento subterrâneo livre, libertando outros estacionamentos da cidade.

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano.
    Dada a dimensão do programa, o projecto procurou responder com uma construção que gerasse, consolidasse e articulasse os espaços e vias públicas na estrutura urbana. Não é um programa e a busca de uma dada forma para o edifício, mas a forma dos espaços são resultantes das acções tomadas em projecto de modo resolver questões formais e funcionais do território.

    Consolidação do espaço
    A implantação da Biblioteca tem como princípio consolidar a frente de rua Elias Garcia, onde foram criados 12 lugares de estacionamento de viaturas e ocultar as traseiras do edificado existente. Por consequência é gerada uma praça que medeia e relaciona equipamentos culturais como o Museu Nacional Ferroviário e o Bairro do Boneco (novo Centro de Documentação Nacional Ferroviário, Núcleo Museológico e Centro de Ciência Viva).

    Abaixo do solo são comportados 74 lugares de estacionamento acedidos pela Rua detrás dos Quarteis que sofreu ligeira dilatação e pela Rua Ferreira Mesquita. Alguns estacionamentos estão dotados para pessoas de mobilidade reduzida e outros com carregadores para viaturas eléctricas. “Da praça, espaço público útil, com elementos de sombra que qualificam o espaço e estadia dos seus utilizadores, criando princípios como sombra e frescura na cidade acede-se à Biblioteca do tipo BM1 que respeita a proposta e as recomendações definidas pela Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), e ainda algumas directivas de melhoria da relação intersticial entre espaço público e equipamento cultural”, explica a equipa projectista.
    Segundo a descrição da proposta, “a expressão arquitectónica resulta essencialmente de uma acção muito sóbria e modesta da biblioteca, tirando partido da visibilidade sobre a praça proposta”. “A predominância de extensas aberturas e diálogo com a praça transmitem as vivências do seu interior, a altimetria proposta não excede as da envolvente. A superfície exterior de revestimento em betão de pigmento escuro e revestimento parcial em cerâmico na Rua Elias Garcia de modo a criar dinâmica e vibração de luz na rua e evitando futuras manutenções ao edificado”, lê-se na descrição da obra.

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    Ricardo Batista

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    APDL lança concurso público para modernização da Ponte Móvel de Leixões

    APDL lança concurso público para a modernização da Ponte Móvel de Leixões no valor de 4,5 milhões de euros. A apresentação de propostas para a modernização daquela que é uma das maiores pontes basculantes do mundo decorre até 30 de Maio

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    A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), anuncia o lançamento do concurso público para a ‘Empreitada de Modernização da Ponte Móvel de Leixões’. A apresentação de propostas encerra a 30 de Maio de 2024. Inaugurada a 30 de Julho de 2007, possui um vão de 92 metros, o que a torna uma das maiores pontes basculantes do mundo.

    O concurso para a modernização da Ponte Móvel, no valor de 4,5 milhões de euros, abrange a renovação do sistema de protecção anticorrosiva e pintura de toda a estrutura, bem como a substituição das coberturas pedonais, guarda-corpos e pavimento, juntamente com a repavimentação da faixa de rodagem. No âmbito desta empreitada, está ainda prevista a substituição das rótulas deste equipamento, o que irá exigir a sua imobilização por um período máximo de 90 dias.

    A Ponte Móvel de Leixões desempenha um papel vital no tráfego marítimo, rodoviário e pedonal, conectando as comunidades de Matosinhos a Leça da Palmeira. Reconhecendo a importância desta infraestrutura, a APDL está empenhada em garantir a operacionalidade da ponte durante todo o processo de modernização, permitindo a passagem contínua de navios, veículos e população.

    Por esse motivo, durante o período de interrupção, a APDL procurará minimizar os impactos que esta empreitada possa vir a gerar. Assim, haverá períodos em que o tráfego automóvel será desviado para a A28, enquanto o acesso pedestre será assegurado, em contínuo, por autocarros disponibilizados pela APDL. Sempre que possível, as interrupções de tráfego automóvel serão restringidas ao período nocturno, permitindo a circulação pedestre e o normal funcionamento no período diurno.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

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    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    “O Mais Habitação não é todo mau. Vamos ajustar o que é para melhorar e mudar o que é para mudar”

    Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos

    Ricardo Batista

    Não escondendo que há uma “clivagem ideológica”, o ministro das Infraestruturas e da Habitação admite que “nem tudo o que está contemplado no programa Mais Habitação é mau”. Revela, contudo, que “nas próximas semanas” serão anunciadas as linhas fortes do programa de habitação do novo Governo.

    A propósito do Portugal Habita, promovido pela CNN Portugal e que decorreu no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal, Miguel Pinto Luz avisa que “não contem connosco para maniqueismos primários e não esperem que digamos que o anterior executivo fez tudo mal. Não fez. Há coisas positivas e aspectos que merecem ser alterados”.

    O governante é, desde logo, taxativo nas prioridades que importa acautelar, sublinhando que é fundamental “meter o PRR a funcionar”. “Estamos a fazer uma análise do que é preciso mudar e nas próximas semanas vamos anunciar medidas que respondam aos aspectos que não estavam definidos no programa que está em vigor”, diz, acrescentando que a Habitação passou a ser um pilar fundamental. Para responder aos desafios, Pinto Luz sublinha que a solução passa, garantidamente, por uma actuação que envolva o Estado central, as autarquias, os privados e as cooperativas. Reconhecendo que a questão da Habitação é um problema que não tem solução numa legislatura, o governante lembra que o acesso aos fundos do PRR torna emergente a resposta aos 50 mil fogos previstos no Plano de Resiliência (no fundo são 26 mil financiados pelo PRR e o restante pelo Estado) para concretizar até 2026, sob pena de Portugal perder o acesso a esses fundos. Sobre esses, Miguel Pinto Luz fala na necessidade de se encontrar formas de agilizar os processos de licenciamento e de avaliação de processos. “Das sete mil candidaturas submetidas ao IHRU, foram aprovadas 500”, refere o ministro, admitindo que o Instituto não estava preparado e que o esforço necessário passa igualmente pela capacitação daquele organismo.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    A ambição do certame que se assume como “ponto de encontro de quem constrói o futuro!”

    A Tektónica está de regresso de 2 a 5 de Maio, numa edição que se caracteriza pelo aumento do número de empresas, pelo crescimento da sua componente internacional e por um dinamismo que surge inevitavelmente associado à ‘revolução’ que o sector da Arquitectura, Engenharia e Construção, AEC, atravessa, seguindo aliás a tendência já verificada na edição anterior. Assim, sustentabilidade, novos processos de construção, novos materiais e a digitalização vão estar em destaque nesta que é a 26ª edição do certame, como nos diz José Paulo Pinto, Gestor Coordenar da feira 

    Das cerca de três centenas de empresas que este ano irão estar presentes na Tektónica, quase metade, 46%, fazem a sua estreia no certame, confirmando o papel deste como “palco” de apresentação de produtos e soluções ao mercado, quer nacionais quer estrangeiros. Espanha domina a presença estrangeiras mas estão confirmadas as presenças de players vindos da Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça, refere ao CONSTRUIR José Paulo Pinto. Responsável por gerir mais uma edição do certame, José Paulo Pinto refere a “eficiência energética”, como uma das temáticas centrais desta edição pelo ser carácter “emergente e transversal, a área de exposição dedicada será maior e onde a Inovação marcará a diferença, contribuindo para uma maior competitividade e produtividade das empresas com impacto directo no desenvolvimento de produtos, materiais e soluções que podem e vão alterar os padrões de qualidade, conforto e segurança na construção”.

    Num modelo que segue o exemplo de edições anteriores, a Tektónica e o Salão Imobiliário de Portugal voltam a encher os pavilhões 1, 2 e 3 da Feira Internacional de Lisboa. De fora ficou a FILDECOR Living & Design, o evento dirigido ao sector do design, da decoração e à fileira Casa, chegou a ser anunciado em Fevereiro, mas acabou adiado para 2025.

     

    Os números são sempre um reflexo do dinamismo de um certame e por isso começo esta conversa a perguntar pelo número de empresas que estarão presentes e pela área de exposição que iremos ter?

    Sim, a edição de 2024 da Tektónica vai apresentar ainda mais empresas, nacionais e estrangeiras, desde start-ups que dão os seus primeiros passos, até empresas já consolidadas no mercado nacional e empresas líderes, cuja importância é reconhecida também nos mercados externos.

    Esta edição conta com cerca de 300 empresas participantes, das quais 20% são internacionais, de países como a Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça. O mercado espanhol é o mais expressivo, com um aumento de 58% face a 2023. De realçar que 46% das empresas participam pela primeira vez neste marketplace, quer nacionais quer internacionais.

    A Tektónica continua a afirmar-se como o principal evento do sector em Portugal, quer pela sua dimensão quer pelo nível das empresas presentes na feira, garantindo a presença dos líderes de mercado dentro dos diversos sectores em exposição, quer ainda pela sua transversalidade, onde toda a cadeia de valor do sector da construção está presente nesta feira, desde o projecto até à conclusão da obra. A Tektónica vai ocupar os Pavilhões 2 e 3 da Feira Internacional de Lisboa.

     

    Houve crescimento da presença internacional, apesar deste certame ter, sobretudo nas últimas edições um carácter mais nacional?  

    A Tektónica tem vindo a consolidar nas últimas edições, a sua dimensão internacional, quer na vertente das empresas expositoras quer na vertente dos compradores internacionais.  Este ano, o peso dos expositores internacionais vai continuar a crescer face à edição de 2023, com cerca de 20% da área total a ser ocupada por empresas internacionais. A dimensão internacional também se apresenta por via dos visitantes e dos compradores internacionais. Acompanhando esta tendência, a organização continua a apostar no convite a compradores internacionais qualificados, para manterem reuniões B2B, promovendo desta forma a internacionalização das empresas portuguesas e a abordagem a novos mercados.

     

    Temática da eficiência energética assume protagonismo

     

    Esta edição continua fiel aos moldes habituais? Que novidades irá apresentar?

    A edição de 2024 tem como objectivo consolidar a Tektónica junto do mercado nacional como o evento líder do sector, a par do caminho que vai desenvolvendo na vertente internacional. Em termos sectoriais, e dada a sua transversalidade, destacamos a Eficiência Energética como sendo a temática com maior projecção, quer em presenças físicas quer nos temas que vão ser abordados, resultado da preocupação de uma melhor e mais eficiente utilização de todos os recursos, fazendo com que este processo se aplique a todas os sectores. Sendo um sector emergente e transversal, a área de exposição dedicada será maior e onde a Inovação marcará a diferença, contribuindo para uma maior competitividade e produtividade das empresas com impacto directo no desenvolvimento de produtos, materiais e soluções que podem e vão alterar os padrões de qualidade, conforto e segurança na construção.

    A Tektónica vai, inclusivamente, apostar num programa de debates sobre esta temática dedicado à eficiência energética nas diferentes vertentes, designadamente energias renováveis, AVAC, iluminação, domótica e janelas e portas eficientes.

     

    Fale-me um pouco sobre as empresas que estarão presentes: qual a sua dimensão; que sectores estão mais representados?

    A Tektónica contará com a presença de cerca de 300 empresas, das quais 20% são internacionais. O mercado espanhol é o mais expressivo, com um aumento de 58% face a 2023, registando-se ainda a presença de empresas de países como a Alemanha, Áustria, Brasil, China, Espanha, França, Itália e Suíça,

    Como referi, 46% das empresas participam pela primeira vez neste marketplace, que o torna inequivocamente no evento de referência para as empresas, que contribui de forma decisiva para a colocação no mercado de novos produtos, serviços ou equipamentos e que determina a realização de novas oportunidades de negócios. O crescimento de novas participações acontece porque as empresas reconhecem o valor, acreditam no projecto e sabem o impacto que a sua participação irá ter nos seus negócios.

    Apesar da Tektónica ter crescido em praticamente todos os sectores, designadamente Banho e Cozinha, Equipamentos de Exterior, Pavimentos e Revestimentos e Materiais Máquinas e Equipamentos, é na Eficiência Energética que mais se nota esse crescimento, reflectindo as tendências emergentes de inovação e a aplicação de novas tecnologias associadas à sustentabilidade. Esta edição contará com a participação de vários líderes de mercado, de diversos segmentos da construção, como a Secil, Cimpor, Grupo Verdascas, Iberdrola, Porcelanosa, Rubicer, W7 Water Elegance, Ofamat, Catari, Derwo, Jular, Tosca, Mapei, Sait-Gobain, Topeca, Pinto&Cruz, Premaq, entre muitas outras.

     

    A digitalização e a resposta às exigências de maior sustentabilidade por parte do sector, está a revolucionar o sector da arquitectura, à engenharia, sem esquecer a construção, bem como as empresas de matérias de construção. De que forma esta nova realidade é assumida pela Tektónica?

    A Tektónica, ao longo das suas edições, tem sido activa na promoção de empresas e no desenvolvimento de iniciativas que visam destacar a inovação, a digitalização e a sustentabilidade, por parte do sector, nomeadamente na arquitectura, engenharia, construção e empresas de materiais de construção.

    Têm sido dados passos significativos no que diz respeito aos ‘padres’ de modernização, desde logo pelo crescente interesse demonstrado pela indústria da construção em Portugal nas questões ligadas à eficiência energética, à sustentabilidade, construção sustentável, incluindo materiais eco-friendly, técnicas de construção de baixo impacto ambiental e soluções de energia renovável. A Tektónica abraça este desafio desenvolvendo o Prémio Tektónica Inovação que visa premiar e destacar as empresas com produtos e serviços mais inovadores e sustentáveis do mercado da construção.

    Também se têm dado passos no sentido de aumentar os processos de digitalização na construção portuguesa e isso inclui o uso de software de gestão de projectos BIM (Building Information Modeling), que aliás, marcará presença uma vez mais na Tektónica, assim como outras ferramentas digitais para melhorar a eficiência, precisão e comunicação em projectos de construção. A Tektónica assume ainda o seu papel dinamizador, através da organização de um programa de conferências, workshops e eventos de networking, focados em temas como a digitalização, sustentabilidade e inovação na construção.

     

    Instabilidade política não afecta presenças na feira 

     

    Um dos grandes influenciadores do “ambiente” de negócios é o seu contexto político e económico. Depois de um “morno” 2023, o início de 2024 surge com instabilidade e a Tektónica realiza-se já com outro Governo. De que forma todo este contexto se reflecte na que será a expectativa das empresas que estarão presentes?

    A mudança de governo e a subsequente situação política e económica, são factores que terão, certamente, impacto nas expectativas das empresas, no futuro. Com a mudança de governo, as prioridades políticas e os investimentos em infraestrutura e construção podem mudar, o que leva as empresas a serem mais cautelosas nos seus investimentos ou a adiar algumas decisões. No entanto, não são factores que estejam a impactar a decisão de participação, nesta edição em particular.

     

    Em Fevereiro anunciaram a realização de um novo evento, a FILDECOR, coincidindo a sua realização com a Tektónica e com o Salão Imobiliário de Portugal. No entanto, este evento não se irá realizar. O que motivou o seu adiamento? 

    Apesar do entusiasmo dos designers de interiores pelo projecto, enfrentámos alguns desafios, especialmente relacionados com o tempo de preparação do evento, o que influenciou significativamente as decisões tardias dos profissionais. Perante o impasse e considerando a dinâmica dos mercados, observamos um crescimento acentuado tanto na Tektónica como no Salão Imobiliário, o que nos coloca diante de um cenário de escassez de espaço que nos retira a possibilidade de manter os padrões de excelência e qualidade estabelecidos para o FILDECOR. Deste modo entendemos adiar a sua realização e já estamos a planear o evento para 2025, no enquadramento inicialmente definido.

     

    Apresentação ao mercado, lançamento de novos produtos e soluções, palco de discussão das grandes questões do sector… qual o papel e contributo que é exigido a uma feira como a Tektónica?

    O mercado já reconhece a Tektónica como o ponto de encontro do sector, o marketplace onde se realizam os encontros de negócios entre os profissionais, onde se colocam em debate os temas mais actuais e onde, o visitante particular pode encontrar novos produtos e soluções para as suas necessidades, sejam de construção, renovação ou reabilitação.

    As grandes linhas da sustentabilidade, eficiência energética e inovação, são factores de diferenciação na indústria da construção e de elevada importância para uma maior competitividade e produtividade das empresas, pelo que continuarão a reflectir o posicionamento do evento nesta edição.

    O maior contributo da Tektónica é a abordagem multissectorial que a caracteriza e que lhe permite ser este ponto de encontro. O ponto de encontro de quem constrói o futuro!

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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